20. A conversa

Da série Eu sou novinho
Um conto erótico de Mateus
Categoria: Gay
Contém 3147 palavras
Data: 25/11/2025 05:37:05
Assuntos: Gay

A conversa

Meu marido estava com um copo de uísque na mão, portanto eu sabia que ele estava nervoso, ele queria ter uma conversa comigo. Tomei um gole e ele finalizou o copo com um derradeiro golinho, ele se deitou no sofá me chamando com as pernas abertas, me deitei sobre ele e ele disse depois de um beijo que precisava sentir meu pau dentro da bunda dele, disse que me queria como seu macho, perguntei se ele seria meu veadinho aquela noite, “Eu te amo, Mateus, eu vou ser o que você quiser que eu seja quando você quiser, seu pai, seu filho, seu amante, seu garanhão, seu escravo, eu estou a seus pés e eu sei que se você me beija é por conta do trabalho de Hélio que nos uniu novamente”.

Eu o abracei e ele não deixou que eu falasse, ele precisava de uma conversa para desabafar, que fosse um diálogo entre ele e eu, mas as minhas palavras não sendo necessárias, minha emoções e respostas nos gestos, no rosto, concordei, ele estava angustiado até antes do aniversário. “Quando eu conheci Hélio eu queria te esquecer, superar isso e Bosco me apresentou um cara, ele queria experimentar uma foda com um cara, algo que não desse em nada, homem casado, queria uma aventura para por na biografia, romance não, hétero colecioador de boceta, e trepamos, e João, o nome dele é João se apaixonou por mim.” Eu não faço ideia da cara que fiz mas eu vi o sorriso mais feio de Joel, como se me pedisse desculpas, como se tivesse feito algo muito errado, eu estava pouco me lixando para as fodas que ele teve quando estávamos separados, a minha pergunta era se ele ainda estava vendo esse cara.

“Sabe quando você reconhece que… eu poderia ter dado certo com minha esposa se eu a tivesse perdoado como ela me perdoou por eu estar ausente, por ela implorar por atenção e eu querer me provar no trabalho que já nem me importa mais, eu não ia perder você, eu tive os melhores momento de minha vida quando éramos Murilo, você e eu e eu estraguei, escuta, estão fodendo, talvez não seja esse cara quem vai substituir você no mundo de Murilo, mas meu melhor amigo me substituiu, João me ligou, se separou para começar uma história comigo, mas eu estou feliz contigo, sentindo falta de outro homem em nossa cama, e eu queria apresentar você a ele casualmente, convidar ele pra vir aqui, mas meu plano deu errado, ele me deu dois meses e só restam duas semanas, e eu não quero te decepcionar, mas a verdade é que eu sou um puto e sinto saudade de sentir João em meus braços, de conversar com ele, de foder com ele, sinto culpa por estar apaixonado, por querer me iludir que a gente podia ser três novamente e que eu ia ter novamente aquela coisa gotosa que é acordar agarrado às suas costas e você abraçado a um cara que eu amo, que você ama e que ama você e eu, e eu não vou separar Murilo de Hélio, eu dou tudo para manter os dois juntos e felizes assim como faço o que for pra poder ser teu homem e te fazer feliz, mas eu não sei como esconder isso de você e com esses três fazendo amor como eu quero fazer com…”

Houve um silêncio, eu devo ter dito muita coisa sem falar nada, eu não conseguia olhar meu marido nos olhos, mas a verdade é que se ele quisesse me levar para um estádio de futebol lotado para me ver dar para a torcida, eu daria; entretanto, naquele momento, reconhecer que eu não era suficiente para fazê-lo feliz foi horrível, horrível como admitir que eu estive o traindo em pensamento por meses sonhando com Fernando, criando fantasias sexuais e românticas para um futuro onde Joel não estaria, mas os piores momento de minha vida não foram viver sem Joel, esses foram os em que eu acreditei que nunca mais seria feliz. Eu me levantei e tirei a calça dele, e vi seu pau, suas bolas eu estava decidido a chupar meu marido e usar a gozada dele como lubrificante para comer seu cu, dizer que o amo quando enchesse seu rabo com leite quente, mas isso não o faria tão feliz quanto eu precisava naquele momento, eu queria me entregar a ele, me redimir pela culpa de não procurar lhe ser fiel até no pensamento como ele sempre provou ser fiel a mim, compartilhando cada pensamento em que não me fosse honesto e pedir desculpas pelas fantasias que surgia em seu pensamento.

