Quem a via pela primeira vez logo imaginava que aquela mulher linda e maravilhosa no auge de seus 28 anos era muito bem casada ou se não era, tinha todos os homens a seus pés.
Tenho 20 anos e desde que me lembro nunca a vi com namorados e a explicação todo mundo que a conhece sabia o motivo. Virginia era extremamente chata, insuportável.
Em 5 minutos de conversa ela já teria reclamado de absolutamente tudo e falado mal de todo mundo. Homens que se interessaram só saiam com ela uma vez e depois desapareciam não achando que sua beleza compensasse seu mal humor.
Por ser a irmã caçula e temporã, minha mãe sempre se sentiu um pouco como mãe dela e a deixava ficar por uns tempos em casa, quando nem meus avós a suportavam mais, até que eles acalmassem.
Meu pai tinha muita paciência e a aceitava em casa por amor a minha mãe, pois mesmo ficando muito tempo fora de casa trabalhando, quando a encontrava no jantar ela reclamava de tudo em nossa casa e ficava dando palpites em como minha mãe deveria agir com a casa e conosco.
Minha mãe também trabalha fora e sobrava para mim a aguentar a metade do dia quando não estava na faculdade e me trancava no quarto a evitando. Mesmo ela dando muitos lances com seu corpo perfeito usando shortinhos e blusinhas largas, não valia a pena ter que a ouvir.
Aos 20 anos eu já era alto e forte como meu pai e tinha tido 2 namoradas tendo feito amor com a última, mas por nossos modos de vida não baterem, não foi para a frente.
Um dia durante uma das incontáveis discussões que tínhamos, quando eu abaixava a guarda e estava sem fazer nada pela casa e ela me pegava para reclamar, perdi totalmente o controle quando ela disse que eu deveria ajudar mais meus pais não ficando à toa meio período. Logo ela que era sustentada por meus avós porque nem nos trabalhos ela parava por ser insuportável.
Nossas discussões iam subindo de nível quanto mais duravam e por fim tinha que ser eu a virar as costas e a deixar falando sozinha, ou nunca acabariam. Naquela tarde perdi a paciência e a atingi com um golpe baixo, muito baixo.
– O que falta a você é homem. Insuportável como é deve ser virgem ainda aos 28 anos. Até seu nome combina. Virginia.
Sabendo que minha mãe a abrigava, mesmo em nossas discussões mais acirradas nunca houve nada físico ou ela poderia não ser mais bem vinda, mas vi o ódio em seus olhos e ela partiu para cima de mim para me dar um tapa no rosto.
Estávamos no corredor dos quartos, local de muitas de nossa brigas, por ser onde nos encontrávamos mais. Percebi seu movimento e a segurei pelo punho e ela tentou me bater com a outra mão e de novo a segurei também pelo outro punho. Mais do que isso a afastei e a segurei presa contra a parede totalmente imobilizada, ou quase, pois tentou dar uma joelhada em meu saco.
Me esquivei e para não dar essa chance a ela, fui com meu corpo a espremendo contra a parede, agora sim imóvel. Ela vestia um de seus shortinhos e blusinhas, mas não me atraí pelo seu decote generoso de seus seios volumosos.
– Me larga seu canalha. Isso é jeito de falar com sua tia?
– Se não fosse tão escrota, não falaria assim e você deve ter ficado brava porque é a verdade.
Percebi em seus olhos lindos cor de mel que o ódio por mim aumentou e ela veio com o rosto tentando morder meus lábios e mais uma vez não conseguiu, pois inclinei a cabeça para trás.
– E quem seria esse homem que eu preciso? Você, seu franguinho, me provocou.
– Deus me livre. Sua beleza não paga o preço de sua chatice, mas se eu quisesse, iria te amansar e fazer comer em minha mão, devolvi a provocação.
Era mesmo só provocação para a tirar ainda mais do sério. Com minhas namoradas sempre as tratei de igual para igual e amorosamente, inclusive no sexo com a última.
