[M/F] - O tempo e suas marcas - Parte 6: Presente

Um conto erótico de Granada
Categoria: Heterossexual
Contém 1706 palavras
Data: 09/12/2025 00:10:35

Era seu aniversário. O celular tocou com sua mãe o convidando para comemorar na casa de seus pais. Convite aceito.

Bolo, docinhos e claro, felicidade. E para alguns, desejo. Seu pai e sua irmã totalmente alheios. Ele e sua mãe exemplarmente comportados. Nenhum toque suspeito, nenhuma conversa com duplo sentindo. Porém seus olhos se procuravam, exalavam vontade, saudades, desejo.

No outro recebe uma mensagem dela. Vai passar no apartamento dele, o pai dele acha que ela está numa aula de corte e costura. Terão um tempo juntos.

O ar no apartamento estava denso, quase sufocante, como se cada molécula carregasse a eletricidade do que estava por vir. Ela entrou com passos lentos, a porta se fechando atrás dela com um clique suave, mas definitivo. Não precisaram de palavras. Os olhos dele, escuros e famintos, já a devoravam antes mesmo que ela cruzasse o limiar da sala. Ela vestia a camisa social azul-marinho, agora amassada pelo dia de trabalho, as mangas enroladas até os cotovelos, expondo a pele macia dos antebraços. O jeans, apertado, porém elegante, ressaltava sua bunda.

Ele não resistiu. Em dois passos largos, encurralou-a contra a porta, o corpo pressionando o dela com uma urgência que não deixava espaço para dúvidas. Os lábios dela se abriram para sussurrar um "parabéns", mas a palavra morreu na garganta quando a boca dele desceu sobre a sua, engolindo o som, a língua invadindo com uma fome que não conhecia limites. As mãos dele eram ásperas, impacientes—uma seguiu pela cintura, a outra direto para a bunda, os dedos afundando na carne macia, puxando-a ainda mais contra si, fazendo-a sentir cada centímetro do pau já duro, latejando contra a barriga dela. Ela gemeu no beijo, as unhas cravando nos ombros dele, a respiração ofegante quando finalmente se afastaram o suficiente para que ela pudesse morder o lábio inferior dele, puxando-o com os dentes antes de soltar.

— Você tá louco pra me comer, não tá? — ela sussurrou, a voz rouca, os olhos brilhando com um desafio que ele não podia—nem queria—recusar.

Ele não respondeu com palavras. Em vez disso, girou-a com um movimento brusco, empurrando-a em direção à cama. Ela tropeçou, rindo, mas se recuperou rápido, apoiando as mãos no colchão, o corpo já se curvando em oferta, o cu apontado para ele, provocante. Ele não perdeu tempo. Com um movimento rápido, puxou o jeans dela até os joelhos, deixando-a exposta—só a calcinha fina, já úmida, colada entre as nádegas. O cheiro dela subiu até as narinas dele, quente, doce, intoxicante. Um gemido gutural escapou da garganta dele enquanto ele se ajoelhava atrás dela, as mãos espalmadas na bunda, separando as nádegas com força, a boca já aberta, a língua saindo para lambê-la de baixo para cima, do períneo até o ânus apertado.

— Porra, — ele rosnou contra a pele dela, o hálito quente fazendo-a estremecer. — Esse cheiro me persegue. Me deixa doido.

Ela arquejou quando a língua dele pressionou contra o seu cu, circular, insistente, antes de afundar, explorando-a sem piedade. Os dedos dele não ficaram parados—dois deslizaram para a frente, encontrando a buceta já escorrendo, os lábios inchados de desejo. Ele os afundou dentro dela sem aviso, curvando-os para cima, procurando aquele ponto que a fazia enlouquecer. Ela gritou, as mãos se fechando nos lençóis, o corpo tremendo quando ele começou a bombear os dedos dentro dela enquanto chupava o cu com uma devoção que não deixava dúvidas de quem estava no controle.

— Mais, — ela suplicou, a voz quebrada. — Me come, porra. Me come como se fosse a última vez.

Ele não precisava de mais incentivo. A boca dele se fechou sobre o ânus dela, chupando com força, a língua penetrando-a repetidas vezes, enquanto os dedos dentro da buceta se moviam mais rápido, mais fundo. O som molhado dos fluidos dela, o cheiro de sexo no ar, a maneira como ela empurrava o cu contra o rosto dele como se quisesse se fundir a ele—tudo isso o deixava cada vez mais duro, o pau latejando dolorosamente dentro da calça.

— Quero sua porra no meu cu — ela gemeu, as palavras saindo entrecortadas. — Agora, seu filho da puta.

Esse foi o limite. Ele se levantou de um salto, os dedos tremendo enquanto desabotoava a calça, libertando o pau, grosso, veioso, a cabeça já brilhando de pré-gozo. Não houve delicadeza quando ele posicionou a ponta contra o ânus dela, já lubrificado pela saliva e pela excitação. Com um empurrão seco, ele a penetrou, sentindo a resistência inicial ceder à pressão implacável do seu corpo. Ela gritou, as costas arqueando, mas não era dor—era prazer puro, a sensação de estar sendo preenchida de um jeito que só ele conseguia fazer.

— Isso, — ela ofegou, empurrando o quadril para trás, forçando-o a afundar mais. — Me come, seu safado.

Ele não se fez de rogado. Segurando os quadris dela com força suficiente para deixar marcas, começou a fodê-la com estocadas longas, brutais, o pau deslizando para dentro e para fora do cu apertado dela com um som obsceno, molhado, que ecoava pelo quarto. Cada vez que ele batia fundo, ela gritava, as palavras se misturando em uma litania de obscenidades e encorajamentos.

