As grades das janelas do ônibus impediam que as mulheres do lado de dentro tivessem uma visão exterior. Muitas delas não ligavam; estavam absortas demais em seus próprios pensamentos para se importar.
Joyce era uma delas. Uma jovem de 21 anos de pele morena clara, rosto estreito e bonito, assim como o corpo, olhos castanhos, cabelos pretos compridos e um porte pequeno, como muitas meninas de sua idade. Assim que o ônibus parou, houve um momento de espera e então todas as mulheres saíram. Do lado de fora, ela viu o destino final. A penitenciária.
[Nota do Autor] – Um leitor veio até mim, dizendo que leu um conto em outro site, e que uma abordagem diferente poderia gerar um bom resultado. Embora eu tenha uma certa resistência em me intrometer em obras de outros autores, acabei cedendo por ser uma boa oportunidade de sair da zona de conforto. Fiz a alteração dos nomes e de alguns detalhes que não eram verossímeis. Afirmo também o compromisso de retirar o texto do ar, caso o autor original peça. Agora, voltemos ao texto.
O que levou Joyce para lá foi uma enorme infelicidade. A jovem trabalhava como babá para uma família de boas condições e era responsável pelo filho de 2 anos do casal. Uma manhã, a criança apareceu morta. Joyce passou a investigação e o julgamento todo dizendo que era inocente, mas não houve clemência por parte do juíz e do júri. Foi condenada à 20 anos de prisão por Homicídio Qualificado. Por ter sido presa de forma preventiva aos 18, teria ainda 17 anos de sentença.
Mesmo sendo um bloco apenas para mulheres, o lugar assustava, e com razão. O local era formado por vários pavilhões de concreto cercado por grades e muros altos. Uma estrutura que se impunha sem o menor pudor. Joyce era de família simples com uma formação humilde. Namorava um rapaz chamado Rayan, também da sua idade, e ainda era virgem. Obviamente ficou apavorada.
Na entrada, foi registrada, entregou os poucos pertences pessoais que carregava e passou por um exame médico e psicológico. No período da tarde, foi encaminhada para uma cela de triagem, onde recebeu todas as instruções básicas sobre o funcionamento da penitenciária, incluíndo horários e regras:
— Vou ficar sozinha por quanto tempo? — Talvez tenha sido a única vez que Joyce disse algo por vontade própria o dia todo.
— Até determinar as condições mais adequadas para você. — A agente penitenciária respondeu em um tom frio e burocrático.
Apenas o fato de não dividir a cela com ninguém naquela noite serviu de alívio. Joyce não conseguiu dormir.
No segundo dia, acordou cedo para o café, passou por uma entrevista com a assistente social e uma série de avaliações para determinar sua escolaridade. Antes do recolhimento, recebeu mais instruções sobre a rotina diária. Mais uma noite solitária, onde conseguiu dessa vez conseguiu dormir por exaustão.
A semana seguiu com uma roda de apresentação para as detentas, avaliações psicológicas, conversas com a assistente social e um defensor público com a esperança de reverter a sua pena. Ainda ficou na triagem, com pouco contato externo.
Teve a oportunidade de escrever cartas para os pais pela primeira vez. Afirmou mais uma vez que era inocente e pediu perdão por toda a vergonha e humilhação que fazia os dois passarem. Também pediu para que dissessem para Rayan que ela o amava muito.
Na segunda semana, foi apresentada aos setores profissionais e opções de cursos profissionalizantes. Por ter o ensino médio completo, estava dispensada de ações como o EJA. Também mostraram os serviços internos, como a lavanderia e a cozinha.
O único luxo de Joyce era o sono. As duas primeiras semanas foram marcadas por sons pesados de portas, vozes, rádios, o cheiro forte de desinfetante e a comida azeda, e principalmente os olhares de ódio e os cochichos.
Com dois meses no confinamento, o medo e a apreensão não diminuíram. Era como se ela vivesse sempre com um olho aberto, desconfiada até da própria sombra. Os arredores cobertos pela cor cinza dinamitaram qualquer resquício de alegria.
Logo, ela ia descobrir uma das piores verdades da cadeia. Qualquer violência contra mulheres ou crianças não só é abominada por outros detentos, como também é paga com sangue.
Na sua terceira semana, foi decidido que ela poderia se envolver em atividades com outras detentas, embora tivesse uma cela própria por conta da natureza do seu crime. Além do medo, se sentia estranha. O stress teve um efeito devastador em sua aparência. O rosto bonito e alegre parecia envelhecido, com olheiras e cabelos desgrenhados. O corpo estava flácido e exalava tristeza. E então veio a noite.
