Virei o copo de uma vez, sentindo o amargor da cerveja descer rasgando pela garganta. A espuma gelada escorreu um pouco pelo canto da boca, e antes que eu limpasse, o Samuel já soltou uma risada baixa, inclinando o corpo pra frente.
— Desse jeito aí, vai ter que ser carregado pra casa, doutorzinho — disse, brincando, com aquele sorriso torto que ele parecia usar pra tudo: provocar, rir, e confundir.
Levantei o olhar pra ele, tentando disfarçar o nó que ainda apertava meu peito.
— Hoje eu mereço — respondi, deixando o copo vazio na mesa. — Só tô tentando esquecer um dia de merda.
O bar era pequeno, meio rústico, com mesas de madeira gastas e luzes amareladas penduradas por fios finos. Do lado de fora, o som das ondas se misturava ao burburinho de conversas e risadas. O cheiro de sal, cigarro e fritura pairava no ar. Um ventilador velho girava preguiçoso no canto, espalhando o calor úmido da noite de terça-feira.
Samuel estava de camiseta preta e jeans escuro, os cabelos bagunçados pelo vento que vinha da praia. Tinha um olhar tranquilo, mas firme — daquele tipo que te observa como quem já sabe o que você vai dizer antes mesmo de abrir a boca.
— Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou, apoiando os cotovelos na mesa. — Tá com uma cara de quem brigou com o mundo.
Suspirei e dei de ombros.
— Nada demais. Só… pessoas sendo confusas.
— Pessoas ou alguém em especial? — ele insistiu, arqueando uma sobrancelha.
Olhei pra ele de relance, e o sorriso dele cresceu, satisfeito com o silêncio que ele mesmo provocou.
— Não precisa responder, eu já entendi — disse, balançando a cabeça. — É sempre alguém.
Fiquei quieto. Peguei outra long neck e abri, só pra ter algo pra fazer com as mãos.
O som da tampinha batendo na mesa pareceu mais alto do que deveria.
Samuel me observava com atenção, o olhar percorrendo meu rosto como se tentasse decifrar o que se passava ali dentro. Depois, se inclinou um pouco mais pra perto, apoiando o queixo na mão.
— Sabe o que eu acho, Yuri? — perguntou, com o tom arrastado, quase hipnótico. — Que você pensa demais.
Soltei uma risada sem humor. — E você, pensa pouco?
— Eu vivo. — Ele respondeu simples, direto. — Sem pensar tanto.
Por um segundo, fiquei olhando pra ele, tentando entender como alguém podia parecer tão seguro, tão à vontade com o próprio caos. E talvez fosse isso que me atraía, o jeito que ele não parecia ter medo de nada.
— Você é meio perigoso, sabia? — falei, sem perceber que tinha dito em voz alta.
Ele sorriu de canto, se encostando na cadeira.
— Já te falei, eu gosto do perigo.
Essas palavras bateram fundo, trazendo de volta aquele arrepio da noite anterior.
Desviei o olhar, tentando focar no mar escuro lá fora, mas a voz dele continuava me puxando de volta.
— E você, doutorzinho? — ele continuou, brincando com o rótulo da garrafa. — Gosta de quê?
Pensei por um instante.
— Eu gosto de tentar entender as pessoas.
— E conseguiu me entender? — ele perguntou, firme, os olhos presos nos meus.
O silêncio pesou. A brisa da praia entrou, balançando o guardanapo sobre a mesa.
Engoli seco e respondi:
— Acho que não.
— Ainda bem — ele disse, sorrindo de novo. — Se conseguisse, talvez perdesse o interesse.
O vento que vinha do mar trazia aquele cheiro salgado misturado com o da cerveja e do peixe frito que alguém pedia na mesa ao lado. O bar era simples, mas aconchegante — cheio de luzes amareladas penduradas em fios, mesas de madeira e uma música calma tocando no fundo, quase engolida pelo som das ondas.
Eu estava com o copo na mão, girando o restinho da cerveja, quando Samuel me olhou rindo.
— Desse jeito aí, você vai precisar que eu te carregue pra casa.
Revirei os olhos, mas acabei rindo também.
— Eu tô bem... acho. — Dei um gole rápido e senti o líquido amargo descer queimando a garganta.
Samuel se inclinou sobre a mesa, apoiando os cotovelos e me olhando com aquele sorriso tranquilo.
— Tá mais calado agora. A cerveja bateu ou é só drama mesmo?
— Só pensando na vida — respondi, desviando o olhar pro mar.
— Pensando em quem, na verdade — ele corrigiu, com aquele tom provocador, mas sem deixar de ser gentil.
Fiquei em silêncio. Ele tinha razão, claro. Minha cabeça ainda estava cheia da conversa com Robinho, da confusão que ficou entre a gente, das palavras que saíram sem filtro. Só que naquele momento, eu não queria mais pensar nisso.
Samuel continuou me observando, e eu podia sentir o peso do olhar dele mesmo sem encarar de volta.
— Eu vi seu olhar hoje lá na faculdade — ele disse, brincando com o guardanapo. — Parecia que tava carregando o mundo nas costas.
Soltei uma risada curta, sem graça.
— Às vezes eu acho que tô mesmo.
Ele estendeu a mão e tocou meu braço, de leve. Foi rápido, mas suficiente pra me deixar arrepiado.
— Ei... — ele disse, baixando um pouco a voz. — Você não precisa carregar nada sozinho, sabia?
Olhei pra ele, e por um instante, tudo ao redor pareceu desacelerar. O barulho das conversas, o som do mar, até o tempo. Fiquei só olhando aquele sorriso calmo dele, sem saber o que dizer.
Samuel sorriu de novo, quebrando o silêncio.
— Quer saber? Acho que você tá precisando é dançar.
— Dançar? — perguntei, rindo. — Eu?
— Você mesmo. — Ele se levantou e estendeu a mão pra mim. — Vamos. O bar tá vazio, ninguém vai ligar.
— Você é maluco — respondi, mas meu sorriso entregava que eu tava cedendo.
— Um pouco — ele disse, rindo. — Mas sou uma boa companhia, prometo.
Acabei aceitando. Levantei e deixei ele me puxar pro meio do bar. Era uma cena estranha — nós dois, meio tontos de cerveja, dançando sem ritmo nenhum, rindo de qualquer coisa. Mas, por algum motivo, aquilo me fazia bem.
Enquanto ele segurava minha mão, senti uma calma que fazia tempo que eu não sentia. Pela primeira vez em dias, talvez semanas, eu não tava pensando em Robinho.
E, sinceramente, era bom esquecer.
A música era lenta, daquelas que parecem feitas pra deixar a gente vulnerável sem perceber. Samuel segurava minha mão com firmeza, mas sem força. Ele se movia devagar, o corpo acompanhando o ritmo da melodia que vinha de um violão distante. Eu não sabia dançar, e ele claramente sabia — então deixei que me guiasse.
— Tá vendo? — ele murmurou, com um sorriso de canto. — Não é tão difícil.
— Pra quem não tem dois pés esquerdos, talvez — respondi, tentando disfarçar o nervosismo.
Ele riu. Um riso baixo, arrastado, que me fez perder um passo. Samuel me segurou pela cintura antes que eu tropeçasse de vez. E, de repente, estávamos perto demais.
Senti o cheiro dele — uma mistura de perfume amadeirado com algo mais natural, o cheiro de pele morena aquecida pelo sol. Por um instante, esqueci de respirar.
— Cuidado — ele disse, olhando direto nos meus olhos. — Vai acabar se apaixonando desse jeito.
Tentei rir, mas a voz não saiu.
— Você fala isso pra todo mundo, né?
— Só pra quem me olha assim — respondeu.
Engoli seco. Eu não queria que ele percebesse o quanto aquela frase mexeu comigo, mas era tarde. Samuel se aproximou mais um pouco, os olhos fixos nos meus, e o bar inteiro pareceu desaparecer. O som do mar ficou distante, as vozes sumiram. Era só ele e eu, respirando o mesmo ar.
— Sabe o que eu acho? — ele perguntou, a voz quase num sussurro.
— O quê?
— Que você tem medo de sentir.
Demorei alguns segundos pra responder.
— Talvez eu tenha motivo pra isso.
Ele sorriu de leve, como se entendesse sem precisar de explicação.
— Todo mundo tem um motivo pra fugir, o problema é que nem sempre fugir adianta.
Essas palavras ficaram na minha cabeça por alguns segundos, ecoando de um jeito estranho. Antes que eu pudesse reagir, ele afastou uma mecha do meu cabelo que o vento tinha jogado pro rosto. O toque foi leve, mas intenso o bastante pra arrepiar tudo de novo.
— Você é diferente, sabia? — ele disse. — E eu não falo isso pra te conquistar, falo porque é verdade.
Dei um sorriso contido, tentando manter o controle que eu claramente já não tinha.
— Acho que você já bebeu demais.
— Ou de menos — respondeu, ainda me olhando como se quisesse atravessar cada camada de defesa que eu tinha.
A gente ficou assim por um tempo, dançando devagar, sem falar mais nada. Só o som do mar, o toque da mão dele na minha cintura, e o peso do que eu sentia — uma mistura de medo e curiosidade, de querer ir embora e ficar mais um pouco.
Quando a música terminou, ele não soltou minha mão de imediato. Ficou ali, olhando pra mim com aquele sorriso quase confiante demais.
— Me promete uma coisa? — ele disse.
— O quê?
— Que da próxima vez que eu te procurar, você não vai fugir.
Respirei fundo, desviando o olhar.
— Eu não prometo nada, Samuel.
— Tudo bem. — Ele sorriu. — Eu gosto de desafios.
O vento da praia ainda carregava o cheiro de sal quando saímos do bar. A cabeça girava um pouco, mas eu me sentia leve… ou talvez apenas anestesiado. Samuel ria de algo que eu já nem lembrava mais, cambaleando ao lado do carro.
— Você tem esse hábito de dirigir bêbado mesmo? — perguntei, meio sério, meio brincando, enquanto ele abria a porta.
Ele virou o rosto devagar, me encarando com um sorriso torto. Aquele olhar dele parecia sempre misturar provocação e mistério, como se me desafiasse a entender quem ele era de verdade.
— Você vai mesmo brigar comigo agora? — ele murmurou, encostando a testa na minha. O hálito quente, com o gosto de cerveja, me fez engolir seco. — A gente podia estar fazendo uma coisa melhor, não acha?
Eu tentei desviar o olhar, mas não consegui. O carro parecia pequeno demais, o ar denso demais. Samuel passou a mão no meu rosto, os dedos firmes, deslizando até a minha nuca. Senti o corpo reagir antes da mente entender o que estava acontecendo.
O beijo veio de repente — forte, urgente, cheio de tudo o que eu não deveria estar sentindo. Era como se o mundo tivesse se dissolvido ali, entre o barulho distante das ondas e o calor das nossas respirações misturadas.
Por um instante, esqueci de tudo: do Robinho, do Erick, de qualquer noção de certo ou errado. Só existia aquele toque, aquele arrepio que subia pelas costas, e a sensação de que, de algum modo, eu já conhecia aquele beijo de outra vida.
Quando ele se afastou, os olhos de Samuel ainda estavam fixos nos meus — escuros, intensos, perigosos.
— Eu disse que gosto do perigo — ele sussurrou, a voz rouca, antes de ligar o carro.
E eu, sem forças pra responder, só consegui encarar a estrada pela janela, tentando entender o que diabos estava acontecendo comigo.
Samuel me encarou, seus olhos escuros e intensos fixos nos meus.
— Você é incrível, Yuri — ele disse, sua voz suave, mas cheia de intensidade. – E eu quero ter você só pra mim
Ele começou a me beijar novamente, porém, dessa vez, eu deixei.
O beijo foi ficando intenso e ele começou a desabotoar minha camisa, seus dedos ágeis e gentis, mas decididos. Eu deixei, incapaz de resistir à promessa em seus olhos. Cada botão que se abria revelava mais da minha pele, e eu podia sentir o ar frio da noite contra minha pele quente.
– Samuel – murmurei, minha voz quase um sussurro.
– Shh — ele disse, colocando um dedo nos meus lábios. — Não pense. Só sinta.
Seus lábios encontraram os meus novamente, e eu me perdi no beijo, no toque, na sensação de seu corpo contra o meu. Ele deslizou as mãos pelas minhas costas, puxando-me ainda mais perto, e eu podia sentir cada curva e linha de seu corpo contra o meu.
O desejo cresceu dentro de mim, insuportável e urgente. Eu queria mais. Queria tudo. E, por um momento, nada mais importou. O mundo se reduziu a nós dois, ao toque, ao gosto, ao desejo.
Samuel se afastou novamente, seus olhos brilhando com uma intensidade que me deixou sem fôlego.
Ele se inclinou para frente, seus lábios encontrando meu pescoço, deixando um rastro de beijos quentes e úmidos. Eu gemi baixinho, minha cabeça caindo para trás, permitindo-lhe maior acesso. Suas mãos deslizaram para minha cintura, desabotoando meu cinto com uma habilidade que me fez tremer.
Ele sorriu contra minha pele, seus dentes roçando levemente, enviando arrepios pela minha espinha.
— Eu vou te dar o que você quer — ele sussurrou
Ele se moveu para baixo, seus lábios traçando um caminho quente e úmido pelo meu peito, meu abdômen, até chegar à cintura da minha calça. Seus dedos deslizaram para dentro, puxando-a para baixo devagar, revelando mais de mim a cada movimento.
Eu me contorci, o desejo crescendo dentro de mim, insuportável.
Ele se moveu ainda mais para baixo, seus lábios encontrando minha coxa, deixando beijos suaves e quentes. Eu tremi, meu corpo ansiando por mais. Ele deslizou as mãos pelas minhas pernas, puxando minha calça completamente, deixando-me nu e vulnerável diante dele.
Samuel começou a tirar sua própria roupa, seus movimentos rápidos e eficientes. Ele puxou a camiseta preta sobre a cabeça, revelando um peito musculoso e uma pele bronzeada. Seus olhos nunca deixaram os meus, e eu pude ver o desejo ardente neles.
Ele desabotoou o cinto e puxou o jeans para baixo, revelando sua cueca preta, que mal conseguia conter sua excitação. Ele se aproximou de mim novamente, seus lábios encontrando os meus em um beijo urgente e faminto.
— Venha aqui — ele murmurou, puxando-me para mais perto — Eu quero você.
Ele me guiou para mais perto, até que eu estivesse dominado. Seus dedos deslizaram pelo meu cabelo, segurando-me firme, enquanto ele puxava minha cabeça para baixo. Com uma mão ele me guiava e com a outra ele deitou o banco do barro rapidamente.
— Você sabe o que fazer, não é, Yuri? — Ele perguntou, sua voz rouca de desejo.
Eu assenti, meu coração batendo forte no peito.
— Sim — murmurei, minha voz cheia de necessidade.
Ele sorriu, um sorriso perigoso e tentador.
—Então me mostre.
Eu deslizei as mãos pela sua cueca, sentindo a rigidez de sua excitação. Ele gemeu baixinho, seu corpo tremendo sob meu toque. Lentamente, eu puxei a cueca para baixo, revelando-o completamente.
— Samuel — murmurei, minha voz cheia de admiração — é gigante!
Ele riu baixinho, um som que vibrou através de mim.
Eu me inclinei para frente, meus lábios encontrando seu pau quente, grosso e duro, ele devia ter uns 20 centímetros. Ele gemeu, seu corpo se contorcendo de prazer. Eu o tomei completamente na minha boca, sentindo-o pulsar contra minha língua. Seus gemidos encheram o carro, misturando-se com o som das ondas ao longe.
Ele gemeu, sua voz cheia de desejo.
