Os raios de Sol iluminavam fracamente a cabana escura que cobria-me do vento frio soprando lá fora. Era cedo, mas despertei de imediato, confusa e nua sem entender nada do que estava acontecendo. Deitada de lado, sentia o corpo de Andressa me abraçar pelas costas. Minha amiga parecia dormir em silêncio, apenas a respiração baixa se fazendo presente em meio ao silêncio.
Não me lembrava de ter ido dormir ali, dela vir se deitar comigo e muito menos porque estavamos ambas peladas naquele local. Decidi me levantar, afastando o braço dela do contato com minha pele. Entretanto, assim que levantei a cabeça, ouvi sua voz.
— Acordou cedo. — Disse Andressa com divertimento. Pelo visto, ela já tinha despertado a muito tempo. Me sentei antes de olhar para ela. Deitada sobre o solo de palha, ela me lançava um sorriso maldoso. Não cobria os seios grandes em nítida tentativa de me constranger.
— O que aconteceu ontem a noite? — Questionei Andressa sem dar atenção a suas provocações. Já estava acostumada com seu comportamento. Era claro que tentaria arrancar uma reação de mim por ter dormido de conchinha com ela no estado em que estávamos. Minha amiga me olhava, ora nos olhos e ora para meus peitos.
— Longa história. Como está? — Ela disse.
— Estou bem. E você? — Respondi secamente enquanto ajeitava meus cabelos bagunçados com os dedos. Entretanto, agora que sentada, sentia um pouco de incomodo, em especial, na região íntima que parecia ter uma assadura leve nos lábios. Estava de costas para minha amiga e ela veio engatinhando em minha direção. Aquilo era estranho. Porque não me lembrava de nada da noite anterior? Não sabia como tinha ido dormir, apenas tendo como última memória a lembrança de Andressa eu e os meninos reunidos em volta da fogueira.
— Estou ótima. — Ela falou alegremente. Quando olhei, vi, Andressa me estendia um pente feito de madeira. Peguei o objeto e comecei a pentear meu cabelo com ele. — Até porque peguei o Guilherme ontem. — Contou com ânimo.
— O que? — Questionei no susto. Imediatamente, uma memória me veio à cabeça. Era o amigo de Daniel que, sentado de frente para a fogueira, se desfazia da saia de folhas para mostrar seu penis. Céus, era tão grande. Na lembrança, Andressa se aproximava lentamente dele para tocá-lo ali. Tinha de admitir, Guilherme era um cara bem gostoso. Quando pelado, era difícil não ficar olhando para seu corpo musculoso e membro impressionante.
— Pois é. Mas só o chupei mesmo. — Ela contou dando de ombros. — Mas não me oponho a dar para ele se quiser me pegar de novo. — Confessou em seguida com divertimento. Andressa ajeitava os cabelos, desembaraçando as madeixas escuras que desciam por seus ombros.
— Minha nossa! — Exclamei chocada, pela situação e diante da naturalidade com a qual minha amiga falava sobre aquilo. Guilherme e Andressa me pareciam um casal tão improvável que mal conseguia acreditar no que ouvia. Ela certamente gostava de sexo e aquele rapaz também. Ao menos, minha amiga poderia ter deixado Daniel fora de seu alcance. Pensei ainda ressentida com o que ela me contou na manhã anterior. — O que mais aconteceu ontem? por que eu não lembro de nada? — Questionei ainda curiosa. Agora, já me perguntava se tinha batido a cabeça tal qual Daniel por estar tão confusa.
— Foi mal. Minha culpa. — Ela admitiu. — Cozinhei os cogumelos errados ontem. Todo mundo, exceto Daniel, ficou chapado. — Explicou finalmente. Eu me lembrava daquela refeição. Não me surpreendia agora que o ensopado estivesse tão bom. Nunca achei que tomaria um chá de cogumelo alguma vez na minha vida. Nunca fui de beber ou usar drogas, me satisfazendo com meia taça de vinho eventualmente, pelo sabor e não pelo álcool.
— Você não fez isso de propósito só pra ficar com os meninos, né? — A questionei com desconfiança.
— Céus, claro que não! — Ela disse automaticamente, surpresa por meu questionamento. Parecia sincero. — Embora, pensando bem, teria sido uma boa obra de arte... — Ela comentou pensativa, divertindo-se com tal possibilidade.
— Isso não tem graça Andressa. — Falei indignada desembaraçando meu cabelo. Como eu queria um espelho… Pensei, cansada por ainda estar presa naquela ilha. Sentia falta de meu violino também. — Foi perigoso. A gente poderia ter morrido comendo essas coisas suspeitas achadas no mato. Daniel já não deve confiar muito em você. Agora vai ficar mais desconfiado ainda. — Tentei colocar algum juízo na cabeça de minha amiga que, mesmo diante da situação drástica em que nos encontrávamos, parecia, como sempre, levar tudo na brincadeira.
Andressa então começou a amarrar os cabelos em um coque. Vendo que eu estava demorando muito para desembaraçar minhas madeixas douradas, entregou-me um copo de bambú. Nele, um óleo resinoso com cheiro levemente frutado se encontrava. Era óleo de babaçu, talvez o mais próximo que tínhamos de algum creme capilar. Coletei um pouco com os dedos e comecei a passar nas pontas já levemente ressecadas de meus cabelos longos.