“Liga para João e pergunta onde ele está, diz que quer fazer uma videochamada, diz que está fodendo e quer mostrar a ele como você fica lindo quando fode a minha boca, quando goza e quando sente meu pau no seu cu.” Ele estava lindo, adoro aquele sorriso dele, o pau ficou parecendo ser uma viga de concreto e eu tive que beijar meu marido, sentir a força dele, aquele cheiro, a voz dele no meu ouvido me chamando de amor e veadinho, e dizendo que não, que podia até gravar um pedacinho e outro e mandar em exibição única, mas esse era um momento só meu e dele, ele nem chegou a tocar no celular, me fodeu a boca com aquela cabeça vermelha, machucou minha boca e me chamava de filho da puta, me puxava pelos cabelos e me beijava, o desgraçado cuspiu na minha cara e lambeu, disse que eu era um veado bastardo e a razão de sua felicidade, que a vida dele me pertencia, depois fodeu forte minha garganta, ficou de quatro e eu só baixei a calça, não teve esse negócio de preliminar eu cuspi no cu dele depois de ele passar os dedos cheios de baba.

Eu nunca me senti tão bem bem em comer um cu, nunca antes eu me senti tão dono daquele homem, eu o fodi tanto quanto pude, de quatro, de frente de lado, tentei não gozar, eu estava montando nele que tinha o peito no assento do sofá e abria a bunda com as duas mãos e pedia para eu arrombar ele, cheguei a pôr o pé na cabeça dele, bati na cara dele, e ele pediu para eu encher ele de leite e não tirar de dentro, queria sentir escorrer por suas pernas. eu escorri pelo chão, eu não aguentei mais, eu estava esgotado e realizado. Ele tirou minha porra com as duas mãos, forçou o cu pra expulsar tudo; uma delas foi direto para minha boca e a gente se beijou, a outra foi enfiar dois de seus dedos no meu rabo e me foderam.

Ele colocou meus tornozelos em seus ombros e disse que foi a melhor enrabada que ele já teve, melhor que tio Caio, disse que eu tinha de manter esse padrão, passou a mão pelo rosto lavado de suor e jogou aquele sumo salgado na minha cara, perfume de meu macho, de meu marido, seu pau entrou sem dificuldade, mas rasgando, senti dor intensa, ele chega no meu ouvido e diz que tiraria, mas sabe que eu odeio sentir dor, odeio mais ainda interromper a foda, eu o agarro com minhas pernas, com meus braços, eu o queria entrando com o corpo inteiro dentro de mim, o ter dentro de minha barriga como se eu pudesse guardá-lo, ficar prenho dele, uma gestação, queria engravidar dele, estar rasgado para ele entrar como quisesse e sempre que estivesse a fim de me possuir, gozei novamente com ele me chamando de desgraçado do cu gostoso, dizendo que fiz feitiço pra lhe prender, que eu sou quem manda nessa porra e estava certo ser assim. gozei quando lhe soltei e ele estava olhando para o teto, urrando e eu pedi para ele me dominar, ele sabia o que eu queria, demorou bastante se devia ou não fazer isso, eu insisti, disse que ele era meu marido e era seu direito e meu dever e felicidade lhe ser útil assim também, quando meu rosto esquentou com o tapa que levei, meu cu ficou maluco e nós dois gozamos alucinadamente, eu o tinha realizado, sem necssidade de Murilo, Fernando ou João. Eu dava a ele tudo o que ele podia querer.

Então não tive medo, pedi para que ele ligasse para João, Joel me olhou sério e eu pedi por favor, ele se moveu e sua pica saiu de dentro de mim, vazou um bocado e eu senti a quantidade de gala chapinar entre minha bunda e o chão, liga e em cinco frases ditas de cada lado, João disse que estava sozinho em um bar, desmotivado, Joel me levou para o quarto, queria tomar banho, Joel diz pelo viva voz que eu estava presente na conversa e queria fazer um convite, dei boa noite, a voz de João é viril e suave, como um cantor de forró, sem a rouquidão de Joel, eu perguntei se ele queria vir me conhecer e tomar um café ou uma cerveja aqui em casa, João ficou em silêncio e disse que imaginou minha voz mais alegre, eu tinha voz de cantor evangélico, de padre, eu ri, me desculpei por tê-lo decepcionado, mas ele não corria esse risco, eu soube dele não havia uma hora. Ele topou, eu disse onde morávamos, ele pediu para eu enviar o localizador, depois disse que levaria uns quarenta minutos, ok.

