Por uns bons segundos, ela retribuiu com vontade o meu beijo, a língua dançando com a minha, o corpo cedendo um pouco, senti que gostou. Apertei mais, mas, de repente, ela se afastou, rindo meio sem jeito enquanto se ajeitava:
-Opa, opa, acho que as coisas passaram dos limites -Dando um passo pra trás e sorrindo meio sem graça. Tentei argumentar, quase desesperado:
-Vanessa, eu sou louco por você, nunca percebeu isso?
Ela me olhou com um sorriso carinhoso, balançando a cabeça devagar.
-Isso não seria certo, Play. A gente tem uma amizade tão bacana e eu não quero estragar. Gosto de você assim, de verdade. Você é um gato, mas muito novo para mim.
Fiquei puto, inconformado e me joguei no sofá. Ela percebeu meu estado e se sentou ao meu lado, colocando a mão no meu ombro.
-Ei, olha só, você é um carinha lindo e sabe disso. Tem um rosto de galã que vai fazer um monte de meninas se apaixonar, sem contar que seu corpo é bonito, forte. Eu, com meus 32 anos, já sou uma tiazona pra você, pensa bem. - Riu de leve, tentando aliviar o clima, mas eu balancei a cabeça negativamente.
Depois de ouvir aquelas palavras, me toquei. Senti o quão ridículo eu tinha sido, achando que podia me envolver com um mulherão daqueles, passista de escola de samba das grandes, com um corpo que poucas dançarinas Cassino do Chacrinha (programa de TV que passava na época) tinham. Se eu nem conseguia dar prazer às poucas garotas da minha idade com quem havia transado, como ia dar conta de um furacão como Vanessa? Fiquei em silêncio por um tempo, olhando pro chão arrasado. Levantei os olhos e disse:
-É melhor mesmo. Eu nem saberia o que fazer...seria um fiasco.
Vanessa me olhou com uma expressão de pena misturada com carinho.
-Por quê, Play? Você é virgem, é isso?
Balancei a cabeça rápido negativamente, querendo esclarecer logo.
- Não, também não sou um virjão. Já transei com umas três garotas. Além de ganhar muitos boquetes. Mas é sempre a mesma coisa: eu termino rápido, sem saber onde colocar as mãos ou como tocar direito. Eu não sei como... fazer ser legal para elas também.
Ela balançou a cabeça afirmativamente como uma doutora experiente que sabe bem do que se trata, sem julgar, o que me deu coragem pra continuar.
-Essas que transei, também não sabiam nada ou se sabiam, era pouco. Além disso, na maioria das vezes, não há muito tempo, porque ou estou na minha casa ou na de uma delas, de um amigo e correndo o risco de alguém chegar, então tem que ser logo.
Vanessa deu um suspiro leve, colocando a mão no meu joelho:
-Ah, Play, todo mundo começa assim. Aos 18 anos, ninguém é um super amante, mas vou te contar algo que certamente você não sabe, a maioria dos caras, independente de estar transando há 1 ou há 30 anos é péssimo de cama ou no máximo, razoável, te juro. Tem uns que se acham os fodões, desfilam por aí como se fossem garanhões, mas, pode apostar, poucos realmente sabem como e onde tocar uma mulher. Muitos acham que o importante é mandar ver com tudo, coitados, confundem força com pegada.
-Como assim? Achei que com o tempo, as coisas melhorassem, que os caras conseguissem segurar mais para gozar.
-Não se trata de saber segurar apenas, mas de um monte de coisas. Alguns poucos têm um jeito natural e conseguem dar prazer a mulher meio que instintivamente, mas dos que sabem mesmo, a maioria aprendeu fazendo, sentindo, testando como as parceiras reagiam a certas ações, conversam se tal posição ou toque está legal e vão adquirindo sempre novos truques. Agora, a maioria, como te disse acha que tendo o negócio duro é só chegar e enfiar forte, por isso, tem tanta casada mal comida no mundo e, óbvio, que é por isso que tem tanto corno também. Aliás, quem não chupa ou não sabe chupar uma mulher, tem que ser corno e não reclamar! Acredite ou não, tem muita mulher que só consegue chegar ao orgasmo sendo chupada, e as que gozam com a penetração, também amam um oral bem feito.