— Pela minha experiência com chá de cogumelo, não acho que dá pra morrer tomando isso. — Ela confessou. Sempre me impressionava como Andressa era pra frente. Em experiências sexuais ou com drogas, ela certamente tinha mais autoridade do que eu naquele assunto. Pelo que sabia, minha amiga gostava de fumar maconha ocasionalmente, mas nunca pensei que também já tivesse experimentado cogumelos psicodélicos. Deve ser por isso que ela, ao contrário de mim, se lembrava de tudo o que tinha acontecido ontem a noite. — Vamos. Deixa eu te ajudar com o cabelo. — Ela falou se aproximando por trás.
— Você está mais solicita que o normal. — Reparei olhando-a com o rabo de olho. Enquanto isso, minha amiga passava o pente de madeira nos fios loiros em minha cabeça. Se conhecia bem Andressa, ela estava tentando se reconciliar da mágoa que, devo admitir, ainda tinha um pouco sobre ela.
— E você está mais rabugenta. — Ela retrucou na mesma hora. Minhas bochechas esquentaram um pouco com sua afronta tão direta.
— Andressa. Já tem 4 dias que estamos presos nessa ilha. Queria que eu ficasse como? — Respondi secamente. Ela sabia e eu também, com Andressa, não tinha necessidade de falar cheia de escusas e sorrisos falsos. Minha amiga me conhecia como ninguém.
— Mentira. Você está brava comigo ainda por causa do Daniel. — Ela falou sem filtros. Virei meu rosto para o lado e a lancei um olhar mortal. — Viu? Carol, eu já te disse que foi um acidente. — Ela observou.
— Bem, se você não tivesse provocado ele tanto, esse acidente não teria acontecido. — Disse emburrada.
— Ok. Desculpa de novo por isso. — Ela falou encolhendo os ombros. Suspirei, reunindo forças. Eu detestava que algo assim realmente aconteceu. Andressa bem sabia que eu tinha interesse naquele rapaz, embora realmente faltasse a ele alguma atitude, o que, embora me deixasse levemente impaciente, também achava fofo. Daniel certamente era um homem mais tradicional, respeitoso e com certeza estava esperando a gente sair daquela ilha para fazer algum movimento em minha direção. Eu respeitava aquilo e esperava que as coisas entre nós se desenvolvessem naturalmente.
Ontem, tinha a intenção de confrontar o rapaz sobre aquilo. Daniel certamente estava agindo de forma estranha desde que transou com Andressa. Ia tranquilizá-lo, talvez até lhe assegurar de que eu não estava brava com ele por aquilo. Até me lembro de ter ido conversar com o bonito rapaz ontem a noite, depois de reunir muita coragem para tal, mas agora sequer me recordo sobre o que falamos.
— Tudo bem. — Disse para Andressa. Eu já a tinha desculpado anteriormente por aquilo. Ao menos minha amiga foi sincera e me relatou tudo o que aconteceu prontamente. Sentia, não traria nada de positivo se ficasse remoendo aquelas coisas. Perdoar era também uma dádiva para a alma inquieta. — Agora me fala logo o que mais aconteceu ontem. — Pedi mais uma vez. Andressa sorriu de orelha a orelha.
— Amiga, nem sei por onde começar. Tanta coisa maravilhosa. — Ela introduziu. Arregalei bem os olhos. — Você, em especial, foi a estrela da festa.
***
Andressa com sucesso penteou meu cabelo, isso enquanto me jogava em uma maré de constrangimento a cada palavra. Eu não acreditava no que meus ouvidos captavam, chegando a acusar minha amiga de mentir diversas vezes, mas ela mantinha sua versão dos fatos e todo o enredo daquela longa narrativa só parecia piorar mais e mais.
Eu… Eu fiz aquilo na frente do Daniel… Na frente de todo mundo… Ouvia e era atingida por flashes de memória que me asseguravam a veracidade de tantos absurdos. Com os dedos ali embaixo, mostrei para ele aquilo… E depois, cheguei a me masturbar e dizer todas aquelas coisas para ele!
Andressa, por outro lado, se divertia e se empolgava enquanto me relatava tudo aquilo enquanto eu sentia vontade de esconder minha cara e de desaparecer do mundo! Não sabia como conseguiria sair daquela tenda e olhar para os meninos nos olhos novamente, na verdade, mal conseguia ouvir Andressa sem desviar o rosto corado.
Minha amiga não sabia de uma parte, mas me lembrei de ter falado para Daniel. Agora, a memória estava tão clara na minha cabeça que conseguia até reviver a cena. Eu, totalmente nua, acariciando meu clitóris com os dedos enquanto assegurava para o tímido rapaz que me olhava chocado em meio a meus gemidos altos: “ Quando Andressa me contou o que acontece. Como você fodeu ela na frente dos meninos, fiquei com raiva no início, admito, mas também fiquei com tanto tesão.”
Eu guardei aquilo como um segredo que jamais revelaria a ninguém, Andressa inclusive, mas, louca com aqueles cogumelos, revelei a Daniel que eu, no fundo, era uma garota safada que se ocultava por meio da aparência inocente e comportamento dócil. Perguntei para ele também se estava gostando de me ver enquanto me expunha na frente de todos… Meu deus! Meu coração estava acelerado e meus olhos marejados, tamanha era minha vergonha.
