A Puta da Família - Parte 10

Um conto erótico de AuroraMaris
Categoria: Heterossexual
Contém 5110 palavras
Data: 08/12/2025 15:02:34

No restante do final de semana no spa, Arthur me procurou todos os dias para transar, às vezes mais de uma vez, o que era uma surpresa agradável. Durante o dia, ele pedia que eu andasse pelos corredores sem o roupão de cetim, só de biquíni. Eu fazia questão de rebolar enquanto andava, deixando minha bunda balançar pra lá e pra cá. Ele ainda parecia nervoso com os olhares dos homens sobre mim, mas estava se acostumando aos poucos. Vez ou outra até comentava algo como “olha aquele, está quase babando só de te olhar, amorzinho”, e algumas vezes eu via o volume crescer em sua sunga.

Aquilo me deixava genuinamente excitada e eu gozei em todas as vezes que transamos. Ele me perguntava detalhes e mais detalhes de transas que já tive, detalhes de como os machos tinham me comido e quanto eu já tinha gozado na rola de outros.

No sábado, quis que eu fizesse uma massagem relaxante. Ele disse que iria ficar só olhando, observando um homem passar a mão em mim enquanto eu usava um biquíni que mal cobria minha bunda. Assim eu fiz, o funcionário do spa suava enquanto me massageava. Subia as mãos pelas minhas pernas, me apertando toda, e roçava os dedos na minha buceta. Arthur olhava aquilo maravilhado, com os olhos brilhando e o pau pulsando dentro da sunga.

No domingo a noite, algumas horas antes de irmos embora, Arthur me surpreendeu com um pedido: ele queria que fôssemos novamente na sauna.

- Claro, amor - respondi, mantendo a voz doce, mas sentindo a buceta já começar a latejar só de lembrar do homem com a rola dura e olhos azuis fixos em mim.

- Quero te pedir uma coisa - ele disse, me olhando. - Da outra vez, eu vi você abrir as pernas pra aquele homem.

Meu coração disparou. Ele tinha visto.

- Foi sem querer, amor, eu juro, a toalha escorregou... - tentei argumentar.

- Shhh - ele levantou a mão, cortando minha explicação. Um sorriso pequeno e torto apareceu em seus lábios. - Tá tudo bem amor. Eu quero que você deixe as pernas bem abertas dessa vez. De propósito.

Meu estômago deu um nó de ansiedade.

- Abertas como?

- Do mesmo jeito que fez da última vez, mas agora o tempo todo, sem fechar - seus dedos apertaram minha cintura. - Quero ver a reação de quem estiver lá. E quero ver a sua.

- Amor, não sei se é uma boa ideia, isso é... - eu disse, torcendo pra que Arthur insistisse. Para todos os efeitos eu era a “namorada certinha” que ele estava corrompendo com seu fetiche.

- É o que a gente está explorando, não é? - ele cortou, e seu sorriso não era doce. - Eu estou gostando de ver os homens te olhando, te comendo com os olhos. Me excitei com o massagista passando a mão em você... Vamos testar até onde isso vai.

Minha boca ficou seca. Era uma exposição calculada, muito mais ousada que andar de biquíni. A ideia me encheu de um tesão profundo.

Entramos no cubículo de madeira quente e aroma de eucalipto. Estava vazio. O silêncio era pesado, carregado apenas pelo zumbido baixo do gerador de vapor. Arthur fechou a porta e se sentou no banco mais alto, no mesmo lugar de antes. Eu me sentei ao lado dele, usando a toalha branca e grossa do hotel.

Por longos minutos, não dissemos nada. O calor nos envolvia, fazendo o suor escorrer. E então a porta se abriu, e entraram dois homens. Os dois eram parecidos, talvez irmãos. Deviam ter mais ou menos minha idade, eram bonitos, com ombros largos e coxas grossas. As toalhas amarradas na cintura revelavam seus tanquinhos esculpidos com horas de academia. Um tinha o cabelo raspado na máquina, e o outro usava barba.

Eles se sentaram no banco mais baixo, um ao lado do outro, de frente quase diretamente para mim.

