O shortinho de cara e aquela visita

Um conto erótico de Os Contos da Fah
Categoria: Heterossexual
Contém 774 palavras
Data: 19/11/2025 01:53:11

O shortinho, o convite

O shortinho da minha esposa não era uma peça de roupa. Era uma declaração de guerra contra a sanidade dos homens. Daquele tecido fino, de algodão que se moldava a cada curva do seu corpo como uma segunda pele, até a barra que mal conseguia cobrir o início das suas nádegas redondas, tudo naquilo era um convite.

E naquela noite, teríamos visita. O Ricardo, um colega do trabalho, e a namorada tímida dele.

"Você vai usar o shortinho, né?", eu perguntei, passando as mãos por aquela cintura enquanto ela passava batom no espelho.

Ela me olhou pelo reflexo, um sorriso de loba nos lábios. "Acha que é uma boa ideia? O Ricardo é casado..."

"Exatamente por isso", sussurrei, mordiscando seu ombro. "Quero ver ele se contorcer naquela cadeira, tentando não olhar."

Quando a campainha tocou, a peça teatral começou. Ela atendeu a porta, e a expressão do Ricardo foi instantaneamente clássica. Seus olhos baixaram por uma fração de segundo, escaneando o shortinho que se esticava perigosamente sobre o quadril dela, antes de se forçarem a subir para o rosto dela com um esforço visível. A namorada, Carla, não percebeu nada, ocupada demais tirando o casaco.

A noite foi uma tortura deliciosa. Minha esposa, a anfitriã perfeita, se movia pela sala com uma graça estudada. Cada vez que ela se inclinava para pegar uma tigela de amendoim na mesa de centro, a barra do shortinho subia, revelando a sombra sugestiva do encontro das suas nádegas. Quando ela se levantava na ponta dos pés para pegar uma taça no armário, o tecido se esticava e se colava à sua boceta, delineando perfeitamente os lábios carnudos sob o algodão.

Eu observava o Ricardo. Ele suava. Sua conversa era truncada. Ele bebia seu uísque em golpes longos, e seus olhos, como imãs, eram puxados irresistivelmente para aquele traseiro empinado, para aquele quadril que balançava como um pêndulo hipnótico. Ele se ajustava na cadeira, tentando disfarçar o volume que crescia em sua calça. Minha própria ereção era uma dor doce e constante. Aquele era o meu tesão: ver o desejo alheio, saber que outro homem queria o que era meu, e saber que ela fazia aquilo tudo por nós.

Em um momento, ela passou por trás do sofá onde eu estava sentado. Sua mão, rápida como um raio, deslizou por meu pescoço e desceu, apertando minha bulge através da calça com uma força que me fez conter um gemido. "Ele está quase babando, o corno", ela sussurrou, quente, no meu ouvido, antes de seguir para a cozinha com um balanço de quadris ainda mais exagerado.

Foi a gota d'água.

Mal a porta se fechou atrás deles, eu a empurrei contra a mesma, meu corpo colado no dela. Minhas mãos agarravam suas nádegas através do tecido fino, sentindo a carne macia cedendo sob meus dedos.

"Você viu a cara dele?", ela gemeu, sua boca procurando a minha em um beijo molhado e desesperado. "Ele queria arrancar esse shortinho com os dentes."

"E eu quero arrancar agora", rosnci, puxando a lateral do shortinho para o lado, rasgando virtualmente a barreira simbólica. O tecido cedeu, e meus dedos encontraram sua pele quente, o cabelo úmido e os lábios inchados de tesão. Ela estava encharcada. O cheiro do seu desero, misturado com o perfume, subiu até mim, intoxicante.

Eu a virei, abaixei o shortinho até seus joelhos e a penetrei por trás, de uma vez, sem qualquer delicadeza. Um grito gutural escapou da sua garganta. Ela estava incrivelmente quente e apertada, e cada estocada minha era um triunfo, uma marca de posse.

"Ele queria isso, não é, sua puta?", eu grunhia, segurando seus quadris com força, meus dedos deixando marcas vermelhas em sua pele pálida. "Ele queria ser eu, agora, enfiando minha rola em você!"

"Sim! Porra, sim!", ela gritava, se empurrando contra mim, suas mãos espalmadas contra a porta. "Eu mostrei pra ele... mostrei o que ele nunca vai ter... ah, seu marido corno, me fode!"

Chamamos aquilo de "foder com o gosto do ciúme". Era brutal, primal, sujo. Gozei dentro dela com um rugido, meu corpo tremendo de exaustão e êxtase. Nós desabamos no chão da entrada, ofegantes, o shortinho ainda enrolado em seus tornozelos, uma bandeira suja da nossa vitória.

Ela se virou e me beijou, languidamente. "A Carla percebeu nada", ela riu, sua respiração ainda ofegante.

"Eu percebi tudo", eu respondi, puxando-a para um novo beijo.

Aquele shortinho preto não era só um pedaço de tecido. Era a nossa arma secreta, o estopim da nossa luxúria, e a prova de que o tesão mais perigoso é aquele que se esconde à vista de todos.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive fah a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários