Episódio 9 - Sabrina (O Retrato de uma Ninfomaníaca)

Um conto erótico de Sabrina
Categoria: Heterossexual
Contém 2951 palavras
Data: 18/10/2025 15:44:09
Última revisão: 20/10/2025 11:15:24

AVISO DE GATILHO

Esse conto trabalha com uma visão realista de problemas mentais, além de tratar de assuntos sensíveis, como a infantilização de pessoas com deficiência mental usada pelos pais, tirando sua autonomia e segurança.

======== …PASSADO… ========

Dona Luiza e sua Herdeira, era assim que todos me viam, a mulher que criou minha mãe e outros quatro, Vó Luiza nunca pôde ter filhos, por isso todos os filhos, são de criação, entretanto, eu não era a única neta, mas era a primeira da filha mais nova e a sua escolhida.

Ao contrário dos outros netos, minha avó praticamente me tomou da minha mãe, me levou para a casa dela, onde eu morei durante toda a minha infância, sendo criada e treinada por ela, que se tornou minha tutora, minha protetora e meu exemplo materno, permitindo que minha mãe se dedicasse a salões de beleza e diversão até se casar e vir meu irmão.

Ela fez questão que eu tivesse aulas de etiqueta, como me comportar, sentar, andar, respeitar os mais velhos, ser orgulhosa de quem sou, cobrava notas na escola, cobrava postura de mocinha, me ensinou a me portar na mesa, também me ensinou a tratar funcionários com respeito, “Sem eles, a coisa não anda filha.”.

Ela cuidou de mim, que tinha uma saúde frágil. Me ensinou o valor da empatia.

Eu era novinha quando ela disse pela primeira vez, “Sabrina, tudo isso aqui um dia será seu. Eu coloquei tudo no seu nome quando você nasceu, você é a minha herdeira.”, palavras que iam me acompanhar a vida toda..

Eu estava lá quando enterraram ela, um AVC. Eu, ainda novinha, perdi minha protetora, eu tive minha primeira crise de pânico, chorei tanto, que precisaram me dar um remédio para acalmar perdi um pedaço do velório dormindo por causa disso. E depois fui morar com minha mãe e padrasto.

Também estava lá quando o testamento foi lido, o ódio dos meus tios, pela escolha da Vó Luiza, o olhar da minha mãe, o olhar do meu padrasto da mais pura inveja, “Por não ter herdeiros legítimos, Dna Luiza deixa uma pensão para todos os filhos, o acesso a cargos pré-estabelecidos na empresa, para Sabrina Pimenta, deixou todos os seus outros bens e propriedades.”, foi assim que surgiram inimigos dentro da minha própria família.

Onde Vó Luiza me dava liberdade, agora eu tinha o dever de obedecer, onde eu tinha direitos, agora eu recebia favores, onde eu dizia o que queria, agora eu aprendi a me calar ou apanhar, onde eu tinha tudo, agora eu aprendi a implorar, Com o tempo e acúmulo de traumas, outra garota foi moldada.

Uma mais interessante, para os interesses dos meus pais.

======== …PRESENTE… ========

Eu ainda estava processando os problemas causados pela minha pequena explosão com o André, enquanto caminhávamos para casa, as perguntas vinham como enxurradas, como aconteceu eu e o Rafa, como minha mãe deixava alguém como eu sozinha na praia, se não tinha medo de sequestros e etc…

Eu não estava com cabeça para explicar, meu relacionamento com meus pais é no mínimo complicado, para meu padrasto eu sou uma vagabunda sem conserto, alguém que não têm condições para nada, para meu irmão e sua avó, alguém inferior, uma mera bastarda de uma gravidez na adolescência da mãe, desde que veio morar com eles.

Para minha mãe eu sou o troféu, a chave para todo o império da Vó Luiza. A única herdeira do império é a filha dela, alguém que ela considera ter totalmente sob seu controle, principalmente, porque é a única pessoa que quando deseja, consegue me proteger da fúria do meu padrasto.

Mas como explicar isso???

Rafael tentava explicar como nos conhecemos através do Carlos que nos apresentou…

======== …UM ANO ATRÁS… ========

Eu tinha acabado de fazer 18 anos, quis literalmente ter meu primeiro porre oficial em uma casa de danças, não uma bebida escondida dos adultos, dessa vez ia ser minha estréia oficial e merecida no mundo da diversão adulta.

