O Despertar da Titâ

Um conto erótico de Sr.Cócegas nos Pés
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 711 palavras
Data: 22/12/2025 19:52:08

Marina sempre fora uma criatura de extremos. Na adolescência, o espelho lhe devolvia a imagem da "garota girafa": alta, desengonçada e de uma magreza que parecia esticar sua própria autoconfiança. No entanto, o encontro com o ferro mudou tudo. Ao ingressar na faculdade, a fragilidade havia sido obliterada por camadas de músculos densos, esculpidos com a precisão de um mestre. Agora, como fisiculturista profissional, sua presença era uma força da natureza; uma estrutura de ébano onde a simetria encontrava a potência bruta. Marina amava a glória dos palcos, mas, no fundo, sentia que faltava uma camada de humanidade naquela armadura.

​O anúncio para um "filme de arte focado em contraste físico" pareceu a peça que faltava. Ao chegar ao estúdio, ela encontrou um cenário despido de adornos: apenas uma mesa de madeira maciça sob refletores crus. Vestindo seu biquíni de competição — uma seda mínima que realçava cada fibra muscular — ela deitou-se sob o olhar atento da produção.

​Para sua surpresa, o roteiro exigia a imobilidade. Tiras de couro macio foram ajustadas em seus punhos e tornozelos, prendendo-a à madeira. Ao seu redor, a equipe e os figurantes se aproximaram; eram pessoas comuns, baixas e magras, que sublinhavam a sua própria imponência. Marina sentiu uma onda de êxtase silencioso. Naquele momento, ela era um Titã. Sentia que as tiras não eram para contê-la, mas para proteger aqueles seres frágeis de sua força vasta. Era a glória do poder absoluto sob controle.

​— Ação! — gritou o diretor.

​A câmera começou a rodar, capturando a solidez de seu corpo. Dedos curiosos começaram a traçar as linhas de seus deltoides, admirando a dureza de seus bíceps. Marina mantinha uma expressão pétrea, uma estátua de bronze inabalável. Contudo, o toque logo deixou de ser apenas admirativo para tornar-se exploratório. Uma mão deslizou pelas suas panturrilhas musculosas e alcançou as solas de seus pés descalços.

​Apesar da pele espessa e das veias saltadas pelo esforço atlético, a sensibilidade ali era absoluta. Ao sentir os dedos estranhos percorrerem o arco de seu pé, um choque elétrico atravessou sua coluna.

​— Hihi... hihihi! — Marina soltou um escape curto de riso, mordendo o lábio com força para retomar a compostura.

​A pessoa notou a fenda na armadura e insistiu, usando as pontas das unhas para riscar levemente o couro do calcanhar da atleta.

​— Hahaha! Não... hihihi! — A titã começou a tencionar. Seus músculos, antes estáticos, agora ondulavam em uma dança involuntária.

​O ataque espalhou-se como um incêndio. Dedos ágeis buscavam as áreas que o treino não podia endurecer. No abdômen, enquanto uma mão traçava os gomos definidos, as pontas dos dedos começaram a "caminhar" rapidamente pelas laterais, entre as costelas. Nas axilas, toques suaves nos dorsais faziam Marina arquear as costas, a força bruta rendendo-se àquela tortura lúdica.

​— Hahahaha! Parem... hihihi! Uhuhuhaha! — As gargalhadas profundas começaram a ecoar, quebrando a seriedade do estúdio.

​A resistência de Marina desmoronou por completo quando uma segunda pessoa se juntou ao ataque nas solas de seus pés.

​— AHAHAHAHA! HIHIHIHI! HAHAHAHA! — Ela sacudia a cabeça, os cabelos balançando enquanto o riso explodia em sua forma mais pura. — HIHIHI! EU NÃO... HAHAHA... CONSIGO! UHUHUHAHA!

​Era uma visão hipnótica para todos no set: o corpo mais forte da sala sacudindo-se e tremendo sob o toque mais leve. A gigante poderosa agora ria com o desespero de uma garotinha.

​— HEHEHEHE! HAHAHA! POR FAVOR... HIHIHIHI! — Os espasmos faziam seus quadríceps saltarem e as veias do pescoço aparecerem, mas não por esforço competitivo, e sim por um êxtase incontrolável de cócegas.

​— Corta! — o diretor bradou, satisfeito.

​As mãos se retiraram instantaneamente. O silêncio voltou, preenchido apenas pelo som da respiração ofegante de Marina e alguns últimos suspiros residuais.

​— Ufa... hihi... — Ela tentava recuperar o fôlego, sentindo o sangue pulsar nas extremidades.

​O diretor aproximou-se com um sorriso de triunfo.

— Era exatamente isso, Marina. O contraste entre a força monumental e a garotinha interior. Você expôs sua essência hoje.

​Semanas depois, após receber o pagamento e ainda sentindo o formigamento delicioso nos flancos e solas, o telefone tocou. O convite era para uma performance ao vivo em uma galeria, sob o tema "A Força Rendida". Marina olhou para seus músculos no espelho, lembrou-se daquela sensação de ser vencida pelo riso e, pela primeira vez, sorriu não para os juízes, mas para si mesma.

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Comentários

Foto de perfil de SenhorDasCocegas

Adoraria me aproveitar de Marina numa sessão em publico dessa, delicia de conto! Só um pedido, por favor nos próximos descreva mais com detalhes as solas e os pés em si com detalhes como quanto calça, formato, cor das solas, cor das unhas, etc. Adorei o conto!

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