Os dois começaram a falar baixo entre si, sobre academia, viagens e outros assuntos supérfluos. Mas suas atenções não se desviavam de mim. O da barba olhava diretamente para os meus peitos. Sua língua passou rapidamente pelos lábios. O outro tinha um olhar mais analítico, percorrendo meu corpo inteiro.

Arthur também me olhava, absolutamente imóvel. Quando eu o olhei de volta, ele assentiu de leve com a cabeça. Era o sinal que eu esperava.

Abri as pernas lentamente, um pouco mais que da última vez. Minha buceta lisinha estava ali exposta para aqueles dois homens enquanto meu namorado estava sentado ao meu lado.

Arthur passou o braço por meus ombros, me puxando pra perto. Ele queria que os homens vissem que eu era dele, ao mesmo tempo que eu exibia a buceta melada.

Os dois pararam de conversar, focando seus olhares ainda mais em mim, agora olhando diretamente para o meio das minhas pernas. O de barba deu um sorriso malicioso e afrouxou a toalha na cintura. O outro, mais contido, apertou os próprios joelhos, os músculos das coxas saltando. Sua respiração estava visivelmente mais pesada.

Arthur colocou sua boca perto do meu ouvido e sussurrou:

- Abre mais.

Eu não podia acreditar que meu namorado certinho estava literalmente me mandando exibir a buceta para dois estranhos. Aquilo era um sonho se tornando realidade, e me deixava com um tesão absurdo. Talvez eu pudesse ser a puta que eu era de verdade com ele, aos poucos.

Meu corpo obedeceu. Minhas coxas, já separadas, se afastaram ainda mais enquanto a barra da toalha subia. Coloquei um dos pés no banco, deixando as pernas totalmente abertas. Minha buceta estava toda melada, meu grelinho e os lábios inchados de tesão. Tudo estava ali, completamente exposto para os dois homens sentados a poucos metros de distância.

O de barba perdeu completamente o ar, seu sorriso congelando num misto de choque e pura adoração. Seus olhos pareciam querer saltar das órbitas, fixos na visão que Arthur havia ordenado. Seu irmão, o mais contido, tentou disfarçar virando a cabeça por um segundo, mas seus olhos voltaram instantaneamente. Ele começou a acariciar o volume por cima da toalha.

Meu namorado se virou novamente para o meu ouvido, seus lábios roçando minha pele suada.

- Tá vendo, amorzinho? - ele sussurrou, sua voz trêmula. - Olha como eles estão por sua causa... Por causa da sua buceta gostosa.

Meu corpo tremeu todo, uma onda de prazer tão intensa que me fez arquear as costas contra o banco de madeira quente.

Foi então que o de barba tomou uma atitude. Sem quebrar o contato visual comigo, ele levou a mão à própria toalha e abriu o nó. O tecido branco caiu, revelando-o completamente nu. E ele estava monumentalmente ereto. Sua rola pulou livre, grossa e veiuda, apontando diretamente para mim. Ele balançou a rola devagar, pegando-a pela base, enquanto me encarava e mordia os lábios.

Arthur ficou petrificado ao meu lado. Sua respiração parou. Ele não esperava por isso. Ele esperava olhares, gemidos abafados, talvez uma ereção discreta sob o tecido. Não uma nudez completa e desafiadora. Seu braço ao redor de mim ficou rígido, e em seu rosto, junto com o choque, eu vi o brilho inconfundível de tesão. Ele estava horrorizado e completamente viciado, tudo ao mesmo tempo. E eu, com minhas pernas abertas por ordem dele, olhando para aquela rola dura destinada a mim por um estranho, nunca estive tão molhada.

- Vamos - Arthur abruptamente agarrou meu braço e me puxou do banco.

Saímos para o corredor frio, seguidos apenas pelo som abafado de uma risada baixa e rouca que escapou da sauna antes que a porta se fechasse.

Mal tínhamos fechado a porta da nossa suíte quando Arthur me empurrou contra a parede de madeira. Não houve beijo, não houve carícia. Suas mãos agarram meus quadris e me viraram de costas. Ele direcionou a cabeça da sua rola fina na entrada da minha buceta e enfiou, sem dizer uma palavra. Não foi amor, não foi nem luxúria comum. Foi uma marcação de território. Cada estocada era uma afirmação, um desejo de apagar a imagem que os outros dois homens tinham gravado. Gozamos daquela forma violenta e necessária, desabando no chão logo depois, ofegantes, sem conseguir nem chegar à cama. Ficamos ali, enrolados no carpete, o cheiro do sexo e do suor da sauna ainda impregnado em nós.

