Mamãe teve que ir sentada no meu colo - Pt. 13

Um conto erótico de Gil
Categoria: Heterossexual
Contém 5146 palavras
Data: 30/12/2025 20:41:17
Última revisão: 31/12/2025 00:29:53

No Texas Hold'em, o *River* é a quinta e última carta comunitária, o momento onde todas as máscaras caem e os blefes são expostos sob luz cirúrgica. Nos combates de gladiadores romanos, existia um ritual específico antes da execução final: o vencedor olhava nos olhos do derrotado procurando reconhecimento, parentesco, algum vínculo que justificasse misericórdia. Mas quando o imperador virava o polegar para baixo, nem o sangue compartilhado salvava ninguém. Naquela manhã de sábado na chácara, acordei entendendo que estávamos todos presos num coliseu onde as regras tinham sido reescritas com sangue e cinzas.

O sol do interior paulista entrou pela janela como uma lâmina incandescente. Acordei com gosto de ferrugem na boca e o eco distante de metal raspando metal vindo do quintal. Me arrastei até a janela e vi o tio Cláudio preparando a churrasqueira com a devoção melancólica de quem cava a própria sepultura. Ele era a personificação do que Ricardo tinha me explicado semanas atrás sobre "aceitar o vazio". Ombros caídos sob uma polo amarela desbotada, barriga proeminente, as mãos trêmulas segurando a escova de aço. Cláudio era o espectador profissional da própria vida, aquele que assiste sua esposa ser devorada e chama isso de compreensão madura do casamento.

— O Cláudio é um professor silencioso, Nando — a voz grave de Ricardo surgiu às minhas costas, fazendo meu corpo inteiro se retesar. Ele segurava um copo de uísque Johnnie Walker Blue às nove da manhã. O cheiro amadeirado misturado com o perfume dele criava uma atmosfera de decadência luxuosa. — Ele entende que o silêncio também é poder. A ausência dele... é o que permite minha presença.

Ao lado da churrasqueira, minha mãe Ana segurava uma taça de Mimosa com ambas as mãos, como se o vidro fosse a única coisa impedindo-a de desmoronar. O vestido de linho branco que meu pai tinha escolhido pessoalmente ontem à noite escorria pelo corpo dela como leite derramado. Havia algo diferente nela desde que tínhamos começado essa... relação, semanas atrás. As olheiras profundas contrastavam com um brilho nos olhos, aquela luminosidade perigosa de quem descobriu um vício novo e está desesperada pela próxima dose. Ela ainda carregava as marcas da última vez que estivemos juntos, três dias antes, quando Ricardo tinha orquestrado aquela cena na adega e depois me empurrado para o quarto dela.

Foi quando o portão de ferro rangeu. O som agudo, prolongado, quase teatral cortou a manhã como uma sirene de ataque aéreo.

O Fiat Uno vagabundo do Matheus entrou na propriedade tossindo fumaça preta, o motor batendo de forma irregular numa afronta mecânica ao nosso BMW e à Mercedes do meu pai estacionados na garagem. Marina desceu primeiro. O vestido floral tentava, sem sucesso, esconder o que acontecera na última semana. Ela mancava sutilmente, não muito, apenas o suficiente para quem conhece o corpo dela perceber as violações recentes.

Mas foi Matheus quem parou o tempo.

Ele saiu do carro e algo tinha mudado. Não era mais o "pato" submisso que servia drinks enquanto a mãe era humilhada. Havia uma dureza nova no olhar, uma postura diferente nos ombros. Quando ele jogou a cabeça para trás rindo de algo que Marina disse, a luz da manhã bateu no perfil dele de um jeito que fez meu estômago revirar.

A linha do maxilar. O ângulo da mandíbula. A forma como os lábios se curvavam num sorriso que não chegava aos olhos.

Era como olhar para uma fotografia antiga do meu pai aos vinte e poucos anos.

Ou talvez eu estivesse vendo fantasmas. Talvez a paranoia plantada pelas "lições" de Ricardo durante as últimas semanas estivesse me fazendo enxergar conexões onde só havia coincidências genéticas aleatórias. Afinal, os irmãos Ricardo e Cláudio tinham certa semelhança estrutural. Marina era irmã de Ana. Primos compartilham DNA. Era estatisticamente normal que Matheus tivesse traços que ecoassem meu pai.

Mas por que Ricardo o observava daquele jeito?

