Minha Historia, Parte IV

Da série Minha Historia
Um conto erótico de Nandinha1994
Categoria: Trans
Contém 5431 palavras
Data: 22/11/2025 23:03:15

Pessoal, espero que estejam gostando, comentem para mim saber!

Só faltou aquela vinheta da voz do Brasil, em brasília 19 horas, no piloto automático peguei meu notebook, apaguei a luz do meu quarto deixei só as luzes dos corredores acesas, passei pela cozinha peguei água e um sanduíche e caminhei para o quarto dos fundos, quando estava subindo as escadas, lembrei de algo, a agua no banheiro lá em cima!

Então fiquei um tempo procurando pelo salão de festas mas nada de achar algo que pudesse ser uma válvula de água, andei pelo pátio achei duas mas estava marcadas como sendo torneiras jardim e geral fundos e como tinha agua no salão de festas não deveria ser aquela, voltei para dentro e fui procurar no depósito onde ainda tinham as caixas das coisas do meu irmão ao puxar algemas das caixas achei 4 válvulas e uma dizia com letras garrafais banheiro AP, abri torcendo que não tivesse nenhuma surpresa, vai saber porque motivo estava fechada.

Ao colocar as caixas de volta onde estavam uma caixa me chamou a atenção não tinha marcação como sendo do meu irmão, só dizia garotas, não era a letra do meu pai, parecia letra da minha tia, mas não tinha certeza cortei a fita com o dentes ali mesmo e tive outra surpresa. dentro da caixa haviam vários saquinhos zip-lock com lingeries pra lá de sensuais, sabem aquelas lingeries safadas, com corselete, espartilhos, cinta liga, meias 7/8, pretas, vermelhas, brancas, combinadas, não era uma coleção muito grande mas era do tamanho certo ainda mais para a Nanda, havia até um corset modelador e um corpete daquelas de amarrar mesmo no fundo da caixa, acho que não devia ser da minha irmã e sim da minha mãe, tenho a impressão que ter visto ela usando o modelador pelo menos uma vez.

Naquele momento eu não conseguia mais segurar a Fernanda, ainda mais com aquele acervo de lingeries provocantes iguais as que eu via as garotas usando nos vídeos da internet e assim que coloquei o pé dentro daquele quarto, liguei a luz e soltei a caixa em cima da cama, era como se eu perdesse o controle do meu corpo.

A verdade é que eu era consciente de tudo que fazia, mas esse jogo de dupla personalidade ajudava a aceitar tudo que estava acontecendo comigo, não dá para negar isso!

Assim que fiquei nu, parado na frente do guarda roupas enquanto arrumava um lugar especial para meus novos achados e ia conferindo uma a um, olhei para o espelho e me vi em um ângulo que só se enxergava minhas pernas, traseiro e parte das costas;

- Acho que hoje vamos evoluir um pouco o que acha garoto?

-Que tal se a gente se livrar de alguns pelinhos das pernas, virilha e desse bumbum?

Eu mesmo apresentava argumentos para me convencer de algo que eu mesmo tinha decidido;

-É inverno, não vai andar por aí de sunga, calção ou bermuda, não está saindo com ninguém e se sair com alguém só dizer que não gosta de pelos ou que está começando a praticar natação!

Mas, já tinha lido sobre CDs que se depilavam com lâmina, que o resultado era bom na hora mas depois ficava incômodo, em sites de clínicas de estética e blogs, todo mundo recomendava cera quente ou creme depilatório, de onde iria tirar cera quente e não tinha farmácia perto, vamos deixar para amanhã, então…

Aí lembrei que tinha achado uma nécessaire com alguns itens relacionados a depilação vamos conferir, eu tinha deixado em uma das caixas com coisas que eu não iria ocupar, depois de um tempo achei, haviam algumas lâminas daquelas vênus mas também havia um aparelho elétrico, (um brinquedinho do capeta chamado satinelle), achei alguns vídeos sobre o uso e alguns comentários que doía, que era incômodo nas primeiras vezes que usava, que era para tomar banho morno ou quente antes, aquecer com secador de cabelo no ar quente, enfim…

Peguei um secador, passei ele em uma das minhas canelas, eu não tinha muitos pelos, ainda bem, aquilo parecia que arrancava a alma junto com os pelos, chorei, mas sabem uma pessoa teimosa sou eu e ao que parece a Fernanda era mais ainda, descobri que podia passar aquilo em qualquer lugar segundo as instruções, 45 minutos depois, entre paradas, mais choro, estava lisinha, lisinha da cintura para baixo, não teria coragem de passar aquilo no peito e na barriga tão pouco em baixo dos braços.