Mais tarde, a volta para a cidade foi feita em um silêncio espesso. Arthur dirigia, seus olhos fixos na estrada, mas eu podia sentir a energia diferente dele. Era um silêncio carregado, não vazio.

Quando o carro entrou no portão da casa gigantesca dos meus sogros, um frio percorreu minha espinha. Será que Arthur ia esquecer essa história e deixar tudo enterrado no spa, como um sonho que nunca havia acontecido?

Ele me deu boa noite, com o selinho doce de sempre, e voltamos a dormir separados.

O sono ainda pesava nos meus olhos quando o celular começou a vibrar no criado-mudo. Era de madrugada. Atendi com a voz rouca de sono.

- Alô?

A voz feminina do outro lado da linha era estridente e trêmula de raiva.

- Puta. Puta nojenta.

Foi como um balde de água gelada. Eu já tinha ouvido aquela voz antes. Sentei na cama, dando um salto.

- Camila?

- Vagabunda! Destruidora de lares! - ela cuspia as palavras. - Você achou que ia ficar por isso mesmo? Achou que era só se esfregar no meu marido, e eu não ia descobrir?

Meu sangue gelou. A língua grudou no céu da boca.

- Camila, eu... Eu posso expli...

- Explicar? Olha o que você tem pra explicar, sua cadela!

Meu celular vibrou com uma sequência de notificações no whatsapp. Eram prints da minha conversa com Jorge. Os prints da nossa conversa completa, cada palavra suja, cada desejo exposto, e o nude que eu havia mandado.

- Encontrei tudo no celular dele enquanto ele dormia. Tudo, sua vadia. E agora... - a voz dela se tornou um sibilo de veneno puro. - Agora você vai pagar. Já estou enviando tudo isso, linha por linha, foto por foto, pro seu namoradinho bobinho. Vamos ver se ele ainda vai te querer quando descobrir que você é essa puta barata!

- Camila, não! Por favor, eu imploro! - gritei, o pânico me sufocando. - Não faz isso! Eu faço o que você quiser, eu...

Um clique seco. A linha caiu. Tentei ligar de volta, mandei mensagem, mas já estava bloqueada. O estrago estava feito. A bomba tinha sido detonada, e o estilhaço estava voando direto para Arthur. Senti o chão desaparecer sob os meus pés. Era o fim.

As horas se arrastaram como uma agonia. Obviamente não consegui mais dormir, fiquei trancada no quarto, encolhida na cama, esperando o mundo desabar.

Quando o dia clareou, a porta finalmente se abriu. Arthur entrou devagar, o rosto pálido como cera, os olhos vermelhos e fundos. Em sua mão, o celular, como se fosse um objeto contaminado. Ele fechou a porta atrás de si e parou, me olhando.

- É verdade? - a voz dele saiu quebrada, um sussurro rouco. - Você me traiu com... O Jorge? - Ele engoliu seco, lutando para formar o nome. - O Jorge, Eduarda? O marido da minha irmã?!

As lágrimas que eu segurava jorraram. Não adiantava negar. As evidências estavam ali, na palma da mão dele.

- É... - assenti, soluçando. - Eu... Nós dois estávamos insatisfeitos... Foi um erro, eu juro, foi...

Ele ergueu a mão, um gesto fraco que me silenciou. Ele não queria justificativas. Estava tentando encaixar as peças.

- Então... - ele respirou fundo, o olhar perdido em um ponto no infinito. - É ele? - Arthur olhou novamente para o celular, e depois para mim, seus olhos brilhando com dor e curiosidade. - O cara da rola grossa? O que... O que comeu seu cu?

A pergunta caiu no quarto como um pedaço de vidro. Não era uma acusação. Era uma busca por confirmação de um detalhe macabro de uma história que agora ele sabia ser real.

Eu, destruída, apenas balancei a cabeça, afirmando, enterrando meu rosto nas mãos.