Levei uma mão a cabeça baixa e a outra a virilha de forma a cobrir minhas partes, partes essas que foram reveladas de forma tão explícita para Daniel ontem a noite. Agora, estava tão constrangida que até estar nua na presença de Andressa me causava vergonha. Para piorar, um calor ainda me subiu o peito e arrepiei da cabeça aos pés. Notei, enquanto ouvia Andressa me contar tudo o que fiz, fiquei úmida ali embaixo o tempo todo também.
— Por favor, me fala que ao menos Eric não me viu fazendo essas coisas… — Supliquei escondendo o rosto. Pelo que minha amiga contou, aquele garoto demorou mais do que qualquer um para perder a compostura. Me perguntava se era possível que ele lembrasse de algo assim devido a aquilo.
Andressa riu e assentiu com a cabeça.
Não! Praguejei internamente. O que sentia sobre aquilo era estranho. Ainda não tive tempo para organizar meus pensamentos. Desde que Andressa apontou para mim lá no rio que Eric não era de se jogar fora… Não. Na verdade, desde que ele examinou meu pé lá na praia… Tenho reparado naquele rapaz também. Ele era muito sério, mas também bastante bonito. A cada dia que passava, começava a admirá-lo cada vez mais por suas atitudes. Agora ele devia pensar tão pouco de mim quanto fosse possível.
— Foi você que me pediu para ser sincera. — Andressa ressaltou dando de ombros. — Sobre Eric, sinceramente, esse é assunto pra uma intervenção. — Ela mencionou. Corei por ver que minha amiga falava sério.
— Para de inventar, Andressa… — Neguei e tentei repelir tais pensamentos.
— Eu estou inventando? Foi você que beijou o garoto e homenageou ele a noite toda. — Ela observou.
— O que? — Gritei e fui inundada pelas memórias.
Puta merda! Minha mente gritou quando revivi o toque tímido de nossos lábios, seu corpo quente agarrado com o meu na frente de Daniel e, é claro, as horas que passei me tocando enquanto gemia seu nome. Ainda semi-acordada, lembrei que Andressa adentrou a tenda, me flagrando daquele jeito. Prossegui e prossegui, mesmo com ela me olhando, mesmo quando se deitou ao meu lado e até depois que minha amiga adormeceu. Eu gozava uma vez após a outra, até a exaustão enquanto, em minha cabeça alucinada, o imaginava me fodendo de todas as formas possíveis. Apenas quando exausta, dormi para acordar toda assada ali embaixo.
— Se lembrou? — Ela perguntou com um olhar malicioso. — Não venha tentar esconder, Carol. Ficou toda arrepiada só de lembrar dele. — Observou tocando-me na cintura.
Minha cabeça estava uma bagunça. Sentia culpa e vergonha por ser testemunhada em um momento como aquele por minha amiga, por agarrar aquele garoto na frente do Daniel. Foi só um selinho, mas Daniel não veria as coisas daquele jeito… Era de se esperar. Eu também não visualizava de forma inocente o que fiz no momento e após ele. Andressa tinha razão. Estava também úmida ali embaixo, tentando ocultar meu estado com uma das mãos.
— Porra Andressa… Eu beijei ele na frente do Daniel. — Resmunguei e deitei para tentar resfriar a cabeça. Sentia falta da minha cama sentindo o corpo ardente sobre aquela palha seca. Tinha vontade de enterrar minha cabeça em um travesseiro e gritar.
— Sim. Daniel ficou transtornado. Foi bem quente. — Ela comentou de imediato com um sorriso.
— Isso não tem graça. Meu deus, como vou encarar ele de novo? — Me questionei em voz alta.
— Relaxa amiga. Você estava alucinada. Daniel e Eric vão entender. — Ela tentou me tranquilizar, embora tenha se referido aos dois rapazes só para provocar. — É claro, você não teria feito aquilo se não tivesse vontade. O cogumelo só revela do que o coração está cheio, mas os garotos não precisam saber disso. — Analisou com entusiasmo. A fuzilei com os olhos por aquilo. No fundo, torcia para que Daniel realmente visse as coisas daquele jeito e por Eric sequer lembrar daquele selinho. — Aliás, isso não importa. Mais importante é me contar sobre você e Eric. — Ela retomou ao assunto de que mais tinha interesse.
— Não tem “eu e Eric”. Andressa, não enche minha cabeça com essas merdas. — Tentei encerrar o assunto, bem como qualquer pensamento sobre aquilo.
— Carol, foram mais de duas horas de siririca. — Ela lembrou. Meu rosto esquentou.
Suspirei de vergonha. Realmente, tentar lutar contra a realidade não ia me ajudar a lidar com aquilo.
— Sei lá… Ele até que é gatinho… E tem atitude também. — Confessei com as bochechas queimando. Arrepiava só de lembrar do rosto daquele rapaz, além de sua voz encantadora. Ele também era bastante inteligente, bem mais do que podia imaginar, embora aparentasse ser um pouco arrogante também. Em Eric, até que aquela qualidade ruim o compunha bem. Dava a ele um toque poderoso.