Peguei duas das lâminas e fui para baixo do chuveiro deixei a água do chuveiro bem quente fiz bastante espuma e terminei o serviço, peito, barriga axilas, tudo, fiquei lisinho como um recém nascido, assim que saí do banho senti uma sensação nova e muito agradável era algo sensorial qualquer brisa batia direto na minha pele, até o contato com a toalha ao me enxugar era diferente.

Seguindo as instruções e recomendações desse processo de se depilar, após o banho vinha uma sessão de hidratação da pele, peguei um dos cremes me certifiquei que servia para o corpo todo, era um cheiro tão agradável relaxante, macadâmia acho que era, segui a risca, passei pelo corpo todo.

Pela primeira vez me senti feminina enquanto estava lá em pé nua, com uma das pernas apoiada em cima da cama passando creme hidratante, era como se eu estivesse assistindo a uma cena de um filme ou observando uma garota fazendo seus rituais.

Quando finalmente terminei, agora já podia vestir alguma coisa, hoje o plano era a Fernanda se materializar por completo, escolhi um conjunto de calcinha e sutiã pretos, de renda, a calcinha desta vez fio duplo o sutiã com bojo, delicado sensual, próximo passo o que vestir?

Peguei uma saia , (hoje eu sei que era uma saia plissada midi), mas na época era apenas atraente ao meu olhos aquela cor vermelho marsala, peguei uma blusinha mais social preta com as mangas um pouco mais longas, me inspirando no que tinha observado nos últimos dias peguei um cinto que achei que iria combinar, não pretendia sair passear pela rua nem nada, mas peguei um casaco longo que em mim ficava um pouquinho acima dos joelhos e já sabia o que usaria nos pés, uma bota, uma das últimas que elas tinham comprado e acho que nem chegaram a usar cano longo e over-the-knee, era a novidade a modinha do ano em 2009, aquelas que o cano vai acima do joelho, haviam duas, acho que para não dar briga entre minha mãe e a minha irmã, mas diferentes, embora a base fosse meia pata, uma com salto alto e fino e a outra com salto não tão fino mas ainda assim alto e os detalhes e acabamentos.

Para completar hoje eu queria sentir como era a sensação que todos descreviam ao sentir o contato da meia calça com a pele recém depilada, iria imitar a Ângela irmã do rodrigo, peguei uma meia calça preta daquela com fio mais grosso fio 40, com tudo em cima da cama da cama comecei a minha transformação.

Primeiro a calcinha e vou dizer, lembro até hoje como era sentir a renda e o tecido da calcinha em contato com minha pele, deslizando pelas minhas pernas, quando ela encaixou na minha virilha e em minha bunda, diferente da outra essa entrou no meio e encaixou, na frente eu lutava para manter meu pau dentro, ele insistia em ficar ereto o tempo todo.

Vesti o sutiã, desta vez foi mais rápido, não foi fácil, mas foi bem mais rápido, uma rápida olhada no espelho e a imagem só me deixava mais excitado, ver meu corpo lisinho com aquele brilho do creme hidrante sendo absorvido pela pele, fazia eu atingir um nível de excitação tão grande que escorria aquele pré gozo do meu penis, que se eu conseguisse mantê lo dentro da calcinha, seria a minha primeira calcinha molhada de tesão.

Chegou a vez da meia calça, novamente assisti alguns vídeos com dicas e instruções de como vestir uma meia fina de nylon ou de seda, fácil, mas é um ritual que arrisco a dizer extremamente sensual, provocante e prazeroso.

Quando comecei a deslizar meu pé direito para dentro da meia e ela começou a cobrir minha pele e ir se ajustando em volta da minha perna eu sentia cada fibra do tecido da meia encostar em mim e impulsos como choques percorriam meu corpo, quando a meia cobriu até o joelho da primeira perna, comecei a vestir a perna esquerda, quando as duas pernas estavam no joelho comecei a puxar a meia para cima e ela foi cobrindo as duas coxas, tentava imitar os movimentos que tinha visto nos vídeos, quando chegou na minha bunda e cobriu a calcinha continuei puxando até chegar na cintura como tinha visto nos vídeos.

Novamente lá estava eu tão extasiado, tão excitado que respirava de uma forma tremida, eu tremia, então lembrei da minha primeira fantasia e do vídeo que desencadeou ela, da mulher deslizando a mão pelas pernas cobertas por uma meia como esta e tirei um minuto para curtir aquele momento fazendo a mesma coisa.

A sensação era incrível, mais incrível era fazer isso me olhando no espelho era como ver a outra pessoa, como ver uma garota a imagem refletida ali era de uma garota e ninguém poderia dizer o contrário a menos que fosse olhar bem de perto.

Vesti a blusinha, impressionante como caia bem em mim, vantagem de ter medidas parecidas com a irmã, arrumei ela e preparei para vestir a saia, fechei a trava e o zíper da saia, deixei a blusa para dentro da saia e quando fui me virar para pegar o cinto, senti uma das coisas mais gratificantes e prazerosas que aquela experiência, na verdade a combinação de todas as experiências até ali podiam me proporcionar, só quem já depilou as pernas e usou uma meia calça e saia sagem do que estou falando.

Fechei o cinto e me preparei para o que eu mais ansiava, as botas, mesmo sabendo que iriam servir, ainda havia aquele temor, sentei na poltrona e posicionei elas na minha frente, peguei a bota direita soltei a fivela que havia no alto do cano, abri o zíper e comecei a deslizar meu pé para dentro, por causa da meia calça ele deslizou até o sim de uma forma suave quando meu pé tocou o fundo o temor que não serviria se foi, tratei de arrumar o cano até altura que chegou, por sorte passou do meu joelho quase um palmo, fechei o zíper e travei a fivela

Causei o outro pé, cano posicionado, zíper fechado, fivela travada!

Ah, eu optei pela bota com o salto mais grosso, mas ainda assim 12 centímetros, me preparei para ficar em pé!

Assim que forcei o corpo para ficar pé, meus pés podemos dizer que foram para a posição final dentro da bota e pude sentir como se encaixassem e para minha surpresa era uma sensação prazerosa, com o salto mais grosso foi mais fácil manter o equilíbrio mas caminhar era outra história.

Tinha assistido alguns vídeos com dicas e passos de como caminhar de salto alto, apoiar primeiro o calcanhar ,(o salto no caso), depois a sola do pé, sempre um pé na frente do outro e manter a postura reta e tentar ser suave para não caminhar travada.

Então a magia aconteceu, Fernanda tinha habilidade de caminhar de salto alto com maestria, não demorou muito já sabia até rodar para a saia voar.

Mas ainda faltava a cereja do bolo!

Sim a peruca, então novamente a ajuda para essa missão veio da internet, improvisei um suporte para a peruca arrumei ela penteie e preparei para colocar em mim, como disse não era uma peruca das melhores, mas para mim naquele momento era tudo.

Antes de colocar a peruca passei um batom, desta vez mais vermelho que o outro, mais vivo!

Por fim, coloquei a peruca em mim, arrumei seguindo as instruções que tinha pego da internet, coloquei os grampos para mantê la no lugar e caminhei em direção ao espelho grande para me ver por inteira.

Quando vi a imagem no espelho, quase desmaiei, quem era aquela garota parada ali?

-Sim, eu a Fernanda, completamente materializada parada ali se olhando por completo pela primeira vez, obviamente havia muito a ser feito ainda, muito a ser melhorado, precisava aprender a me maquiar, talvez as combinações das roupas, outra peruca mais realista, aprender a colocar ela.

