Com a perda de contato com Otávio e a ausência de novas descobertas, mais uma vez fui assolado pela abstinência que me consumia aos poucos; as corridas por aplicativo rarearam já que eu voltara a usar meu carro com mais frequência, entretanto um pequeno acidente sem vítimas me deixou sem o veículo por algumas semanas exigindo que eu retornasse a utilizar do recurso tecnóligico do aplicativo de tranporte individual; descobri que agora uma guerra era travada entre os vários integrantes do meio oferecendo preços competitivos e até mesmo o direito do usuário negociar o preço de sua corrida. Foi assim que optei por um desses aplicativos barganhando preço até conseguir o mais vantajoso, e numa manhã eis que fui atendido por um NISSAN VERSA conduzido por um japonês de meia idade de nome Toshio dono de uma boa conversa e um sorriso fácil.
No curso de nossa conversa Toshio disse que não era casado quando lhe perguntei a respeito e isso atiçou minha curiosidade querendo saber mais sobre o assunto; a certa altura e depois de eu insistir no tema ele me contou que tinha uma preferência sexual diferenciada, mas que não era bem recebida tanto no seio familiar como também na comunidade étnica; enquanto Toshio narrava seus perrengues fiquei pensando naquela lenda urbana sobre o tamanho dos dotes viris de sua etnia e isso me deixou excitado pela possível descoberta acerca da verdade atrás da lenda. Toshio pediu desculpas por me contar sobre sua opção, mas disse também que o fez porque percebeu em mim uma pessoa confiável, já que para o resto do seu mundo esse era um assunto profano e proibido.
Quando lhe perguntei se estava se relacionando com alguém ele hesitou antes de responder que se envolvera com um homem negro e mais velho que infelizmente era casado e enrustido impondo que essa relação fosse escondida de todos; contou ainda que raros eram os momentos em que tinham a oportunidade de ficarem juntos e na maioria das vezes o sexo era decepcionante; ouvindo tudo aquilo minha libido se elevou ao ponto de eu sentir a necessidade de saber mais sobre aquele homem ponderando as chances que teria com ele. Toshio me respondeu que assim como eu era bissexual, porém tinha uma enorme preferência em atuar como o parceiro ativo e que suas experiências ao longo da vida foram escassas e entremeadas de receio e um pouco de vergonha, pois a maioria dos parceiros que encontrara eram casados enrustidos sempre preocupados com o que os outros poderiam pensar caso viessem a descobrir.
Ao chegarmos ao nosso destino perguntei se poderíamos conversar mais a respeito e ele abriu um sorriso perguntando se eu gostava de culinária oriental ao que respondi afirmativamente; ele então estendeu um cartão de visitas de um restaurante cujo proprietário era seu amigo convidando para que almoçássemos ainda naquele dia; olhei o cartão e depois respondi que aceitaria o convite desde que ele viesse me buscar ao que Toshio aquiesceu com sorrisos; trocamos números de celular e fiquei e esperar sua mensagem para o almoço. Foi uma manhã um tanto atribulada com Magalhães me cobrando relatórios, gráficos e agendas sempre com urgência quase sufocante; e foi nesse clima assoberbado que meu celular vibrou com a ansiada mensagem de Toshio avisando que estava a minha espera.
Alertei Magalhães que talvez pudesse me prolongar no almoço e ele depois de ostentar aquele olhar indecifrável concordou desde que eu terminasse minhas tarefas ainda naquele mesmo dia; me senti sufocado, porém sabia não ter escolha e acenei com a cabeça saindo de sua sala; o restaurante do amigo de Toshio ficava em um bairro residencial misto instalado em um sobrado discreto onde na parte de cima haviam recintos reservados onde além de saborear o cardápio também se gozava de uma certa intimidade; o dono do local era um senhor oriental de uns sessenta ou setenta anos, dono de um ar acolhedor e um sorriso amigável.
Toshio sugeriu um recinto cuja privacidade era perfeita para uma conversa mais franca e desinibida; enquanto saboreávamos os pratos pedidos por ele Toshio quis saber mais sobre mim e não escondeu sua alegria ao saber que mesmo casado eu era uma pessoa que gozava de certa liberdade para relacionamentos fortuitos e não perdeu tempo perguntando se eu tinha um parceiro fixo; a imagem de Otávio me veio à mente, porém respondi que no momento estava só e um pouco carente … essa foi a deixa para o japonês se mostrar um pouco mais ousado trocando de lugar na mesa e vindo se sentar ao meu lado. Estávamos tomando café quando senti sua mão apertando minha coxa e ao fitá-lo descobri um sorriso cheio de intenções; não ofereci resistência quando ele segurou minha nuca puxando meu rosto ao encontro do dele possibilitando que nossos lábios se encontrassem.
