Capítulo 10 - Foder Com Você
Fatinha tinha uma chama que me tirava do sério. Estávamos quase transando ali na frente de todos. Era impossível não ficar com o pau duro beijando ela, nem a água da piscina baixava nossa temperatura. Na primeira oportunidade, fomos para o quarto e lá matamos nossa sede um do outro. Transamos feito loucos, ela gemeu alto e deixei a marca da minha mão na sua bunda. Poucas vezes eu tinha feito um sexo tão quente daquela forma.
Mesmo depois de gozar, ela ainda queria mais. Ficamos nos pegando boa parte do tempo, nem tive como falar com o Rui só a gente. Quando deu minha hora, me despedi de todos, e Rui se ofereceu para me deixar na casa do meu primo. Eu, claro, aceitei. Fatinha até quis ir, mas a irmã ficou no pé dela. Então, nos despedimos com um beijo e entrei no carro do Rui.
Quando saímos da casa, olhei para ele e senti que ele queria me dizer algo.
— Pode falar — Disse.
— Não acho que vai gostar de ouvir — Respondeu ele, sincero como sempre.
— Já te falei que posso te surpreender — Respondi para provocar.
— João, eu poderia parar esse carro agora e foder com você aqui, mas não vou fazer isso. Você quer que eu diga que você é um gostoso, bem, você sabe que não precisa de mim para alimentar sua autoestima — Disse ele, olhando para a estrada.
— E por que não faz isso? — Nem entendia o porquê, mas queria Rui, passei a desejar ele.
— Cara, você é muito novo para mim e não fico com caras pagando, fora que você está fodendo minha amiga. Não sou esse tipo de cara.
— Respeito o fato de não querer ficar comigo por causa da Fátima, mesmo que eu e ela não tenhamos nada sério. Agora, você acha que eu te cobraria? — Falei, puto.
— Eu disse que você não iria gostar.
— Não quero foder com você por dinheiro — Falei sério.
— E por que então? — Disse, parando o carro para olhar para mim.
— Quero foder com você porque é a primeira vez que alguém me atrai assim. Já quis foder com um cara, mas eu conheço ele e não pensei que essa vontade surgiria de novo por outra pessoa.
— Então só fodeu um cara até agora? — Perguntou ele, me olhando.
— Não, mas desejo assim como eu estou agora, você é o segundo a me despertar isso. — Pensei em mentir, mas não me sentiria bem. — Rui, olha isso, só de pensar em foder com você meu pau fica duro. — Apertei meu pau para mostrar a ele minha ereção.
Ficamos em silêncio por um tempo, até que Rui é o primeiro a falar.
— Não sei como foram suas experiências, João, mas não quero você me fodendo. Quero fazer muita coisa com você, garoto, e você não pode me dar o que eu quero.
— Você quer me comer? — Falei, e logo me arrependi.
— João, sexo é bem mais que penetração. Talvez quando você for mais velho entenda isso e possamos foder feito loucos, como você fez com a Fátima hoje.
O assunto acabou, e ele voltou a dirigir. Ele me deixou na casa da minha tia e foi embora. As palavras dele davam voltas e mais voltas na minha cabeça. A viagem chegou ao fim e voltei para minha rotina. Fatinha e eu trocamos mensagens, mas sem marcar nada. No fim de semana, saí com o Professor, que estava com saudades.
Fiquei tão pensativo no que Rui me falou que me permiti ir um pouco mais além da minha zona de conforto. Beijei o Professor e foi estranho no início, pois ele não esperava, mas isso lhe deu ainda mais tesão, e fodemos feito loucos. Ele sentou no meu pau com tanta vontade que isso me deixou insano. Foder beijado era delicioso.
A cada avanço na minha intimidade com o Professor, ele o deixava ainda mais feliz. Tanto que, para minha surpresa, depois da nossa transa, Luan me contou que o Professor havia terminado com ele. Meu primo ficou de boas, ele não se importava com isso, mas eu fiquei me sentindo estranho.