- Furar as orelhas? hahahah

Mas naquele momento eu tinha que precisar!

Olhei a hora passava das 22:30, pensei, realmente é por isso que elas demoram tanto, e agora?

A Fernanda queria se movimentar, sentir o salto bater no chão, mas ainda não era a hora de se aventurar pela rua, os pés ainda insistiam em se enroscar um no outro, precisava praticar um pouco mais, então em tom de brincadeira;

-O que acha garoto, vamos perambular pela casa, vamos visitar seu quarto, o que acha?

Peguei o casado vesti, então já que vamos praticar caminhar de salto, vamos fazer isso com estilo peguei o frasco de perfume da minha mãe, (a propósito se trata se do J'adore Dior), apliquei duas borrifadas uma de cada lado e o cheiro inebriante daquele perfume me envolveu, realmente o cheiro é muito bom e por algum motivo ele combina comigo, há uma química com a minha pele, algo que não sei explicar.

Caminhei pelas escadas descendo em direção ao pátio do fundo da casa e o som do salto batendo no piso de cerâmica da escada era afrodisíaco para mim, caminhei pelo pátio, fiz poses, rodei, estava ficando boa nisso!

Eu precisava registrar isso, voltei praticamente correndo, tentando correr ou andar o mais rápido que conseguia, não cai só porque fui rápido em me segurar no corrimão da escada, mas peguei meu celular e voltei para o pátio, tirei muitas fotos, não havia muito no que fazer poses ali apenas uma mesa grande madeira e o quiosque com a churrasqueira, embora bem iluminado não era o melhor cenário.

Entrei na cozinha e coloquei café para preparar na cafeteira, nisso eu olhei para as chaves que ficam no claviculário ao lado da porta que vai para a garagem e vi a chave no meu 308;

-humm vamos tirar uma foto no carrinho novo garoto?

E lá fui eu, liguei o painel, liguei o rádio, fiz poses de todas as formas que consegui imaginar, sempre registrando com uma foto, dentro, fora , na porta, no capô, então senti o cheiro do café, voltei para dentro peguei uma xícara de café e sai tomando enquanto perambulava pela casa, liguei todas as luzes, subi novamente as escadas que levavam para os quartos, desta vez registrei o momento, com uma foto, fazendo poses, desajeitadas é claro, mas era o que tinha para aquele momento.

Fui até o meu quarto, bom o quarto do Fernando, kk, fiz mais algumas fotos, umas até mais ousada e provocantes tentando imitar algumas fotos que tinha visto na internet, deixei o celular apoiado na estante e programei para tirar fotos no cronômetro, fiquei de quatro na cama, depois erguendo a saia mostrando a perna, com a perna em cima da cama mostrando a bota, empinando a bunda apoiada na parede, não me preocupei nem em esconder o rosto, aquilo era um segredo só meu, não pretendia mostrar para ninguém.

Fiz algo até mais ousado, mesmo estando bem fria a noite, abri a janela da sacada do meu quarto e sai para fora, fiz mais algumas fotos tendo como plano de fundo o bosque onde ficava nossa casa.

Então ouvi um cão latindo que pelo jeito vinha acompanhado pelo tutor na rua, então para evitar ser visto, voltei para dentro, nessa altura já era próximo da meia noite, precisava dormir tinha aula no outro dia e seria um dia longo.

Voltei para o quarto dos fundos e assim que tirei o casaco ao me olhar novamente no espelho, novamente a imagem daquela garota despertou minha excitação.

E em um lapso de fantasia misturada a realidade em que eu estava ali me olhando refletida no espelho, pensando eu ficaria com essa garota!

E de repente minha mente se inundou com as imagens daquele video que deu origem a tudo, pude sentir como na minha primeira fantasia as mãos do homem aquele, me abraçando e beijando meu pescoço e eu retribuindo pegando o pescoço dele e puxando ao meu encontro para que ele intensifique seus beijos e eu forço meu rosto para que meus lábios pintados de batom fiquem ao alcance dos seus.