— Isso, isso, isso— seu cu é meu— mais forte— me faz gozar, porra—

Ele não ia durar. A sensação do cu dela apertando o pau dele, a maneira como ela se contorcia, a visão da bunda dela ficando vermelha a cada tapa que ele dava—tudo isso o levava cada vez mais perto do limite. Com um rosnado, ele segurou o quadril dela com uma mão e com a outra alcançou a buceta, os dedos esfregando o clitóris inchado enquanto continuava a fodê-la sem piedade.

— Vai gozar pra mim — ele ordenou, a voz grossa, quase irreconhecível. — Agora.

Ela obedeceu. O corpo dela se tensionou, os músculos do cu se contraindo ao redor do pau dele enquanto o orgasmo a atingia com força, as pernas tremendo, os gemidos se transformando em um grito longo, desesperado. Ele não seguiu. Com um último empurrão fundo, enterrou-se nela até a base, sentindo o esperma jorrar dentro do cu dela em pulsos quentes, intermináveis, enquanto ela ainda tremia com as réplicas do próprio prazer.

Por um momento, só houve silêncio, quebrado apenas pelas respirações ofegantes. Então, ele se inclinou para frente, os lábios colados à orelha dela.

— Você me deixa maluco — ele confessou, a voz rouca, quase um lamento.

Ela riu, um som baixo, satisfeito, antes de se afastar, se virando para encará-lo. Os olhos dela brilhavam com uma malícia que ele conhecia bem. Sem pressa, ela se livrou do que restava das roupas, deixando-as cair no chão, ficando completamente nua diante dele. O corpo dela era uma obra de arte, a pele ainda corada pelo orgasmo, a bunda levemente vermelha dos tapas, a buceta inchada, brilhante de excitação.

Ela se ajoelhou na frente dele, as mãos já envolvendo o pau, ainda semi-ereto, sujo do próprio gozo. Sem tirar os olhos dos dele, ela abriu a boca e o engoliu todo, a garganta se contraindo ao redor da cabeça, os lábios apertados na base. Ele gemeu, as mãos indo automaticamente para a cabeça dela, os dedos se enterrando nos cabelos enquanto ela começava a chupá-lo com uma habilidade que o fazia ver estrelas.

— Puta que pariu — ele xingou, os quadris se movendo sem controle, empurrando o pau mais fundo na garganta dela. — Vai me fazer gozar de novo, sua safada.

Ela não respondeu. Em vez disso, aumentou o ritmo, a mão esfregando a base enquanto a língua dançava ao redor da glande, os dentes arranhando levemente a pele sensível. Ele podia sentir o orgasmo se aproximando, uma pressão insuportável na base da espinha, mas toda vez que estava prestes a explodir, ela parava, deixava-o à beira, só para começar tudo de novo, torturando-o com uma precisão cruel.

— Chega — ele rosnou, finalmente puxando-a para cima, jogando-a na cama de costas. — Agora é minha vez.

Ela se espalhou sobre os lençóis, as pernas abertas em convite, os braços estendidos para ele.

— Vem, papai e mamãe — ela provocou, os lábios curvados em um sorriso perverso. — Sua posição preferida.

Ele não precisou de mais convite. Cobriu o corpo dela com o seu, o pau encontrando a entrada da buceta sem hesitação. Ela estava encharcada, os lábios inchados abraçando-o com um calor úmido que o fez gemer. Ele começou a fodê-la com estocadas longas, profundas, o ritmo implacável, enquanto a boca dele encontrava um mamilo, chupando com força, os dentes mordiscando a pele sensível.

— Isso, — ela suspirou, os dedos se enterrando nas costas dele. — Mama eles. Como um bebê.

Ele obedeceu, alternando entre os peitos, a língua girando ao redor dos mamilos, a sucção forte o suficiente para deixar marcas. Ela se arqueava debaixo dele, os gemidos ficando mais altos, mais desesperados, até que de repente o corpo dela se tensionou, as paredes da buceta se contraindo ao redor do pau dele enquanto outro orgasmo a atingia, tão intenso que por um segundo ele teve medo de que ela desmaiasse. Os olhos dela se reviraram, a boca aberta em um grito mudo, a saliva escorrendo pelo queixo enquanto o prazer a consumia.

Quando ela finalmente voltou a si, os olhos dela encontraram os dele, cheios de uma paixão que o deixava sem fôlego.

— Goza dentro — ela ordenou, a voz fraca, mas firme. — A buceta é sua. Ela fez o seu pau.

Ele não aguentava mais. Com um último empurrão, enterrou-se nela até não poder mais, sentindo o esperma jorrar dentro dela em ondas quentes, intermináveis, enquanto ela o abraçava com as pernas, como se quisesse mantê-lo ali para sempre.

Quando ele finalmente se retirou, ainda respirando fundo, ela se sentou na cama com um sorriso sereno — um misto de carinho, cuidado doçura e malícia que só ela sabia transmitir.

— Vem aqui… — ela disse, estendendo a mão para ele com delicadeza, os olhos cheios de ternura. — Quero ficar um pouquinho com você.

Ela o puxou para perto, ajeitando-o contra seu peito como quem protege e acolhe. Passou a mão devagar por seus cabelos, num gesto calmo, materno.

O silêncio entre eles não era pesado; era confortável, quente, cheio de presença. Ele sentiu o coração desacelerar, encontrando paz no aconchego dos braços dela. Ali o mundo era mais calmo

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