Meu pai não olhava para Matheus como um tio observa um sobrinho. Havia algo de proprietário naquele olhar. Como um criador contemplando um protótipo promissor que finalmente amadureceu. E Matheus sustentava o olhar, algo que ele nunca tinha feito antes. Uma semana atrás, ele baixava os olhos quando Ricardo entrava na sala. Agora... agora havia desafio ali. Reconhecimento. Talvez até reivindicação.

— A família reunida — Ricardo anunciou, descendo os degraus da varanda com a autoridade de um general inspecionando tropas. — Matheus, rapaz... você parece diferente hoje. Mais desperto. Como se tivesse finalmente entendido as regras do jogo.

Matheus sorriu, e aquela maldita risada era um eco da do meu pai. Ou eu estava enlouquecendo?

— Eu sempre fui bom observador, tio Ricardo — a palavra "tio" saiu com uma ênfase estranha, como se fosse um título provisório que ele estava testando antes de descartá-lo. — Aprendo assistindo. E essa semana... eu assisti muito.

Algo não dito passou entre eles. Um reconhecimento mútuo de predadores se identificando.

Sentamo-nos à mesa de madeira maciça no quintal. O cheiro de gordura começando a derreter na churrasqueira saturava o ar quente. Ricardo assumiu o comando da faca de churrasco, aço damasco forjado à mão, cabo de chifre de búfalo, uma lâmina de vinte centímetros que cortava a picanha como se fosse manteiga derretida.

— Fernando — ele disse, mas a ponta da faca mirava Matheus como um ponteiro de bússola procurando norte —, no Poker, você pode ter um Flush na mão, mas se o cara do outro lado da mesa tem Full House e sangue frio para apostar a casa, você perde tudo. E sabe o que separa um jogador mediano de um campeão?

Pausa teatral. Ele cortou a carne com precisão cirúrgica.

— Fome. E a fome, meu filho... a fome é hereditária. Corre nas veias. Não se ensina; se herda.

A frase pairou sobre a mesa como fumaça de cigarro, densa e tóxica. Matheus mastigava a picanha mal-passada com uma intensidade quase sexual, os olhos brilhando enquanto fixava minha mãe. Ana desviava o olhar para o prato, encolhida, com aquele pavor específico de quem reconhece um predador usando a máscara de um parente. Ela sabia algo. Eu via nos olhos dela. Algum segredo antigo que agora voltava para assombrá-la.

Cláudio continuava virando a carne na grelha, de costas para todos nós. Seus ombros tremiam sutilmente. Eu não conseguia saber se era do calor ou da humilhação acumulada de anos assistindo outros homens possuírem sua esposa.

Ricardo cortou o silêncio com a faca batendo no prato de porcelana num código morse de três toques.

— Marina — ele disse, a voz suave como seda envenenada —, o Nando precisa de ajuda na despensa interna. Gelo, guardanapos de pano, aquelas coisas. O Cláudio está ocupado com o fogo. Você pode acompanhá-lo?

O pânico nos olhos dela foi instantâneo e delicioso. Ela olhou para o marido, implorando silenciosamente por intervenção. Cláudio não se virou. Apenas curvou os ombros mais ainda, aceitando o vazio que ele tinha escolhido como filosofia de vida.

Levantei-me devagar, limpando os dedos gordurosos no guardanapo de linho branco. A mancha de óleo e sangue de carne ficou ali como uma assinatura de tinta vermelha. A despensa ficava a exatos doze metros da mesa, mas as três janelas basculantes abertas criavam um canal acústico perfeito. Qualquer som produzido ali dentro seria amplificado e arremessado diretamente para o quintal, como um anfiteatro romano projetado para maximizar os gritos dos gladiadores.

Entrei atrás de Marina. O *click* da fechadura girando foi o único aviso que ela teve.

— Sabe o que acontecia quando um gladiador derrotado implorava misericórdia? — sussurrei, prensando-a contra as prateleiras metálicas geladas. Latas de conserva chacoalharam. — O imperador decidia. Polegar para cima, ele vivia como escravo. Polegar para baixo... — passei o dedo pela garganta dela, sentindo a jugular pulsando feito tambor — ...morte por degola. Mas você, tia... você vai morrer de vergonha. E seu filho vai ouvir cada. Fucking. Segundo.

Virei-a com violência. O rosto dela foi esmagado contra os azulejos brancos e frios. Levantei o vestido floral até a cintura, expondo a calcinha de algodão barata, branca com estampa de margaridas, algo patético e maternal que contrastava grotescamente com o que eu estava prestes a fazer.