Tomamos banho em silêncio, Joel tentava esconder a todo custo a euforia, mas era impossível. ele foi limpar a sala, os garotos saíram do quarto, Murilo e Hélio apareceram no meu quarto, de cara perguntei o que eles sabiam sobre João, Hélio ficou pasmo e disse trabalhou e sempre trabalhará por mim, mas a fidelidade dele é de Joel, depois disse que eu era um excelente amigo, mas Joel de verdade só tem ele como amigo, Bosco é meio afastado e… eu disse que estávamos bem, e que eu estava tranquilo com a revelação, imediatamente ele foi ver o amigo, perguntei a Murilo sobre Edson, “Graças a Deus Hélio não é Joel, infelizmente Edson não é você, mas esse é de todos o melhor mundo de agora, andei pelo multiverso, eu sei”.

Hélio gritou nosso nome, estava com vontade de pedir pizza, era sexta, eu disse que trabalhamos no sábado pela manhã, ele sorriu, era feriado municipal, eu sorri, Murilo agarrou Edson por trás e perguntou se ele queria assistir um filme conosco ou só os três no quarto, isso virou uma discussão, Joel dizia que era um absurdo dar voto ao novato, o clima estava leve, entre saber se calabresa ou pepperoni, entre um filme de heroi ou uma comédia romântica deu tempo de o interfone tocar, por um segundo me deu vontade de dizer não, para o convidado não subir, mas Hélio autorizou e disse depois de desligar o aparelho que estava ali por mim, eu olhei para meu marido que estava com medo, mais que eu, e eu segurei a mão dele, “Duas pizzas, uma quatro queijos e outra pepperoni, calabresa tem na geladeira, pede pra trazerem suco de uva para os donzelos e veja se tem um vinho branco gelado ainda na geladeira. A gente vai assistir um desenho animado, eu nunca vi Toy Story. E eu estou aqui para manter nós quatro seguros, tudo bem?”

A campainha toca e Edson vai atender, eu digo que eu quero abrir a porta, eu não o deixei entrar, na verdade mesmo espantado com a beleza comum de João eu sabia o que ia falar, eu disse que eu era Mateus, ele sabia, sorriu, estava nervoso, eu perguntei se antes de entrar ele poderia me seguir em uma tarefa, e ele por não saber como reagir a uma pergunta tão descabida, disse sim. Subimos, no apartamento de meu tio, os mesmos de sempre, os quatro assistiam um filme de guerra, comeram comida japonesa e tomavam soda italiana, eu só fui cumprimentar todos eles com um abraço demorado e apresentar um amigo que estava indo ver um filme coisa decidida de última hora. Meu tio apertou a mão de João e disse que Joel falou que estávamos subindo, “Jiu-jitsu?”, “Conheci Joel quando meu irmão, Bosco, foi fazer uma aula comigo, eu sou instrutor e estou estudando para concurso enquanto espero o Tribunal resolver me chamar, sou o próximo a ser chamado, pedi para ser alocado aqui, não tenho conhecido aqui, Joel é o primeiro amigo”, “Gostei de você!”, ouvir isso de tio Caio, me deixou completamente relaxado e suspirei com alívio, disse que ia descer para começarmos o filme, puxei meu novo amigo pela mão, tio Galvão coçou a barba malicioso, aprovou.

Calados no elevador que ainda estava parado naquele andar, eu não soltei a mão de João (Paulo), quando entrei Joel estava logo atrás da porta, “O que eles acharam?”, “Nada”, menti na cara dura, mas continuei de mão dadas a João até fazê-lo sentar na mesa da sala, ele viu a pilha de caixas de jogos e os livros da estante e perguntou se podia dar uma olhada, ok, ninguém dizia nada até a pizza chegar, Joel falou do filme e João preferiu que assistíssemos Dois irmãos, outro desenho animado, “Ok, ordens do convidado”, eu disse, e eu mesmo estava me desconhecendo. A pizza chegou e ele preferiu suco, ele era ainda mais bonito que seu irmão, musculoso, pesava tanto quanto Joel, eu disse que todo mundo estava em silêncio esperando que eles se beijassem, “Joel disse que eu só o beijaria novamente se eu te beijasse primeiro, disse que isso nunca ia acontecer, que não tinha como te falar que…”, “...queeee…”, ele não terminou, nunca terminou, ele me beijou e eu senti uma fraqueza nas pernas, eu estava bem, comi gostoso o cu de meu marido e ele me deixou arrombado, estava bem, mas eu senti aquela vontade de sentar quicando no pau desse macho.