Minha boca saliva imaginando como seria aquele beijo, como seria sentir o gosto do beijo de um homem que está prestes a me possuir, enquanto minha outra mão segura a esquerda dele firme contra meu peito e ele desliza sua mão direita até minhas pernas.

No primeiro momento aperta por cima do tecido da saia mas em segundos ele invade por baixo e aperta firme minha pele coberta pela meia calça, em segundos ele enfia a mão entre minhas coxas e então como no vídeo eu começo a procurar seu membro duro movendo meu quadril como em um rebolado procurando pelo volume do pau dele, tentando guiá lo, encaixá lo em minha bunda empinada por causa do salto alto.

Solto a mão dele e levo minha mão direita para trás, quero sentir o pau dele, quero apontar a direção, tento me curvar mais, empinar mais a bunda e forço contra ele para sentir o volume como se aquilo fosse um prêmio por todo meu esforço para ficar feminina o bastante para que ele me deseje e queria me possuir como uma garota, então a razão corta a linha e cortina da realidade cai.

Outra ficha caiu, algo importante, preocupante, grave!

Até aquele momento eu estava fantasiando em ser uma garota, parecer com uma, com roupas e acessórios, até observava trejeitos para tentar imitá los e até já havia imaginado, estava imaginando um segundo antes, uma cena com outro homem, na verdade esse homem já tinha até nome e CPF, na minha fantasia, agorinha eu estava me oferecendo, cedendo à sedução ou tentando seduzir, convidando um homem e me invadir, queria ser passivo para ou passiva, não conseguia me ver como um garoto com outro homem, só consiga conceber aquela imagem comigo como uma garota.

Mas eu estava pronto para isso?

Eu sabia o que isso significava?

Será que o Fernando iria sobreviver a essa experiência, sobraria alguma masculinidade em mim depois?

Como disse já tinha lido muitos relatos, textos, contando essas experiências, já entendia que haviam até crossdressers que eram de certa forma heterosexuais, (ou seja quando estavam no personagem feminino eram lésbicas, confuso né), algumas eram bisexuais, (transavam até com outras crossdressers), mas eu, não conseguia me ver usando uma lingerie sensual com outra mulher ou uma crossdresser, da mesma forma que não conseguia me ver como garoto com um homem.

Mas aqueles que experimentaram, até mesmo os que a experiência era ruim, fosse pela dor, pela circunstância ou pela simples degradação envolvida, tinha até os que eram forçados, chantageados ou contra a sua vontade, sempre voltavam e queriam de novo e de novo, estava claro que era uma linha, uma barreira sem volta, algo como provar do fruto proibido e ter que arcar com as consequências.

Peguei pesado né?

Conseguiram alcançar o tormento, o tornado psicológico que se formava em minha mente?

E eram nesses momentos que minhas duas identidades, a masculina e a recém descoberta, a feminina entravam em conflito e a Fernanda sempre ganhava!

-Garoto bobo, vamos descobrir juntos se você vai gostar!

-O que acha?

-Você tem o que precisa em casa, o universo quis assim!

-Vai lá e pega aquela necessaire que você colocou no fundo da gaveta e vamos brincar um pouco.

Então como um zumbi hipnotizado, escravizado que segue ordens de seu mestre, me virei e fui até o guarda roupas deslizei a porta para mostrar as gavetas, puxei a última gaveta toda para fora e peguei a necessaire que estava no fundo.

A necessaire de couro, bem feita que abrigava os brinquedinhos eróticos que seriam o maior enigma da minha vida, por tantos motivos que nem vou falar disso agora.

Como contei antes, tinha um vibrador, modesto, mas em formato anatômico, não devia ter mais que 15 ou 16 centímetros no máximo de comprimento, e 3 a 4 centímetros, talvez 3,5,na verdade era bem perto do meu próprio penis, havia o tubo de KY, óleos com cheiro e aroma, algumas bolinhas eróticas, (para quem não sabe são aquelas bolinhas que você enfia lá e com o calor do corpo elas explodem, abrem e liberam uma substância que serve como lubrificante, ou aquece), fosse quem fosse a dona, gosta de se divertir com estilo.

