Eu tinha 19 anos e nunca tinha olhado pra minha mãe daquele jeito. Até aquele 23 de novembro.
A gente sempre foi só nós duas. Pai nunca existiu, avós morreram cedo, Flamengo virou nossa religião. Quando o Mengão virou a final em Lima, eu sabia que ia ser diferente. Eu queria que fosse diferente.
No estádio eu gritei, chorei, pulei, mas o tempo todo eu sentia o corpo dela colado no meu. O braço dela na minha cintura, o suor dela escorrendo pro meu top, o cheiro dela misturado com cerveja e vitória. Quando o Gabigol fez 2x1, eu me joguei nela e beijei o pescoço sem querer… ou querendo demais. Ela apertou minha bunda por um segundo e fingiu que foi sem querer. Eu senti minha calcinha molhar na hora.
No táxi de volta pro hotel eu não aguentei. Coloquei a mão bem alto na coxa dela, por baixo do short. Ela olhou pra mim assustada, mas abriu um pouco as pernas. Eu enfiei os dedos por baixo do tecido e senti que ela tava encharcada. Ela mordeu o lábio e segurou minha mão ali até chegarmos.
Entramos no quarto e eu tranquei a porta. Tirei a camisa do Flamengo e joguei no chão.
“Mãe, eu quero você. Agora.”
Ela ficou parada, respirando pesado, os olhos arregalados. Eu tirei o top, o sutiã, fiquei só de shortinho jeans. Fui pra cima dela, beijei aquela boca que me deu mamá, que me ensinou a torcer, que gritou “é campeãão” comigo. Ela gemeu dentro da minha boca e eu senti que tinha ganhado o jogo da vida.
A gente caiu na cama. Eu tirei a roupa dela com pressa, beijei aqueles peitos que me amamentaram, desci chupando a barriga, abri as coxas dela e enfiei a língua na buceta da minha própria mãe. Ela gritou meu nome, “Bia, minha filha…”, e gozou na minha boca tremendo inteira, agarrando meu cabelo como se fosse morrer se eu parasse.
Depois foi a vez dela. Ela me virou de bruços, abriu minha bunda, lambeu meu cuzinho e minha buceta ao mesmo tempo, enfiou dois dedos fundo enquanto eu gritava “mãe, mãe, mãe” sem parar. Eu gozei tão forte que vi estrelas, como se o estádio inteiro tivesse explodido dentro de mim.
A gente ficou ali, suada, melada, abraçada, com o barulho da torcida ainda entrando pela janela aberta.
Eu beijei o canto da boca dela, lambendo o gosto de mim mesma, e falei rouca:
“Eu sempre soube que meu primeiro amor de verdade era você.”
Ela chorou, me puxou pra cima dela e respondeu:
“Minha menina… minha mulher… minha bicampeã.”
E ali, no quarto de hotel em Lima, depois do gol aos 47, eu virei mulher na boca da minha mãe.
E nunca mais quis voltar atrás.
Porque o maior título da minha vida não foi o do Flamengo.
Foi ela.
Minha mãe.
Minha tudo.
Pra sempre. ❤️🖤