Virginia gargalhou debochada em minha cara.
– Hahahaha. Você é quem comeria em minha mão. Vejo como você olha para mim, sua própria tia.
Como disse, minha tia, apesar da beleza anormal não valia os lances que eu poderia pegar e quando percebia que podia ver algo mais era eu quem virava o rosto para que ela não pensasse que eu olhava para ela. Por fim veio a última provocação em sequência me fazendo perder a cabeça.
– Com certeza sua namoradinha o deixou porque você não deu conta, me olhou se sentindo vitoriosa.
O que fiz a seguir não consigo explicar. Nunca tentei impor nada a ninguém porque odiava que impusessem a mim. Nunca fui agressivo e nem brigava fisicamente, nem novinho. Sempre fui da paz tratando todo mundo com respeito, principalmente os mais velhos e apesar de não ter tanta diferença, Virginia é mais velha do que eu 8 anos e por cima de tudo minha tia.
A deixando ainda mais presa entre meu corpo e a parede e segurando mais firmes seus punhos avancei e a beijei sem que ela tivesse tempo de reagir e não foi um beijo, foi um estupro bucal pois minha língua grande invadiu sua boca quase chegando a sua garganta dançado dentro dela.
Virginia se esperneou tentando escapar e não conseguindo, mordeu minha língua, muito dolorido, mas ao invés de tira-la decidi fazer algo mais para ela ficar sem reação e parar de morder. Mesmo com a chance dela me dar tapas, larguei seu pulso esquerdo e levei minha mão para entre nossos corpos e peguei em seu seio grande cravando meus dedos em suas carnes e também pegando seu mamilo e o apertando.
No susto minha tia parou de morder minha língua, mas tentou me empurrar sem conseguir devido a desproporção de nossos corpos e minha força. No entanto percebi quem a cada apertão no seio e no mamilo, ela dava uma leve tremida e tentava disfarçar um gemido.
– Hummmmmm.
A perceber se excitando com a situação, fez meu pau começar a crescer espremido em sua barriga. Eu tinha que parar. Precisava parar, mas não sabia como com receio do que aconteceria depois. Ela me denunciaria por abuso? Contaria a meus pais? De qualquer jeito eu estava ferrado, mas meu pau não ligou para isso e logo estava duro como aço.
Quando enfim reuni forças para parar aquela loucura, minha tia parou de tentar me empurrar, começou a me beijar de volta e gemer em minha boca sem mais se segurar. Percebi que ela estava extremamente excitada e decidi no famoso, “ou vai ou racha”.
Larguei seu seio e fui descendo minha mão por seu corpo e me afastando um pouco dela, espalmei sua buceta por cima do short e da calcinha. Nunca tinha pensado em fazer nada com minha tia chata e estava lá a beira de cometer uma loucura. O pior que seus gemidos em minha boca ficaram mais intensos.
Pensando com a cabeça de baixo, levei a mão para a perna larga de seu short e entrei sob ele e puxei sua calcinha para o lado. Sentindo seus pelos macios levei dois dedos para sua fenda me afundando nela que estava absolutamente encharcada mostrando toda sua excitação.
Seu braço solto veio para meu pescoço o agarrando e me puxando mais forte para aquele beijo quase animalesco que ela retribuía. Percebendo que não precisava mais segura-la soltei o outro punho pois precisava de minha mão livre. Seu outro braço também foi para meu pescoço enquanto minha mão foi para o botão de minha calça a abrindo, depois abaixando o zíper e pôr fim a empurrando para baixo junto com a cueca.
Aquela discussão anterior e as reações inconsequentes que se seguiram estavam nos levando para a pior decisão possível, mas não tinha mais retorno. Ou tinha. Sabendo o que eu faria minha tia se separou do beijo e me olhou transtornada de tesão, como eu devia estar olhando para ela também.
– Eu sou virgem.