Mais ou menos um mês antes tinha sido meu aniversário, festa chata pra caralho, nem um dos meus amigos podia ir, eu não tinha amigos oficialmente, só os que fiz na escola, minha mãe queria que eu me desse bem com filhos de investidores, de empresários e eu não me encaixava em suas exigências.

Para todos a empresa é dos meus pais, meu padrasto chega a ficar violento, se desmentido quanto a isso, é da família, nossa família, inclusive aí meu irmão, filho dele e da minha mãe, além de me tratarem como uma cabecinha de vento incapaz de decisões.

Mas minha mãe dizia ser melhor assim também, por causa da “Sua cabecinha doente Sabrina.”, eu ouvia isso já há algum tempo, mas outro dia conto essa história.

Carlos, Nanda e Lúcio, três amigos inseparáveis da escola, já transei com os três, namorei sério o Lúcio e a Nanda mas, na época, foi namoro de adolescente, sem compromisso real, só diversão. Foi o Carlos quem trouxe o Rafa para meu aniversário naquele dia, Rafa tinha saído de um relacionamento e levado um chifraço.

Ele parecia um cachorrinho chorão, mas logo foi se soltando ao ver a bagunça que a gente fazia em um bar, de lá fomos dançar é claro, eu não iria passar por algo assim sem dançar e é claro, foi a primeira experiência do Rafa me ver dançando, eu percebi pelos olhos dele o fascínio que se formou.

Eu estava toda livre e solta e solteira, então não tinha por que Nanda e Lúcio pegarem no meu pé, eles sabiam que eu não iria me arrepender do que eu fizesse, mas tão pouco esperavam o que aconteceu.

Eu acabei ficando com os quatro, beijei os quatro na pista, rodei nas mãos dos quatro me tocando, seduzi e correspondi os quatro dançando com cada um deles, eu Nanda e Lúcio acabamos até em um beijo triplo como havia tempos que não fazíamos, algo que me deixou arrepiada da ponta dos pés aos fios dos cabelos.

No dia seguinte Nanda já odiava o Rafa, disse ela que viu ele fazer “Comentários machistas com o Carlos sobre nossa postura.”, eu na hora nem dei tanta bola, devia ter prestado mais atenção, talvez…

Mas depois ele me adicionou em redes sociais, ficava dizendo coisas como, “Nunca vou esquecer seus olhos”, “Acho que você também sabe que temos uma conexão.”, “Talvez nunca cure da depressão, mas com você…”, eu estava caindo, estava fascinada, ao mesmo tempo tentando ajudar e deixando seduzir.

Nanda achava tudo papo de cama… Ele se dizia estagiário de uma importante empresa, com muita confiança da sua gerente, dizia que tinha um bom relacionamento profissional, insistia que cuidaria de mim e que eu não ia sentir falta de nada.

Nanda, detestava determinadas posturas machistas dele, além de achar ele muito mentiroso, ela dizia que ele obviamente estava aumentando sua contribuição na empresa, só para me impressionar, principalmente quando ele dizia que os chefes acima da chefe, sempre perguntavam coisas para ele, por ser amigo do dono, que o via como filho.

Aos poucos Rafa também começou a implicar com meus amigos, principalmente Nanda e Lúcio, Nanda porque ele não aguentava os papos dela, “De mulher que não sabe seu lugar.”, e o Lúcio por ser meu ex. é claro que eu bati de frente e disse que não os afastaria, mesmo que tivesse que aguentar o mau humor dele, cada vez que eu via um dos dois.

Foi no nosso aniversário de namoro que preparei uma surpresa para ele, nos encontramos na Paulista, eu fui de blusinha soltinha, de alcinha e folgadinha sem sutiã, uma minissaia estilo colegial com botinhas de cano curto e os cabelos presos, ele ficou fascinado.

Mas o Rafa não fazia nada feio do lado da namorada alta magra com pernas longas de sainha. Um homem atlético, com uma camiseta que não chega a ser justa, mas deixava claro o porte, uma calça justa e tênis, seus cabelos castanhos bem arrumados e um olhar que me desnudava.

Caminhamos pelo parque Trianon, Casa das Rosas, um longo passeio pela Av. Paulista, era sábado e tínhamos o dia inteiro antes que eu precisasse voltar para casa, era nosso aniversário de seis meses de namoro e eu tinha uma ideia real do que ia fazer com ele.