Eu continuei, minha cabeça movendo-se para cima e para baixo, minha língua explorando cada centímetro dele. Ele se contorceu, seus dedos apertando meu cabelo, guiando-me, mostrando-me exatamente o que ele queria.
O desejo cresceu dentro de mim, insuportável e urgente. Eu queria mais. Queria tudo. E, por um momento, nada mais importou. O mundo se reduziu a nós dois, ao toque, ao gosto, ao desejo.
Samuel, com os olhos ardentes de desejo, levantou ligeiramente no banco, criando espaço entre nós. Num movimento rápido e fluido, ele me puxou para cima dele, minhas pernas se abrindo naturalmente para encaixar em seu pau. Senti a rigidez de sua excitação roçar contra mim, enviando arrepios de prazer pela minha espinha.
—Sam... — gemi, minha voz cheia de necessidade — Eu quero mais.
Ele sorriu, um sorriso perigoso e tentador, antes de inclinar a cabeça para frente, seus lábios encontrando meu mamilo. Ele o tomou na boca, sua língua circulando e sugando, enviando ondas de prazer direto para o meu centro. Eu me contorci, meu corpo ansiando por mais.
Ele me puxou para mais perto, suas mãos segurando minha bunda, guiando-me para cima e para baixo contra ele. Eu senti cada centimetro do seu pau dentro de mim, acendendo fogo em cada nervo do meu corpo.
O movimento de nossos corpos se tornou um ritmo hipnótico, cada estocada de Samuel me preenchendo completamente, enviando ondas de prazer que se espalhavam por todo o meu ser. Eu me movi sobre ele, meus quadris circulando, sentindo cada centímetro dele deslizar dentro de mim. O ar no carro estava carregado de desejo, nossos gemidos e respirações ofegantes preenchendo o espaço.
— Samuel — gemi, minha voz cheia de necessidade — Isso é... incrível.
Ele sorriu, um sorriso perigoso e tentador, seus olhos escuros fixos nos meus.
Eu me levantei ligeiramente, sentindo-o quase sair de mim, antes de me abaixar novamente, lentamente, sentindo-o me preencher completamente. O prazer era insuportável, cada nervo do meu corpo aceso, cada toque enviando ondas de êxtase.
Eu continuei me movendo, subindo e descendo, sentindo-o deslizar dentro de mim, preenchendo-me completamente. Cada movimento era uma explosão de sensações, o prazer crescendo, insuportável e urgente.
—Eu não vou aguentar muito mais.
Ele sorriu, um sorriso perigoso e tentador.
— Eu também não — ele admitiu, sua voz rouca de desejo — Vamos juntos, Yuri. Quero sentir você comigo.
Eu me inclinei para frente, meus lábios encontrando os seus em um beijo urgente e faminto. Nossos corpos se moveram em perfeita sincronia, cada estocada mais profunda, mais intensa. O prazer cresceu, insuportável, até que finalmente explodiu, ondas de êxtase me atravessando.
Gemi, meu corpo tremendo, enquanto ele me seguia, seu corpo se contorcendo de prazer.
Nós nos seguramos, nossos corpos ainda tremendo, nossos corações batendo em uníssono. E, por um momento, nada mais importou. O mundo se reduziu a nós dois, ao toque, ao gosto, ao desejo. Nossos gemidos se misturaram, preenchendo o carro, enquanto nos perdíamos completamente um no outro.
— Yuri — Samuel murmurou, sua voz suave, mas cheia de intensidade — Você é incrível.
Eu sorri, meu corpo ainda tremendo com as réplicas do prazer.
— E você é perigoso — respondi, minha voz cheia de satisfação.
Ele riu baixinho.
— E você gosta disso — ele disse, seus dedos traçando linhas suaves pelo meu peito.
Eu assenti, meu corpo relaxando contra o dele.
Nós ficamos assim por um tempo, nossos corpos entrelaçados, nossos corações batendo em uníssono. E, por um momento, nada mais importou. O mundo se reduziu a nós dois, ao toque, ao gosto, ao desejo. E eu sabia, sem sombra de dúvida, que estava exatamente onde queria estar.