Enquanto tentava dormir, sua cela foi aberta. A figura de uma mulher negra, gorda, alta e forte entrou, fechando a porta atrás dela. Joyce ficou apavorada. A tal mulher se aproximou com a calma de um predador:
— Se comporta, e faz exatamente o que eu digo. — A voz calma de quem sabe que está no comando se fez sentir.
A tal mulher sentou-se na cama, encarando Joyce. Ela, por sua vez, pôde ver melhor a estranha. Cabelos curtos e raspados nas laterais. O que sobrava em cima era descolorido, dando uma aparência estranha e feia.
Os braços eram grandes e fortes. O corpo seguia a mesma linha e rosto era feio, com dentes tortos e amarelados. O sorriso era mais grotesco do que qualquer coisa:
— Você é muito linda. — A mulher horrorosa disse para Joyce, que tremeu de medo após sentir um toque gelado. Ela viu de relance uma faca improvisada e com pontos de ferrugem.
— Só faz o que eu disser, certo?
Joyce não tinha escolha, a não ser concordar. A mulher disse para ela ficar de pé na frente dela e tirar as calças em seguida. Joyce ficou com medo, mas obedeceu, deixando a mulher passar a mão em sua buceta. Ao tentar uma penetração com um dedo, ela esbarrou em algo e se surpreendeu:
— Mas você ainda é virgem, criança? — Disse ela, estremecendo de tesão. — Deita aqui. — Ela disse apontando para a cama.
Joyce se deitou e a mulher começou a chupar. A boca lambia o grelo e o cabaço enquanto dizia coisas desconexas, A língua áspera fazia Joyce rebolar na boca da sua abusadora. Mais de forma involuntária do que vontade própria. Havia prazer e repulsa por aquela figura e aquele ato que acontecia contra sua vontade.
A mulher continuou até Joyce gozar. Por vergonha e medo, ela segurou o gemido. Sua abusadora olhou para Joyce lambendo os lábios:
— Minha linda, você é uma delícia. — Ela disse forçando um beijo. Joyce sentiu nojo e raiva da atitude. — Agora você faz em mim.
Joyce ficou revoltada com o que ouviu. Ela era inocente. Havia sido presa de forma injusta. Era obrigada a viver com medo, e agora tinha que chupar a buceta de uma velha feia? Aquilo foi demais! Com mais raiva do que bom senso, ela se levantou e disse sem medo:
— Prefiro morrer! Me mata agora se quiser! — Joyce falou entre gritos e lágrimas. A resposta veio com um tapa tão forte que a fez ir ao chão.
A mulher pegou Joyce pelos cabelos e a jogou de volta na cama. Enquanto Joyce estava desorientada, ela tirou as roupas e sentou em cima do rosto de Joyce. Nem quis esperar e já começou a rebolar com violência:
— Come, sua putinha! Come a minha pomba! Ai, que gostoso, que boquinha gostosa!
Joyce, no desespero, tentou morder a buceta daquela gorda. Quando abriu a boca, não conseguiu alcançar nada. Além disso, o movimento teve o efeito contrário. A filha da puta parecia gostar:
— Isto, putinha, lambe mesmo! — Ela dizia ofegante de tesão. Joyce sentiu o gozo da gorda em sua. Um jorro quente e nojento direto em sua boca.
Ao invés de parar depois do gozo, a gorda começou a esfregar o cu na cara de Joyce. Agora ela tinha a humilhação de ser abusada por um animal selvagem e gosto de bosta forçado em sua boca. Ela não conseguia se mexer e muito menos respirar.
E então veio outro gozo. Quente e fedido como antes. Joyce começou a tossir e fazer força para vomitar. Tinha nojo e ódio daquela mulher nojenta.
Enquanto tateava o chão para se apoiar, Joyce acabou encontrando a faca que a filha da puta trouxe. Sem nem pensar direito, ela começou a se levantar para atacar a gorda que estava caída no chão, profundamente satisfeita de ter abusado uma mulher com uma fração do seu tamanho.
Infelizmente o chão estava imundo e escorregadio do sexo entre as duas. Joyce perdeu o equilíbrio e caiu. Com a queda, bateu a cabeça com força no chão. A mulher, vendo o quê aconteceu, apenas conseguiu dizer:
— Sua filha duma puta! O que você fez?!
Ela se vestiu e correu para bem longe. Joyce, antes de desmaiar, pediu apenas para morrer.