Nada me preparou antes para aquela situação. Eu tinha a provocado antes apenas para a irritar pois jamais imaginaria que uma mulher com aquele corpo e aos 28 anos ainda não tivesse feito sexo. Sabia que os homens não aguentavam sua chatice, mas um ou outro poderia ter suportado apenas por uma noite só para usufruir daquela beldade. O que devia explicar melhor ela ser vigem era que Virginia era tão, tão, tão exigente com as pessoas que nenhum desses que a aturariam por uma noite foram suficientemente bons para ela.
Vendo o absurdo de estar a ponto de tirar sua virgindade praticamente a força, comecei a me afastar de seu corpo perfeito e irresistível para evitar o pior. Eis que de novo ela muda todos meus planos de “bom sobrinho”.
– Continua. Só quis te avisar para ir devagar, falou voltando a me beijar.
Pensei em minha mãe descobrindo que tinha feito amor com sua irmã e nem isso me fez parar. Guiando meu pau com a mão para sua fenda exposta, ao chegar perto puxei meus dedos de lá de dentro e o pincelei dentro dela.
– Ohhuuuu. Ohuuuu, minha tia gemia abafado dentro de minha boca me dando um beijo voraz.
Eu também gemia enquanto estava concentrado no que fazia. Após algumas pinceladas e ele estar bem melado, o levei para sua portinha inacreditavelmente virgem. Não era o melhor lugar, a melhor posição e nem a melhor situação para perder a virgindade, mas foi ela quem pediu que eu continuasse quando quis desistir.
Minha tia Virginia abriu um pouco mais as pernas e comecei a forçar de baixo para cima com os joelhos levemente dobrados. Incrível como seu canal era mais fechado e apertado do que minha namoradinha de 18 anos quando perdemos a virgindade. Talvez os exercícios de academia que fazia fossem o motivo.
Começando a sentir dores com minha pressão mais forte, ela parou o beijo e apoiou o queixo em meu ombro esperando. Quando metade da glande conseguiu a abrir e penetrar, minha tia deu um grito.
– Ahhhhhiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Só que logo a seguir fez um pedido.
– Não paraaaaaaaa.
Com uma enorme dificuldade empurrei suas paredes fortes e enfiei toda a glande sentindo algo na ponta que deveria ser seu hímen, o que também me surpreendeu, pois sem um homem de verdade poderia ter usado um consolo de borracha, mas minha tia chata não parava de me surpreender.
– Continuaaaaaa.
Queria dar um tempo dela se acostumar, mas ela não quis e fui tentando com cada vez mais força até que seu hímen cedeu e com a força que usei para rompe-lo, meu pau entrou um terço arrombando tudo a sua frente.
– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiihhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.
Virginia deu um berro que poderia ter sido ouvido pelos vizinhos e largando meu pescoço apoiou cada mão em um ombro e o espremeu tentando se livrar da dor. Por azar, constatei que sua buceta era muito, muito mais gostosa do que de minha ex-namoradinha. Mais quente, mais apertada, mais melada e mais pulsante. Seu único defeito era ser de minha tia insuportável, mas naquele momento isso não importava. Eu sentia um prazer como jamais senti.
Não era só prazer que eu sentia. Senti um liquido bem mais fluido daquele melado que senti antes em meus dedos e esse fluido estava muito quente e escorria por meu pau. Na hora soube o que era e fiquei preocupado.
– Está saindo muito sangue Virginia.
Por causa de nossa diferença de idade de só 8 anos, ela não gostava que a chamasse de tia e naquela situação que estávamos não queria mais a irritar.
– Seu pau é grosso demaissss, mas não pare agora. Depois eu limpo, falou se referindo ao piso.
Não sei de onde ela tirou isso se nunca tinha tido um pau dentro de si e nem tinha visto o meu antes de penetra-la. Minha ex-namoradinha sempre pediu que eu fosse cuidadoso porque era grande e grosso demais, mas sempre achei que era porque ela era muito miúda.
Fui avançando com todo cuidado e quanto tinha dois terços dentro daquela bucetinha super apertada e deliciosa, senti suas unhas cravando em meus ombros e seus gemidos ficando mais pertos entre si e intensos e ouço em meu ouvido com seu queixo ainda em meu ombro.
– Estou gozaaaaaaaaando Dan, gritou enquanto seu corpo tremia sem controle entre o meu e a parede.
Tão surpreso como fiquei com seu orgasmo sem ainda a ter penetrado totalmente, foi ela me chamar do modo carinhoso que minha mãe me chamava, e pelo qual ela jamais tinha me chamado usando sempre meu nome. Daniel.
Tive uma surpresa ainda mais inesperada quando meu peito se apertou por eu estar me sentindo bem por dar aquele prazer a minha tia por mais chata que ela fosse e não só isso, me sentia contente de estar sendo seu primeiro.
Com sua buceta constringindo meu pau poderosamente em pulsações fiquei parado a sentindo enquanto Virginia gozava mais longamente do que minha namoradinha jamais gozou.
Quando terminou, me afastei um pouco e levei minhas mãos a seus seios volumosos e incrivelmente firmes e de novo afundei meus dedos e belisquei seus mamilos.
– Aaaaaahhhhhhh.
– Vou continuar.
– Continuaaaaaaaaa.
– Não sei se consigo. Sou um franguinho que não deu conta da namorada, a provoquei ainda magoado com o que ela falou.
Virginia me olhou nos olhos e quase me mata do coração.
– Me desculpe. Só quis te ofender porque você tinha acertado que eu era virgem. Fiquei irritada e com vergonha.
Uau. Uau. Uau. De todas as surpresas daquela tarde, a mais impressionante e inesperada foi Virginia pedir desculpa. Provavelmente ela nunca pediu nenhum desculpa na vida, na minha frente com certeza não, nem quando ofendia o sentimento das pessoas próximas, minha mãe por exemplo.
Desnorteado e sem saber o que falar, comecei a empurrar de volta meu pau abrindo seu canal a força de baixo para cima enquanto espremia seus seios gotosos. A cada empurrada, um gemido.
– Ahhhuuu. Ahhhuuu. Ahhhuuu.
Eu também sentia dores porque meu pau era espremido poderosamente. Ia a penetrando sentindo seus dedos quase furando minha pele quando senti algo lá no fundo, mas faltava ainda mais um pouco e dei um último tranco o enfiando até o talo. Provavelmente pressionando seu colo de útero.
– Ohhhhhhhhuuuuu. Além de grosso é muito grandeeeeeeeee.
Tamanho é relativo. Meu pau poderia ser normal para algumas bucetas, anormal para bucetas pequenas e grande para as outras como estava sendo para a de minha tia linda, gostosa e insuportável.
Enquanto a esperava se acostumar puxei uma conversa excitante, ao menos para mim.
– Está gostando de meu pau grande?
– Ahhmmmmmmm. Muitoooooo.
Comecei um muito leve ir e vir de baixo para cima.
– E como vai ser depois de hoje, perguntei aumentando a intensidade ficando cada vez mais gostoso.
– Ohhhhhh, deus. Isso é maravilhoso. Minha irmã que me perdoe, mas não vou ficar mais sem.
Aumentei o ritmo ainda mais e torci seus mamilos a excitando.
– Não vai ser simples assim. Você vai ter que comer em minha mão se quiser mais, como eu te disse.
– Ohhhhhh, isso não. Com minha personalidade jamais aceitaria não ser eu quem tomasse as decisões.
Virginia só foi realista, mas por ser ela e não qualquer outra mulher decidi não ceder mesmo que aquela fosse nossa única vez. Diga-se de passagem, que eu queria muito continuar usufruindo daquele corpo escultural e muito gostoso como eu estava descobrindo.