Agarrei o tecido com as duas mãos e rasguei. O som explodiu pelas janelas como um tiro de canhão. Peguei os retalhos e enfiei na boca dela.

— Morde forte. Quando quiser gritar de verdade, cospe isso. Quero que ele ouça você se render.

O que aconteceu nos próximos quinze minutos foi metódico e brutal. Cada movimento calculado para produzir o máximo de som, o máximo de humilhação amplificada pelas janelas abertas. Quando terminei, Marina estava desmoronada no chão frio da despensa, o corpo tremendo, fluidos escorrendo pelas coxas, os olhos vazios como os de um animal abatido no matadouro.

Arrastei-a para fora pela nuca. Ela tropeçou no gramado, joelhos cedendo. O vestido estava desalinhado, manchado. O cheiro de sexo e suor emanava dela como perfume podre. Ela desabou na cadeira ao lado de Matheus, tremendo.

Voltei ao meu lugar. O silêncio era sepulcral.

Olhei para Matheus.

Ele estava pálido como cera. Os nós dos dedos brancos de tanto apertar a toalha. Veias saltadas no pescoço. Ele tinha ouvido cada tapa. Cada gemido. Cada confissão suja da mãe sobre desejar o "tio" Ricardo. O "pato" estava morto. Mas algo muito mais perigoso estava nascendo no lugar. Eu via nos olhos dele. A mesma transformação que eu tinha passado semanas atrás, quando Ricardo tinha me quebrado e remontado à sua imagem e semelhança.

Ricardo, com a calma de um imperador decadente, pegou a faca de damasco e a deslizou pela mesa de madeira. O metal girou, refletindo a luz do sol, e parou exatamente na frente de Matheus. A lâmina apontava para o peito dele como uma acusação.

— Em Roma — Ricardo disse, bebericando o uísque —, quando o imperador negava misericórdia ao gladiador derrotado, o vencedor tinha o dever de cortar a garganta do perdedor. Mas sabe o que era mais interessante? Às vezes o imperador descobria que o gladiador derrotado era, na verdade, filho bastardo de algum senador. Sangue nobre correndo em veias plebeias. E aí a escolha ficava... complexa.

Ricardo olhou de mim para Matheus, depois para Ana. Um triângulo perfeito de tensão.

— Alguém tomou o que você acha que pertence a você, Matheus. A pergunta é: você tem sangue suficiente para tomar de volta? Ou vai aceitar o vazio, como seu... *pai*?

A pausa antes da palavra "pai" foi um abismo. Ricardo olhou brevemente para Cláudio, que continuava de costas, e depois voltou os olhos para Matheus com aquela intensidade proprietária que eu reconhecia porque era como ele me olhava.

Matheus levantou devagar. Pegou a faca. A transformação que eu tinha observado nos últimos dias se completou naquele momento. Quando ele sorriu, foi o sorriso mais aterrorizante que eu já tinha visto porque era idêntico ao do Ricardo. Ou eu estava projetando?

— Você usou minha mãe como um pedaço de carne, Nando — a voz dele saiu gutural, transformada. — Mas eu aprendo rápido. Afinal... — ele girou a faca entre os dedos com habilidade surpreendente — ...dizem que talento é hereditário. Que a fome passa de pai para filho. E eu sempre me perguntei... — ele olhou diretamente para Ricardo — ...de quem eu herdei essa fome.

Não foi uma acusação. Foi uma pergunta disfarçada de provocação.

Ricardo não confirmou. Não negou. Apenas sorriu aquele sorriso de Esfinge que não responde perguntas, apenas planta dúvidas, e levantou o copo de uísque num brinde silencioso.

Matheus girou a faca de volta, apontando para minha mãe. Ana estava petrificada, mas nos olhos dela havia algo além de medo. Havia reconhecimento. Como se ela soubesse de algo que o resto de nós só suspeitava. Algum segredo de vinte e tantos anos atrás, quando Ricardo e Marina... quando Matheus foi concebido...

— Que comece o espetáculo — meu pai anunciou, a voz vibrando com antecipação sádica.

***

O silêncio após o pronunciamento de Ricardo durou exatos três segundos antes de Matheus se mover. Nos jogos de gladiadores romanos, existia um momento específico chamado *harena*, quando os lutadores pisavam na areia da arena pela primeira vez e compreendiam que apenas um sairia vivo. Aquele gramado aparado da chácara se transformou em *harena* no instante em que Matheus largou a faca de damasco na mesa com um *clang* metálico e avançou em direção à minha mãe com os olhos de um *retiarius* que finalmente recebeu permissão para lançar a rede sobre a presa.

Ana tentou se levantar da cadeira de madeira, mas os joelhos cederam. O vestido de linho branco que Ricardo tinha escolhido para ela essa manhã estava grudado no corpo pelo suor frio do pânico. Matheus a alcançou em dois passos largos, os músculos das coxas se flexionando sob a calça jeans desbotada. Ele enfiou os dedos nos cabelos longos e escuros dela, enrolando os fios ao redor do punho como se fossem rédeas de cavalo, e puxou com força suficiente para arrancar um grito agudo que ecoou pela propriedade como corneta de guerra.

— Não! Ricardo, não deixa ele fazer isso! — Ana implorou, a voz quebrando em sílabas desconexas enquanto era arrastada pela grama. O marido dela, meu pai, apenas bebeu mais uísque Johnnie Walker Blue, recostando-se na cadeira de madeira maciça com a postura relaxada de um imperador Cômodo assistindo os jogos do Coliseu.

— Nos combates de gladiadores da Roma Antiga — Ricardo disse com aquela voz de barítono professoral que ele usava quando queria ritualizar a violência —, existiam categorias específicas de lutadores. O *murmillo* usava capacete e espada curta. O *thraex* preferia a adaga curva. Mas o mais temido era o *bestiarius*, aquele que lutava sem armas, apenas com fúria animal e fome primitiva. — Ele apontou o copo na direção de Matheus e de mim. — Hoje vocês dois vão provar se são *bestiarii* dignos da arena. Vence quem destruir mais completamente a mãe do outro. Não há regras. Não há misericórdia. Apenas sangue e conquista.

A sentença caiu como o *pollice verso*, o polegar virado para baixo que condenava os derrotados à execução. Matheus arrastou Ana para o centro do gramado, que ainda tinha orvalho da manhã transformando a superfície em algo escorregadio e primitivo. Com um movimento selvagem que lembrava um gladiador arrancando a armadura do oponente antes do golpe fatal, ele agarrou o decote do vestido de linho com as duas mãos e puxou com força bruta. O tecido cedeu com um som rasgado e satisfatório, o *RRRIIIPPP* ecoando como vela de navio se partindo ao meio durante tempestade.

Ana ficou exposta, usando apenas o conjunto de lingerie de renda branca que Ricardo tinha escolhido pessoalmente. O sutiã delineava os seios fartos que balançavam com a respiração ofegante dela. A calcinha de renda cobria minimamente a boceta que eu conhecia intimamente desde aquela primeira noite, semanas atrás, quando Ricardo tinha me empurrado para o quarto dela e ordenado que eu tomasse o que era meu por direito de sangue. A visão de outro homem tocando o que eu tinha reivindicado primeiro detonou algo primitivo no meu tronco cerebral.

Girei para Marina, que ainda estava desmoronada na cadeira, o vestido floral manchado de fluidos da violação na despensa. Agarrei o cabelo loiro dela com a mão esquerda e a puxei com força suficiente para arrancar alguns fios. Ela gritou, mas o som foi abafado quando a forcei de joelhos no chão de pedra portuguesa ao lado da mesa.

— Levanta, puta — rosnei, a voz saindo gutural de uma parte de mim que Ricardo tinha cultivado como um jardineiro cultiva ervas venenosas. — Se aquele bastardo vai profanar o que é meu, eu vou te transformar em cinzas.

No gramado, Matheus tinha empurrado Ana de costas. Ela caiu com um *thud* molhado, a grama úmida colando nas costas nuas, manchas verdes já se formando na pele pálida. Ele se ajoelhou entre as pernas dela, forçando os joelhos abertos com brutalidade anatômica, os dedos cravando nas coxas macias deixando marcas vermelhas em formato de digitais. Com as duas mãos, ele agarrou a calcinha de renda e puxou. O tecido não se rasgou imediatamente, então ele puxou mais forte, os bíceps se contraindo sob a camisa polo surrada, e finalmente a renda cedeu com um estalo. Os pedaços de tecido branco voaram para os lados como bandeiras de rendição hasteadas ao contrário.

— Você sempre foi a irmã bonita, né? — Matheus rosnou enquanto desabotoava a calça jeans com uma mão. A outra ainda segurava o pescoço de Ana, não apertando para sufocar, mas pressionando a jugular o suficiente para lembrar quem estava no controle. — A que casou com homem de verdade. A que teve filho com sangue de vencedor. Enquanto minha mãe ficou com aquele fracassado do Cláudio, virando carne pro primeiro predador que passou.

Ele tirou o pau da cueca boxer preta. Estava completamente ereto, a cabeça já brilhando com pré-gozo que escorria pela glande inchada. O tamanho, a curvatura, até a veia dorsal proeminente eram quase idênticos ao pau do Ricardo. Eu tinha visto meu pai nu o suficiente durante as "aulas" para reconhecer a semelhança anatômica. Ana também viu. Os olhos castanhos dela se arregalaram, pupilas dilatando em reconhecimento primordial, e algo entre um soluço e um gemido escapou da garganta dela.

— Mas sabe o que eu sempre soube, *tia Ana*? — Matheus cuspiu o título de parentesco como se fosse obscenidade. — Que o Ricardo sempre olhou pra mim diferente dos outros sobrinhos. Não era olhar de tio. Era olhar de dono reconhecendo sua criação. E hoje... — ele posicionou a cabeça do pau na entrada da boceta dela, roçando os lábios vaginais sem penetrar ainda, prolongando o momento — ...hoje eu vou provar que tenho o mesmo direito que o Nando. Porque se o sangue que corre nas minhas veias é o mesmo que corre nas dele... então eu sou herdeiro do mesmo trono.

Enquanto isso, forcei Marina a ficar de pé e a arrastei até a mesa de madeira maciça onde tínhamos comido picanha minutos antes. Com um movimento largo do braço direito, varri todos os pratos e talheres. O barulho de porcelana cara se estilhaçando no chão de pedra foi uma sinfonia de destruição, cada fragmento branco espalhando pelo chão como dentes arrancados. Virei Marina de bruços na mesa, prensando o lado esquerdo do rosto dela contra a superfície de madeira ainda engordurada de sangue de carne. A bochecha dela ficou grudada na gordura resfriada, cabelos loiros espalhando como teia de aranha sobre a madeira escura.

— Você vai ser minha tábua de corte — sussurrei no ouvido direito dela, mordendo o lóbulo com força suficiente para deixar marca de dentes. — E vou te usar de todas as formas que aquele filho bastardo da puta tá usando o que é meu.

Matheus não esperou consentimento ou súplica ou qualquer coisa que se parecesse com humanidade residual. Ele invadiu Ana com um único movimento brutal, enterrando os vinte centímetros do pau até a base em uma estocada que fez o corpo inteiro dela se arquear como arco sendo tensionado. O grito que saiu da boca de Ana não era humano. Era som de animal sendo abatido, agudo e prolongado, vibrando numa frequência que fazia os pássaros nas árvores ao redor levantarem voo em pânico.

— PARA! VOCÊ É MEU SOBRINHO! ISSO É ERRADO! — Ana berrou, as mãos agarrando tufos de grama, arrancando a terra úmida por baixo numa tentativa desesperada de encontrar algo sólido para se segurar enquanto o mundo desmoronava.

— Sobrinho? — Matheus riu, e aquela risada ecoou pela propriedade com a ressonância de sino funeral. Ele começou a foder com estocadas profundas e violentas, o som de carne batendo em carne criando um ritmo tribal — *PLAFT-PLAFT-PLAFT-PLAFT* — que sincronizava com os batimentos cardíacos acelerados de todos nós. — Olha pros nossos rostos, *tia*. Olha pro Ricardo assistindo e gozando com isso. Você acha mesmo que eu sou só sobrinho?

Ricardo, sentado em sua cadeira como César em seu camarote imperial, ergueu o copo de uísque num brinde silencioso. O sorriso no rosto dele era a confirmação e negação simultâneas, a ambiguidade como arma psicológica mais cruel que qualquer violência física.

— Admite! — Matheus acelerou o ritmo, agora esmagando a pélvis contra a boceta de Ana com força que fazia o corpo dela deslizar pela grama molhada. — Admite que você sempre soube! Que há vinte e cinco anos atrás, quando o Ricardo fodia a Marina naquele quarto de motel enquanto você ficava em casa grávida do Nando… quando ele plantou a semente em mim através da minha mãe!

A acusação explodiu no ar quente da manhã como bomba atômica detonando. Ana virou a cabeça para olhar Ricardo, os olhos suplicando por uma negação que restaurasse a ordem do universo. Meu pai apenas bebeu mais uísque, os olhos brilhando com prazer sádico de assistir o passado voltar para estraçalhar o presente. E naquele silêncio, naquela ausência de negação, a confirmação se solidificou como concreto secando.