— Eu te falei. O jeito como ele lidera e irrita os meninos se impondo é bem sexy. — Andressa observou. Céus, eu concordava plenamente. Eric às vezes parecia maluco, falando muitas coisas sem sentido, mas seu comportamento misterioso às vezes me fazia parar para pensar se era eu que, na verdade, não conseguia escutar a música que só ele era capaz de ouvir. Ele também tinha aquela indiferença… Aquela calma… Não tentava impressionar a mim e Andressa como os outros caras, bem como sequer reagia quando o elogiavamos. O garoto também nos viu peladas anteriormente, tratando tudo com inabalável naturalidade. Sem medo ou qualquer resquício de timidez, aquilo era confiança. Ou outra coisa.
— Você acha que ele tem interesse em garotas? — Questionei curiosa.
— Sei lá. A pergunta mais correta seria se ele tem interesse em sexo. — Minha amiga falou. Ri de seu comentário. Até que era uma possibilidade Eric ser assexual ou algo do tipo. Me perguntava também se, como eu, ele era virgem também. Se, como as zombarias da escola diziam, Taywan já conseguiu algo ali, então ela era uma garota sortuda. Pelo que me contaram, ela estava naquela ilha em algum lugar. Esperava que Taywan estivesse bem. Era uma moça boa, inteligente e batalhadora.
Andressa veio e se sentou ao meu lado. Era difícil não olhar para seus seios grandes e empinados, bem como para as curvas sensuais que delimitavam seu corpo. Reparando que ainda estávamos nuas, perguntei:
— Onde estão nossas roupas?
— Em algum lugar lá fora. — Ela disse com naturalidade. Suspirei. Pelo visto, teria de deixar os garotos me verem pelada de novo para recuperar aquela saia e sutiã de folhas. — Não se preocupe. Se a gente perder elas, faço outras ainda melhores. — Ela brincou. Notei como seu sorriso e olhar estavam carregados de maldade.
— Não vá fazer nada muito ousado, Andressa. — A alertei diante da provocação.
— Ousado? Tipo o que você fez pro Daniel? — Ela comentou. Corei na hora. Eu tive muito trabalho para fazer aquela saia de folhas para o bonito rapaz que agora a usava constantemente preocupado em se expor demais. Não era minha intenção deixá-lo desconfortável e Andressa sabia disso. Ressaltei aquilo novamente para ela. Entretanto, enquanto estava engajada na árdua tarefa de amarrar aqueles pequenos folíolos no cipó, cometi alguns erros de medida. Admito, Daniel tinha pernas musculosas bem bonitas e eu queria valorizá-las quando fiz aquela saia para ele, mas nunca imaginei que, em seu corpo, tão maior que o meu, aquela veste ficaria suficientemente curta para deixar quase um terço de sua bunda de fora 100% do tempo.
Contra a luz, dava pra ver o contorno de suas partes ali embaixo, cada vez mais nítidas à medida que Daniel andava e pedaços da saia se perdiam deixando a veste improvisada cada vez mais transparente. Também era frequente, quando o rapaz se abaixava, que desse para ver suas bolas penduradas no meio das pernas abandonarem sua escassa cobertura. Tais momentos me faziam corar. Ninguém mencionava ou avisava Daniel quando ele se expunha daquela forma, apenas observando com vergonha alheia o que ocorria frequentemente. Até Guilherme não dizia nada sobre aquilo para ele, talvez porque traria muito constrangimento ao amigo. Devo admitir, embora eu ficasse com dó de vê-lo usando aquilo, revelando tanto sem querer, no fundo notava, sua saia ficava muito bem nele. Era bonito e bem erótico vê-lo com tão pouca roupa por tanto tempo.
Daniel era bem gostoso e tinha uma pica linda. O garoto menos vestido em nosso acampamento eventualmente me deixava excitada. Andressa tinha razão. Era um deleite ver seu olhar tímido. Certo momento, enquanto ele estava no telhado da casa na árvore, construindo o abrigo com seu amigo, Andressa me cutucou para que olhasse. Quando assim o fiz, vi lá em cima ele se esforçando para martelar algumas estacas, muito concentrado e também alheio ao fato do que expunha para todos ali embaixo. Praticamente de quatro ele se pendurava no telhado com as pernas bem abertas. A saia que fiz não deixou absolutamente nada para a imaginação. Vi seu membro pendurado logo abaixo do buraco que nos encarava no meio de suas nádegas. Acho que nunca na vida pensei ver tanto de um garoto, especialmente Daniel. Naquela hora, percebi, até Eric olhou para a cena enquanto Andressa ria ao meu lado. Felizmente ele não percebeu que chamara tanta atenção. Imagino o quão constrangido Daniel teria ficado caso contrário.
Cenas assim tornaram-se comuns desde que cheguei a aquele local. Andressa eu e os meninos estávamos cada dia mais habituados a ver uns aos outros cada vez mais expostos, pelados, excitados e, no caso de Andressa e Daniel, até fazendo sexo. Obviamente ficava envergonhada em tais situações, mas era difícil não sentir também tesão. Tanto ficar nua na frente deles quanto vê-los naquelas situações me excitava eventualmente. Eric, no entanto, era uma excessão. Até então, ninguém tinha o visto sem aquela saia de folhas, o que certamente me deixava muito curiosa.
