As cruzadas rugiam distantes, com seus reis, cavaleiros, muitos voltavam da Terra Santa ricos, outros nem tanto, as sagradas riquezas da Terra Santa se tornaram a riqueza de muitos que estavam voltando. Sabrina era uma jovem mulher orfã, criada por uma senhora que a encontrou perdida na floresta, ela lhe deu suporte enquanto pode, mas morreu deixando a jovem sozinha, uma jovem mulher, já em idade de casamento, mas sem ninguém para cuidar dela.
A morte da velha senhora Melissa, foi vista com preocupação pelos mais velhos da vila, principalmente pelas mulheres, que agora, tinham uma jovem beldade desamparada, atraindo os olhares de seus maridos, ainda com a seda da inocência em sua pele, ainda com a inocência de quem não teve tempo de que a avó lhe cassasse.
Mas um homem veio morar na floresta, um ex cavaleiro, ganhou o direito de um pequeno pedaço de terra, não era um servo, tão pouco um simples homem livre, já que possuia suas armas e um título, que não servia de nada, mas garantia algum respeito.
Apesar disso pobre, não tinha dinheiro para ter seus próprios servos, ou garantir um casamento com uma mulher nobre que lhe garantiria a tão sonhada ascensão social para dentro das vilas, castelos e torres.
Sabrina gostava de vê-lo a distância, já era chamada de a garota da floresta… Um dia um dos aldeãos caçadores, a pegou na floresta, tentou agarra-la, mas o cavaleiro estava lá e lhe deu com um galho nas costas, depois de bater por algum tempo com o galho mandou o cara ir embora.
Ao saber que a garota não tinha ninguém, ele a colocou sobre suas asas, para ela, isso era incrível, ele era um homem que visitou a Terra Santa, um cavaleiro de altas aspirações, um homem sagrado, que merecia o respeito por lutar pela cruz em terras distantes.
Ele olhava aquele corpo de mulher, quanto mais ela ficava melhor alimentada, mais seu corpo destoava contra a roupa feita para uma garota mal nutrida, ele não tinha servos, então os dois trabalhavam bastante na terra, ela não tinha medo, ou vergonha, trabalhava dia e noite.
Aquele corpo era uma tentação na cabeça do cavaleiro, que imaginava o que poderia fazer com ela, por várias vezes se pegou parado ao lado da cama, vendo ela dormir virada de costas para ele, com aquela bunda enorme, sobressaindo na roupa de dormir, quando trabalhava durante o dia, servindo o cavaleiro, ele olhava aqueles grandes seios e imaginava como seria seu gosto, seu toque.
Na lavoura cada abaixada era um suspiro…
Ele começou a se aliviar a noite, se masturbando ao lado da cama da garota, mas um dia ela acordou e olhou chocada, “O que é isso senhor.”, ele sorri, “Esse é o demônio minha filha, que sempre volta para me atormentar.”, ela olha para ele e simplesmente aceita, “O que posso fazer para ajudar contra tal besta.”
Ele a segurou pelos cabelos e mostrou como expulsar o demônio, ensinando ela, naquela noite, o demônio estava insaciável, ela o exorcizou com a boca, depois sentou sobre ele, e não adiantava, o cavaleiro tentou com ela na cama, suas pernas bem abertas, de quatro, na parede, de costas, todas as formas foram tentadas, por fim a besta havia sido exorcisada.
Ambos deitados, ela cansada e dolorida… “Não imaginava que expulsar o demônio fosse tão… cansativo…”, ele percebe o receio nas palavras… “E o que mais?”, “Gostoso”, ela fala e fica vermelha, “Isso é só o prazer de fazer a obra divina minha filha.”..
Assim passou a convivência deles, às vezes ela expulsava o demônio, duas, três vezes por noite, ela sempre vinha até a vila para comprar coisas para o chalé do cavaleiro, as outras mulheres vieram falar com ela, todas conversaram, ela falou de como ele era sábio, de como rezava constantemente, para ter iluminação pelo que viu nas cruzadas.
Falava de suas histórias de como Deus o salvou diversas vezes…
Mas dessa vez, ela viu aquelas mulheres e resolveu ser orgulhosa, explicando que agora ela também era uma mulher de Deus, havia expulsado o demônio que seguiu o cavaleiro com a guerra, as mulheres curiosas lhe perguntaram, ela contou tudo, como era uma fiel aprendiz do velho cavaleiro e havia conseguido façanhas que nem uma delas, poderia se comparar.
Após a pobre inocente ir embora, todas elas riram, afinal, todas elas também expulsavam o demônio de seus maridos, várias vezes na semana…
======== ……FIM…… ========
Esse é um conto baseado na obra de Boccaccio, praticamente uma transcrição do conto verdadeiro, espero que gostem e que sirva para expulsar vossos demônios de preferência, mas se não servir, esse site está cheio de obras, capazes de ajudar a expulsar os mais variados demônios.
Beijinhos.
PS: Só fiz esse texto para quem uma pessoa específica veja. ;) Ele saberá.
