O melhor amigo do meu marido

Um conto erótico de Uma putinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1038 palavras
Data: 18/12/2025 07:52:05

Meu nome é Isabela, mas para os íntimos, sou só a Bela. Tenho 34 anos e sou casada com o Ricardo, meu Rico, há quase oito. E é aí que mora o problema: quase oito. Oito anos de rotina, de "eu te amo" ditos no automático e de sexo que mais parece um check-list. Ele é um cara bom, sabe? Mas previsível. A vida dele é o trabalho, o golfe, a pesca. Eu sou só o acessório bonito que ele leva para os jantares.

E aí entra o Felipe. O Lipe. O melhor amigo do meu marido desde a infância.

O Lipe é o oposto do Rico. Solteiro, livre, e com um sorriso que desarma qualquer mulher. Ele está sempre por perto. Sempre. E a gente tem essa coisa, essa tensão elétrica que paira no ar desde o dia que o conheci. É um olhar demorado demais, um toque no braço que se prolonga, uma piada interna que só a gente entende. O Rico nunca percebe. Ele confia no Lipe de olhos fechados. E o Lipe... bom, o Lipe é um safado. E eu adoro isso.

A gente está na casa de praia, um refúgio que o Rico comprou para "relaxar". Ele está trancado no escritório desde o almoço, numa videoconferência interminável. O Lipe veio passar o fim de semana. O sol está se pondo, pintando o céu de laranja e roxo, e a gente está na varanda, eu com um copo de vinho branco, ele com uma cerveja gelada.

— Seu marido não desliga, né? — ele comenta, a voz rouca, olhando para a porta de vidro.

— Não. Ele está casando com o laptop. — Eu dou um gole no vinho, sentindo o calor subir.

O Lipe se vira para mim, e a distância entre a gente some. Ele está perto demais. Sinto o cheiro dele, uma mistura de maresia e perfume amadeirado.

— E você? O que faz quando ele te deixa sozinha?A pergunta não é inocente. É uma isca. E eu mordo.

— Eu espero. — Minha voz sai quase um sussurro.

Ele levanta a mão, e eu penso que ele vai tocar meu rosto, mas ele só afasta uma mecha de cabelo que o vento trouxe para a minha boca. O toque é leve, mas a corrente que passa pelo meu corpo é um choque.

— Esperando o quê, Bela?

— Algo que me tire do tédio.

O olhar dele desce para a minha boca. O silêncio é tão pesado que eu mal consigo respirar. Ele não precisa de mais convite. Ele se inclina, e a boca dele encontra a minha.

Não é um beijo doce. É urgente, faminto, com gosto de vinho e cerveja. É a explosão de meses, quem sabe anos, de desejo reprimido. Minhas mãos agarram a camisa dele, puxando-o para mais perto. A língua dele invade minha boca com uma autoridade que o Rico perdeu há muito tempo.

— Puta que pariu, Bela... — ele geme contra a minha boca, me empurrando contra a parede da varanda.

Eu não respondo, só o beijo mais fundo. Minha mente está em branco, só existe o calor dele, a sensação proibida. Ele me levanta, e eu enrosco minhas pernas na cintura dele.

— O Rico... — eu tento dizer, mas a palavra morre na minha garganta.

— O Rico está ocupado. — Ele me interrompe, a voz grave, enquanto me carrega para dentro, em direção ao quarto de hóspedes.

Ele me joga na cama, e eu mal consigo esperar. Retiro a camisa dele, expondo o peito musculoso. Ele está duro, muito duro, e a calça dele já está apertada.

— Tira essa roupa, caralho. — Ele exige, a respiração ofegante.

Eu me livro do vestido em segundos. Fico só de calcinha e sutiã de renda preta. Ele me olha de cima a baixo, os olhos cheios de luxúria.

— Você é muito gostosa, Bela. Sempre soube.

Ele arranca a própria calça e cueca. O pau dele é grosso e comprido, pulsando. Meu corpo treme de excitação.

Ele não perde tempo. Me puxa para a beira da cama, e eu me ajoelho. Ele segura minha cabeça com as duas mãos e me guia. Eu abro a boca e o recebo. O gosto dele é forte, e eu chupo com vontade, como se minha vida dependesse disso. Ele geme alto, e eu sinto o prazer dele na minha garganta.

— Assim, vadia. Chupa tudo.

Ele me puxa para cima, me vira de costas e me empurra para a cama. Ele afasta minha calcinha de lado, sem se dar ao trabalho de tirar. Eu sinto a ponta dele roçando minha entrada, úmida e desesperada.