Prossegui conversando com Andressa sobre aquelas coisas. O assunto certamente esquentou meu corpo, mas disfarcei como pude perto de minha amiga. Em certo ponto, ela disse de repente:
— A propósito, acabei descobrindo algo muito interessante ontem a noite.
— O que foi dessa vez, Andressa? — Questionei toda ouvidos. Por seu sorriso malicioso, sabia que me surpreenderia com tal revelação.
— Daniel e Guilherme. Acho que algo aconteceu ali. — Ela contou com divertimento.
— Do que você tá falando? — Perguntei ainda deitada, porém, levantando a cabeça.
— Você sabe. Uma brotheragem. — Ela revelou entusiasmada. Cheguei até a me assustar, entretanto, incrédula, revirei os olhos. — É verdade Carol! — Andressa reafirmou. — Enquanto chupava Guilherme, ele convidou Daniel para se juntar a mim. E devo dizer, ele quase cedeu. — Contou certa do que relatava. Fiquei vermelha na hora.
— Impressão sua. — Neguei ao mesmo tempo em que me lembrava do que o amigo de Daniel falou lá perto da fogueira. Se não me engano, comparou a mão de Andressa com a de Daniel. Fiquei perplexa ao juntar as peças daquele jeito. — Tem certeza? Mas… Mas eles são héteros, não? — Questionei confusa.
— Como se isso impedisse alguma coisa. — Brincou Andressa. — Bem, você acreditando ou não, nada vai tirar isso da minha cabeça. Na real, achei bem fofo. Depois que finalizei Guilherme, ele foi deitar juntinho do Daniel ontem. — Revelou com indiferença.
— Tem certeza? — Perguntei chocada.
— Sim. Eles ainda devem estar dormindo juntos Se quiser, a gente pode sair daqui e flagrar eles assim, né? Do jeito que os garotos são com essas coisas, acho que terão uma reação bem legal a nossa presença. — Fantasiou minha amiga com o olhar cheio de más intenções.
Apenas fiquei em silêncio. Meio que ainda não conseguia aceitar o que Andressa me contava. Daniel e Guilherme… Imaginei. Me perguntava, caso fosse verdade tudo aquilo, o quão longe aqueles dois teriam ido? Talvez eles tenham só se masturbado juntos ou, no máximo, feito uma mão amiga. Ouvia falar que era normal para os garotos terem esse tipo de experiência quando mais novos. Ainda assim, aquilo era estranho de se visualizar na minha cabeça, ao mesmo tempo que também era… Não conseguia dizer isso nem em meus pensamentos.
— Se for mesmo verdade, é bem excitante, né? — Andressa pareceu ter lido minha mente. Desviei o rosto com vergonha, molhada e arrepiada diante de tais pensamentos.
— N-Não é verdade. — Neguei novamente que algo assim fosse verdade. Com o rabo de olho, espiei minha amiga ali do meu lado. Os bicos de seus seios estavam duros e os quase inexistentes pelos de seu braço arrepiados.
— O que foi? — Ela questionou irreverente. Desviei o rosto. Andressa pareceu ter notado que olhei para seu corpo. — Você também ficou com tesão, né? — Provocou olhando para a mão que apoiava na frente de meu sexo.
— Não! — Exclamei uma negativa inútil. Em reflexo, levantei o braço apenas para, logo em seguida, repousar a mão sobre minha genitália que recebeu uma rápida encarada de Andressa. Meu rosto esquentou e abri a boca para repreendê-la, calando-me imediatamente assim que constatei o estado dela. Andressa tinha as coxas levemente separadas ao meu lado. Completamente nua, notei como gotículas de suor se formavam em sua pele e, é claro, ali embaixo, sua buceta estava suficientemente úmida para marcar o chão de palha onde ambas estávamos.
— Imagino o que foi que te deixou assim… — Ela disse de repente com o rosto bem próximo do meu. Na cara, Andressa ostentava um sorriso malicioso. Eu estava vermelha, com a respiração pesada e começava a suar também.
— Andressa… — Sussurrei comedidamente quando a vi abrir mais as pernas e se posicionar em cima de mim. Minha amiga era realmente muito bonita. Ela praticamente se exibia para mim, balançando seus seios enormes a cada movimento e suspirando baixinho de forma a me provocar mais e mais.
Entre nós duas, aquele tipo de coisa era comum. Eu bem sabia que Andressa gostava de mexer com as pessoas, especialmente a mim, tendo ela provavelmente começado toda aquela conversa apenas com o objetivo de me ver envergonhada e excitada na sua frente. Anteriormente, quando juntas, ela fazia comentários como aquele frequentemente, me elogiava, falava de sexo, mas sempre quando ambas estavamos, ao menos, minimamente vestidas. Depois de tantos dias naquela ilha, em que a via nua com tanta frequência, estava cada vez mais difícil não cair em suas brincadeiras ou, como ela chamava, “performances artísticas”.
— Eu nem te contei como foi, não é? — Ela sussurrou ajoelhada daquela forma. Quando senti seu corpo descer, ficando sua vulva molhada cada vez mais perto de minhas mãos que repousavam em minha virilha, não tive outra escolha a não ser tirá-las de lá de forma a evitar o toque em suas partes. — Eu estava nessa exata posição quando a pica do Daniel entrou com tudo dentro de mim. — Comentou com uma sensualidade que quase parecia desdenhar.