Acabamos selando um beijo que começou um pouco frouxo, mas que logo ganhou a eloquência luxuriosa de pessoas ávidas por saciarem seus desejos; por mim continuaríamos nos beijando por toda a tarde, porém os deveres profissionais urgiam em minha mente e eu precisei avisá-lo a respeito disso; Toshio sorriu aquiescendo, mas logo perguntando se poderíamos ter um encontro mais íntimo; pensei por um par de minutos e respondi que aquela semana estava complicada, mas assim que possível eu o avisaria para um encontro que valesse a pena para ambos; nos despedimos com mais um beijo e ele fez questão de pagar a conta para depois me deixar no trabalho. Aquela foi uma tarde quase desesperadora comigo chegando a pensar que não conseguiria atender às determinações do meu chefe, porém isso não aconteceu embora com um altíssimo custo me fazendo sair do escritório por volta da meia noite, não sem antes deixar bilhetes na mesa de Magalhães indicando onde salvara os arquivos e onde estavam as apresentações relativas ao assunto.
E para piorar a semana toda transcorreu nesse ritmo com Magalhães tirando meu sangue sempre com aquele olhar indecifrável acompanhado de expressões faciais indistintas; Na manhã de sexta-feira Toshio me enviou uma mensagem dizendo-se saudoso e ansioso contando ainda que estava sozinho em casa já que seus pais decidiram se mudar para o interior a fim de ficarem mais próximos do restante da família; enquanto eu tentava responder que tudo ainda estava muito nebuloso no trabalho, o safadinho enviou uma foto dele pelado com a piroca em riste; examinei o apêndice e pude concluir que a lenda urbana tinha um fundo de verdade, pois embora de dimensões reduzidas aquele membro guardava promessas de muito prazer.
Pedi a ele um instante e fui ter com Magalhães perguntando sem rodeios se eu poderia meu ausentar após o almoço para cuidar de um assunto pessoal urgente; depois de me ouvir ele permaneceu silente fitando meu rosto por alguns minutos até finalmente aceitar meu pedido desde que eu finalizasse as tarefas que ele acabara de me enviar; agradeci pela permissão e quando consultei minha estação de trabalho fiquei estupefato com o volume de encargos que Magalhães me enviara descobrindo que teria que usar parte do fim de semana para deixar tudo acertado; enviei mensagem para Toshio pedindo seu endereço e corri com tudo que parecia mais fácil no mundaréu de atribuições que me foram passadas; almocei algo frugal e rápido avisando Toshio que estava a caminho para encontrá-lo e recebi centenas de emojis de “coraçãozinhos”.
Não demorei a descobrir que Toshio morava no fim do mundo, ou pelo menos, no fim do município, pois após rodar por quase uma hora e vinte minutos cheguei ao bairro passando a procurar pela rua que encontrei graças a ajuda de um dono de botequim. Era uma rua estreita pavimentada por paralelepípedos com sobrados modestos de ambos os lados sendo que apenas um se destacava por ser o único que possuía uma garagem fechada e pelas indicações de Toshio devia se tratar de sua residência; estacionei o carro um pouco antes e avisei-o de minha chegada. Ele respondeu avisando que abriria o portão da garagem para que eu entrasse com o carro. Assim o portão se abriu e eu embiquei meu carro adentrando e já vislumbrando o sedan dele.
O portão se fechou e eu desci do carro procurando por Toshio que logo surgiu na porta interna lateral; e ele estava como viera ao mundo permitindo que eu o examinasse mais detidamente; Toshio era um pouco gordinho com peitinhos proeminentes, barriguinha suave, coxas grossas e ventre depilado; como de hábito tinha os cabelos raspados com máquina zero e se empertigava exibindo o pinguelo de uns treze centímetros com um bom calibre e sorrindo com descaramento. Ali mesmo na porta eu me pus de joelhos e tomei o bruto na mão apertando-o e aplicando uma punheta enquanto lambia a glande inchada e pulsante até não resistir mais o tomando na boca e desferindo uma mamada voraz que fez o oriental gemer baixinho acariciando minha cabeça.
Com os joelhos rangendo de dor fui obrigado a interromper a degustação me pondo de pé e sendo conduzido para dentro do imóvel guiado pelas mãos de Toshio; passamos pela sala modesta e avançamos até o quarto onde ele pediu permissão para me ajudar a tirar a roupa; observando minha nudez ele não resistiu em se pôr atrás de mim apalpando e acariciando minhas nádegas chegando mesmo e meter os dedos do rego vasculhando em busca do meu selo ao mesmo tempo em que usava uma das mãos para beliscar meus mamilos com sua boca chupando e mordiscando meu pescoço provocando arrepios alucinantes; sem rudeza ele me empurrou para a cama onde me pus de quatro esperando pelo empalamento. Todavia, Toshio tinha algo diferente em sua mente, pois ele separou as bandas e me deu um delicioso beijo grego cuidando também de linguar o rego de cima a baixo divertindo-se com meus gemidos; algumas vezes eu tentei gingar o traseiro, porém o japonês me impediu apertando minhas nádegas com força persistindo no banho de língua no meu traseiro assanhado.