Nossos beijos eram cheios de luxúria e tesão, os dois queriam muito transar, não que já não tivéssemos transado e era sempre maravilhoso e explosivo, mas eu queria fazer uma surpresa, fazer com que ele nunca mais esquecesse aquela tarde.

Almoçamos no shopping e eu resolvi agir, arrastei ele para a escada de incêndio e diante dos seus olhos descrentes, tirei minha calcinha por baixo da minissaia, “Aqui, cuida para mim.”, com um sorrisinho sapeca entreguei nas mãos dele.

Andando pelo shopping vendo lojas, olhando por cima de corrimões, eu sempre dava um jeito de dar uma abaixadinha, quase mostrando, sempre deixando ele com a sensação que uma hora, veria minha bocetinha sem calcinha de baixo da saia.

Aquilo estava mantendo o fogo dos dois bem alto e após pouco tempo, talvez, umas duas horas, ele me arrastou para um motel. Minha primeira reação dentro do motel, foi ficar completamente fascinada, olhando cada detalhe, sentindo cada textura, das paredes, lençois, toalhas, eu tinha feito 18 anos a seis meses, era minha primeira vez em um motel.

Nos beijamos e quase saiu faísca, suas mãos passeavam por meu corpo, levantavam minha saia, eu me entreguei inteira, suspirando de prazer, gemendo toda arrepiada, começo a tirar minhas roupas, com pressa, ele faz o mesmo e nos deitamos na cama, abraçados e aos beijos.

Ele desce beijando meu corpo, eu acaricio seus cabelos enquanto ele explora minha intimidade com fome, deixando meu corpo todo trêmulo, eu acaricio seus cabelos agarro os lençois me entregando inteira aos seus desejo, até gozar desesperada, rebolando na sua boca, apertei tão forte a cabeça dele com as minhas coxas que fiquei com medo de ter machucado.

Ele não perde tempo e já sobe sobre mim, me fodendo com força, me arrancando gritos, enquanto eu arranho ele, agarrei os lençois me entregando ao tesão do momento, até ele gozar em mim socando com força, me fazendo gozar também, com um gritinho.

Após essa foi minha vez de subir sobre ele, chupando, beijando, provocando, até meu objeto de desejo, estar bem duro entre meus lábios, subi sobre ele sorrisinho sapeca e começo a me mover rápido, profundo, tremendo inteira, me exibindo aos olhos dele, deixando ele ver meu corpo.

Tocando meus seios, meus cabelos, me entregando em gemidos altos, quicando no pau até mais um gozo explosivo, me contorcendo toda, exibida, com um sorriso de prazer e satisfação sobre ele.

Mas como eu disse, eu queria que fosse inesquecível, então só isso não era nada ainda…

Completamente fora de controle, eu exijo todo o resto, nós continuamos transando, eu gozando diversas vezes, às vezes inclusive, dois, três orgamos em sequência, de quatro na cama, com a bunda bem empinada e o rosto no travesseiro.

Mal isso acaba e já estou com as pernas no ombro dele em franguinho assado, tempinho de respiração e água, vamos comigo debruçada sobre a cama, uma perna levantada e ele por trás, uma pequena preparação e lá vamos nós comigo no colo dele na hidromassagem, eu já mal me continha aos gritos, segurando nos cabelos dele, olhos nos olhos, gritando, “Goza filho da putaaaaaa….”, até ele me encher por dentro de novo.

Após oito horas de sexo constante, acabamos com os três pacotes de camisinha, 18 foram usadas, fora, os orais, olhando para ele com um sorrisinho satisfeita, enquanto ele dorme completamente drenado de energia, eu me sentindo leve, pela primeira vez na minha vida, minha cabeça está em silêncio total, satisfeita de estar aqui.

Após dormirmos como dois anjinhos, seus olhos, quando acordamos, era um olhar diferente de antes, ele definitivamente ganhou uma lembrança para sempre. Após isso me levou para casa.

No dia seguinte era o almoço com meus pais.

======== …PRESENTE… ========

Os quatro casais caminhando para casa, tinha dançado, tinha feito uma revelação que não deveria, as coisas estavam confusas, mas uma coisa não era confusão o tesão que eu sentia, Rafael, alisava as costas da minha mão com o dedão, um toque suave e quase um não toque.