Suspirei pesado naquele momento. Era difícil não visualizar a cena, ainda mais naquela posição. Devia repreendê-la por brincar com aquilo e senti ciúmes na hora devido a menção. Era ainda um pouco amargo saber que minha melhor amiga tinha sido a primeira dele. Me perguntava inclusive se Daniel, se é que tinhamos alguma chance, me compararia com ela caso chegássemos a fazer algo parecido. Aquilo me trazia certa insegurança. Afinal, Andressa era bem mais experiente e certamente mais voluptuosa que eu. Seria difícil competir naquele quesito. Ainda assim, a curiosidade também me consumia. Eu não conhecia todos os detalhes daquele incidente.
Andressa rebolou em cima de mim, como se cavalgasse em um pau imaginário. Foi assim? Me questionei vendo a cena tão pornográfica. Não! Me repreendi de imediato. Droga… Eu estou tão excitada imaginando Andressa transando com Daniel! Isso não era certo. Eu devia ter raiva e não tesão daquilo.
Gemi sem querer quando senti a mão quente e macia dela me apalpar no seio esquerdo e descer por todo o meu torso. Eu estava tão sensível. Quando abri a boca para repreendê-la, Andressa me interrompeu.
— Eu passei minha mão assim nele, naquele peitoral definido. Daniel é igualzinho a você. Ele geme com qualquer coisa. É uma delícia de ouvir.
— O-o que aconteceu depois? — Perguntei no automático, tomada por curiosidade, embora muito envergonhada por sua observação. Andressa chegou a mordiscar seu lábio inferior ao perceber meu interesse.
Ela segurou meus braços pelos pulsos. Minha mão direita, com um pouco de esforço, a apalpou no peito também. No começo, passei as pontas dos dedos em sua auréola, arrancando suspiros de minha amiga safada que parecia reviver tudo aquilo. Eu nunca tinha feito aquilo com outra garota e demorei um pouco para ter confiança de apertar seu seio redondo e empinado de leve.
— Isso… A pegada dele é bem gostosa assim. — Ouvi sua voz embargada de tesão. — Ele ficou doidinho com meus peitos. — Relembrou em seguida.
Eu estava tão excitada também… Conseguia visualizar em minha cabeça Daniel comendo minha amiga naquela rede. Andressa tinha os seios bem grandes. Aquilo devia deixar qualquer garoto louco. Quando reparei, ela já tocava meu púbis com o mel de suas partes íntimas, esfregando a buceta em mim, ainda simulando estar cavalgando na rola linda daquele rapaz. Sem pensar, apalpei Andressa também nas nádegas fartas e fingi meter nela ali embaixo.
— Não doeu quando entrou? — Questionei. Ela riu.
— Safada. Então te excita saber que Daniel me desejou tanto. — Ela comentou. Desviei o olhar com o rosto corado. — Claro. Eu até tentei tirar quando aconteceu. Você já viu como o pau dele é grosso, né? — Lembrou. Assenti com a cabeça.
As coisas ali embaixo estavam tão perto de encostar uma na outra. Percebi sentindo minha amiga melar minha virilha. Eu queria abrir minhas pernas para sentir o toque de seus lábios de baixo em meu clitóris, mas não conseguia naquela posição. Céus, estou toda assada de ontem a noite e já quero me masturbar de novo. Notei chocada.
— E como foi quando ele gozou? — Pedi por detalhes. Era impossível não querer saber mais. Queria tanto ter testemunhado aquele momento.
— Que apressada… — Andressa me respondeu com divertimento. — Foi lindo ver ele tentando se segurar. A cara de culpa e vergonha enquanto só conseguia socar cada vez mais forte. Foi bem rápido, talvez umas 3 ou 4 metidas bem fundas, mas eu também já estava com tanto tesão que gozei antes mesmo dele. — Ela relatava enquanto a apalpava cada vez mais forte ali atrás, naquela bunda espetacular de minha amiga que rebolava a cada apertada que imprimia com minhas mãos. — Na verdade… Quando vi que os outros meninos, Eric e Guilherme estavam olhando pra gente, não resisti. Eu sabia que se o provocasse mais ele não aguentaria. Então quando notei que Daniel conseguiu parar, tirei o pau dele de uma vez de dentro de mim. Sim… Eu fiz na maldade. Queria ver ele gozando na frente de todo mundo… — Confessou enquanto gemia. Andressa levantou um pouco e então, na minha frente, vi ela começar a se tocar ali embaixo. Uau! — Ele gozou tanto… Gemeu tão alto… — Reviveu e eu também. Por um momento, cheguei até a imaginar Guilherme e Eric em pé ali ao nosso lado, observando nós duas fazendo tal sacanagem. Meu corpo tremia. Andressa estava se masturbando na minha frente! Nunca fizemos isso antes e senti que devia mandá-la parar, ao mesmo tempo em que, instintivamente, abri minhas pernas agora que me era permitido.
Eu também estava com vontade, mas não podia fazer aquilo! Entretanto, minhas mãos pareciam ter vida própria. Rocei meu dedo em minha auréola rosada por um segundo. Se a gente continuar… O que vai acontecer aqui? Me questionei atônita. Andressa reparou em minhas reações, lançando-me um olhar curioso e profundo. Era como se ela conseguisse ler minha mente.