Aquela visão de mundo, tão diferente da minha insegurança de jovem me deu o que pensar. Mas, de repente, senti uma vergonha gigantesca. “Que merda que eu fiz? Agora, Vanessa vai me ver com pena, um garoto patético. Caralho, era melhor ter aceitado o fora dela e ido embora logo, sem passar esse recibo de que não sei quase nada. Que vergonha da porra!”
Sem conseguir olhar para ela, disse:
-Vanessa, me desculpa por isso tudo. Não vou tentar mais nada – Levantei-me querendo sair logo dali.
-Play, calma, tá tudo bem. Isso não muda nada, a gente continua como antes, pode confiar. Podemos falar mais sobre esse assunto, como amigos...
Mas eu não consegui a encarar. Balancei a cabeça, arrumando uma desculpa na hora e saí rapidamente.
Uns três dias depois, ela ligou para o mercado. Pedi para meu pai dizer que eu não estava. Na segunda tentativa, atendi, mas quando ela me convidou para ver um filme, falei que estava atolado de trabalho e estudando para o vestibular. O tom dela soou um pouco triste, mas desliguei rápido. Aconteceram mais duas vezes nos dias seguintes, e eu arrumei novas desculpas.
Uns dez dias depois do fiasco, ela apareceu no mercado com cara de poucos amigos. Estava vestida com uma calça jeans colada que marcava cada curva das coxas grossas e da bunda, e uma blusinha branca fina, sem sutiã, os peitos grandes balançando. Ela veio direto até a mim, ignorando os clientes, e disse séria:
-Ricardo, preciso falar com você. Agora!
Fomos para o lado de fora, perto da porta, onde o sol batia forte no asfalto. Meu pai ficou espiando pela vitrine, e as caixas cochichavam entre si. Vanessa cruzou os braços e me encarou com os olhos escuros flamejando.
-Você pode ser novinho, mas é igual a todo homem. Quando viu que não ia conseguir me comer, tratou de sumir, né? Todo aquele jeito bonzinho, as conversas, os filmes... era só para uma transinha, né? - A voz demonstrava decepção.
-Não é isso! Depois daquele dia... fiquei sem graça de voltar. Vergonha, muita vergonha. Agora, você vai olhar pra mim com pena, tipo 'o coitadinho semivirgem que achou que teria uma chance comigo’.
Ela descruzou os braços, o rosto amolecendo um pouco, mas ainda séria.
-Meu Deus, Ricardo! Você tá fazendo drama. O que eu acho é que por estarmos tão próximos, você confiou em mim, mas te prometo, nunca mais pensarei ou falarei sobre aquilo.
Fiquei quieto por um segundo, processando.
-Eu... eu preciso de tempo pra esquecer da minha presepada. Mas prometo que não vou sumir pra sempre. Logo, eu vou à sua casa.
-Ok. Mas na próxima vez que te ligar, quero um sim como resposta e esquece essa bobagem de se sentir inferior.
Voltei para dentro com a cabeça a mil. Meu pai, um cara de 44 anos, gente boa, mas um muquirana, tão mão fechada que era capaz de atravessar o mar com uma pastilha de Sonrisal sem deixá-la molhar, veio até a mim discretamente e perguntou baixo:
-O que foi aquilo lá fora? A mulataça parecia brava.
Tentei despistar, mexendo nos papéis para mandar para a contabilidade.
-Nada. Ela veio só tirar uma dúvida sobre o videocassete que eu ajudei a instalar.
Ele me olhou sério, cruzando os braços.
-Videocassete, é? Tem umas conversas por aí, sabia? Mais de um já me disse, inclusive o Alberto. “Seu Zé, teu filho tá pegando um peixão e nem disfarçam mais, ele entra e sai da casa da mulata grandona como se fosse a própria.'"
Fiquei sem reação. Ele continuou, mais sério agora:
-Olha, eu sou do tempo que diziam 'segura suas cabras porque meu bode tá solto’, mas é melhor tomar cuidado, filho. Essa mulher não tem um velho mais acabado que o teu avô bancando ela? Isso pode terminar mal, hein? Apesar dele estar só o pó da rabiola, vai que tem um arma.
-Isso é bobagem desse povinho. Acha que uma mulher dessas iria querer algo com um moleque? – Disse suspirando triste.
Meu pai fez que acreditou e seguimos.
Alguns dias após nossa conversa, Vanessa me ligou como se nada tivesse ocorrido:
-Oi, Play, tudo bem? Olha, hoje é dia daquela promoção na locadora, pega 5, paga 4 e só, entrega na segunda. Pode alugar pra mim? Você sabe escolher, já eu, pego cada bomba...