A sutileza do detalhe é exatamente o que me faz não tirar o André da cabeça, como ele sabia, meu corpo todo é sensível, mas o toque certo é a diferença entre me roubar o controle ou me permitir uma reação, Rafa sabe disso, seus círculos lançam arrepios pelo meu corpo todo, ele percebe os arrepios.

Olho para ele e sorrio, ele também sorri de volta, vai ser uma noite gostosa, ele continua provocando, os círculos me causando calafrios de desejo e prazer, me contendo para não dar bandeira, o que parece uma tortura.

======== …SEIS MESES ATRÁS… ========

O almoço com meus pais tinha sido estranho, mas ao mesmo tempo compensador, Rafael pode ser um idiota, mas ele têm seu ‘Código de Honra’ vamos colocar assim, ele convenceu meu pai e meu irmão de pararem de pegar no meu pé, ele se deu muito bem com os dois, falando de futebol, de ‘coisas de homem’.

Mas o que ficou na minha cabeça aquele dia, foi que minha mãe reconheceu ele, “Rafael?”, “Dona Rosângela. Como assim? Você?”, por fim, tudo ficou explicado, Rafael trabalhava como estagiário para a minha mãe, ele ficou muito perdido, quase pedindo perdão pela sua existência.

Eu entendo que namorar a filha da chefe é algo que deve ser bastante estressante sem dúvidas, então tentei manter as coisas, sendo a mais educada possível, mantive uma pose perfeita de filhinha perfeita, enquanto minha mãe e meu pai bancavam os pais perfeitos, querendo saber as intenções do Rafael sobre a filha deles.

Mas naquela noite, quando o Rafael, após muita insistência da minha mãe, ganhou o direito de dormir na sala, que as coisas foram esquisitas…

Andando pela casa, apenas as vozes da minha cabeça, uma infinita discussão que nunca cessa, “Será que você merece?”, pergunta uma, “Ele me escolheu...”, eu respondo, só para outra voz, me vir com a próxima, “Eventualmente você vai afastá-lo...”...

A questão é que ninguém é mais cruel comigo que minha própria cabeça, por isso preciso de tantos remédios…

Então eu ouço…

“Como assim ela não sabe se cuidar sozinha.”, “Condição médica.”, as perguntas e respostas, se seguem eu sabia que era sobre mim, “Ninfomaníaca com comportamento autodestrutivo, autopunitivo.”, um silêncio segue, “Rosângela, você têm uma mina de ouro. Se eu me casar com ela, você terá tudo e podemos colocar ela em uma instituição top para cuidar dela e garantir que viva bem….”, ouço o riso da minha mãe, “Jorge nunca vai permitir safado.”, “Ele é um otário sem direito real, o poder dele é sobre você e ela, não sobre o 'seu' império.”...

Entro na sala e os dois estão nus, ela em cima dele, eu fico olhando por alguns segundos, meu corpo todo se arrepia de raiva, minha mente, confusa com o que acabou de ouvir, olhando os dois no chão, sem roupa… “MÃE.”, ambos se levantam às pressas mas é minha mãe quem controla tudo.

“Fala baixo Sabrina vai acordar seu padrasto…”, eu estremeço e me calo, se ele acordar, sem dúvida bateria em nós duas, principalmente pela traíção, “Você tomou seu remédio bebê…”, eu fico olhando para ela ainda mais confusa, mas confirmo com a cabeça.

“Então amanhã a gente conversa, vem comigo.”, os dois me levam de volta para a cama, onde ficam comigo no quarto, dizendo que amanhã explicariam tudo, quando acordo, não estou sozinha, estou com o Rafa em seus braços, ele olhando para mim com um sorriso.

“Acordou princesa?”, eu fico brava imediatamente, “Você, minha mãe, como pôde.”, começo a chorar, “Sabrina foi um pesadelo, você acordou chamando sua mãe e eu vim cuidar de você, nós dois viemos, sua mãe ficou com medo de você acordar seu pai.”, eu fico olhando para ele, não acreditando, mas logo vêm as mesmas frases que me desarmam.

“Porque sua mãe faria isso?”, “Sua cabecinha é confusa, você sabe que seu cérebro cria coisas.”, “A gente só quer seu bem Sabrina, esse tipo de acusação vai deixar a gente magoados.”, em algum tempo estou desarmada, chorando nos braços dele, aceitando que foi tudo um pesadelo.

