Minha nova vida com meu filho

Um conto erótico de Erikaincest
Categoria: Heterossexual
Contém 1179 palavras
Data: 27/11/2025 22:27:13

Preciso desabafar o que vem acontecendo desde a pandemia. O vapor do chuveiro embaçava meu reflexo. Minha mão tremeu ao segurar o sabonete — o mesmo que ele usara naquela manhã, deixando um rastro de cheiro adolescente, musk e sal marinho que me fez apertar as coxas instintivamente.

Foi na quarentena que percebi os olhares dele. Não os inocentes de criança, mas carregados de uma tensão úmida, como se meu corpo fosse um problema de matemática que ele precisasse resolver com as mãos. Primeiro foram os "acidentes" — a porta do banheiro entreaberta quando eu passava, a toalha caindo exatamente no meu caminho. Depois, os sons abafados à noite, gemidos roucos que ecoavam pela casa e faziam meu peito latejar como um coração fora do corpo.

Naquela tarde, ele deixou o quarto de portas escancaradas. Eu fingi passar direto, mas o canto dos meus olhos capturou tudo: a mão dele deslizando pelo boxers vermelho, os músculos do abdômen contraindo enquanto ele arqueava as costas. Pela primeira vez em dezessete anos de casada, senti o bafo do desejo na nuca — e não era pelo meu marido.

Agora, sozinha no chuveiro, deixei a água quente escorrer entre minhas pernas e imaginei a voz dele, rouca como quando jogava videogame até tarde: "Tá vendo, mãe?". Meus dedos encontraram o mesmo ritmo que eu o havia espionado, e o grito que engoli veio misturado ao som da torneira — e ao bater da porta do corredor, cada vez mais frequente quando eu me trancava aqui.

Na semana seguinte, passei a usar vestidos mais curtos. Ele notou. Eu percebi pelo modo como ele se ajustava na cadeira durante o jantar, os olhos puxados para minha coxa onde a renda terminava, enquanto meu marido comentava sobre o preço da carne. Seu pé deslizou pelo meu tornozelo sob a mesa e eu quase saltei, úmida antes mesmo de entender por quê.

Na quarta-feira, ele "esqueceu" a toalha no varal. Eu a peguei ainda quente, cheia do cheiro dele, e quando me enrolei nela no meu quarto, senti o tecido áspero onde ele havia se limpado. Meu hálito ficou preso na garganta quando identifiquei a mancha — e foi aquele mesmo pedaço de pano que usei para me limpar depois, com movimentos tão rápidos quanto os dele.

Ontem à noite, ele deixou o celular no sofá. A tela piscou com uma notificação: "Vai ficar só olhando hoje também, mãe?". Meu corpo reagiu antes da minha vergonha, um pulso úmido entre as pernas que me fez roer o lábio até sangrar. Enquanto apagava a mensagem, ouvi os passos dele vindo — lentos, calculados, como quem sabe exatamente o que vai encontrar.

Na cozinha, ele se inclinou para pegar uma cerveja, e a camiseta subiu o suficiente para revelar a linha de pelos que desaparecia na cintura da calça folgada. Meus dedos grudaram na geladeira, deixando marcas de suor no aço, enquanto eu tentava não pensar em como aquela mesma mão segurava a garrafa horas antes, os dedos molhados de condensação deslizando pelo gargalo da mesma forma que deslizariam em mim.

À noite, quando meu marido roncava ao meu lado, abri o aplicativo de fotos dele no meu celular. A pasta oculta estava cheia de imagens borradas de reflexos no espelho — minha silhueta de cócoras no chuveiro, a curva do meu pescoço quando me inclinava para passar roupa, a marca do elástico da calcinha na minha cintura após um dia quente. Cada imagem vinha com uma legenda datada, e a mais recente dizia: "Queria lamber onde o sol não bate".

Hoje de manhã, ele usou minha escova de dentes. Encontrei-a ainda úmida, as cerdas arrepiadas de um jeito que conheço bem — o mesmo jeito que ficam depois que eu a passo entre minhas coxas na privacidade do banheiro. Levei à boca sem pensar, e o gosto salgado explodiu na minha língua como uma confissão silenciosa.

À tarde, quando lavei suas cuecas na pia, notei que ele tinha deixado uma de lado, dobrada com cuidado sob a pilha de roupas sujas. Era a preta, de elastano, que eu usava como desculpa para passar mais tempo no quarto dele arrumando as gavetas. Dessa vez, porém, estava grudada em si mesma, e quando a estiquei contra a luz, vi o padrão de suas últimas contrações seco em relevo no tecido.

Enquanto torcia a peça entre os dedos, ouvi a porta do corredor ranger. Ele ficou parado no limiar, os músculos do braço tensionados como se segurasse algo invisível. Seus olhos me prenderam primeiro ao tecido, depois ao meu pulso, onde uma veia saltitava como um fio elétrico desencapado. A cuepa pingou no chão entre nós, e ele pisou nela ao se aproximar, deixando a sola do pé marcada na umidade que eu tinha torcido sem querer.

À mesa do jantar, meu marido cortou a carne enquanto ele desenhava círculos no suco condensado do copo com a ponta do dedo. O gelo rangia quando ele levou o vidro à boca, e eu contei quantas vezes sua língua raspou no mesmo lugar onde os meus lábios tinham ficado presos minutos antes. Quando nosso olhar se cruzou sobre a travessa de arroz, ele fechou os olhos devagar — e eu senti o músculo da minha coxa tremer como se fosse atingido por choques elétricos.

Naquela madrugada, acordei com o som do estalo de um elástico no corredor. Levantei-me devagar e vi seu vulto contra a janela do banheiro, a sombra dele curvada sobre algo que balançava na mão. A porta estava entreaberta, e o reflexo no espelho me entregou: ele me encarava pelo vidro enquanto se punha de joelhos, os dedos afundando na própria carne como se estivesse arrancando de si mesmo um segredo que só eu poderia entender.

Na manhã seguinte, meu marido saiu para o trabalho mais cedo, e o silêncio da casa grudou-se às minhas costas como um segundo vestido. Subi as escadas sem respirar, e quando empurrei a porta do quarto dele, o cheiro era tão denso que quase escorreguei no meu próprio desejo. Ele estava deitado de bruços, o lençol preso entre os dentes, os quadris empurrando o colchão com um ritmo que me fez engolir em seco. Quando me aproximei, ele virou o rosto e soprou contra minha coxa: "Tá demorando, mãe".

Eu não lembro quem tocou quem primeiro. Só sei que quando o gemido escapou da minha garganta, ele me empurrou contra a parede, e o calor dele escorria por mim como cera derretida. Seus dentes no meu pescoço, suas mãos arrancando o tecido da minha calcinha, e eu — eu que nunca havia gemido alto nem mesmo no parto — gritei quando ele entrou em mim com um movimento tão bruto que fez o quadro da formatura dele cair no chão.

Foi o barulho do vidro quebrando que nos congelou. Na porta, meu marido segurava a chave do carro com os nós dos dedos brancos, a boca aberta como um peixe fora d'água. E no silêncio que se seguiu, só se ouvia o som da minha respiração misturada à dele, o líquido escorrendo pela minha coxa enquanto seu filho ainda pulsava dentro de mim.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Thomas BBC - Tarado Pirocudo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaThomas BBC - Tarado PirocudoContos: 20Seguidores: 17Seguindo: 0Mensagem

Comentários