Meu misterioso contratante me enviou um e-mail ameaçando me expor caso eu não “fizesse a coisa certa”. Algo não fazia sentido. Se Álvaro quer que Bruna e Luiza sejam demitidas, por que não dar a ordem? Lembrei-me do primeiro e-mail dele, quando citava estar resolvendo problemas no exterior. Talvez nem estivesse sabendo do que acontecia e, de fato, alguém usava seu e-mail em seu lugar. Assim, volto minhas atenções à Priscila. Se ela foi mesmo a responsável, já tinha ido longe demais ao expor Bruna e Luiza. Quando não conseguiu o que queria, ameaçou expor não apenas a mim, como à Amanda, que nada tinha a ver com as brigas dela. A coisa ficou muito séria e eu precisava tomar algumas atitudes.
A primeira delas foi com Amanda.
Assim que cheguei, chamei-a para a minha sala. Ela ficou alarmada só de ver o nervosismo estampado no meu rosto. Não era mais Álvaro, falei com ela como Estevão. Exibi para ela o vídeo com as cenas envolvendo Luiza e depois as com ela. Amanda ficou chocada e não era nem metade da surpresa.
Contei tudo para ela. Falei sobre ser um ator. Mostrei a ela os e-mails que troquei com Álvaro antes de ser contratado e que, o tempo todo, contracenei com ela. Pedi desculpas por mentir para ela e disse que faria qualquer coisa para não expô-la, inclusive demitindo Bruna e Luiza.
Amanda ficou silenciosa por um tempo. Pareciam horas esperando ela falar algo.
— Vai demitir as duas só para me preservar?
— Sim. Por tudo o que você fez por mim. Eu te enganei esse tempo todo e não mereço a lealdade que teve comigo. Eu não sou o Álvaro, te enganei esse tempo todo e o que puder fazer por você, eu faço.
Amanda ficou pensativa, me deixando ainda mais ansioso.
— Sabe, parece estranho dizer isso, mas estou feliz que você não seja o Álvaro.
Na hora, pareceu que ela falou em outro idioma, pois não entendi nada.
— Como é?
— Na nossa primeira reunião, você foi bruto comigo e eu adoro isso. Se eu tinha atração por você pelos e-mails, passei a ficar gamada. Nas vezes seguintes, você não foi assim. Se portava de maneira intransigente, mas me comprava um par de sapatos caros quando o meu quebrou. Também nunca mais foi bruto comigo, apesar de eu pedir. Pelo contrário, foi carinhoso comigo e me fez sentir prazer de um jeito diferente do que estava acostumada. Me senti amada com você, de um jeito que homem nenhum fez. Nem o Álvaro. Por mais que você finja ser outra pessoa, eu sentia uma sinceridade quando a gente transava. Então, não me importa se está interpretando um personagem ou não. Continuo sendo sua enquanto você me quiser.
Comecei a lacrimejar na hora. Abracei Amanda o mais apertado que pude. Eu não merecia aquela mulher.
— Muito obrigado, Amanda. Quero te pedir um último favor. Chame Luiza e Bruna aqui. Vou demiti-las e depois sumir. O verdadeiro Álvaro que resolva a bagunça que ele largou.
— Não faça isso, senhor.
Soltei o abraço e a olhei nos olhos. — Ela vai expor você.
— Isso é tudo o que ela pode fazer. Demitir mesmo ela não pode. Isso significa que o poder é seu. Se ceder à chantagem, não muda nada. Você some, mas continuo aqui correndo risco.
Ela tinha razão. Eu estava sendo covarde.
— Você está certa, mas eu não sei o que fazer. Estou na mão dela.
— Você pode confrontá-la.
— É difícil com ela. Você já viu como ela é persuasiva?
Amanda sorriu.
— Você é bem persuasivo, quando quer. Não lembra?
— Amanda, vou passar o resto da vida me desculpando por… — disse, até ser interrompido por um beijo dela.
— Você é um ator excelente. Sabe seduzir uma mulher de todas as formas.
Amanda saiu da minha sala com uma leveza no olhar que nem parecia ter sido ameaçada. Eu precisava fazer algo para poupá-la de um escândalo. Quando digo que não a mereço, falo sério. Foi uma conversa breve que me deixou inspirado a levar meu personagem a um novo patamar. Ele iria se impor mais do que nunca.
Entrei na sala de Priscila e a encontrei junto a Tânia. Pedi licença à gerente de planejamento, que saiu exibindo aquele sorriso enigmático de sempre. Mais uma vez éramos eu e Priscila, só que comigo na ofensiva.
— Já terminaram os ajustes do orçamento? Tenho urgência para Bruna lançar a nova campanha.
— Não. Estava esperando você mudar de ideia.
— Não vou mudar de ideia. Quero esse ajuste hoje. A Luiza já mandou o orçamento para a produção dos novos modelos?
— Ela mandou, mas não li.
Priscila lixava a unha com um ar de deboche. Parecia sentir-se com vantagem sobre mim, mas eu não demonstraria fraqueza.
— Acho que não entendeu. Preciso que o departamento financeiro tenha um gerente que libere investimento para outras áreas quando eu mando. Se não quiser trabalhar, não precisa voltar aqui amanhã.
Dei meia volta e segui para a porta. Antes de mais nada, precisava ser firme e ameaçá-la com seriedade. Se ela fosse a responsável pela ameaça, se imporia contra mim.
Para a minha surpresa, ela fez o oposto. Se levantou e veio correndo na minha direção.