— Você é minha agora. — Ele sussurra no meu ouvido.

E então ele me fode. Forte. Rápido. Sem delicadeza. É exatamente o que eu precisava. O Rico sempre foi lento, metódico. O Lipe é um animal. Ele me crava na cama, me segura pela cintura e me estoca com força.

— Ah, Lipe! Mais! Vai! — Eu grito, mas um grito abafado afinal, o Rico pode ouvir do escritório.

O barulho da pele batendo, os gemidos, o cheiro de suor e sexo. Ele me vira de frente, me monta, e eu sinto o peso dele, o corpo dele colado no meu. Ele me beija, um beijo molhado e sujo, enquanto me penetra fundo.

Eu chego ao orgasmo primeiro, um grito gutural que eu seguro com a mão. Meu corpo se contrai, e eu sinto as ondas de prazer me varrendo. Ele continua, a respiração pesada, os músculos tensos. Ele me olha nos olhos, e eu vejo a satisfação, a vitória.

— Você é minha, Bela. — Ele repete, e goza com um urro, enchendo minha buceta com o gozo quente.

Ele cai ao meu lado, ofegante. A gente fica ali, suados, o cheiro de sexo pairando no ar.

— Isso foi... — eu começo.

— Não fala nada. — Ele me interrompe, me puxando para o peito dele.

Eu deito a cabeça no ombro dele, sentindo o coração dele batendo forte. O Rico ainda está na reunião. O segredo está selado. E, enquanto eu acaricio o pau mole dele, eu percebo: não sinto culpa. Sinto poder. E a certeza de que isso não vai ser a última vez. Afinal, o melhor amigo do meu marido é o meu novo brinquedo. E ele é muito melhor que o original.

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Comentários

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Mais um conto de uma esposa vadia e um amigo urso, se a situação com o marido está tão morna, porque não se abre com ele, e tentam melhorar. Mas como você mesma disse: essa química com o amigo já existe há muito tempo, portanto a vontade já existia, não foi o gatilho não foi ausência do marido, mas sim a atração entre os dois. Fica a pergunta: vai continuar traindo?

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mais um comentário de um sujeito grosseiro. A vida é dela e ela faz o que quiser. É você que paga as contas dela pra dizer como é que tem que ser a vida dela ?

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Com uma esposa e um amigo assim, o marido precisa de inimigo pra q mesmo? Esse conto deveria se chamar, "meu marido dormindo com o inimigo"

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Essa história é clássica. Marido atolado no trabalho querendo aumentar/manter o patrimônio e a mulher, sentindo-se rejeitada, acaba se entregando a outro.

O outro, quanto mais próximo for do Marido, mais perigoso e proibido é, o que torna tudo mais excitante.

A excitação é inegável, por mais sacanagem que seja com o Marido kkkk

Você traduz muito bem aquela sensação de proibido que inexplicavelmente sentimos pelo corpo.

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É uma realidade mais comum do que parece

E muuuito gostoso

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Não tenho dúvida disso. E falo dos dois lados. Não é só mulher que trai, há muito homem traindo e se duvidar, traem muito mais que as mulheres.

As argumentações para trair são sempre mirabolantes e é incrível como os traidores usam isso para normalizar suas ações.

Contudo, a realidade é que o proibido que excita e o fato de ser perigoso, o risco de ser descoberto, a adrenalina, é o que faz tudo ficar mais excitante e irresistível. E vem aquela ideia perigosa: "antes isso que me arrepender de não ter feito".

O problema são as consequencias.

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Olá, Uma Putinha, seu texto tá quentíssimo.

tmb tenho um texto "0 amigo do meu marido me enrabou" tá no ranking do site e se puder comentar ou apenas votar eu agradeço.

𝐀𝐥𝐢𝐚́𝐬, 𝐔𝐦𝐚 𝐏𝐮𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚, 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐫 𝐧𝐚 𝐫𝐨𝐥𝐚 𝐝𝐨 𝐚𝐦𝐢𝐠𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐞́ 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐛𝐨𝐦, 𝐬𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐥𝐞 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐨𝐬𝐨 𝐞́ 𝐜𝐥𝐚𝐫𝐨, 𝐞𝐧𝐟𝐢𝐦, Putinha, você é uma rainha da trepada... 𝐭𝐞𝐱𝐭𝐨 𝐯𝐨𝐭𝐚𝐝𝐬𝐬𝐦𝐨 ➥✪✪✪

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quando o marido é ausente surge um homem caliente pra ocupar o lugar dele. Muito boa a história.

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