Arthur não se afastou. Ele se aproximou, com passos lentos, quase sonâmbulos.

Ele levantou o celular novamente, a tela iluminando seu rosto pálido. Ele começou a rolar os prints, lendo em voz baixa, arrastada, as próprias palavras que eu havia digitado para Jorge.

“Vai colocar na minha bucetinha ou no meu cuzinho, Jorge?”

“Vem colocar a rola preta de novo na sua branquinha rabuda”

Um tremor percorreu seu corpo. Sua respiração ficou mais pesada. E lá, impossível de ignorar, o volume começou a crescer e a endurecer, moldando a frente do seu shorts de dormir.

- Caralho... - ele murmurou. - O Jorge... Meu próprio cunhado... - seu olhar se voltou para mim, ardendo com um fogo que eu não conseguia decifrar. - Ele te fodeu assim? Com essa... Essa linguagem toda? Falando essas coisas?

Ele se moveu rápido. Em dois passos estava sobre mim na cama. Suas mãos, não mais suaves, agarraram meu rosto. Seus lábios desceram sobre os meus num beijo que não era de perdão ou amor. Era um beijo de posse brutal, de alguém reivindicando o que havia sido violado. Ele saboreava meus lábios salgados de lágrimas com uma fome doentia.

Quando se afastou, ofegante, seus olhos estavam vidrados, a excitação agora dominando completamente o choque inicial.

- É isso que você faz com os homens, amor? Isso que você é? Você... Você transforma até o meu cunhado, um cara casado, em um animal que fala assim? Que te come assim?

Ele não esperou uma resposta. Sua boca encontrou meu pescoço, mordiscando, sugando. E então, parou. Ele se afastou de repente, se levantando da cama. Suas mãos, que tremiam de adrenalina, foram aos bolsos e depois passaram pelo cabelo, em um gesto de agitação cerebral. Ele não olhava mais para mim com dor, mas com um brilho nos olhos.

- Eu não consigo parar de pensar - ele começou, sua voz mais baixa, quase conversando consigo mesmo. - Na sauna... E agora lendo isso... Parece uma pessoa diferente do que você costuma mostrar, amor - ele ergueu os olhos para mim, e neles havia uma determinação dolorosa, mas clara. - Eu quero mais. Quero ouvir. Quero saber de verdade, não por mensagens velhas, mas ao vivo. Como é o som que você faz quando... Quando é assim. Quando é a “Dudinha” que escreve essas coisas.

Meu coração acelerou.

- O que você está propondo, Arthur?

Ele engoliu seco antes de pedir.

- Quero que você transe com alguém. Com outro homem - a frase, dita com tanta clareza, caiu no quarto como uma pedra. - Mas... - ele continuou rapidamente, erguendo a mão. Eu não quero ver. Não ainda. Isso é... É demais. Mas eu quero estar lá. No mesmo quarto. Eu quero ouvir tudo. Cada gemido, cada palavra suja, cada tapa, tudo - seus olhos brilhavam com uma mistura de terror e excitação avassaladora.

A proposta era ao mesmo tempo covarde e corajosa. Era ele tentando mergulhar no abismo, mas de olhos vendados. Queria a verdade crua, mas filtrada apenas pelo sentido da audição, sem a confrontação visual.

- Você... Faria isso? - ele perguntou, e pela primeira vez naquela conversa, ouvi um fio de vulnerabilidade genuína na sua voz. - Faria isso por mim?

A vagabunda dentro de mim queria gritar que sim, que aquilo era tudo que eu sonhava, mas me conti. Eu não podia aceitar tão rápido e colocar tudo a perder agora.

- Eu preciso pensar, amor - respondi, ainda com os olhos marejados.

Ele assentiu, parecendo quase aliviado por não ter uma resposta imediata.

- Tá bom. Mas pensa de verdade - pediu.

Deixei Arthur no quarto, imerso em seu próprio turbilhão de descobertas e desejos, e disse que iria dar uma volta no jardim para pensar. Fui direto para o escritório do Sr. Carlos.

- Você não veio me ver ontem - ele disse, quando entrei e fechei a porta.

