Colega de trabalho estressada II

Um conto erótico de Davil
Categoria: Heterossexual
Contém 1018 palavras
Data: 18/12/2025 13:41:21

Diz o ditado que trair e coçar é só começar. Pois bem, eu havia começado. Depois do que aconteceu com Camila no motel, passei a olhar para as mulheres com um apetite diferente — um desejo de levá-las para a cama que, antes, eu sequer cogitava. Antes, eu até as achava atraentes, me masturbava pensando nelas, mas nunca havia planejado um contato físico real.

Camila, por sua vez, agia como se nada tivesse ocorrido. Nos encontrávamos no café, conversávamos e brincávamos com a naturalidade de sempre. Eu também não tocava no assunto; ela era casada e eu não queria forçar a barra, embora, lá no fundo, continuasse louco para possuí-la novamente.

Naquela sexta-feira, o diretor me avisou sobre uma audiência trabalhista em uma filial a cinco horas de distância. Seria a oportunidade perfeita para eu ajustar a TI local. Viagem marcada para quarta-feira, com retorno na sexta.

No dia da partida, enquanto conversava com o motorista à espera do preposto da empresa, ouvi o barulho de um carro estacionando. Ao me virar, vi Camila saindo do veículo acompanhada de Mariana, uma estagiária que eu já conhecia de vista. Camila me olhou surpresa: — Me colocaram nessa "embaixada", Renato! O João achou melhor eu acompanhar o caso de perto e aproveitar para dar um treinamento. A Mariana vem comigo para ajudar e aprender. E você? — Vou adiantar umas mudanças na rede de lá — respondi, tentando disfarçar o entusiasmo de tê-la por perto.

A Noite no Hotel

A viagem foi silenciosa. Camila e Mariana dormiram quase o tempo todo. Ao chegarmos à pousada onde ficaríamos, nos dividimos em dois quartos: um para mim e outro para as duas.

Passei o dia focado no trabalho, querendo liberar minha agenda. Por volta das 19h, Camila passou na TI e avisou que elas iriam para o hotel. Dispensei o motorista e segui trabalhando até as 21h, quando o técnico local me deu uma carona de volta. Tomei um banho demorado e desci para jantar. O restaurante estava calmo. Pedi um vinho — um luxo raro na minha rotina — e relaxei.

Foi então que vi Mariana entrar. Ela era alta, negra, com cabelos encaracolados que moldavam um rosto jovem. No escritório, o uniforme escondia suas formas, mas ali, vestindo uma calça jeans justa e um top que revelava uma barriga definida e braços torneados, ela parecia outra pessoa. Tinha quadris largos e uma presença magnética. Acenei para ela.

— Oi, seu Renato. Só desci para tomar um ar. A dona Camila está com uma enxaqueca terrível e o quarto está um breu. Não quero atrapalhar o senhor... — Primeiro, nada de "senhor", Mariana. Pode se sentar e me fazer companhia.

Ela aceitou. Pediu uma caipirinha e logo o clima descontraiu. Rimos quando ela confessou ter 20 anos, apesar da aparência de menina. — Na empresa você parece uma criança, mas hoje... — deixei a frase no ar, e ela corou. — Sou a "falsa magra", Renato. Com roupa larga, ninguém diz que eu faço musculação desde os quinze.

O Convite e a Revelação

A conversa fluiu tão bem que, quando o restaurante anunciou o fechamento, sugeri subirmos para o meu quarto com mais uma garrafa de vinho e outra caipirinha. Ela aceitou. No quarto, pedi licença para trocar de roupa. Vesti um short de malha, sem cueca. Quando saí do banheiro, ela já estava sentada, bebendo calmamente e com o olhar fixo... exatamente onde não deveria. Ou deveria.

— Mil perdões, Mari! Achei que você fosse demorar mais — eu disse, sem jeito. — Relaxa, Renato — ela respondeu com uma calma desconcertante. — Já vi alguns nessa vida, mas nenhum desse tamanho.

Meu coração disparou. O volume sob o short começou a ganhar vida própria. Ela percebeu e deu um sorriso malicioso. — Isso ainda aumenta? Coitada da sua mulher. — Você está me traindo com ela? — brinquei, tentando quebrar o gelo. — Claro que não! — ela riu, levantando-se e indo até a janela. De costas, o short de malha realçava uma bunda pequena, mas perfeitamente firme.

A tensão sexual ficou insuportável. Entre um gole e outro, ela confessou que, apesar do namorado, ainda era virgem de frente. — Já fizemos anal uma vez. Doeu muito. Imagina com um negócio desse que você tem aí — ela disse, rindo da própria desgraça. — Aí eu discordo. Se souber fazer, o prazer é imenso — respondi, aproximando-me. — Ah, é? Então você é o "mestre" no assunto? — provocou, já sob o efeito do álcool.

A Entrega

Não havia mais filtros. A menos de meio metro dela, baixei o short. Meu pau estava pulsando, quase totalmente ereto. Mariana ficou em silêncio por um minuto, a mão na boca, os olhos arregalados. — Acho que isso não cabe em mim... — Quer tentar?

Ela mordeu o lábio inferior. O medo competia com o desejo em seus olhos castanhos. — Vai doer... — Prometo ser carinhoso.

Tirei o copo da mão dela e a puxei para o meu colo. Nos beijamos com urgência por minutos. Despi seu top, revelando seios pequenos e bicos rígidos. Deitei-a na cama e deslizei seu short e a calcinha. Comecei uma exploração lenta, descendo beijos pela barriga sarada até sua intimidade impecável. Quando minha língua encontrou seu clitóris, ela arqueou as costas e tremeu. Foi o primeiro orgasmo dela, ali mesmo.

Sem pressa, usei um pouco de lubrificante e comecei a preparar o caminho com os dedos, alternando com carícias na frente para mantê-la excitada. — Devagar, Rê... é muito grande, mas eu quero muito.

Posicionei-me. Fui entrando centímetro a centímetro. Ela deu um gemido agudo quando a cabeça passou, mas continuei estimulando-a até que ela relaxasse. O contraste da minha pele com a dela, o calor do momento e o aperto daquele lugar proibido eram entorpecentes. Comecei um movimento rítmico, lubrificando sempre, sentindo cada centímetro sendo abraçado por ela.

Cinco minutos depois, o ritmo aumentou. Ela cravou as unhas no meu braço, gozando novamente, e eu descarreguei tudo dentro dela, sentindo as paredes do seu corpo pulsarem contra as minhas.

Deitei ao seu lado, ainda conectado a ela. Mariana me olhou com os olhos semicerrados e um sorriso satisfeito. — Acho que vou querer repetir — sussurrou, antes de fechar os olhos e descansar a cabeça no meu peito.

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Comentários

Foto de perfil genérica

Pensei que teríamos mais da Camila, mas apareceu a Mariana, que estava muito mais tendenciosa para errar.

Vamos ver na sequencia dos dias, se Camila perceberá algo, se ficará enciumada, se continuará distante...

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