======== …PRESENTE… ========

Estou deitada com o Rafa na cama, nos seus braços, encaixada de conchinha, pensando no que acabei de lembrar, entre tantas lembranças enterradas, escondidas, esquecidas, essa minha mente resolveu lembrar, um pesadelo?, “Não, uma traição.”, responde a voz na minha cabeça.

“Você não sabe se é real.”, eu tento argumentar, “Você sabe que é.”, eu sinto meus olhos se encherem de lágrimas, “Não quero saber, dói.”, sussurrando com as vozes da minha cabeça, “Eles sempre cuidam de mim.”, risadas dentro da minha cabeça, “Nanda te avisou Sabrina, eles te enganaram.”, limpo as lágrimas dos meus olhos, “Eu não sei o que fazer, quero morrer, desaparecer.”...

“Não pode desaparecer, deve se vingar…”, as vozes finalmente respondem, “Você não precisa ter dó e sabe disso.”, “Eu sei.”, começando a me acalmar, “Então espere o momento certo, eles vão te dar o momento certo.”... Adormeço…

“Vingança…”, o último sussurro que sai dos meus lábios.

======== FIM ========

É isso povo, espero que gostem desse capítulo, ele foi mais para amarrar as pontas e mostrar o que ninguém viu.

As bombas caindo, mas também a série se guiando para seu final.

Votem comentem e me digam o que acham, as coisas ainda vão piorar muito antes de melhorar, mas… Uma vez alguém me disse, “Não Pode chover o tempo todo.” e quando essa exata pessoa foi embora, eu pude ver um lindo nascer do Sol.

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Foto de perfil de GizGizContos: 37Seguidores: 213Seguindo: 33Mensagem Eu sou uma escritora, não escrevo profissionalmente ainda, mas me vejo como uma, já fui incentivada a publicar, mas ainda não escrevi nada que eu ache que mereça isso.

Comentários

Foto de perfil de Tito JC

Eu leio sempre todo os comentários de qualquer conto que eu leio. Eu vi muitas dúvidas de alguns leitores, mas eu confesso que para mim não tem dúvidas... Você conduziu muito bem a trama, e está dando dicas importantes, se o leitor prestar bem a atenção ao texto, vai encontrar muitas respostas. Não vejo como o André pode virar o herói e conquistar a Sabrina, sendo ele amigo do Rafa. Ele, na minha visão, é mais um cúmplice dessa trama pelo poder. E acho que não só a Sabrina corre riscos, acho que a mãe dela vai entrar numa fria também. O Rafa ter um caso com a mãe pra mim é novidade zero, você deu todas as pistas como boa autora que é. Vamos em frente. Ser escritor é isso, prender o leitor com uma trama bem escrita. Abraços e parabéns!!!

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Muito muito obrigada.

Você tem definitivamente um ponto. A mãe da Sabrina conta que casa o amante novinho com a filha, ele pega a herança e divide com ela.

Mas será que ele faria?

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Esse conto explica muita coisa. E cria uma série de dúvidas na minha mente, sendo a principal delas: Sabrina tem mesmo algum problema, ou esse "problema na cabeça" é a forma que a mãe dela usou para tornar a filha dependente? Desde o início achei estranho o comportamento da mãe, dando muito apoio ao namorado e tal. Agora fica óbvio que Rafa é um elemento de controle. Ele implica com as amizades que não são boas referências no conceito da mãe. Ele cria mais caos do que gera tranquilidade... Essas são as questões mais simples. Esse conto dá ainda mais profundidade a toda a trama e coloca múltiplas questões na nossa cabeça, colocando em cheque até a visão de Sabrina para o que está acontecendo na vida dela. Vc mandou muito bem conseguindo amarrar todas essas coisas... como sempre, vc mandou bem demais!!!

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Um outro ponto é que se ela tiver lembrando corretamente, ao invés de ser um pesadelo, o Rafa, já era amante da mãe dela, ante3s até de conhecer a própria Sabrina.

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No conto anterior um dos amigos do Rafa até zoam ele falando da chefe dele ter dado um aumento e tals, algo que provoca a explosão de Sabrina. Se o Rafa está comendo a mãe de Sabrina, não me admiraria ele ter contado para os amigos...

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Então o Rafa não sabia que a chefe dele com quem ele tem um caso era a mãe da Sabrina.