O sexo com o Professor tinha me aberto os olhos para uma realidade que eu não estava prestando atenção. Eu não era hétero. Isso estava mais claro em minha mente. Não era só sexo por interesse. Coloquei tantas barreiras que não estava transando como deveria por medo de cruzar uma linha que não existia.
Mas se eu fosse cruzar essa linha e me aceitar como bissexual, só tinha uma pessoa com quem eu poderia tentar, que era o Luan. Então, na segunda, quando ele chegou da faculdade, nós jantamos e o chamei no meu quarto para ver um filme. Quando ele entrou, tranquei a porta e ele me olhou com um olhar sacana.
— Seu safado — Disse ele, sorrindo e me beijando.
Antes que ele ficasse de joelhos para mim, o joguei na cama. Tirei sua bermuda e sua camisa, o deixando nu na minha cama.
— O que você vai fazer, Jão? — Ele pareceu confuso.
— Vou foder com você hoje, primo — Falei com meus olhos pegando fogo.
— Mas você já não me fode sempre?
— Não, Luan, não vou só foder você, eu vou foder com você.
Agarrei seu pau, massageando ele, e beijei meu primo com muito tesão. Ele gemia no nosso beijo. Depois, fui descendo para seus mamilos. Luan tremia de tesão. Fui com meus dedos para sua entrada. Ele amava quando meus dedos entravam nele. Enquanto isso, o peguei de surpresa quando coloquei seu pau na minha boca.
O gosto era diferente de tudo que eu já havia provado, mas era bom para caralho. Comecei sem jeito, passava a língua nele, tentava pôr o máximo na boca. Luan me olhava totalmente incrédulo.
— João, esse é o melhor boquete que já recebi na vida.
Me dediquei na sua rola, sem pressa. Sexo era mais que só meter, mentalizei isso e passei a curtir a rola do Luan, suas bolas pesadas e lisinhas. Foi aí que não resisti e o deixei aberto para mim, seu anelzinho pulsando, pedindo por mim. Fui com a língua e nossa, chupar o cuzinho do meu primo foi surreal. Lambia ele enquanto batia uma para ele. Meu pau estava babando, mesmo assim não queria me tocar. Queria que o prazer dele fosse o máximo possível.
Alternava entre foder ele com minha língua e com meus dedos. Luan mordia o travesseiro para não gemer alto. Voltei a chupar o pau dele. O cara estava delirando do jeito que eu queria que ele ficasse.
— Me fode, Jão, entra em mim agora, por favor, não estou aguentando de tanto tesão.
O desespero do meu putinho era uma ordem. Meu pau entrou com tanta facilidade nele que fiquei impressionado em como ele queria rola. Luan estava todo aberto, deitado na minha cama, comigo por cima dele, entre suas pernas. Eu entrava nele com força, do jeito que ele curtia, e beijava sua boca com tanta luxúria. Nossos lábios encostados um no outro, nossos rostos colados, era de outro mundo. Nunca havia transado assim. Era uma transa com mais que tesão, tinha companheirismo, tínhamos um laço, confiança. Suamos muito, nem o ar-condicionado do quarto esfriou os nossos corpos.
— Vou gozar, primo, não aguento mais segurar — Disse a ele.
— Me enche de porra, Jão.
Meu nome na boca dele era delicioso. Fui socando cada vez mais fundo, a cada estocada ele arfava. Quando senti meu pau inchando dentro dele e despejando minha porra dentro do cuzinho dele, não teve como: beijei ele. Ele retribuiu meu beijo e gozou comigo dentro dele, esporrando no rabo dele. Ficamos exaustos e nos beijando até recobrarmos a coragem de sair da cama para nos limparmos.
Quando Luan estava indo para o quarto dele, segurei seu braço. Ele me olhou e entendeu o que eu queria. Meu primo apagou a luz do quarto e deitou comigo na cama. Ficamos aos beijos e carícias, até rolou uma mão amiga, até pegarmos no sono.
