[M/F] - O tempo e suas marcas - Parte 3: Fio de Segredo

Um conto erótico de Granada
Categoria: Heterossexual
Contém 1742 palavras
Data: 08/12/2025 23:31:56

O ar na sala estava espesso, carregado com o cheiro de suor, sêmen e o perfume doce e ácido do sexo. As cortinas pesadas, fechadas desde o início da noite, abafavam qualquer som vindo de fora, como se o mundo lá fora tivesse deixado de existir. Ele estava deitado no sofá, o corpo ainda tremendo levemente das ondas do último orgasmo, a camisa aberta, o peito subindo e descendo em respirações profundas. Os olhos, escuros e brilhantes, não se desgrudavam dela, que permanecia ajoelhada entre suas pernas, os lábios ainda úmidos, um fio de esperma escorrendo pelo queixo. Ela passou a língua lentamente sobre o canto da boca, capturando o último vestígio salgado, antes de levantar os olhos para encontrá-lo. Havia algo ali, algo que não era só desejo—era uma mistura de culpa, curiosidade e uma necessidade doentia de levar aquilo até o fim.

Ele não aguentou mais. A voz saiu áspera, rouca, como se tivesse sido arrancada de dentro dele.

— Agora quero te ver pelada.

As palavras pairaram no ar entre eles, pesadas, inevitáveis. Ela congelou, os dedos ainda brincando distraidamente com o elástico da calcinha molhada. Por um segundo, pareceu que ia recuar, que ia cobrir o corpo com as mãos, como fizera tantas vezes antes, quando ele a espiava pela fresta da porta, anos atrás. Mas não. Dessa vez, ela não se escondeu. Em vez disso, levantou-se devagar, os joelhos trêmulos, como se o chão estivesse instável debaixo dela. Os dedos tremiam levemente quando começaram a tirar a camiseta.

Ela tirou a peça lentamente, deixando-a deslizar pelos ombros, revelando os seios pesados, caídos, marcados pelo tempo e pela gravidez. As estrias finas, prateadas, cortavam a pele macia como cicatrizes de uma história que só ela conhecia. Os mamilos, escuros e inchados, estavam duros, as veias azuladas pulsando debaixo da pele fina, como se o sangue corresse mais quente ali. Ela mordeu o lábio inferior, os olhos baixos, mas não o suficiente para esconder a vergonha que queimava em seu rosto. Não era vergonha de estar nua—era vergonha de quem a via nua. De todas as vezes que ele a imaginara assim, de todas as noites em que sonhara com aquele corpo, agora ela estava ali, oferecendo-se, e algo dentro dela ainda resistia, como se uma parte sua soubesse que aquilo era errado. Que aquilo era proibido.

Mas o desejo era mais forte.

Ela desceu as mãos até a cintura, hesitou por um instante—um último suspiro de dúvida— a calcinha, já encharcada, colada à pele, foi a próxima. Ela a puxou para baixo com um movimento lento, revelando a buceta espessa, coberta por pelos escuros e cacheados, os lábios inchados, brilhantes de umidade. Um fio de líquido escorreu pela coxa interna, grosso, pegajoso, prova de quanto ela estava excitada. Ela afastou as pernas levemente, como se quisesse que ele visse tudo—o quanto estava molhada, o quanto precisava dele.

Ele não aguentou.

— Sobe aqui. A ordem saiu como um rosnado, a voz quebrada pelo desejo. — Agora.

Ela obedeceu.

Com um movimento fluido, quase dançante, ela subiu no sofá, ajoelhando-se sobre ele. O almofada afundou debaixo do peso dela, e ele sentiu o calor do corpo dela antes mesmo de encostar. Ela segurou a base do pau dele, ainda semi-duro, mas já começando a inchar de novo, as veias saltando debaixo da pele. Com um suspiro trêmulo, ela guiou a cabeça grossa até a entrada da buceta, esfregando-a para cima e para baixo, molhando ainda mais o pau com sua excitação. Ele gemia baixo, as mãos agarrando os corbetores, os dedos brancos de tão forte que segurava.

— Porra… Ele não conseguia formar palavras. Só conseguia sentir—o calor, a umidade, a pressão quase insuportável de tê-la tão perto e ainda não dentro.

Ela não o fez esperar mais.

Com um movimento firme, ela se sentou sobre ele, engolindo-o todo de uma vez. Os dois gemeram ao mesmo tempo, ela jogando a cabeça para trás, os cabelos soltos caindo pelas costas, os seios balançando com o impacto. Ele sentiu cada centímetro do seu pau sendo apertado pela buceta quente, úmida, os músculos internos dela se contraindo ao redor dele como se não quisessem mais soltá-lo.

— Meu Deus… ela sussurrou, as unhas cravando nos ombros dele. — É tão… tão grande.

Ele não respondeu. Não conseguia. Só conseguia olhá-la—os seios balançando a cada movimento, a barriga levemente arredondada contraindo enquanto ela começava a rebolar, os quadris girando em círculos lentos, profundos. As estrias nos seios brilhavam com uma fina camada de suor, as veias azuis perto dos mamilos pulsando no mesmo ritmo que o pau dele dentro dela. A buceta peluda, inchada, se abria e fechava a cada subida e descida, engolindo-o até a base, só para soltá-lo quase completamente antes de descer de novo, mais fundo, mais forte.

— Assim… ele rosnou, as mãos subindo para agarrar os quadris dela, os dedos afundando na carne macia. — Rebola essa buceta gostosa em mim.

Ela obedeceu, os movimentos ficando mais rápidos, mais desesperados. Os gemidos dela enchiam o quarto, misturando-se com o som molhado do pau entrando e saindo, do suor escorrendo pela pele deles. Ela jogou os cabelos para trás, os olhos semicerrados, os lábios entreabertos em um suspiro contínuo.

