Professor pinto de ouro [Cartas do Fórum - Revista Ele & Ela – junho de 1994]

Um conto erótico de RobertoC
Categoria: Heterossexual
Contém 1459 palavras
Data: 16/11/2025 21:32:20

Quando aquele homem de cabelos grisalhos, falar fluente e olhar firme apareceu num programa de entrevistas na televisão, minha mãe e suas colegas de faculdade pararam de conversar naquele que era mais um encontro anual das ex-colegas de curso organizado em nossa casa. Em seguida, começaram alguns burburinhos e comentaram sobre o prestígio do professor entre a meninada e as tietes que corriam à sua volta. Algumas, mais atiradas, faziam comentários maliciosos de duplo sentido, o que causava gargalhadas em algumas mulheres ali presentes e um certo desconforto em outras. Essas histórias de 20 anos atrás me deixaram curiosa, principalmente do apelido colocado pelas alunas: Pau de Ouro. Minha mãe aproveitou para desconversar e logo já estavam falando sobre outro assunto. Mas eu fiquei com essa curiosidade na cabeça, imaginando o motivo da fama do professor.

Alguns anos depois, quando terminava a faculdade de jornalismo, dei um jeito de entrevistá-lo para minha monografia de graduação. Sou uma mulher muito bonita, loura, cabelos Iisinhos cortados no estilo chanel, corpo bem-feito, seios perfeitos e na época tinha 23 anos. Enfim, seria fácil conferir o apelido do tal professor. Vesti um conjunto de saia e blazer com uma camisa social branca transparente por baixo e meia-calça preta, torneando minhas belas pernas.

Ao me receber em seu gabinete, o mestre se mostrou um pouco retraído, examinando minha figura de alto a baixo. Mas ele não conseguiu me deixar constrangida porque estava determinada a completar minha missão erótica de qualquer jeito. Quando falei que era filha de uma ex-aluna dele e falei o nome de minha mãe, para minha surpresa ele se lembrou na hora, e fez as perguntas de praxe sobre como ela estava e coisas assim, apesar de ainda sentir que ele estava desconfiado. Brinquei com ele achando que não iria se lembrar e ele me disse que costumava se lembrar muito bem de suas alunas e alunos. Depois, conversamos sobre o assunto que supostamente me levara até lá. Em dado momento, abri o blazer, deixando que visse meus seios através do tecido fino da blusa. Àquela altura, os mamilos já estavam duros de tesão: o charme do professor era realmente impressionante e sua capacidade de percorrer os olhos pelo nosso corpo levava qualquer uma à loucura.

Na despedida ele se mostrou afetuoso, me deu dois beijinhos molhados no rosto com um calor convidativo, dizendo que, se precisasse de mais algum dado, estaria às ordens. Saí decidida a tentar novo encontro para conferir o famoso pau de ouro. Acabei conseguindo isso menos de um mês depois. Voltei ao seu gabinete e fui recebida efusivamente. Desta vez, vestia uma camiseta e uma jardineira branca curta, que deixava minhas coxas grossas de fora, fazendo o estilo estudante descontraída.

O mestre me indicou o sofá e sentou-se ao meu lado. Conversamos algum tempo sobre o tema da minha monografia e percebia seus olhares sobre mim, principalmente quando cruzava e descruzava minhas pernas, deixando minhas coxas bem expostas para ele. Quando terminamos e já ia começar a me despedir dele, questionei se podia lhe fazer uma pergunta sobre a época em que ele dava aulas para a turma de minha mãe, no que ele concordou. Fui bem direta e perguntei olhando em seus olhos:

– É verdade a fama que o senhor tem entre suas alunas?

Ele deu um sorrisinho de canto da boca e respondeu:

– Não se pode acreditar em tudo que falam por aí, as pessoas exageram um pouco...

– Pois eu acho que deve ser verdade, caso contrário, suas ex-alunas não estariam lembrando disso décadas depois...

Ele então tomou minha mão e ficou acariciando-a com uma delicadeza inimaginável. Depois, aproximou-se e tocou seus lábios nos meus. Foi um beijo afogueante: sua boca engolia a minha e a língua ora invadia minha boca, ora roubava minha língua para si. Como um cavalheiro, colocou a mão na minha cintura, desabotoando a jardineira, que foi puxando para baixo. Não demorou muito para que cada peça de roupa fosse cuidadosamente tirada e jogada para o alto. Com maestria, começou beijando minha barriga, fazendo-me arquear o corpo e ficar toda molhadinha. Ainda não era um gozo, mas não haveria de demorar, já que suas mãos subiam em direção aos meus seios, que estavam com os mamilos totalmente eretos. Ele os acariciava como se fossem pernas suaves: era uma espécie de massagem de toque tão leve que a sensação parecia me levar às nuvens. Sua língua macia e úmida chegava perto da xoxotinha, mas voltava até minha boca, não sem antes chupar meus peitinhos duros.