Me livrei da saia, da blusa e fiquei me olhando no espelho, tentando decidir se tirava a meia e as botas ou ficava.

-garota, garota, tira essa meia e coloca uma daquelas mais safadas!

Fui até a gaveta de novo e peguei um dois saquinhos ziplock um com a meia 7/8 preta daquelas tradicionais com a renda na coxa e o outro com uma cinta liga, se era para acontecer seria com estilo.

-Como eu sou safada!

Saia da minha boca enquanto tirava as botas e a meia calça, com aquela pressa que todos sabem como é, entrei na cinta liga, sentei na cama e fazendo aquele ritual, deslizei minhas pernas para dentro daquelas meias 7/8, elas eram diferente, o material, mais fina, mas delicada, o contato com a pele era diferente, sentia o ar até quando minha mão passava muito rápido perto da perna, o atrito de uma perna com a outra era diferente, tinha um efeito erógeno que fazia até meu coração acelerar.

Na embalagem diziam que era tamanho único e realmente eram, chegaram no topo da minha coxa e ficaram certinho na cinta liga, prendi com cuidado todas as alças nas meias, quando estava pegando as botas para causar de novo;

-Garota, vamos fazer isso com classe, sapatos, pega aquele scarpin preto, o meia pata que achamos!

Fui até o sapateiro na outra porta porta do guarda roupas e peguei o sapato, era lindo tinha um salto enorme, como era meia para, o salto chegava a 14 cm, mas como não iria caminhar nem nada do tipo, causei eles nos meus pés e fiquei admirando por alguns segundos.

Ai a curiosidade de me ver usando aquela lingerie falou mais alto, pensei vou tirar uma foto o celular estava no bolso do casaco pendurado do lado da porta do quarto, o espelho de onde eu estava sentada não me veria.

-Vai lá garota, você consegue, já praticou bastante hoje!

Saiu da minha boca, levantei respirei fundo, no primeiro momento a sensação foi de euforia, não era igual as botas, salto fino, mais alto, aquela sensação de lutar pelo equilíbrio, sentir os pés curvados dentro do sapato, a tensão na panturrilha na coxa era maior.

Tirei um pé do chão, consegui manter o equilíbrio então movi para frente, repetindo na minha cabeça, primeiro o calcanhar o salto, deve tocar o chão depois a sola, um pé na frente do outro, sem forçar o joelho, pronto…

Consegui chegar ao espelho sem me matar!

Quando me vi no espelho assim de perto de cima a baixo, eu era a garota do vídeo, daquele vídeo, eu não era ela é óbvio né!

Mas eu tinha me transformado nela, pelo menos na aparência, mesmo que superficial, loira, cabelos abaixo do ombro, lingerie preta sensual, delicada , meias, liga, salto alto, eu era ela pelo menos ali no meu mundinho, naquele instante eu era a estrela “porno”.

-Preciso registrar isso!

E então me virei e sai caminhando em direção ao casaco do outro lado do quarto, não foi nada glamuroso, mas foi natural, apenas me virei e sai caminhando, não precisei ficar roteirizado ou marcando o passo e essas simples coisas eu contava como vitórias, como um avanço na construção do meu alter ego a Fernanda.

Por outro lado, isso poderia indicar que a Fernanda estava assumindo o controle! hahahaha

Novamente, foram muitas fotos, poses mais ousadas, imitando fotos que eu tinha visto pela internet em um ponto me joguei na cama, (agora arrumada com lençois, cobertas e travesseiros), suspirando como uma criança que brinca com um brinquedo novo, naquela posição eu me via pelo espelho e a posição embora não fosse intencional era extremamente sexy, virou foto é claro.

Olhei para o lado, estava o virbrabor e o tubo de KY, pensei é agora, não era nenhum expert em sexo anal, meu cardapio era o basico até puritano, então recorri a internet de novo e rapidamente achei em um blog acreditem se quiser um passo a passo como iniciar a explorar o praser anal.