– Então aproveite nossa primeira e última vez, falei voltando a beija-la com furor aumentando o poder das estocadas uma após a outra.
No ar, ouviam-se nossos murmúrios sufocados e bem alto o estalar de nossos corpos se chocando nos excitando ainda mais. Já que poderia mesmo ser a única vez, fui o prolongando até que com minha força eu a levantava do piso a cada estocada sabendo que a deixaria esfolada ou pior. Percebendo que não tinha mais como segurar parei de beija-la e olhei em seus olhos.
– Eu vou gozaaaaarrrrrr.
Gozei, gozei e gozei como nunca tinha gozado na vida enchendo o útero de minha tia a quem eu “odiava” até meia hora antes com um volume gigantesco de meu esperma que se somava a seus fluidos e seu sangue.
Sentindo meu esperma e a volúpia com que eu o injetava nela, minha tia começou a girar os olhos e explodiu em um orgasmo poderoso, muito mais forte que o anterior. Seu corpo convulsionava sem controle e só não vinha ao chão porque eu estava empalado nela de baixo para cima e segurava seus seios.
Eu tinha um gozo desproporcional de tudo que já tinha sentido e continuava a estocar impiedosamente sua bucetinha apertada. Virginia parecia em outra realidade pois estava aérea gemendo, dando gritinhos e suspirando.
– Ohhhhh. Ahhhhhhmmmm. Hummmmmm.
Por longos segundos, talvez por mais de um minuto minha tia gozou até que começou a ceder e por fim terminou. Acho que por nenhum de nós saber como agir depois, ficamos lá encaixado quietos até que meu pau escorregou para fora. Aproveitei o gancho.
– Melhor irmos tomar banho porque você sangrou muito e precisa se limpar e se cuidar.
– Também acho. Pode deixar que eu limpo aqui. Quem vai primeiro?
– Você que precisa bem mais do que eu.
Sem que eu a tivesse visto nua e ela visto meu pau, nos separamos e cada um foi para seu quarto a poucos metros de onde aconteceu tudo. Foi a primeira vez que trocamos tantas palavras sem que Virginia reclamasse de algo.
A suíte de meus pais tem um banheiro privativo, mas o outro banheiro do segundo andar nós dividíamos, o que foi um gerador de muitos atritos. Naquele momento a ouvi entrar e logo em seguida o chuveiro.
Mesmo tendo limpado com minha cueca, meu pau tinha resquícios do sangue da virgindade de minha tia, impensável uma hora antes. Pela primeira vez na vida fiquei pensando como seria seu corpo nu molhado me excitando. Tinha apalpado seus seios grande e muito firmes, tocado sua buceta com minha mão e a penetrado com meu pau, mas não a tinha visto nua.
Pelas roupas que usava eu tinha uma noção, mas após sentir sua consistência e suas curvas, sabia que devia ser ainda mais gostoso do que eu imaginava. Não consegui deixar de imaginar também que minha tia, irmã de minha mãe, tinha meu esperma dentro dela enquanto tomava seu banho.
Divagando, só fui despertado por uma batida sua na porta.
– Pode ir, já acabei.
Outra gentileza inédita que se somando ao pedido de desculpa e ela me chamar pela forma carinhosa, me mostrava que ela poderia ser muito melhor do que era. A caminho do banheiro encontrei a marca do que fizemos ainda no chão me fazendo querer que acontecesse outras vezes.
Poderia tentar levar um relação de iguais entre nós, mas com sua personalidade viveríamos ente tapas e beijos, mais tapas do que beijos. Eu não era desconhecedor de pornografia e contos eróticos aos 20 anos e mesmo sem ter a natureza de um DOM, sabia que o único jeito de dar certo seria fazendo Virginia se submeter, comer em minha mão como disse a ela.