- Desculpe sogrinho, é que... - eu comecei, e então despejei as informações de tudo que havia acontecido no final de semana. E então, falei sobre a proposta que Arthur me fizera há alguns minutos.

Sr. Carlos assentiu, como se digerisse a história pouco a pouco.

- E você, princesa? Veio aqui porque está apavorada com a ideia? Ou porque a sua bucetinha de puta já está latejando só de pensar em dar esse espetáculo?

Aquela pergunta no tom doce e paternal dele, me fez estremecer. Eu não tinha como negar, estava louca pra sentir uma rola em mim enquanto Arthur ouvia tudo. Foi resposta suficiente.

- Ah, norinha... - ele suspirou, e o som era de pura satisfação. - Cada dia você me prova que o investimento valeu a pena.

Ele se levantou e caminhou até a janela, pensativo por um momento, antes de se virar com um brilho nos olhos.

- Chama o Arthur pra cá. Agora mesmo. Diz que eu preciso conversar com ele, só nós dois, homem pra homem.

Um frio percorreu minha espinha.

- O que você vai dizer a ele?

- Fica tranquila, princesa. Só vou falar o que ele precisa ouvir - respondeu, com um sorriso que não era tranquilizador, mas sim estratégico. - Vou dizer que escutei vocês discutindo e vou normalizar a situação. Vou ser o pai compreensivo que ajuda o filho a realizar uma fantasia inofensiva, entre quatro paredes, com segurança.

Minhas pernas pareciam de algodão quando desci para a sala e encontrei Arthur deitado no sofá.

- Seu pai quer falar com você. No escritório. Só vocês dois - eu disse, tentando parecer apenas um mensageiro neutro.

Ele me deu um beijo rápido, tenso, e saiu. Eu fiquei para trás, meu coração batendo no ritmo da espera. Fiquei no jardim, fingindo admirar as flores que Dona Rosa tanto cuidava, mas cada minuto era uma eternidade.

Uma hora depois, Arthur saiu da casa. Ele não veio em minha direção. Parou na varanda, respirou fundo o ar da manhã, e então seus olhos me encontraram. Ele sorriu. Não era um sorriso tímido ou confuso. Era um sorriso largo, animado, quase eufórico.

Ele veio até mim com passos rápidos, seus olhos brilhando.

- Amor! - ele disse, pegando minhas mãos. Sua empolgação era contagiante e assustadora. - Tenho ótimas notícias. Meu pai... Você não vai acreditar. Ele disse que ouviu a gente discutir, mas ele entendeu tudo! Foi super compreensivo, super moderno. Disse que fantasias são normais, que o importante é realizar com segurança e discrição, com gente de confiança.

Arthur parecia ter tido um peso colossal tirado das costas. Continuou:

- E ele... Ele vai nos ajudar. Disse que vai cuidar de tudo!

- Tudo como? - perguntei, tentando acompanhar seu ritmo.

- Ele disse que hoje à noite vai sair com minha mãe, que vão voltar tarde - Arthur fez uma pausa dramática, seus dedos apertando os meus. - E que, enquanto isso, ele vai providenciar... A pessoa. Alguém que... Você sabe. Alguém discreto, profissional, que entende dessas... Dessas dinâmicas. Que vai fazer exatamente o que a gente precisa.

Ele parecia maravilhado com a eficiência e a frieza benevolente do pai.

- Você conseguiu pensar no assunto? - me perguntou, como se tivesse acabado de lembrar que eu ainda não tinha dado minha resposta.

- Eu... Pensei sim - menti. Eu já sabia a resposta desde o começo. - Eu aceito, amor.

Arthur me abraçou.

- Amorzinho, você está me fazendo o homem mais feliz do mundo!

Enquanto ele me abraçava, eu olhei por cima do ombro dele, para a janela do escritório no andar de cima. Lá, de pé atrás do vidro, quase como uma sombra, estava Sr. Carlos. Ele observava a cena no jardim, seu copo de uísque na mão. E, ao ver meus olhos nele, ele ergueu o copo ligeiramente, num brinde silencioso e cúmplice, antes de virar e desaparecer da vista.