Vamos lá!

Primeiro começe explorando seu corpo, deite se de lado com uma perna erguida ou curvada para facilitar, o anus é cheio de terminações nervosas sensíveis, use lubrificante, começa com o dedo, depois use dois, massageie, introduza, retire, repita a sentir confortável, só então passe para o brinquedo, certifique se que esteja bem lubrificado, o brinquedo e o seu buraquinho, isso é moleza!

Antes de continuar descobri que quando usamos liga é sempre bom colocar a calcinha por cima das ligas isso facilita tirar! Ponto pra mim né?!...

Assim fiz, deitei com meu lado esquerdo para baixo e curvei minha perna direita e nessa posição senti o vento passar pelo meu cuzinho virgem, abri o tubo de KY e coloquei uma pequena quantidade na ponta do dedo e levei até lá, minha ideia era apenas massagear, reconhecer o terreno primeiro, mas…

Quando meu dedo tocou perto, nem foi no buraquinho acertei o períneo quase na borda do meu anus, (é aquela região entre o escroto, saco mesmo e o anus), e não sei se é assim com todo mundo ou se eu estava tão excitado que aquilo percorreu minha espinha como um choque e fui deslizando o dedo até achar o alvo.

E quando achei, só o fato de massagear com o dedo fazendo movimentos circulares, me causava ondas de arrepios, meu penis pingava o pré semem e como era de esperar a voz na minha cabeça, na verdade eu ouvia sair da minha boca, (sim falando sozinha),;

-mais, coloca mais lubrificante agora que achou o lugar certo!

Carreguei o dedo indicador e fui certeiro, voltei a repetir os movimentos circulares, aquilo ficava cada vez melhor!

-Força a entrada, vamos ver se entra a ponta do dedo!

Parei os movimentos e forcei a ponta do dedo que deslizou para dentro, não houve nenhuma dor como eu temia, apenas um leve desconforto que durou 20 segundo e foi dando lugar a algo novo, meu corpo era quente por dentro, eu queria empurrar mais o dedo para dentro, mas lembrei das instruções, tire e começe de novo.

Tirei o dedo coletei o lubrificante que estava na borda e fui penetrando novamente a ponta do dedo e esse movimento da penetração me arrancava suspiros, comecei a repeti lo, uma vez, duas, três, quatro, perdi a conta, o dedo já entrada com facilidade, meu penis pingava o tempo todo, era um nível de excitação novo, já começa a doer de tanto tesão.

-Sabia que você iria gostar, sua safada, porque não melhoramos, dois dedos!

Lubrifiquei os dois dedos e coloquei um primeiro e na sequência comecei a forçar o segundo e entrou, sentia como uma conquista, novamente aquela sensação de desconforto mas agora desapareceu no momento que fiz movimentos de vai e vem e por algum motivo eu ia me curvando empinando a bunda, instinto talvez?

Fiquei naquilo por algum tempo, não sei, quanto durou, eu tinha perdido a noção da hora e houve um momento que os dois dedos entravam com facilidade, sem precisar forçar, não precisou nenhuma voz falar comigo, eu mesmo peguei o vibrador coloquei uma quantidade generosa de lubrificante na cabeça daquele pau de borracha e de forma certeira levei para meu novo ponto G.

Assim que aquilo encostou em mim, veio a minha mente a fantasia no momento em que eu pegava o pau do homem atrás de mim e apontava para meu rabinho, fiz como na fantasia, me posicionei o melhor que pude e empinei o máximo que conseguia minha bunda, de ladinho mesmo e fui forçando para dentro, quando a cabeça começou a entrar e chegou no ponto mais largo, não vou negar senti uma dor aguda e intensa, mas suportável, esperei uns segundos para ver se diminuia e assim aconteceu.

Então forcei mais para dentro e a dor voltou mas suportável então forcei até a cabeça passar, parei novamente esperei e lentamente fui tirando até sair tudo, repeti o que fiz antes, usei a ponta para coletar o lubrificante que ficava na borda e voltei a penetrar o consolo em mim e desta vez havia dor, mas havia outra sensação prazerosa que suprimia a dor, empurrei mais fundo desta vez e não havia mais dor só aquela sensação prazerosa, já tinha metade do vibrador enterrado em mim.