Logo sua língua foi substituída pelos dedos hábeis lambuzando a região com gel lubrificante preparando para me enrabar; logo na primeira socada, senti o bruto sendo arremetido para dentro de mim arregaçando meu orifício, muito embora o calibre da peça causasse um certo estrago seu comprimento compensava o doce suplício e logo o japonês estava me fodendo com a velocidade de um coelho no cio o que infelizmente provocou seu clímax antes do esperado leitando meu cu com sua carga de sêmen. Não demorou para que o pinguelo de Toshio murchasse escorregando para fora de mim; vendo que a situação permaneceria naquele estado me pus de barriga para cima finalizando uma punheta ansiada. Sem olhar para mim, Toshio pediu desculpas dizendo-se envergonhado pelo seu desempenho alegando em defesa que estava muito excitado incapaz de se controlar.
Respondi que isso era normal e pedi a ele para que descansássemos por alguns minutos que tudo se resolveria; acabamos adormecendo por quase uma hora e eu fui o primeiro a acordar olhando para meu parceiro pelado ressonando suavemente; observei o membro que jazia amolecido e seguindo meu instinto dobrei o corpo pousando minha cabeça sobre o ventre de Toshio com o instrumento ao alcance de minha boca; comecei com lambidas na glande e fui descendo até as bolas beijando-as com delicadeza e retornando para cima aprisionando a glande entre meus lábios dando pequenos apertões sentindo uma reação tênue, porém enfática; aos poucos o bruto foi crescendo a ganhando rigidez permitindo que eu o tomasse dentro da minha boca enquanto segurava o bruto pela base dando pequenos apertões.
Toda essa provocação fez Toshio acordar acariciando minha cabeça e gemendo baixinho enquanto o bruto se erigia pulsando com força dentro da minha boca; sugeri a ele que a posição ideal seria de “frango assado” e ele aquiesceu cheio de entusiasmo; me pus na posição com um travesseiro por baixo, erguendo as pernas abertas, flexionando-as pelos joelhos usando minhas mãos para mantê-las firmes; Toshio se incumbiu de untar e dedar meu selo com gel e em seguida lambuzou seu instrumento; com uma única estocada vigorosa o bruto escorregou para dentro de mim e Toshio começou a socar com movimentos muito rápidos me causando certa preocupação com mais uma ejaculação precoce se avizinhando.
Pedi então que ele segurasse minhas pernas pelos joelhos e com as mãos livres agarrei seus peitinhos com firmeza contendo sua impetuosidade enquanto pedia por mais cadência e harmonia em seus movimentos; com um sorriso encabulado nos lábios ele atendeu ao meu pedido e a partir daquele momento consegui controlar as socadas do meu parceiro que logo ganharam um ritmo constante e profundo ensejando que também eu apreciasse uma ereção do meu membro em busca de sua merecida retribuição; usei uma das mãos para tocar uma punheta mantendo a outra no peito do parceiro que nessa altura já sabia se conter numa medida veemente porém ritmada; conseguimos prolongar nossa brincadeira por quase meia hora com o suor tornando tudo mais líquido e escorregadio até que, sem aviso prévio, Toshio atingiu seu ápice enchendo meu cu de sêmen, ao mesmo tempo em que eu também desfrutava de uma deliciosa ejaculação lambuzando meu ventre.
O sujeito não cabia em si de tanta felicidade chegando a se dizer aliviado, pois suas últimas aventuras foram uma enorme frustração; eu disse a ele que fiquei feliz em ajudá-lo ao mesmo tempo em que me ajudava. Decidimos então tomar uma ducha antes da despedida e dentro do box com a água escorrendo sobre nossos corpos rolou um tesão intenso que me levou a ficar de cócoras mamando o pinguelo de Toshio que se apresentou pronto para um novo embate; mal nos secamos correndo para a cama com direito a boa foda no estilo “cachorrinho”, com o japonês tornando e me surpreender com socadas ritmadas, fortes e profundas ampliando meu êxtase revelado pelo meu membro duríssimo latejando diante do ataque anal que eu sofria; e assim se foram mais trinta minutos da mais pura foda com Toshio castigando meu cuzinho enquanto proferia palavras carinhosas (algo que me surpreendeu, já que estava acostumado a xingamentos e obscenidades). Por fim tomei uma leitada mais rala no rabo enquanto ejaculava sobre os lençóis da cama do meu parceiro.
Eram quase dezoito horas quando já vestidos nos despedimos com ele querendo saber quando seria nosso próximo encontro; se por um lado eu não gostava de criar falsas expectativas, por outro também não gostava de magoar quem me fodeu gostoso e por conta disso respondi que o melhor a fazer era dar tempo ao tempo e deixar que as coisas acontecessem com naturalidade. Ao sair da casa dele senti que muito em breve minha abstinência me atormentarias, porém, mesmo assim fui embora; por conta disso fui obrigado a trabalhar por todo o fim de semana para compensar minha saída na tarde de sexta-feira e por sorte consegui entregar tudo que Magalhães me pedira.