A tarde se arrastou num clima de suspense. Arthur tentava parecer normal, mas era como se a casa toda estivesse carregada de eletricidade. Cada olhar, cada som, parecia ter um significado duplo. Dona Rosa comentou sobre o jantar fora, feliz pela programação, completamente alheia ao verdadeiro espetáculo que seria encenado em sua ausência.

- Meu pai disse que podemos esperar no seu quarto. Parece que deu instruções pro cara de como chegar. - Arthur disse, depois que seus pais saíram.

Subimos. No quarto, Arthur tinha arrumado uma cadeira de espaldar alto, voltada para a porta do banheiro, de costas para a cama.

- Eu vou ficar aqui - ele explicou, os olhos evitando a cama.

Tirei a roupa que eu estava usando, ficando apenas com uma lingerie preta de renda. Arthur me deu um selinho doce.

- Obrigada, amorzinho. Por estar fazendo isso por mim - disse. - O cara vai ficar louco de te ver com essa roupa.

- Não precisa agradecer - eu disse. Ele mal sabia que aquilo estava me deixando com a buceta latejando de tesão.

Arthur se sentou na cadeira, rígido, as mãos apoiadas nos joelhos, enquanto eu me deitei na cama à espera do desconhecido que me comeria.

Não demorou muito. Um som de passos subindo a escada, firmes, pesados, que pararam diante da porta. Não eram os passos leves de um jovem. Arthur prendeu a respiração.

A maçaneta girou, a porta se abriu.

Era um homem alto, imponente, com os ombros largos preenchendo o vão da porta. Ele usava um moletom com capuz, uma calça e uma máscara balaclava. Não dava para ver um fio de cabelo, um pedaço de pele. Era anonimato total. E, ao mesmo tempo, era familiaridade absoluta.

Meu coração gelou. Eu reconheci a altura. A largura dos ombros. A maneira como ele preenchia o espaço, com uma calma dominadora. A postura era inconfundível. Era ele. Sr. Carlos.

Então, ele virou lentamente, olhando a cadeira de Arthur. Quando falou, a voz era irreconhecível, mais grossa, abafada, distorcida pelo tecido que cobria sua boca.

- Você não vai se virar - ordenou, cortando o silêncio como uma faca cega. - É o que você pediu, não é?

Da cadeira, veio um ruído abafado, um grunhido que poderia ser um "sim" ou um gemido de pura tensão.

Os olhos do Sr. Carlos, por trás da fenda, não perdiam um detalhe do meu corpo na cama. Ele caminhou até a beirada, e sem dizer uma palavra, abriu o zíper da calça e a puxou para baixo junto com a cueca. Sua rola saltou para fora, grossa, já completamente dura. O coração pareceu parar no meu peito. Era a mesma visão de todas as noites no escritório, mas agora sob o olhar cego de Arthur.

Ele agarrou meu cabelo, não com brutalidade, mas com uma firmeza que não admitia discussão, e puxou minha cabeça em direção ao seu quadril.

- Abre a boca, puta - a voz distorcida sibilou, um som úmido e áspero através do tecido.

Eu obedeci, meus lábios se encontrando com a cabeça já úmida. Envolvi aquela rola grossa com a boca, sentindo o gosto salgado da pele, a pulsação violenta. Comecei a chupar, devagar, meus olhos fechados, tentando me perder no ato.

- Não - a voz cortou, e ele puxou meu cabelo para trás, arrancando sua rola da minha boca. - Primeiro, fala pro seu namorado. Ele quer ouvir. Fala como é a rola que você tá mamando.

Meu rosto queimou enquanto eu sentia minha buceta ficar melada.

- É... é grossa - minha voz saiu trêmula, mas clara. - Muito grossa. A cabeça é grande... Enche toda a minha boca.

- E gosta de mamar essa rola, sua vadia?

- Gosto... - gemi, e era a verdade mais pura da noite.

- Então mama. Mama direito. E deixa ele ouvir o barulho.

Ele enterrou a rola na minha boca novamente, e dessa vez eu não me contive. Chupava com vontade, deixando os sons úmidos e obscenos ecoarem no quarto silencioso: o ruído da minha boca babando, os engasgos, os gemidos que eu soltava com o pau na garganta. Da cadeira, vinha apenas a respiração ofegante e acelerada de Arthur. Eu conseguia ver seu braço se movimentando rápido, provavelmente estava batendo punheta enquanto eu mamava a rola de outro.

Quando ele puxou o pau da minha boca, um fio de saliva prateado se esticou entre meus lábios e a cabeça dele. Ele me empurrou para trás na cama, abriu minhas pernas com os joelhos e se posicionou entre elas. A ponta da rola, encharcada da minha saliva, encontrou a entrada da minha buceta.

- Agora seu corno vai ouvir o som da sua buceta da namoradinha dele sendo arrombada - a voz distorcida anunciou, não para mim, mas para o quarto, para Arthur.

E ele empurrou. Entrou de uma vez, num movimento longo e profundo que me fez arquear as costas e soltar um grito abafado. Era a mesma sensação de sempre, mas amplificada pelo fato de que Arthur estava a menos de dois metros de distância, ouvindo eu ser feita de puta logo ali, atrás dele.

- Delícia de buceta! Tá toda melada de tesão. Aposto que nunca ficou assim com você, né? - ele dizia pro Arthur enquanto me fodia com violência. - Vira de quatro, cachorra. Empina esse rabo de puta.

Tremendo, obedeci e virei, empinando a bunda. Senti a cabeça larga e escorregadia dele pressionando o meu cuzinho.

- Agora descreve - a voz distorcida sibilou no meu ouvido, começando a se enterrar na minha bunda. - Em detalhes, gemendo. Conta pro seu namorado como é a sensação de sentir uma rola grossa entrando no seu cuzinho.

Ele deu uma estocada profunda, me preenchendo por completo, e eu soltei um gemido longo e rouco antes de começar a falar, minhas palavras entrecortadas, sem pudor nenhum.

- Aiii, amor... É tão quente, tão grossa... - gemi, minha voz saía suja e melada. - Dá pra sentir cada centímetro abrindo meu cuzinho... Me arrombando...

- Mais - a voz do homem ordenou, acelerando o ritmo, as estocadas ficando brutais.

- O cu fica ardendo... Fica todo aberto... - eu gritava agora, me entregando totalmente à humilhação narrativa. - Dá pra sentir a rola dele pulsando lá dentro, latejando... É tão grande, amor!

- Isso, vadia! Grita! Grita pro corno como você adora ter o cu arrombado! - ele rosnou, perdendo o controle, seu ritmo ficando frenético.

E eu gritava. Gritava detalhes sujos, gritava meu prazer, gritava igual vagabunda para os ouvidos do meu namorado, que, em silêncio, batendo punheta na cadeira, testemunhava a mais completa e verbalizada traição, sem saber que o homem que me fazia gritar aquelas coisas era seu próprio pai.

- Agora fala - a voz rouca ordenou, enquanto me deixava toda arrombada. - Fala pra ele o que você é.

- Eu... Eu sou uma puta! - gritei.

- E o que mais?

- Aiii, eu sou uma vagabunda que adora dar o cu!

- Pra quem? Fala direito. Diz a verdade pro seu namorado.

Ele socava a pica com força no meu rabo.

- Você tá namorando uma puta, amorzinho! Uma vagabunda que adora dar o cu pra uma rola grossa! - eu falei gemendo, com a mão alisando meu grelinho melado.

- Então goza, vagabunda! Goza chamando seu amorzinho de corno! - o homem encapuzado ordenou, suas últimas estocadas se tornando curtas, profundas e irregulares, sinal de que ele também estava no limite.

Um tremor violento percorreu meu corpo.

- Aiii, amor! Eu vou gozar, meu corninho! Vou gozar com a rola de um macho enterrada no meu rabo de puta! - gritei, meu corpo arqueando num espasmo de puro êxtase.

Arthur gemeu, provavelmente estava gozando ao mesmo tempo que eu. Meu orgasmo foi uma convulsão, intenso e sujo, com gemidos roucos que ecoaram no quarto. Sentindo meu cuzinho se contrair loucamente ao redor dele, o homem mascarado, meu sogrinho, enterrou a pica até o fundo e gemeu, um som abafado e gutural, enquanto gozava dentro do meu rabo.

