Avó e Neto uma história de superação Parte 3

Um conto erótico de Mamaegordelicia@gmail.com
Categoria: Heterossexual
Contém 989 palavras
Data: 14/10/2025 17:55:30

Eu, Margarete, nunca pensei que aos 70 anos meu corpo pudesse se render tão completamente a um desejo que desafiava todas as regras. Cada toque de Gustavo, cada olhar que ele me lançava, acendia algo em mim que eu acreditava estar apagado há décadas. A chácara, outrora um lugar de silêncio e memórias, agora vibrava com uma energia que me fazia sentir viva, desejada, inteira.

O sol da tarde derramava-se pelas cortinas de renda, desenhando arabescos dourados no sofá de veludo onde estávamos sentados. Ajustei o xale sobre os ombros, tentando ignorar o calor que emanava do corpo de Gustavo ao meu lado. A TV murmurava um programa qualquer, mas meus olhos estavam presos nele, na forma como seus cabelos castanhos caíam sobre a testa, no brilho travesso de seus olhos cor de mel.

“Que preguiça boa, né, meu moço?” murmurei, meus dedos traçando círculos leves em seu joelho, um gesto que parecia inocente, mas que fazia meu coração disparar.

Ele virou-se para mim, o olhar tão intenso que parecia me despir. “Preguiça? Só até você usar esse perfume de baunilha, Margarete…” Sua voz era um sussurro rouco, e quando seus lábios roçaram meu pescoço, um arrepio elétrico percorreu minha espinha, despertando cada centímetro da minha pele.

Ri, baixo e rouco, tentando disfarçar o calor que subia pelo meu peito. “Vai dizer que ainda se distrai com essa velha aqui?”

Gustavo não respondeu com palavras. Em vez disso, suas mãos encontraram o cinto do meu vestido florido, puxando-me com uma determinação suave para seu colo. “Velha é a terra que a gente planta. Você…” Suas mãos deslizaram pelas minhas costas, firmes, quentes, enviando ondas de desejo pelo meu corpo. “…é como vinho doce, Margarete. Cada dia mais intoxicante.”

O toque dele queimava através do tecido fino. Arqueei as costas sem querer, rendida à sensação de seus dedos encontrando a alça da minha legging preta. “Gustavo…” Minha voz saiu como uma advertência, mas não havia força nela, apenas desejo.

“Tá com medo de sentir, Margarete?” perguntou ele, a voz um desafio velado. Suas unhas arranharam de leve o elástico na minha cintura, fazendo-me prender a respiração. O ar ao nosso redor ficou denso, carregado de promessas não ditas. Lá fora, um sabiá cantava, alheio à tempestade que se formava dentro de mim.

Ele me virou de costas, prendendo-me contra seu peito, o calor de seu corpo envolvendo-me como uma chama. “Essa música…” sussurrou, suas mãos deslizando pela minha barriga, cada toque uma provocação.

“Que músi—” Minha frase foi cortada por um gemido quando seus dedos alcançaram o cós da legging, puxando-o com uma pressão lenta, deliberada. O tecido esticou, cedendo sob suas mãos. “Cuidado, homem…” Tentei rir, mas minha voz tremia, nervosa, excitada.

Gustavo enterrou o rosto no meu pescoço, seus lábios quentes contra minha pele. “Você me escolheu por eu ser cuidadoso?” Seus dentes roçaram minha orelha, e então ouvi um som sutil, um rasgo que ecoou no silêncio do quarto. Olhei para baixo e vi a legging rasgada, uma linha irregular serpenteando do tornozelo até a coxa, revelando a pele prateada que o sol nunca tocava.

“Gustavo! Essa era minha única…” fingi protestar, virando-me para encará-lo, mas ele me silenciou com um beijo lento, profundo, suas mãos segurando meu rosto como se eu fosse algo sagrado.

“Te compro dez,” ele murmurou contra meus lábios, um sorriso travesso curvando sua boca. “Mas essa aqui… tava atrapalhando minha vista.”

Deixei escapar uma risada, mas ela morreu quando ele me levantou do sofá, seus braços fortes envolvendo-me como se eu fosse leve como uma pluma. “Onde você acha que tá levando essa senhora?” perguntei, fingindo severidade, mas meu coração batia descontrolado.

“Pro quarto,” ele respondeu, simples, enquanto caminhava, seus olhos nunca deixando os meus. “Quero ver o sol se pondo nos seus cabelos prateados.”

Na soleira do quarto, segurei seu rosto, meus dedos tremendo contra sua pele quente. “Você é um perigo, Gustavo,” sussurrei, meus olhos líquidos de emoção.

Ele apoiou a testa na minha, sério por um instante. “Só pra você, Margarete.”

No quarto, ele me surpreendeu, jogando-me de bruços na cama com uma força que me fez arfar. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, senti sua boca contra mim, explorando a pele exposta pelo rasgo na legging. Ele chupava, lambia, sua língua traçando caminhos que faziam meu corpo se contorcer. Tentei falar, mas as palavras se dissolveram em gemidos. Meu corpo tremia, mole, rendido, minha visão embaçada pelo prazer avassalador. Era novo, era intenso, era tudo o que eu nunca soube que precisava.

Não demorou muito para que eu me perdesse, um orgasmo me atravessando como um raio, minha respiração entrecortada enquanto eu gozava na boca dele. Gustavo não parou. Ele se posicionou atrás de mim, sua rigidez roçando contra mim, e mesmo exausta, eu queria mais. Mantive-me de quatro, oferecendo-me a ele, sentindo o calor de seu desejo enquanto ele me tomava, cada estocada uma promessa, cada gemido um juramento.

“Isso é tão bom, Margarete… você é perfeita,” ele murmurou, sua voz rouca, cheia de um desejo que ecoava o meu. O pôr do sol lá fora dava lugar ao crepúsculo, e o quarto se enchia de sons – os rangidos da cama, nossos gemidos abafados, o pulsar de dois corpos que se encontravam sem reservas.

Eu já havia gozado novamente, meu corpo tremendo sob ele, a umidade quente entre nós um testemunho do que compartilhávamos. Quando o crepúsculo finalmente engoliu a luz, estávamos deitados, suados, entrelaçados, rindo baixo enquanto o mundo lá fora seguia alheio. A legging rasgada jazia no chão, um símbolo da nossa entrega.

Enquanto Gustavo se levantava para buscar água, eu olhava para o teto, o coração ainda acelerado. “Quem disse que a vida acaba aos setenta?” pensei, um sorriso curvando meus lábios. Gustavo e eu havíamos cruzado todas as linhas, e ainda assim, tudo o que eu sentia era liberdade. O sol podia se pôr, mas nossa chama, essa sim, estava apenas começando.

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