— Quando o Guilherme goza, também sai bastante porra, sabia? — Ela me revelou. — Não vai tão longe quanto Daniel, mas tenho certeza de que ele o supera em quantidade. — Prosseguiu desacelerando a siririca. Céus, Andressa já estava me deixando louca com aqueles relatos. Guilherme tinha uma pica tão grande. Queria muito ter visto seu orgasmo também. — Imagino a sujeira que aqueles dois fazem depois de uma mão amiga. — Ela trouxe de volta sua teoria sobre os garotos. Até imaginar tal cena me esquentava o corpo. O contraste entre Daniel, tão tímido e certinho fazendo algo tão safado era muito excitante.
— Alguém viu quando Guilherme gozou na sua cara? — Perguntei. Minha mão descia cada vez mais. Vai acontecer! Vou me masturbar com Andressa!
— Sim. Daniel assistiu tudo. — Ela falou com satisfação. — Na verdade, até vi ele passar na porta dessa barraca ontem a noite. É possível que tenha te visto se masturbando também. — Revelou. Meu rosto esquentou como nunca, mas, com aquilo, cheguei ao limite da razão. Meus dedos escorregaram por minha barriga.
Então senti…
Mas não era minha mão acariciando meus lábios ali embaixo.
Eram os dedos de Andressa!
— Ah! Andressa… — Gemi observando ela brincar com o melado em minha vulva. Com a outra mão, afastou meu braço antes que eu me tocasse.
— Eu sabia. Você gosta disso também, né? — Me confrontou. — Sua safada. Te excita quando os meninos te olham nua. Ficou assim quando Eric tocava sua perna lá na praia, quando Daniel te carregou pela floresta e por saber que se mostrou ontem para todo mundo no acampamento. — Falou julgando-me com os olhos.
— N-não! — Só consegui negar, mas Andressa se aproximou com o rosto de novo. Sua face estava vermelha e ela ostentava, mais uma vez, aquele sorriso malicioso dela.
— Você acha que me engana? Sempre que te pinto nua lá na escola eu vejo o quão molhada sua buceta fica. Nunca recusa modelar, não importa o quão arriscado é o local. Você gosta disso. — Observou tal verdade, que nunca antes comentamos, mas sempre soubemos de sua presença. Enquanto isso, Andressa esfregava meu clitóris com cada vez mais intensidade. Seu corpo se esfregava no meu, seus seios macios fazendo pressão contra minha pele quente. — Imagina o que Daniel acharia se descobrisse que a Carolzinha dele, toda pura e inocente, na verdade é essa garota safada? — Provocou, me fazendo arrepiar. Sua cabeça, em seguida, abaixou e Andressa imprimiu uma lambida leve no meu peito.
Ela estava acabando comigo assim! Minha amiga gostosa chupava meu peito enquanto seu dedo preparava-se ali embaixo para entrar dentro de mim.
— Espera… Andressa… — Suspirei preocupada. Meu tesão nela era imenso, mas aquilo era arriscado.
— Não se preocupe. Não vou tirar sua virgindade assim. — Me tranquilizou e, logo em seguida, escorregou o dedo para dentro da minha buceta úmida. Gemi com o toque que, parecendo ser carregado de experiência, se inseriu no lugar e orifício certo onde eu costumava me dedar de forma a manter minha integridade ali. — Afinal, estou muito curiosa para saber qual dos meninos vai te comer primeiro… Considerando o quão safada você é, Daniel, Guilherme ou Eric vão ter muito trabalho para te satisfazer. Talvez precise dos três ao mesmo tempo. — Comentou, lançando em minha cabeça, de imediato, a imagem mental tão gostosa.
Senti ela descer mais e mais. Andressa lambeu minha barriga e sua cabeça foi cada vez mais perto de onde queria sentir seu toque. Eu imaginava os garotos… Daniel me fodendo como tinha feito com ela… Guilherme e aquela rola enorme me rasgando toda… Eric… Eu me lembrava agora. Senti com a mão sua pica crescendo enquando agarrada com ele ontem a noite. Era grossa e veiuda, pelo que tateei por debaixo da saia de folhas.
E mais importante, quis Andressa no meio daquela sacanagem toda também. Não existia alguém melhor para organizar uma orgia. Eu faria com ela tudo o que, a tempos, tinha vontade.
— Isso… Andressa… — Gemi seu nome enquanto ela chupava minha buceta. Uma de suas mãos agarrava minha coxa enquanto a língua trabalhava ali embaixo. Minha amiga está me chupando! Pensei cheia de tesão. Enquanto ela abocanhava com gosto meus lábios de baixo, tomando todos os líquidos que escorriam no meio de minhas pernas e me estimulando o clitóris com sua língua.
Durante o ato, notei, ela se masturbava também. O som úmido e obsceno da sua boca no meu sexo se misturou ao ruído baixo e rápido da sua mão trabalhando entre as suas próprias pernas. Aquele som me enlouqueceu. Cada volta que sua língua dava no meu clitóris era acompanhada por um gemido abafado que saía da sua garganta, um som que vibrava diretamente dentro de mim. Eu já não sabia mais onde terminava o meu corpo e começava o dela; meus quadris começaram a se levantar do duro chão de palha, tentando encontrar mais profundidade, mais pressão, mais daquela boca que me devorava com uma fome que parecia não ter fim.