Voltamos as boas nos dias e semanas seguintes. Vanessa me tratava com um carinho que me deixava à vontade, como se quisesse apagar o desconforto do passado. As brincadeiras voltaram, com ela me chamando de Menudo e Play.
Tudo corria bem até que um dia, estava só tomando um café com Vanessa na parte da tarde, ela se virou pra mim com um brilho nos olhos:
-Que tal uma sessão dupla de cinema amanhã à noite, Play? Pedimos uma pizza e ficamos até tarde vendo.
O convite era tentador, mas eu tinha outro programa:
-Não vai dar, Vanessa. Marquei de ir a uma festa amanhã com uma mina.
Ela levantou uma sobrancelha, e para a minha surpresa, meio que fechou a cara, mas disfarçou:
-Ah, é? Que bom! Arrumou uma namoradinha então?
Expliquei, meio sem jeito:
-O nome dela é Gisele. A gente estudou junto. Ela sempre foi meio Barbie, loira, linda, era a popular da turma, mas metida pra cacete. O pai dela é dentista e o consultório fica pertinho do mercado do meu pai, ela tá ajudando-o como secretária então sempre a vejo, começamos a conversar esses dias e foi ela quem me convidou para ir à tal festa.
-Acho que sei quem é o pai dela. Já passei nele e fica ali mesmo perto do mercado do seu pai.
-Sim, o pai dela é o Dr. Homero, apesar daquela peruca horrível, que mais parece um gato esmagado na estrada, ele é muito bom, seu sonho é ser eleger na política, mas até agora só levou fumo para vereador e deputado, este ano vai concorrer de novo. Já tá até sujando a vila com cartazes colados para tudo que é canto.
Acho que Vanessa nem prestou atenção ao que eu disse sobre o pai de Gisele, pois já tinha armado uma cara de quem estava contrariada:
-Bom, a sessão dupla de cinema fica para outra noite, então... -Disse encurtando a conversa.
Fiquei bem confuso com a atitude de Vanessa, mas talvez fosse só por não ter companhia. Além do velho Evair e de mim, ela praticamente não tinha com quem conversar na vila, só trocava umas rápidas palavras com algumas vizinhas menos fofoqueiras, mas nada de uma ir à casa da outra. Eu sabia que às terças, ela devia se encontrar com um amante, pois nesse dia da semana, nunca estava em casa na parte da tarde nem no começo da noite. Estava certa de ter uma amante, afinal de contas, uma gostosa daquelas não ia se contentar com um velho que àquela altura estava com 74 anos e parecia ter até mais.
Fui à festa com Gisele, no aniversário de uma amiga nossa em comum. Ela estava deslumbrante, com um vestido justo azul que destacava as curvas e o cabelo loiro solto Passamos a noite conversando e dançando. Depois, a gente se pegou num canto mais escuro, trocando uns beijos quentes, as mãos dela subindo pelo meu peito enquanto eu arriscava umas passadas de mão nas coxas e no bumbum dela. Foi quente, mas, no final do encontro, quando a perguntei se a gente ia continuar se vendo. Ela sorriu, jogando o cabelo pra trás, e disse com um tom leve:
-Vamos ver, tá? Mas namoro não rola, tô focada no vestibular.
Fiquei na dúvida se era um não definitivo ou uma tentativa de me deixar de stand-by, afinal de contas, Gisele gostava de sair com caras de carro, dizem que já tinha dado e muito para um tal Flavio, esse sim, um playboy de verdade que com 21 anos, desfilava com seu escort vermelho (carro que fazia sucesso na época) e comia muitas garotas.
Contei tudo a Vanessa. A mulata apesar de disfarçar, aparentou ter ficado feliz, mas depois me disse:
-Bom, uma hora você vai arrumar uma namoradinha legal, mas tem que me prometer que continuará vindo aqui, não consigo ficar sem meu companheiro de filmes.
Deixei claro que namorando ou não, seguiria visitando-a.
As coisas começaram a mudar muito entre Vanessa e eu. Ela estava mais carinhosa do que já era, às vezes, se sentava colada a mim, entrelaçava nossos braços como se não quisesse me deixar escapar, deitava a cabeça em meu ombro vendo um filme. Eu tentava não pensar em sacanagem, mas, vez ou outra, meu pau me traía.