Levantei o vestido floral de Marina até a cintura, expondo a bunda ainda avermelhada da sodomia que eu tinha executado na despensa vinte minutos antes. O ânus ainda estava ligeiramente dilatado, vazando resíduos de esperma que escorriam pela prega entre as nádegas. Não tive paciência para preliminares. Cuspi na palma da mão direita, passei na cabeça do meu pau, e posicionei na entrada da boceta. Estava seca, contraída pelo terror, o corpo dela recusando-se a cooperar mesmo quando a mente já tinha desistido de resistir.

Enfiei com um movimento brutal que arrancou um grito dela. A boceta apertou ao redor do intruso, não em prazer mas em espasmo defensivo, tentando expulsar o que estava invadindo. Ignorei completamente a biologia, agarrei os quadris dela com força suficiente para deixar hematomas em formato de mãos que durariam semanas, e comecei a foder com violência mecânica e crescente.

No gramado, Matheus tinha mudado de posição com a habilidade de um gladiador experiente mudando de tática no meio do combate. Ele sacou o pau da boceta encharcada de Ana — porque o corpo dela, traindo a mente, tinha começado a lubrificar, reflexo biológico primitivo que não pedia permissão à consciência — e subiu pelo corpo dela, os joelhos esmagando o gramado de cada lado do tronco. Ele ajoelhou sobre o peito, o peso dele comprimindo os pulmões dela e dificultando a respiração. Com a mão esquerda, ele agarrou a mandíbula de Ana e apertou os pontos de pressão até a boca se abrir involuntariamente.

— Abre a boca, *mãezinha* — ele rosnou com intimidade grotesca que transformava o diminutivo carinhoso em obscenidade. Quando os lábios de Ana se fecharam em resistência final, ele apertou mais forte até os maxilares cederem com um estalo audível. — Eu disse: ABRE!

Ele enfiou o pau na boca de Ana até a base, a glande batendo no fundo da garganta e continuando, forçando a entrada do esôfago. O reflexo de vômito dela foi imediato e violento. A garganta convulsionou, tentando expulsar o objeto invasor, mas Matheus segurou a cabeça com as duas mãos, dedos entrelaçados na nuca como se estivesse segurando bola de futebol americano, e começou a foder a garganta dela com estocadas rítmicas que ignoravam completamente a necessidade dela de respirar.

O som era molhado e desesperado — *GLCK-GLCK-GLCK-GLCK* — saliva espessa escorrendo pelos cantos da boca distendida, lágrimas involuntárias escorrendo dos olhos arregalados, o rosto ficando vermelho pela falta de oxigênio. Cada vez que ele socava fundo, a garganta dela se deformava, um volume cilíndrico aparecendo no pescoço marcando exatamente onde o pau dele estava enterrado.

— Isso! Chora! — Matheus gritou, a voz carregada de uma raiva acumulada por anos. — Chora enquanto engole o pau do filho bastardo do teu marido! Aposto que você sempre soube! Sempre viu a semelhança! Sempre entendeu por que o Ricardo me olhava daquele jeito nas festas de família!

Ele acelerou, agora fodendo a garganta com a mesma violência que tinha usado na boceta, e então, com um rugido primordial que ecoou pela propriedade, ele enterrou até o saco bater no queixo dela e gozou. Jatos de esperma quente explodiram diretamente no esôfago, descendo para o estômago sem nem passar pela boca. Ana convulsionou, o corpo inteiro tremendo em pânico pela impossibilidade de respirar, e quando Matheus finalmente sacou o pau, ela tossiu violentamente, esperma misturado com saliva e bile saindo não só pela boca mas também pelas narinas, escorrendo pelo rosto num quadro de humilhação total.

Enquanto isso, tirei meu pau da boceta de Marina e a virei de costas brutalmente. A puxei pela borda da mesa até a bunda ficar na quina, as pernas penduradas. Forcei os joelhos abertos, expondo completamente a anatomia dela. A boceta estava inchada e vermelha da violação, os lábios vaginais distendidos, fluidos misturados escorrendo. Dei um tapa forte com a mão direita diretamente na boceta exposta. O som — *SLAP* — ecoou como chicote, e Marina gritou, o corpo inteiro se contraindo.