Nesse conto ela deixa claro que rolê descobriu a seis meses atrás. Então se ele falou qualquer coisa para os amigos de estar comendo a chefe gostosa.

Ou de estar pegando uma putinha que ficou com 4 pessoas ao mesmo tempo e depois ainda fez ele transar com ela 18 vezes no mesmo dia.

Antes do almoço com os pais da Sabrina, ele literalmente teria contado antes do plano dele com a mãe dela.

Como ele também nunca falou que a chefe é mãe dela.

Sim como nesse conto antes da Sabrina saber que a chefe era mãe dela, ele mentia para ela e a Nanda dizendo ter um cargo de importância por ser muito amigo do dono, quase um filho.

Sendo que a dona é ela.

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Rafa mente… E mente muito.

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Ele é o tipo de cara que para ganhar uma menina, mente, diz que ganha um salário mais alto do que ganha, diz que tem um cargo melhor do que tem, faz poesia, só pra levar para cama.

Ele é esse tipo de cara, que é o que dá para ver nesse conto.

Porque ele fez tudo isso, depois de ter dito que a Sabrina era uma vadia para o Carlos, ele só resolve ficar com ela, porque o sexo é bom, mas aí, depois ele descobre, que além de ter sexo, ele pode ficar rico, que é quando surge o plano dele com a mãe.

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Muito muito obrigada. Sabrina tem um probleminha de cabeça, abaixo fiz um comentário que comenta todas as pistas que eu vinha deixando.

Mas o problema dela é 80% causado por traumas de infância os outros 20% são disposição genética. Os traumas de infância como explico nesse conto foram causado de propósito pelo padrasto e pela mãe para que a Sabrina fosse controlável.

Mas como esse tipo de coisa nunca funciona 100% efeitos colaterais inesperados surgiram, o resultado final é controlável e vítima de gaslight, mas… Autodestrutiva e se coloca em situações de risco, um traço de depressão profunda.

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Fora outras características.

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Você é uma escritora incrível!

⭐⭐⭐

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Muito obrigada, fico muito feliz de que esteja gostando.

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Acho incrível como essa série vai ganhando peso ao longo dos capítulos. De início eu percebia alguma manipulação, mas não imaginava que a coisa fosse tão séria.

Parabéns Giz.

As cenas de sexo são uma qualidade a parte. Sempre muito provocantes.

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Muito obrigada fico feliz de estar conseguindo manter a qualidade dos textos, eu sempre fico insegura se estou deixando alguma coisa muito vaga ou não me explicando direito.

Principalmente por estar efetivamente tentando escrever sempre com poucas palavras.

No contexto tentava me manter em 1500, mas mais para o meio cheguei a conclusão que para explorar todas as ideias entre 2 e 3000 é o número ideal.

Eu acho as cenas de sexo bem mais fáceis de escrever do que as de drama emocional. ☺️

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Mas Giz, fico tão vidrado na história que se você passasse de 4 ou 5 mil palavras, eu nem perceberia. Minha imersão é total. O universo que você criou é muito cativante.

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Acho muito difícil ter desenvolvimento complexos dos personagens com tão poucas palavras. É natural que os textos fiquem maiores à medida em que carga dramática vai aumentando e a trama se tornando mais complexa. Você construiu bem a história no sentido de entregar o mínimo possível no início e manter a gente curioso com os pequenos detalhes. Fez tudo muito bem.

Mesmo assim, acho que seus textos ainda estão concisos. O mais importante é que a leitura continua fluida.

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Eu coloquei a primeira parte no passo exatamente para trazer a seriedade dessa manipulação.

Uma coisa é a Sabrina ser filha de pais manipuladores milionários, outra coisa é toda a riqueza deles depender de manter ela controlada.

Afinal a milionária é ela e só ela. O padrasto não tem nada, o irmão não tem nada, a mãe tem uma pensão e um cargo de gerenciamento na empresa.

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Giz,

Fiquei sinceramente surpreso com esse conto - no melhor sentido possível. Ele não só me fez olhar a série por outro ângulo, como também te enxergar de uma forma diferente como autora.

A densidade emocional, a construção interna da Sabrina, os temas delicados… tudo revela uma maturidade que na minha opinião, só vem com certas marcas da vida.

A gente sempre coloca um pouco de si naquilo que escreve. E pelo qie sei que você carrega uma história complexa em relação à religião e estruturas manipuladoras.

