Peguei meu Marido no flagra.....então ele é!!!

Um conto erótico de Morena Casada
Categoria: Gay
Contém 975 palavras
Data: 22/11/2025 05:29:03

Eu dirigi de volta para casa no piloto automático, minhas mãos grudando no volante de couro. O cheiro dentro do carro era uma mistura tóxica e excitante de suor de homem, sêmen seco e o meu próprio medo. Eu estava destruída. Arrombada pelo Jonas, violada pelos dois policiais, e com a alma lavada pela adrenalina.

Mas agora, o pânico real batia.

Eu não podia chegar na minha loja assim. Eu parecia uma mendiga que tinha sido arrastada no asfalto. O vestido de linho estava rasgado na alça, manchado de graxa e fluidos na altura da virilha. Meu cabelo era um ninho de mafagafos. Eu estava descalça.

E a Gisele?

Minha cúmplice sabia dos meus segredos, sim. Ela limpava meus lençóis. Mas me ver assim? Humilhada, suja, quebrada pela polícia? Não. Eu tinha um resto de orgulho. E eu tinha que manter a pose de patroa, mesmo que fosse uma patroa devassa.

Eu parei o carro na rua, longe do portão da garagem. Esperei. Um vizinho passou com o cachorro. Um carro de entrega. Quando a rua ficou deserta, eu corri.

Abri o portão social com a mão trêmula. Entrei.

O jardim estava silencioso. A casa parecia em paz. Agradeci a Deus mentalmente. Gisele devia ter saído para comprar o tal "material" que inventou, ou ido ao mercado. Eu tinha uma janela de tempo.

Eu fui pé por pé. Descalça no piso de pedra. Eu precisava entrar, correr para o banheiro do quarto de hóspedes (para não sujar o meu), me lavar, “queimar” esse vestido e vestir a armadura da Dona Luana.

Eu girei a chave da porta da sala com um cuidado cirúrgico. Click. Silencioso.

A porta se abriu. A sala estava na penumbra, com as cortinas fechadas, provavelmente para manter o frescor já que o ar estava estragado.

Eu dei dois passos. E parei.

Meus olhos demoraram um segundo para se acostumar à falta de luz, e outro segundo para o meu cérebro processar a imagem impossível que estava diante de mim.

No meu sofá de couro italiano. O mesmo sofá onde Jonas tinha me fodido ontem. O mesmo sofá onde Gisele tinha me chupado.

Meu marido. O Doutor Ricardo.

Ele não estava lendo jornal. Ele não estava no telefone.

Ele estava nu. Sentado. De costas para a porta, de frente para o encosto do sofá.

E ele estava... quicando.

Havia um homem embaixo dele. Deitado no sofá. Eu não conseguia ver o rosto do homem, encoberto pelo corpo do meu marido. Mas eu via o essencial.

Eu via as pernas negras, grossas e musculosas do homem, abertas. E eu via, subindo e descendo, entrando e saindo do rabo branco e flácido do meu marido, uma rola.

Uma rola preta. Enorme. Grossa como o braço do Cadu.

E Ricardo... o meu Ricardo, o homem conservador, o "soca fofo", o marido que transava de luz apagada e papai e mamãe... ele estava gemendo.

"Isso... mete... mete fundo nesse rabo..." ele gemia, a voz irreconhecível, fina, entregue.

Ele subia e descia com uma voracidade que eu nunca vi. Ele rebolava. Ele sentava com força, engolindo aquela tora preta até as bolas baterem na bunda dele. PLOC. PLOC. PLOC.

E então, a mão do homem. Uma mão negra, grande. Ela subiu e estalou na bunda branca do Ricardo.

TAPA!

"AI! ISSO! ME BATE! ME ARROMBA!" Ricardo gritou.

Eu fechei a boca com as duas mãos para não gritar. O choque foi físico. Meus joelhos quase cederam.

Agora... agora tudo fazia sentido.

O desinteresse. O pau meia-bomba. O sexo rápido e sem graça. Não era cansaço. Não era estresse. Não era outra mulher.

Ele era passivo. Ele era a "mulher" da relação. Ele gostava de levar.

As viagens para o Rio de Janeiro? Os "jogos do Cruzeiro"? Mentira. Tudo mentira. Ele ia para o Rio para dar o cu. Ele ia para saunas, para hotéis, para ser arrombado por homens que tinham a pegada que ele não tinha comigo.

A ironia era tão grande que eu quase ri ali mesmo.

Eu, a esposa adúltera, que tinha acabado de ser comida por três homens na rua, estava assistindo ao meu marido corno ser comido na minha sala. Nós éramos dois pervertidos fingindo ser um casal de comercial de margarina.

O homem debaixo dele grunhiu algo baixo, e empurrou o quadril para cima, fazendo Ricardo arquear as costas e gemer alto, jogando a cabeça para trás.

Eu vi o rosto do meu marido. Ele estava em êxtase. Babando. Feliz.

Eu não podia ser vista. Não agora. Não assim. O confronto teria que esperar. Eu estava em desvantagem, suja e fedendo a gozo de outros.

Eu recuei. Um passo. Dois.

Puxei a porta. Devagar. O som das gemidas dele cobria qualquer ruído que eu fizesse.

Fechei a porta. Click.

Eu estava no jardim de novo. O coração batendo tão forte que doía.

Eu corri para a lateral da casa, onde ficava a porta da lavanderia e o quarto de hóspedes que eu usava como depósito de roupas de inverno. A porta estava destrancada.

Eu entrei, trêmula. O cheiro de sabão em pó me acalmou um pouco.

Eu tirei o vestido rasgado ali mesmo, jogando-o num cesto de roupa suja. Fiquei nua, sentindo o gozo seco nas pernas. Peguei uma toalha que estava dobrada e me limpei o melhor que pude, esfregando a pele até ficar vermelha, tentando tirar o cheiro do Sargento, do Soldado e do Jonas.

Eu abri o armário. Achei um vestido velho, simples, e um chinelo.

Eu me vesti.

Eu estava em choque. Mas, lá no fundo, bem no fundo da minha alma de puta... uma nova ideia começou a se formar.

Quem era aquele homem? Aquele negro dotado que estava fazendo o meu marido gritar?

E, mais importante...

Se o meu marido gostava daquilo... e eu gostava daquilo...

O que aconteceria se a gente parasse de mentir?

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Comentários

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Que delicia de conto. Eu e minha ex faziamos inversão e ela dava para outros

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Minha vida mudou MUITO, pra MUITO melhor, depois do meu (segundo) casamento com uma mulher maravilhosa, que além de ser uma puta devassa (dormiu com vários durante o namoro, aliás a meu pedido), sabe e adora ouvir, o quanto eu gemo na rola de dotados. Quando os machos dela topam, damos juntos e repartimos o pau do comedor da vez.

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