Sinceramente achava impossível que aceitasse, mas se o impossível acontecesse, poderia também a tornar melhor, menos insuportável e melhorar suas relações socias com a família e conhecidos. Muita pretensão minha, ao 20 anos querendo ter controle sobre aquela mulher linda e incontrolável.
Quando voltei para meu quarto, o chão do corredor já estava limpo e faltavam duas horas para minha mãe chegar. Tudo aconteceu muito rápido, desde o início da discussão até termos juntos dois orgasmos gigantescos.
Meia hora depois Virginia bate na porta pedindo para entrar, como sempre fazia não invadindo minha privacidade, só que ao invés de entrar com uma cara emburrada e querendo briga, entrou calma, muito calma. Estranhamente calma me fazendo perceber que queria algo.
– Posso me sentar aqui, falou apontando para perto de meus pés na cama.
Antes que falasse me antecipei.
– Está arrependida e veio aqui para pedir que eu esqueça tudo o que aconteceu?
– Não. Foi a melhor coisa que me aconteceu na vida. Melhor ainda porque foi com você. Gostaria de continuar, falou com uma timidez desconhecida por mim.
Como eu gostaria de ter dito que estava tudo bem e também queria continuar, mas mais do que meu orgulho por tudo o que ela me disse, sabia que estaria destinado a dar errado e muito em breve. Prova foi a resposta que me deu após eu repetir minhas condições.
– Já disse para você minhas condições.
– E eu já te disse que com minha personalidade não tem jeito de aceita-las. E já que tirou minha virgindade, deveria ser mais flexível.
– Pelo que eu me lembre eu estava parando após me dizer que era virgem e você pediu que eu continuasse.
–Se você não tivesse me imobilizado, quase me estuprado, não teria ficado excitada e te pedido para continuar.
– Está vendo como é? Já estamos discutindo de novo. Se você não tivesse me ofendido, não teria te imobilizado. Sério Virginia, depois do que aconteceu nunca mais quero discutir com você e nunca mais vou revidar uma provocação. Também gostaria continuar, mas de igual para igual vai nos levar a discussões ainda piores do que as que tivemos. Sempre um querendo ter mais razão que o outro.
– Tudo bem. Também não quero mais brigar com você. Nos vemos no jantar, falou se levantando e deixando meu quarto.
No jantar estávamos apagados e sem nenhuma energia para qualquer tipo de discussão tão comum entre nós. Mais do que isso Virginia não reclamou de absolutamente nada, acendendo o sinal de alerta de minha mãe.
– O que houve entre vocês? Pelo jeito desta vez a briga foi muito mais feia que o normal.
Eu tinha que arrumar alguma desculpa para minha mãe não levar adiante sua inquisição.
– Sei lá mãe. A Virginia é minha tia, sua irmã. Não acho legal ficar brigando o tempo todo. Ela é como é e devo aceitar e deixar para lá para termos um boa convivência.
– De uma hora para outra você pensou isso?
– Não foi de uma hora para outra. Foi acumulando, acumulando até o ponto que me caiu a ficha. Nunca ganhei uma discussão com ela e ela nunca ganhou uma comigo. De que adianta ficar discutindo? Infelizmente não somos compatíveis, falei olhando para minha tia.
Papai a tudo observava em silencio.
– E você Virginia? Está muito estranha. Se ele não quer brigar com você, vai ser difícil brigar com ele, mas você não está reclamando de nada. Nem se intrometendo em minha vida. Isso vai muito além de não brigarem.
Minha mãe a tratava como filha, a filha que nunca teve e por isso era muito permissiva com a personalidade de Virginia.
– Difícil de explicar. Minha personalidade é a mesma, mas quando o Daniel falou comigo que não queria mais brigar, me toquei que isso partiu dele com apenas 20 anos e tenho 28. Deveria ter sido eu a adulta. É por isso que estou um pouco abatida, mas não se acostume, brincou com minha mãe tentando encerrar o assunto.
– Não vou me acostumar mesmo, minha mãe falou encerrando a conversa.