E isso, de uma forma ou de outra transparece nos seu contos, não como desabafo, mas como profundidade de olhar.

Esse capitulo me pegou.

E agora, com essa frase, esse aviso, de que as coisas ainda vão piorar antes de melhorar... já tô ansioso.

Parabéns, de verdade. Texto forte, na medida certa.

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Muito obrigada. A Sabrina é minha primeira tentativa de escrever algo com drama na casa, e está completamente correto.

Sendo minha primeira história dramática, eu estou meio que me mantendo dentro da minha zona de conforto. Gaslighting é extremamente cruel para a pessoa que está sendo manipulada, por que ela começa a duvidar do que vê, do que ouve, até o ponto dela precisar que outras pessoas vejam antes dela ter certeza do que viu.

Infelizmente esse é o tipo de manipulação favorito de quem tem poder sobre o que outros pensam.

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Sua série TB tem um mérito. Tem sexo em todos os capítulos. Vc consegue encaixar muito bem o desenvolvimento da trama com a parte erótica.

O Turin também consegue escrever com todos os capítulos tendo sexo.

Futuramente vou tentar estruturar uma série minha assim, com sexo em todos os capítulos.

Pode até parecer fácil, mas não é. A sua primeira tentativa de escrever algo com drama vai muito bem. E aparte do sexo continua caprichada.

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Muito muito obrigada.

Estou também testando a ideia de sensualidade erótica sem sexo diretamente, como no capítulo anterior a dança dela e da Patricia.

Gostei bastante do resultado.

Mas sim é bem difícil encaixar a parte erótica no drama, achei um desafio interessante e fico muito feliz que estou conseguindo.

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Talvez seja interessante eu comentar algumas coisas que podem ter passado despercebidas.

Conto 2 da séria, o da dança, é a primeira vez que vemos a Sabrina falando sozinha no final do conto, ela parece responder a autora quando diz: "É passado...".

Também é no Episódio 2 que vemos pela primeira vez que ela é Ninfomaníaca, quando o Lúcio fala para ela, "Eu não faço nada com você, porque eu sei que vai se arrepender pelo Rafa.", ao que ela responde, "Obrigada...", porque sabia que não era sua decisão.

No Episódio 4, existe um pequeno indício o fato de que ela fala no final do conto, que a traição só se confirma porque ela viu o vídeo, mesmo tendo visto o Rafa e a Patrícia ao vivo no conto anterior.

Episódio 5, durante a sedução do André, vemos várias vezes ela comentar, como ela já passou por isso e talvez, conseguisse se separar, se ele não soubesse tudo sobre ela.

Também vemos como a Nanda tenta proteger ela até o final, sabendo que a amiga em estado emocional vulnerável, está prédsposta a fazer coisas que pode se arrepender depois.

O episódio 6 e 7 segue sem supresas, para esse, lado, já que eu quis mostrar o casal em seu ponto, mais casalzinho do dia a dia, mas já no anterior, temos tanto a ligação da Sabrina com a música se desconectando do mundo real, quando ela falando sozinha consigo mesma na praia.

Espero que tenham gostado. ;)

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Nossa, que capítulo esclarecedor. Acertei uma teoria: Rafael e a mãe tem um caso. E o motivo é muito sórdido, meu Deus. São pessoas crueis. Temo bastante pela Sabrina e me dá um aperto no coração ao ler que tudo ainda vai piorar antes de melhorar...

Algumas análise:

- Rafa e a mãe ainda farão muito mal a nossa heroína (parece-me óbvio)

- Nanda é sua alma gêmea. Cada vez mais tenho certeza disso

- Ainda tenho dúvidas sobre o André e do porque ele conhecer tão bem o corpo de Sabrina. Acho que ele só ficou afim mesmo.

- O padrastro e o meio-irmão não sabem de nada da trama, mas ainda aposto que serão oponentes de rafa/mãe pelo "troféu"

- Ela não apareceu no capítulo, mas ainda acho que Patrícia realmente ficou afim de Sabrina. Pensei que ela pudesse introduzi-la no mundo bi, mas ela já é, né? Foi confirmado no texto. Antes, eu tinha dúvida (ou esqueci de algo em capítulos anteriores).

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Muito obrigada ótimas teorias,

Rafa e a mãe são dois ministros e ela está começando a perceber, mas agora quer se vingar.

Do André a pistas, mas respondo com certeza nos próximos contos.