Eu queria mais!

Então tirei novamente, repeti o processo de coletar o lubrificante que sempre fica, desta vez penetrei e fui enterrando até chegar onde estava antes e fui no céu e voltei, aqui era bom, então voltei até a borda da cabeça e voltei a penetrar e fui repetindo até que senti o anal do fim bater no meu rabinho, eu tinha tudo dentro de mim, eu me sentia vitoriosa eu gostava daquela sensação….

Mas quando eu olho para meu penis eu tenho uma supresa, ele estava flácido, totalmente mole, mas pingando o pré semen, como se ainda estivesse excitado, na verdade eu estava, muito, muito exitado, meus testiculos doiam, mas meu penis daquele jeito, passou tanta coisa na minha cabeça até que nunca mais iria conseguir ter uma eração, mas naquele momento eu queria continuar a explorar aquele prazer novo, o prazer anal, como podia ser tão bom.

Quando tirei o vibrador de mim, para colocar mais lubrificante, senti como se faltasse algo, senti aquela famosa sensação de vazio que tanta lia e tanto falavam eu queria aquele pedaço de borracha de volta dentro de mim, voltei a penetrar e nem preciso falar entrou como se eu tivesse nascido para aquilo e sem pensar em mais nada, fui fazendo movimentos de vai e vem, literalmente fondendo com aquele pau falso meu rabinho.

E aqui eu cruzei o ponto sem retorno!

Fui me curvando me virando já estava praticamente de bruços, com a perna erguida, curvada, empinando a bunda e gemendo, com os olhos fechados na minha mente passava passava a cena da minha fantasia eu sendo fodida com intensidade pelo homem, mas ali na cama com a mão direita eu controlava o brinquedo enterrado no meu rabo e com a mão esquerda eu apertava o lençol da cama a cada vez que o vibrador acertava algum lugar dentro de mim que me levava nas estrelas e houve um momento que descobri a posição certa, para onde ele deveria ir, o quanto eu precisava empinar a bunda para que o pau acertasse aquele lugar, aquele botão mágico.

E foi em um dos espasmos que eu estava tendo quando fazia pressão em minha próstata que acidentalmente liguei o vibrador, (não fazia ideia que ainda restava energia na bateria dele), e no momento que ele vibrou em contato com a minha próstata eu praticamente morri e renasci, me mordi os lábios, respirei tanto fundo que pensei que iria desmaiar, minhas pernas tremiam, meu cuzinho contraia tanto que eu sentia o vibrador se mover sozinho dentro de mim, cada vez que meu anel apertava ele volta a bater na parede do meu anus que acertava a próstata, eu apertava as mãos e tentava me contrair a uma posição fetal, gozei tanto na cama que passou o cobertor, o lençol o forró e chegou no colchão, minhas pernas tremiam.

Não sei quanto tempo durou aquilo, pode ter sido 30 segundos, um minuto, 5, 10, 30, foi tempo suficiente para a Fernanda se enraizar de vez em mim, ponto sem volta!

Assim que recuperei a razão, olhei a hora já eram duas horas da manha, trarei de juntar um pouco da bagunça, guarde as roupas, por sorte não sujei minha lingerie, já a cama, tirei as cobertas, limpei o que pude o colchão, fui correndo para o meu quarto dormir, pensei tomo banho amanha de manha antes de sair, em poucas horas eu tinha aula e um dia longo pela frente.

Continuar…..

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Nandinha1994 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Nandinha1994Nandinha1994Contos: 4Seguidores: 2Seguindo: 0Mensagem Sou uma trans, hoje com 30 anos criei este perfil para compartilhar minhas fantasias, "historias", sempre gostei de escrever mas nunca compartilhei com ninguem, só recentemente mostrei alguns dos meus textos e fui incentivada a publicar em algum site ou blog.

Comentários