Escorregamos para o chão e ele, com a habilidade, já se desfazia de suas roupas. Não cheguei a ver seu mastro, mas o senti forte, duro e quente roçando em minhas pernas. Logo, o professor passou a massagear meu grelo com os dedos de uma das mãos, enquanto a outra apertava os seios. Gemendo e ardendo de tesão, fui penetrada por aquele cacete grosso, que me arrancou um gemido de imediato. Parecia embriagada de champanha. Ele me fodeu com a tranquilidade e a firmeza que somente um ás do sexo poderia exibir, sem pressa, saboreando o momento. Tive um, dois, três orgasmos. Ele continuava lá, todo excitado e sem sinal de que iria terminar logo. Então, ele parou e pediu que me virasse de bruços, pois queria comer meu cuzinho. Tentei protestar, falando que iria doer e que nunca tinha feito aquilo, no que ele respondeu:

– Faço questão que todas minhas aulas sejam completas e nenhuma das minhas alunas reclamou até hoje.

Estava tão inebriada que não pude resistir ao seu pedido. Afinal, era para isso que estava lá, para viver e sentir o mesmo que suas ex-alunas. O mestre acariciou minha bundinha empinada, beijou-a, lambeu-a e foi introduzindo seu pau de ouro no meu botãozinho rosado e virgem. Quando a cabeça de seu pau entrou, senti um pouco de dor, mas posso dizer que, quando fui preenchida por aquele cacete, tive uma sensação como nunca, que foi se transformando em prazer enquanto sentia seus beijos em meu pescoço e seus dedos em meu grelo. Logo, ele já dava estocadas firmes e cadenciadas, até que ele disse:

– Foi para isso que você me procurou? Era isso que você queria?

Não respondi, só fiquei gemendo, mas ele insistiu na pergunta, dessa vez dando um tapa na minha bunda:

– Fala! Admite! Foi para isso que você veio aqui?

– Ai! Sim, sim! Foi para isso! – respondi entre gemidos.

– Então fala direito, fala o que você queria!

Ele me obrigando a admitir aquilo em voz alta enquanto me enrabava estava me deixando louca de tesão. Olhei para trás e falei o que ele queria ouvir:

– Filho da puta! Vim aqui para sentir esse pau de ouro! Mete esse pau de ouro em mim, mete! Fode! Fode!... ahhhh.

Aquilo me levou ao êxtase do prazer me fazendo gozar alucinadamente, enquanto ele também não resistia e derramava seu leite quente. Nunca pensei que dar o cu fosse tão bom e, a partir daquele dia, passei a pedir sexo anal a todos os parceiros que arranjei.

Mas a aventura do mestre não acabou por aí, não. Depois de um breve relaxamento, quando trocamos carícias deitados no chão, ele recomeçou seus jogos eróticos, levando-me mais uma vez a uma sucessão de orgasmos. Pervertido, ele disse:

– A gente ainda não fez um sessenta-e-nove daqueles bem gostosos, o que você acha?

Ele nem esperou resposta: foi logo abrindo minhas pernas e colocando-se na posição para me chupar e ser chupado. Novamente, não pude resistir a seus apelos profanos. Ser comida ou chupada por aquele garanhão era sinônimo de ter o máximo de prazer possível. Relaxei, abri as pernas, lânguida, engoli sua vara já em ponto de bala e iniciamos o sessenta-e-nove. Conforme sua língua subia e descia na minha racha, eu sugava com mais força o seu pau, como um filhote desmamado. Adorava chupá-lo, lamber seus bagos, caprichava na mamada, enquanto a ponta de sua língua percorria meu grelo ereto. Ele era um autêntico especialista em chupar bocetas, resultado de anos de prática com suas alunas e sabe lá mais quantas mulheres.

Em questão de minutos, gozamos simultaneamente, engolindo o suco um do outro. Ele derramou seu esperma na minha boca e engoli gota por gota, saboreando aquele verdadeiro néctar dos deuses. O mestre também experimentou o sabor da ejaculação feminina, sentindo o líquido transbordado por minha xoxota. Depois dessa aventura alucinante, nunca mais gozei tanto com um homem. Desnecessário dizer que minha monografia ficou incompleta, mas tive vários encontros com aquele comedor. Como não sou egoísta, indiquei os conhecimentos do professor para todas as minhas colegas, que também se aproveitaram bastante de tanta sapiência.

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Esse é um conto que foi publicado originalmente no suplemento Cartas do Fórum da Revista Ele & Ela, de junho de 1994

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