— Não para, não para… — Supliquei, minhas mãos se enterrando nos seus cabelos, não para guiá-la, mas para me agarrar àquela realidade, àquela sensação incrível de estar sendo comida viva por minha melhor amiga. O músculo úmido de sua boca, ora duro e ora macio, vasculhava todas as partes mais íntimas de meu corpo. Ela me acariciava de cima a baixo, começava no clitóris, descia pelos lábios e me penetrava na abertura, chegando até onde se encerrava meu sexo, imprimindo movimentos circulares no meu cuzinho. Sentia seu rosto quente… O nariz e queixo deslizando por toda a minha buceta.
O impulso primitivo e irresistível tomou conta de mim cada vez mais. Minhas mãos, que antes se perdiam suavemente nos cabelos de Andressa, fecharam-se com força, enraizando-se nos fios escuros de seus cabelos longos na altura da nuca. O coque bem preso quase se desfez. Não era mais um toque de carinho ou um gesto de ancoragem, era posse. Era necessidade crua.
— Assim… assim, Ah! Andressa… — Saiu minha voz entrecortada, mais um comando misturado a uma súplica. Nem parecia mais eu, a inocente garota que se rende, se escusa e prioriza aos outros no lugar de si. Eu estava entregue ao desejo, que se impunha como vontade irracional, selvagem e em busca do prazer primal.
Puxei sua cabeça com firmeza contra mim, mantendo-a exatamente onde eu mais precisava. E ela… ela entendeu perfeitamente. Um gemido gutural de aprovação vibrou contra a minha pele, e Andressa se entregou ao meu controle, afundando ainda mais no meu sexo com uma intensidade devastadora. Sua língua trabalhava de forma implacável, e a sensação de tê-la ali, presa a mim pelos meus próprios dedos, enquanto ela me devorava com total entrega, foi o que finalmente quebrou meus últimos vestígios de contenção. O mundo desapareceu, restando apenas a pressão dos meus dedos em seu cabelo, o calor de sua boca e a onda avassaladora do meu orgasmo.
E Andressa não parou. Pelo contrário, ela se enterrou mais fundo, seus ombros abrindo minhas coxas com uma força que me deixou completamente exposta e vulnerável. A língua dela, que antes era um instrumento de fogo, agora era um furacão de sensações, lambendo, chupando e pressionando o ponto mais sensível enquanto seus dedos continuavam seu trabalho frenético nela mesma. Eu conseguia sentir o corpo dela se contorcer de prazer contra minha perna, e saber que ela também estava à beira do orgasmo me levou a um novo patamar de excitação.
Meu estômago contraiu. Ondas de calor subiam do meu ventre, formando um turbilhão no meu umbigo. O ar fugiu dos meus pulmões.
— Andressa, eu vou… Eu vou gozar! — Gritei, e meu corpo simplesmente parou de me pertencer.
Uma convulsão violenta e doce me tomou. Meus quadris travaram no ar enquanto um jorro quente banhava o queixo e a boca dela. Eu gemí alto e meu corpo arqueou num êxtase interminável, enquanto ondas de prazer eletrizantes me sacudiam sem piedade. Através da visão embaçada, vi Andressa não abrandar nem um pouco; ela bebeu cada gota do meu orgasmo, seus próprios gemidos se tornando cada vez mais audíveis.
Ofegante, a olhei nos olhos. Sua boca tinha um tom corado e o brilho úmido reluzia em toda a parte inferior de seu rosto. A vi lamber os lábios, respirando pesado como eu. Não trocamos uma palavra antes de nos deitar abraçadas novamente. Isso foi loucura… Pensei atordoada, sentindo seu calor. Eu estava manhosa e não conseguia parar de olhar para seu rosto lindo, seus olhos penetrantes e sorriso calmo e acolhedor. Borboletas me tomaram o estômago.
Depois que descansamos um pouco, lembrei daquela sua ideia. Sobre sair da cabana de fininho e assustar os garotos. Sorri. Um sorriso igualmente malandro iluminou o rosto de Andressa, como se ela conseguisse ler meus pensamentos. Sem dizer uma palavra, ela se desprendeu do meu abraço e se levantou de um salto, estendendo a mão para mim. Seus olhos brilhavam com uma mistura de cumplicidade e travessura que fez meu coração acelerar novamente.
— Vamos? — Ela sussurrou, sua voz ainda um pouco rouca. Coloquei minha mão na dela, deixando-me ser puxada para cima. Um frio delicioso percorreu minha espinha. O mundo lá fora, os garotos, a noite… tudo parecia uma tela em branco para a nossa próxima aventura.
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Olá leitores(as). Obrigado pelos comentários e avaliações no último capítulo. Bom ver que vocês gostaram tanto dele.
Como avisado, não estou com muito tempo para trabalhar na história ultimamente. O próximo capítulo deve demorar um pouco para sair também. Quando minha rotina se normalizar, deixo vocês cientes.
Enfim, espero que gostem dessa parte da história também. É um capítulo longo, mas foi bem legal de escrever.
Um abraço!