Ele permaneceu imóvel por um momento, ofegante, depois se retirou lentamente. O som úmido da separação foi seguido pelo silêncio pesado, quebrado apenas pela nossa respiração ofegante. Ele não disse mais nada. Apenas se ajustou, fechou o zíper e, com um último olhar por trás da máscara, saiu do quarto, fechando a porta.

O silêncio que se seguiu foi pesado, carregado do cheiro do sexo e da humilhação. Eu fiquei de bruços na cama, exausta, sentindo o melzinho da buceta e a porra escorrendo entre minhas pernas. Arthur não se moveu da cadeira.

Foi só quando ouviu porta da frente se fechar à distância que Arthur se mexeu. Ele se levantou, devagar, como se cada articulação doesse. Ficou de cócoras ao lado da cama, seu rosto no mesmo nível que o meu. E então, me deu um beijo profundo e molhado.

- Isso foi... Amorzinho, foi demais! - ele me olhou enquanto sorria. - Você foi perfeita.

Mas então, seu olhar se direcionou até o centro do quarto, com curiosidade. Arthur caminhou até onde olhava, e parou, olhando para o chão.

No carpete, perto da cama, algo brilhava fracamente. Um isqueiro de metal prateado.

Ele se abaixou, muito lentamente, e o pegou. Ficou o examinando na palma da mão. Seus dedos apertaram o metal. Eu podia ver os músculos de suas costas ficarem tensos, sua respiração parar por um segundo que pareceu uma eternidade.

Ele então se virou. Seu rosto estava pálido, os olhos escuros e inescrutáveis. Ele não parecia zangado. Parecia... Despedaçado por dentro.

- Eduarda - ele chamou, e sua voz estava estranhamente calma, plana.

Ele ergueu o isqueiro. Meu coração deu um salto violento contra as costelas. Merda! Eu já havia visto o Sr. Carlos acender diversos charutos com esse isqueiro.

- Você sabe de quem é isso? - ele perguntou, os olhos fixos nos meus.

O pânico tomou conta de mim. Mentir. Eu tinha que mentir. Era a única saída.

- Não... Não faço ideia, amor - disse, tentando soar confusa e exausta. - Deve ser do... Do homem que veio. Por que?

Ele não respondeu de imediato. Continuou a olhar para o isqueiro, o virando nos dedos.

- É um isqueiro muito específico. Eu conheço quem tem um igual.

- Talvez seja parecido - sugeri, fracamente.

Ele finalmente ergueu os olhos para mim de novo, e desta vez havia uma faísca de algo ali: descrença, dor, uma suspeita horrível tomando forma.

- Ele... Ele falou alguma coisa que te fez pensar quem poderia ser? Algum... Maneirismo?

- Não, amor, eu juro - insisti, sentando na cama e puxando os lençóis para me cobrir, num gesto instintivo de proteção. - Eu nem olhei direito pra ele, estava de costas a maior parte do tempo.

Ele ficou em silêncio por um longo momento, apenas me olhando, o isqueiro pesando em sua mão. Ele então deu meia-volta e foi até a janela, ficando de costas para mim, olhando para a escuridão lá fora.

- Tá bom - ele disse, mas a voz não convencia nem a ele mesmo. - Tá bom.

Ele colocou o isqueiro no próprio bolso, o gesto final dizendo que aquilo não tinha acabado. Que aquela peça de evidência física, caída no meio da cena de sexo que ele mesmo encomendara, havia plantado uma semente de dúvida venenosa. Ele não acreditou totalmente na minha mentira. E aquela dúvida, a possibilidade monstruosa de quem poderia estar por trás da máscara, agora vivia dentro dele, silenciosa.

(N.A.: Estou muito feliz com a repercussão do meu conto! Descobri que a parte 1 e 2 estão na lista dos mais lidos do site nos últimos 30 dias. Agradeço a quem acompanha a história até agora.)

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Comentários

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Muito bom!

O desdobramento desta história vai render!

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Bom,o conto continua bom,mas essa parte ficou com lapsos: a irmã manda pro irmão os prints e a família nada soube? O conto continua,ainda podem saber,mas isso é muito grave pra ficar na surdina.

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Incrível!

Melhora a cada episódio!

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