— Mama nos meus peitos. Não foi um pedido. Foi uma ordem.

Ele não hesitou.

Com um movimento rápido, ele se sentou, puxando-a para perto, a boca colando-se a um dos seios. Ele sugou com força, a língua girando ao redor do mamilo duro, os dentes raspando levemente a pele sensível. Ela gritou, as costas arqueando, as mãos enterradas no cabelo dele, segurando-o com força.

— Assim… assim! Os quadris dela não paravam, o pau dele batendo fundo, tão fundo que ela sentia cada vez que ele atingia o colo do útero.

Ele mudou para o outro seio, mordiscando, chupando, deixando marcas vermelhas na pele clara. As veias azuis pareciam pulsar debaixo da sua língua, como se estivessem vivas, como se estivessem sentindo. Ela gozou com um grito, o corpo todo tremendo, a buceta se apertando ao redor do pau dele em espasmos quentes, molhados. Ele sentiu o jorro de líquido quente escorrendo pelos seus próprios testículos, encharcando ainda mais o sofá debaixo deles.

Ela desabou sobre ele, ofegante, o corpo tremendo com os últimos tremores do orgasmo. O pau dele ainda estava duro dentro dela, latejando, implorando por mais. Eles ficaram assim por um momento, os corpos colados, suados, os corações batendo no mesmo ritmo acelerado.

Depois, lentamente, ela levantou a cabeça.

Os olhos deles se encontraram.

E então, sem uma palavra, ele a puxou para um beijo.

Não foi um beijo doce. Não foi um beijo terno. Foi um beijo elétrico, carregado de anos de história, de desejos reprimidos, de todas as vezes que ele a espiara, que a imaginara, que sonhara com aquele momento. Os lábios dela eram macios, mas a língua era urgente, invasiva, como se quisesse provar cada canto da boca dele. Ele respondeu com a mesma intensidade, os dentes batendo, as línguas se enlaçando em uma dança suja, desesperada. Era um beijo proibido—e era exatamente por isso que era tão bom.

Quando finalmente se afastaram, os dois estavam sem fôlego, os lábios inchados, os olhos brilhando com algo que não era só luxúria.

Era fome.

Ele a empurrou para trás, fazendo com que ela caísse no sofá, as pernas ainda abertas, a buceta brilhando, convidativa. Ele se posicionou sobre ela, o corpo grande cobrindo o dela, o pau ainda duro, pronto.

— Assim? ele perguntou, a voz rouca, enquanto guiava a cabeça do pau de volta para a entrada dela.

Ela mordeu o lábio, os olhos semicerrados e balançou a cabeça.

— Sim — Um suspiro. — Na posição… papai e mamãe.

O coração dele quase parou.

Ele não precisou que ela explicasse. Sabia exatamente o que ela queria. Com um movimento rápido, ele se ajoelhou entre as pernas dela, puxando-a para si. Ela apoiou as mãos no braço do sofá, a buceta exposta, molhada, pronta. Ele segurou os quadris dela com força, alinhando o pau com a entrada, e então—

Empurrou.

Ela gritou, as unhas arranhando, o corpo todo tremendo com o impacto. Ele não parou. Não podia. Cada investida era mais profunda, mais forte, o som do corpo deles batendo ecoando pelo quarto. Os seios dela balançavam a cada movimento, as estrias brilhando com suor, a barriga contraindo a cada vez que ele a penetrava até o fundo.

— Mais… ela gemeu, a voz quebrada. — Mais forte… porra, assim!

Ele obedeceu, os quadris batendo contra o dela com força, o pau entrando tão fundo que parecia que ia transpassá-la. Ela gozou de novo, dessa vez com um grito abafado, a buceta se apertando ao redor dele em ondas quentes, molhadas, quase insuportáveis.

Mas ele ainda não tinha gozado.

E ela sabia.

— Goza dentro. Não foi um pedido. Foi uma exigência. — Agora.

Ele hesitou. Só por um segundo.

— Não posso…

— Pode. Quero sentir. Quero saber como é.

Ele não conseguiu resistir.

Com um gemido gutural, ele enterrou o pau nela até a base, as mãos agarrando os quadris dela com força, os dedos deixando marcas na pele. Ela apertou as pernas ao redor dele, como se quisesse prendê-lo ali para sempre, e então—

Ele gozou.

Não foi um orgasmo. Foi uma explosão. O esperma jorrou dentro dela em pulsos quentes, grossos, encharcando-a por dentro, marcando-a de uma maneira que nenhum dos dois poderia desfazer. Ele gritou, o corpo todo tremendo, as coxas queimando com o esforço, a visão turva. Por um momento, achou que ia desmaiar. Achou que ia morrer.

Quando finalmente parou, quando o último espasmo passou, ele desabou sobre ela, ofegante, o corpo pesado, o suor escorrendo pela testa. Ela ainda estava de quatro, a buceta latejando, cheia dele. Lentamente, ela se virou, sentando-se, as pernas ainda trêmulas. Um fio de esperma escorreu pela coxa interna, grosso, branco, prova do que tinham feito.

Eles se olharam.

E, naquele momento, não havia palavras.

Não havia desculpas. Não havia justificativas. Só havia aquilo—a vergonha, o desejo, a história deles, tudo misturado em algo tão intenso que nenhum dos dois conseguia nomear. Era como se o ar entre eles estivesse carregado com o peso de algo proibido, algo que só eles conheciam, algo que nunca poderiam contar a ninguém.

Ela passou a mão pela barriga, como se pudesse sentir ele dentro dela. Como se pudesse sentir o esperma quente ainda escorrendo, marcando-a por dentro.

Ele não disse nada.

Não precisava.

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