No dia 31 de maio de 1986, tudo mudaria. A data é inesquecível para mim, por dois motivos, 1ª que era o dia em que começaria a Copa do México, eu era doido por futebol e avisei meu pai que se não colocasse uma TV a cores no mercado, não trabalharia a Copa inteira, ela sapateou feito um dançarino alucinado em um tablado, mas acabou arrumando uma e colocando numa posição que me permitia ver bem. Naquela tarde, assisti ao jogo de abertura entre Itália e Bulgária e vibrei com o gol de empate dos búlgaros no final.
Mas o 2º fato seria ainda mais marcante, um divisor de águas em minha vida. Tinha marcado para ir à casa de Vanessa, o mesmo programinha de sempre, ver um filme e comer algo. Cheguei às 20h, e ela me recebeu sorridente.
-Quem bom que chegou, Play! O entregador acabou de deixar as esfihas, assim a gente come bem quentinhas e depois vemos o filme.
Comemos conversando sobre banalidades, sem pressa, depois lavei minhas mãos e avisei que iria colocar o filme, mas Vanessa disse:
-Espera aí, Play, me dá um minuto. Vou trocar de roupa, colocar algo mais leve."
Concordei, mas já deixei o filme pausado. Quando ela voltou, tive um choque, Vanessa. vestia um baby-doll branco rendado, daqueles que parecem um vestidinho, o tecido curtíssimo terminando bem acima da metade das coxas grossas e firmes, a renda franzida subindo pelos quadris largos e marcando cada curva com uma transparência quase cruel. O decote em V profundo deixava seus seios grandes prestes a saltarem, dava para ver o contorno das aréolas e dos mamilos.
Fiquei paralisado. Meu coração deu um salto. Vanessa, porém, agiu como se fosse a coisa mais normal do mundo, jogando o cabelo pra trás com um gesto casual e se sentando no outro sofá. Tentei me recompor e soltei o pause. O filme começou a rodar.
Passaram-se cinco minutos. De repente, Vanessa se levantou, caminhou até a mim, se sentou bem ao meu lado, o ombro roçando o meu. Antes que eu pudesse dizer algo, ela me agarrou num abraço inesperado, a mão subindo pela minha nuca com firmeza, os dedos se enroscando nos meus cabelos curtos e puxando-me pra perto. Meu corpo inteiro ficou tenso. Nossos rostos ficaram a poucos centímetros, os olhos dela cravados nos meus com uma intensidade que me fez prender a respiração. As bocas estavam quase coladas.
Tentei falar, mas ela pressionou um dedo nos meus lábios, a unha grande, pintada de vermelho, silenciou-me com um “Xiiiuu”.
-Mudei de ideia sobre nós.
Num instante, ela colou os lábios nos meus, iniciando um beijo longo e selvagem. A língua dela invadiu minha boca com uma fome urgente, explorando cada canto, os lábios macios. Meus braços a envolveram com força. Havia muito desejo de minha parte naquele beijo e dela também. Quando finalmente, paramos. Tentei novamente, falar, mas Vanessa me cortou:
-Não faça perguntas, Play, para encurtar a conversa, pensei muito e quero ser sua professora...professora de sexo, digamos assim, mas antes que venha com draminha de que posso estar com pena de você, deixa eu te dizer que desde aquele dia, tenho fantasiado com isso, você é lindo, gostoso e maior de idade, vamos para a cama, as aulas vão começar.
Antes que meu cérebro processasse as palavras, ela agarrou minha mão e me puxou pelo corredor. Chegando lá, me empurrou com um gesto decidido, e eu caí de costas na cama.
Vanessa ficou de pé de frente para a cama, um sorriso maroto com uma mistura de malícia e controle.
-Fica quietinho aí, hein?!
Com uma lentidão calculada, Vanessa deslizou as mãos pelo corpo de pele mulata, os dedos agarrando a renda do baby-doll branco. Puxou o tecido para cima, revelando a pele. Primeiro, as coxas grossas apareceram, depois os quadris largos e a calcinha branca de renda que lutava para cobrir aquela boceta grande. O baby-doll subiu mais, expondo a barriga lisa e então ela o tirou completamente, jogando o tecido no canto do quarto com um movimento despreocupado. Ficou só de calcinha.