Pizza, grita Murilo e a gente volta a comer, com suco, com vinho, Edson nos olhava de queixo caído. Assisti o filme e embora fosse muito bom, dormi com uns trinta minutos, Joel me pegou aninhado em seu colo, surgiu uma mantinha e eu fiquei ali, pedi para João se sentar onde eu estava antes, ao lado de Joel, eles se beijaram e todos pararam para ver, Hélio parou o filme e disse que todo mundo precisava descansar e dormir, João disse que iria voltar para a casa do irmão, “Não, meu marido quer acordar do seu lado e isso é o presente de aniversário dele.” João ficou, ficou meio sem vontade de ficar mas ficou.

Eu estava nervoso, ele tirou a calça jeans e as pernas dele eram cobertas por uma penugem fininha e espaça, os três estavam nervosos e só dessa vez eu não queria ser condutor da conversa, Joel disse que ia dormir mais perto da porta e João mais voltado para a janela, fiquei observando os dois conversando sobre a parede a cor que escolhi, João disse estar nervoso e sorriu de um jeito tão bonitinho, porra esse também vai estar fazendo o que eu mandar, respirei fundo e pedi para ele vir se aproximando, ele chegou e eu perguntei se ele queria mesmo namorar Joel e ele disse sim com a cabeça com um movimento tão discreto que era quase nenhum, eu o beijei e foi um beijo gostoso, eu tinha certeza que atrás de mim Joel estava patolando o pau. Perguntei se ele queria me namorar e João disse sim, Joel fez alguma coisa da vida e veio nos dar um beijo a três.

Quando um tirou a camisa do outro, puta que pariu, era o paraíso, um era fofo delicinha, o outro era forte gostosinho, “Eu sabia que você ia gostar de Mateus, todo mundo ama esse chato marrento, mas é o seguinte, se você quiser ser amado por mim com loucura, protege Mateus, cuida dele, faz dele nosso marido mais amado, não deixa ninguém chegar perto, cerca ele de todo cuidado, todo amor”, eu não sei o que significa isso, eu sei que quando ambos se beijaram eu me ajoelhei e fui tratando de fazer o que amo, chupar caralho.

Eu gosto de um saco grande com ovos bem baixos e pendentes, mas os bagos de João são colados ao pau como dois cocos no coqueiro, aquelas coisas presas numa pica gêmea em tamanho e formato como a de Joel, mas noutra cor, escura como a pele dele, cabeça arroxeada ou marrom, uma coisa maravilhosa, linda, Joel perguntou se eu estava satisfeito com o macho que ele colocou na minha boca, porra, eu tava, tava curioso para saber o gosto da gala que ia sair daquela piroca, queria sentir ele metendo forte e rápido, também manso e romântico, eu queria me acostumar com os cabelos crespos dele e com o som da voz dele no meu ouvido, queria ele metendo dentro de mim e Joel dentro dele, ou de Joel me comendo e nós dois chupando João. Eu fui arrancado dos meus devaneios e Joel me colocou de pé com o pé sobre a cama e as mãos na parede, João ia me foder assim, Joel chupou meu pau um pouco, João tirou dois dedos da minha bunda, enquanto ele me comia Joel se preparava para comer ele.

Gostoso é sorvete, aquilo foi incrível, gozei rápido, Joel nem chegou a gozar, João estava com o pau na mão quando disse que queria gozar na boca de Joel e na minha, nós realizamos esse capricho dele, ele tinha o suficiente para nós dois gozou na boca, na cara, no peito de nós dois, gala azeda como a coalhada, o iogurte e o melão, um cheiro forte, uma cara de moleque que é pego no meio da peraltice, eu estava me apaixonando fácil.

Quando o sábado amanheceu eu estava abraçado à Joel e João me abraçava por trás, o exato oposto de como fomos dormir. “Bom dia, meus amores”, Joel disse e eu me senti imensamente feliz. Foi um clubinho o que aconteceu, Murilo, João e eu, parecia que sempre havia sido assim, ainda assim, ficou claro que a gente nunca saberia porque Hélio foi deixar Edson na casa de meu tio e o proibiu de voltar ao nosso apartamento, trocou a senha da porta, agora é jamais. Tio Galvão e tio Caio também fizeram segredo sobre isso. Alguns dias depois ele foi colocado numa rodoviária, tio Galvão disse que pela segurança de Edson o melhor seria nunca mais esbarrar com ele novamente, melhor deixar ele seguir seu caminho em outra cidade.

Agora éramos cinco, na verdade éramos cinco desde o almoço daquele sábado, pegamos o carro de João (o carro da gente) e fomos ver nossas afilhadas, sobrinhas de meu namorado, esse que meu marido ama e eu estou apaixonado.

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