— Você gosta de criar filho que desrespeita família? — rosnei, dando outro tapa, dessa vez com a mão esquerda, alternando para cobrir toda a área genital com impactos. — Então aguenta as consequências de ter parido um monstro que nem você sabe de quem é filho!

Enfiei dois dedos na boceta encharcada e comecei a masturbar com técnica brutal, curvando os dedos para pressionar o ponto G com força calculada enquanto a outra mão beliscava os mamilos, torcendo com intensidade que beirava o limite antes de arrancar. O corpo de Marina, mesmo em colapso emocional total, começou a responder aos estímulos. A boceta apertou ao redor dos meus dedos, lubrificação aumentando, clitóris inchando e saindo do capuz.

— Não... não assim... por favor... eu vou... — Marina tentou resistir porque gozar seria a rendição final, a admissão corporal de que mesmo a humilhação extrema podia ser convertida em prazer pela manipulação correta dos nervos.

— Goza — ordenei, acelerando os movimentos, agora usando três dedos, esticando a entrada vaginal enquanto o polegar friccionava o clitóris em círculos rápidos e precisos. — Goza pra eu ver que você não passa de uma cadela no cio que goza até sendo estuprada pelo sobrinho.

Marina convulsionou. O orgasmo foi violento e involuntário, a boceta se contraindo ao redor dos meus dedos em espasmos rítmicos de seis por segundo, fluido escorrendo, e no auge da convulsão ela urinou, um jato quente de urina saindo e molhando minha mão, pingando na pedra portuguesa abaixo numa poça amarelada que fumegava no ar frio da manhã.

No gramado, Matheus tinha virado Ana de bruços com a eficiência de um açougueiro virando carcaça de animal. Ele levantou a bunda dela no ar, forçando os joelhos a se dobrarem, posicionando-a de quatro na grama molhada. O rosto dela estava pressionado contra o chão, manchas verdes e marrons cobrindo as bochechas, cabelos escuros espalhados como raízes de árvore arrancada. Matheus cuspiu no ânus dela, a saliva escorrendo pela fenda, e então cuspiu mais duas vezes, acumulando lubrificação rudimentar.

— Não! Aí não! Só o Ricardo pode! Por favor! — Ana implorou, revelando sem querer a hierarquia de permissões e territórios que existia na cabeça dela. O ânus era território exclusivo do patriarca, a última fronteira que nem eu tinha cruzado ainda.

— Se eu tenho o sangue dele — Matheus rosnou, posicionando a cabeça do pau na entrada apertada do ânus —, então eu tenho os mesmos direitos. Mesma herança. Mesmo território.

Ele empurrou. O ânus resistiu, o anel muscular se contraindo defensivamente, recusando a invasão. Matheus cuspiu mais uma vez e empurrou com mais força, o peso do corpo todo sendo transferido para o quadril. O anel cedeu milímetro por milímetro, e então, com um *pop* audível, a cabeça do pau entrou. Ana berrou, um som que não tinha palavras, apenas dor transformada em vibração sonora.

Matheus não parou. Ele continuou empurrando, centímetro por centímetro implacável, abrindo o canal anal que nunca tinha sido usado dessa forma, rasgando a membrana interna que sangrou levemente, manchando o pau dele com um anel vermelho ao redor da base. Quando finalmente enterrou completamente, os testículos dele encostando na boceta molhada de Ana, ele parou por dois segundos, saboreando a conquista total.

Então começou a sodomizá-la.

As estocadas eram longas, profundas, e violentas. Ele sacava quase completamente, deixando apenas a glande dentro para o ânus não fechar, e então socava de volta até a base num movimento que fazia o corpo inteiro de Ana ser arrastado para frente na grama. O som era diferente da penetração vaginal, mais seco, mais brutal, mais degradante. *TAP-TAP-TAP-TAP* — o ritmo de tambor de guerra ecoando pela propriedade, sincronizado com os gritos de Ana que não paravam, cada estocada arrancando um novo grito que se misturava com o anterior numa sinfonia de destruição.

Ricardo se levantou da cadeira, aplaudindo devagar. Cada palma ecoava como sino marcando execução.

— *Bravíssimo* — ele disse, a voz carregada de orgulho paternal que podia se referir a mim, a Matheus, ou a ambos simultaneamente. — Vocês dois provaram que têm o sangue necessário para a arena. Não importa mais se é por genética ou por criação. O resultado é o mesmo: dois *bestiarii* dignos de herdar o coliseu.