O padrasto e o meio irmão não sabem exatamente por que o único dinheiro e poder que eles tem, é enquanto manterem a mãe dela sobre controle e ela sob sua guarda ou de alguém de confiança.

Sobre ela ser bi nunca disse que sim nem que não sobre ela ser bi a única prova antes desse conto era como ela fica confortável sensualizando com a Nanda e com a Patrícia.

No post acima eu coloquei várias das pistas perdidas caso alguém tenha perdido alguma.

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Eu chutei que ela é BI por conta de já ter transado com a Nanda. Tá, não se diz quantas vezes transaram, mas além disso, quanto mais eu leio e releio, mais acredito que a Nanda é a pessoa que mais gosta dela. Gostar de verdade!

Em tempo, não estou fazendo apologia a nada, apenas que ela me pareceu uma pessoa tão real, honesta, dedicada que torceria para que seu sonho fosse realizado. (Sim, acho que o sonho dela é namorar a Sabrina).

Porém, agora, criando novas teorias, não descarto a Nanda terminar com Patrícia, mas pra isso, há o risco dela terminar com o André, que teria que ser um mocinho, mas dǘvido disso kkkkk

Ah, tem o Lúcio também...

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Nesse capitulo atual eu disse que as duas já namoraram, nos anteriores que não tinha afirmada.

A Sabrina é bi. E já namorou a Nanda, embora tenha sido diferente, como ela mesma descreve um namoro adolescente.

Se as duas forem ter uma coisa como adulta, a chave do relacionamento será algo mais maduro.

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Tô torcendo por isso.

E estou refletindo sobre André e Lúcio. Vou reler algumas partes...

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André amigo do Rafa, a Sabrina primeiro fez um oral nele, na casa noturna antes de saber quem era.

Lúcio, amigo e ex da Sabrina, ele fala para ela no 'Episódio 2', que nem um homem que acha que vai controlar uma Ninfomaníaca e conter ela, é alguém que merece a Sabrina, embora não use esses termos.

Carlos é amigo dos dois, tanto da Sabrina quanto do Rafa, ele que fala para a Sabrina da primeira vez que o Rafa está traindo ela com a Patrícia.

Patrícia ex do Rafa, deixou ele porque descobriu que ele filmava os dois transando.

Nanda, amiga e ex da Sabrina.

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Lúcio assim como a Nana são os dois ex e os dois que a Sabrina mais confia como mostrado no episódio 2.

Esse conto eu quis mais revelar segredos do que andar a história.

Revelei tudo o que estava escondido em entrelinhas ou totalmente oculto, como a relação da Sabrina com a família.

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Eu sou romântico e fico pensando também com quem Sabrina vai terminar no seu happy end.

Por isso, fico pensando no Lúcio e no André.

Lúcio me dá a sensação de que gosta dela mesmo, a ponto de namorar, casar, ter filhos, ficar com ela.

Já o André, é estranho. Ele parece conhecê-la como alguém íntimo. O porquê dele conhecê-la tanto é um mistério. Não consigo ter evidências de que ele tem bons ou maus objetivos.

O fato do Rafa ser um pilantra me faz cogitar o André como uma antítese, um herói escondido atrás de uma entrada (falo do capítulo do oral que ela fez nele) que parece ser de vilão.

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André não conhece tão bem a Sabrina, ele conhece o corpo dela, é isso que deixa ela intrigada, ele sabia onde tocar, como tocar, sabia excitar ela, além disso, conhecia a Nanda e sabia que a Nanda ia ficar de marcação.

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Isso que é estranho. E, aparentemente, teve ajuda do amigo para ficar sozinho com ela...

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A Sabrina acha que sim, mas como foi dito nesse conto, nem sempre o que ela acha é a verdade, primeiro porque ela duvida da sua própria cabeça, segundo porque geralmente ela está certa em duvidar.

Mas e quando não está? Ela só poderia ter certeza se tivesse provas.

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O que deixa a Sabrina intrigada é exatamente esse ponto.

Como alguém que ela não conhece, que ela nunca teve nada, conhece tão bem seu corpo, sabe tão bem como ela gosta de ser tocada, como ela gosta de ser dominada, como ele descobriu isso?

Tanto que ela cogita do André er falado no episódio que eles saem para a praia, mas ela descarta essa hipótese considerando, que não há um motivo para ele falar dela de forma tão ilustrativa.

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