Os seios dela eram grandes, não enormes. As aréolas eram grandes, marrons, mas mais claras do que eu imaginava, com um tom acastanhado, os mamilos apontando para frente, duros e escuros no centro. Ela se virou de lado por um momento, e eu vi a curva perfeita da bunda, redonda e firme, as nádegas se destacando, a pele lisa sem uma marca. De repente, tirou a calcinha e jogou em meu peito. Vi então, sua bocetona peluda formando um triângulo perfeito acima da fenda. A visão era extraordinária.
Vanessa se deitou ao meu lado na cama. Nossos lábios se encontraram de novo, o beijo começando lento, mas logo ganhando intensidade. Decidi ousar, a mão tremendo de excitação enquanto descia até a bunda dela, aquela maravilha redonda e firme que por anos tinha povoado minhas fantasias e inspirado incontáveis punhetas no silêncio do meu quarto. Apertei com força, os dedos afundando na pele lisa, enquanto ela gemia baixinho contra minha boca, o som vibrando nos meus lábios.
Ela se afastou por um instante:
-Primeiro quero namorar muito com você, Play. Você é muito fofo, sabia?
Ficamos assim por um bom tempo, nos beijando deitados de lado. Até que Vanessa tomou a iniciativa. Com um sorriso malicioso, tirou minha camisa, depois ficou de joelhos na beira da cama, me ajudou a tirar a calça, me deixando só de cueca, até que tirou também minha última peça. Meu pau saltou livre, erguido e duro feito um tronco, medindo 20 centímetros, mas era a grossura que chamava atenção — veias pulsantes marcavam o comprimento, e a cabeça roxa, inchada e brilhante.
Vanessa arregalou os olhos, a boca entreaberta por um segundo antes de ela soltar um:
-Caaaaaa-ram-baaaaa, Play! - e riu alto.
-Eu já desconfiava que o pacote devia ser bom, mas não tanto! Prometo que nunca mais te chamo de Menudo, porque menudo é pequeno, e isso aqui definitivamente não é pequeno," disse, rindo e balançando a cabeça.
Sem esperar resposta, ela se inclinou, os lábios roçando a glande com um beijo leve. Então, ergueu o olhar sério, os olhos cravados nos meus, e começou a descer a boca.
Deitado na cama, eu a vi se posicionar entre minhas pernas, segurou meu pau com as duas mãos, a grossura ainda a impressionava, e começou devagar, lambendo a glande roxa, me fazendo estremecer desde o primeiro toque.
Vanessa deslizou a boca pela cabeça, chupando com um ritmo suave, a língua girando em círculos ao redor, fazendo truques mágicos que eu nem imaginava serem possíveis. Ela desceu mais, tentando engolir o máximo que conseguia, o pau entrando fundo na garganta dela, as bochechas se contraindo enquanto ela lutava contra o reflexo de engasgar. Com a mão livre, ela segurou minhas bolas, massageando-as com cuidado enquanto chupava a pele ao redor da raiz, a língua explorando cada dobra, lambendo com uma pressão que me fazia arquear as costas. Voltou à glande, sugando forte, a língua dançando em movimentos rápidos e precisos.
Senti um tesão absurdo e tentei avisar, a voz saindo entrecortada:
-Vanessa, não aguento muito, é melhor parar...
Ela levantou o olhar, lambeu com vontade aquela babinha chamada de pré-gozo, e disse com um sorriso confiante:
- A professora sou eu, Play. Quero que relaxe e goze quando quiser.
Antes que eu pudesse responder, ela voltou ao ataque, chupando com uma maestria que me deixou sem defesas. A boca dela deslizava para cima e para baixo, o ritmo aumentando a cada segundo. Pouco depois, eu disse:
-Vou, vou, vou gozar!"
-Isso, goza gostoso, me dá tua porra, Play, me dá bem quentinha...vai.
Soltei um urro profundo e o orgasmo explodiu que sensação extraordinária. Jatos de porra saíram com força, acertando a boca dela, e para minha surpresa, ela engoliu quase tudo. Mas o volume foi demais — alguns respingos escaparam, espirrando no queixo dela, escorrendo pelo rosto moreno e pingando no pescoço, deixando rastros brancos contra a pele. Ela riu baixo, limpando o canto da boca com o dedo e lambendo sem pressa.
Porém, aquela noite, estava só começando e ainda haveria algumas boas aulas, a próxima seria como aprender a chupar aquela bocetona morena e quente.
Continua