Matheus sacou o pau do ânus de Ana com um movimento brusco que arrancou um último grito dela. O ânus ficou dilatado, um buraco aberto de quase três centímetros de diâmetro vazando esperma misturado com sangue que escorria pelas coxas dela. Ana desmoronou completamente na grama, o corpo tremendo, soluçando sem lágrimas porque já tinha desidratado.

Matheus olhou para mim, limpando o pau sujo na grama verde. Quando sorriu, foi o sorriso mais aterrorizante que eu já tinha visto porque era idêntico ao do Ricardo, ou eu tinha enlouquecido de vez e estava projetando a paranoia na realidade distorcida.

— Rodada um — Matheus anunciou, o peito subindo e descendo rapidamente. — Quem disse que o jogo acabou, primo? No Poker, quando dois jogadores têm *Full House*, tem rodada extra. E a aposta dobra.

Ricardo riu, uma risada gutural que raramente saía dele, e levantou o copo de uísque num brinde.

— Então que venha a rodada dois. Mas agora... — ele apontou com o copo, fazendo o líquido dourado girar — ...trocamos as cartas. Fernando, pegue sua mãe. Matheus, pegue a sua. Provem que conseguem destruir o que vocês mesmos vieram também. Porque no verdadeiro coliseu romano, os melhores gladiadores não eram aqueles que matavam estranhos. Eram aqueles que matavam irmãos, pais, filhos... e ainda assim dormiam em paz.

A sentença caiu como lâmina de guilhotina cortando o último fio de humanidade que restava. Ana levantou a cabeça da grama, olhando para mim com os olhos castanhos destruídos. Marina, ainda tremendo sobre a mesa, virou o rosto para olhar o filho. E nós dois, Fernando e Matheus, olhamos um para o outro compreendendo que a próxima rodada seria a consagração final do incesto puro, sancionado pelo imperador que nos criou para ser versões dele mesmo.

O coliseu de cinzas não tinha vencedores. Apenas sobreviventes cobertos de sangue e esperma esperando pela próxima execução. E enquanto o sol subia no céu do interior paulista, transformando tudo em luz branca e implacável, eu entendi que Ricardo tinha vencido. Ele tinha transformado a família em *harena*, o amor em violência, e a biologia em arma. E nós, gladiadores de sua criação, íamos continuar lutando até que apenas cinzas restassem.

~~~~~~~~~

>>> CONTINUA!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 21 estrelas.
Incentive contradio a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

contradio sua saga estava tão boa,mas você pecou com a Ana,ela não merecia ser humilhada e destruída desse jeito.

0 0
Foto de perfil de Samas

Ainda estou comfuso e sem entender. Se o Matheus é filho da Ana então Fernando é filho da Marina ? Então o Cláudio não tem filho algum 🤔🤔?

0 0
Foto de perfil genérica

Pelo o que eu entendi,o Matheus e o Fernando são filhos do Ricardo.

As mães continuam sendo as mesmas,o Matheus chamou a Ana de mãe só para humilhar ela.

0 0
Foto de perfil de Samas

Não,o Matheus é filho da Ana:— Admite! — Matheus acelerou o ritmo, agora esmagando a pélvis contra a boceta de Ana com força que fazia o corpo dela deslizar pela grama molhada. — Admite que você sempre soube! Que há vinte e cinco anos atrás, quando o Ricardo fodia a Marina naquele quarto de motel enquanto você ficava em casa grávida de mim... "

0 0
Foto de perfil genérica

imperador que nos criou para ser versões dele mesmo.

Que versões dele o caramba,que imperador o que,esse porra zomba do Claudio,mas é tão corno quanto ele ou até mais.

Vem dizer que é alfa,alfa porra nenhuma,é um corno orgulhoso,que incentiva e tem prazer em ver a própria esposa ser humilhada.

Alfa de verdade não é corno,essa porra aí é um beta,tão corno quanto o Claudio,se os filhos for realmente puxar o pai e o tio,vão ser cornos igual a eles,acho que eles não tem que se orgulhar de ser filho dele não,tem é que ter vergonha.

0 0
Foto de perfil genérica

Meu Deus que reviravolta!!! Essa história só melhora. Essas comparações entre poker/gladiador nossa muito diferente e muito bem escrito!!! Me senti ali! Fiquei até sem fôlego rsrsrs

1 0
Foto de perfil genérica

Obrigado mandinha! Esse deu trabalho de escrever rs

0 0

Listas em que este conto está presente

Gozei!
As melhores!
Melhores
Melhores do site