— Tudo bem, Álvaro, desculpa! É que tem a Luiza e a Bruna juntas. É muita verba, sabe? Não tem como a gente montar um cronograma para diluir esse investimento?
— Isso é trabalho seu com a Tânia. Por que não fizeram isso ainda?
— É que ela está muito enrolada, adequando toda essa mudança de rumo da empresa. Tiveram férias coletivas e tudo mais, mas amanhã mesmo a gente trabalha nisso, tudo bem?
Ela dizia isso alisando o meu peito. Voltou a ser a Priscila de sempre, tentando me seduzir para ganhar algo em troca. Dessa vez, ela não estava impondo sua vontade, ficando na defensiva com medo de ser demitida. Meu personagem foi muito bem, mas o resultado me deixou mais dúvidas do que certezas.
Estava claro que Priscila tinha medo de ser demitida, então não poderia ser a responsável pelo e-mail. Ainda, sim, tudo leva a crer que a reivindicação da demissão de Luiza e Bruna era do interesse dela. Tinha uma peça do quebra-cabeça faltando e talvez Priscila soubesse.
— Eu aceito, mas vou mandar a Vanessa já adiantar a busca por profissionais para te substituir. Se não houver avanço nesse orçamento, começaremos a entrevistar candidatos ainda nesta semana.
— Ai, não faz isso comigo — disse ela, me abraçando. — Sei que gosta de mim e que não quer me demitir.
Senti-a esfregar a coxa na minha. Meu pau reagiu, endurecendo. Ouvi o risinho discreto de quem sentiu que estava me excitando. Eu sabia que, se a deixasse à vontade, sucumbiria.
— Você quer, não é? — disse ela, me olhando nos olhos.
Não consegui responder nada na hora, então ela sorriu — Vou te mostrar o que você gosta, se prometer não me demitir.
— Tudo bem — respondi. Eu queria ver o corpo daquela delícia mais uma vez.
Com um sorriso lascivo no rosto, Priscila tirou o vestido. As sardas salpicavam aquele corpo perfeito, coberto apenas pela minúscula calcinha.
— Gostou? — perguntou, enquanto dava uma volta, exibindo o seu corpo perfeito.
Ela foi até a mesa e se apoiou nela com as mãos, empinando a bunda na minha direção.
— Você quer me comer. Não quer?
— Quero! — respondi sincero. Quem não iria querer?
— Deixo você me tocar, mas se me prometer demitir aquelas duas, vai poder me comer do jeito que quiser.
Priscila balançava aquela bunda perfeita lentamente, como se fosse um pêndulo numa hipnose. Eu a toquei, senti a maciez daquela bunda enquanto ouvia o gemido suave daquela ruiva. Priscila era perfeita. Sua forma de seduzir me deixava tarado por ela e seu corpo era incrível. Eu estava louco para me apossar daquele corpo.
Só que não precisava ser do jeito dela.
Num movimento bem rápido, seguirei as mãos dela nas costas, a debruçando sobre a mesa. Antes que ela pudesse reclamar, dei-lhe o primeiro tapa na bunda.
— Aí, Álvaro. O que é isso?
— Você disse que eu podia te tocar.
Acertei outro tapa.
— Ai, minha bundinha, Álvaro. Está ardendo!
Rasguei a calcinha dela com um puxão que fez o corpo dela tremer. Deslizei a mão na boceta e a senti úmida. Após gritar pelos tapas, ela gemeu manhosa.
— Você vai demiti-las, não vai?
— Não. Nem comi você. Só estou tocando.
Acertei outro tapa. Pelo tanto que ela se contorceu, esse ardeu mais do que o outro. Voltei a alisar a boceta. Ainda mais úmida.
— O que você quer?
— Só conversar.
Dei outro tapa. Priscila gritou.
— Quer conversar sobre o quê?
— Sobre um e-mail que recebi.
— Não sei de e-mail nenhum.
Aceitei três tapas seguidos. Ao invés de alisar sua boceta, deixei-a parada, com dois dedos pressionando levemente o clitóris.
— Você quer que eu demita Bruna e Luiza, mas não sabe do e-mail que recebi me ameaçando caso eu não as demitisse.
Presa com as mãos para trás, Priscila se limitava a rebolar para esfregar o grelo no meu dedo.
— Ai, porra. Não sei de nada, Álvaro. A Tânia só queria demitir o pessoal das fábricas, aí você inventou de mudar o planejamento e dar mais verba para elas. É ela que quer demitir as duas.
Aquilo era uma novidade difícil de acreditar. Dei mais três tapas e Priscila gritou. Voltei a acariciar o grelo e ela se derreteu.
— Então, ela mandou você fazer tudo?
— Ela não mandou, mas estava preocupada com as consequências de aumentar os gastos. Ela ficava muito nervosa e me dava dó dela. Como ela não tomava uma atitude, eu comprava as brigas dela.
No fim das contas, a dissimulada Priscila também era manipulada. Tudo se encaixava, inclusive o enigmático sorriso de Tânia. Com essa informação relevante, soltei Priscila. Apesar disso, ela não saiu da posição.
— Peraí, para onde você vai?
— Você me disse tudo o que eu precisava. Muito obrigado.
— Ei, não vai não. Vem me comer!
Não acreditei no que ouvi.
— Como é?
— Apanhar assim me deu muito tesão. Me coma, por favor.
— Terei de demitir a Luiza e a Bruna?
— Esquece isso! Só me come, me dá tua pica. — Implorou, enquanto olhava para trás e abria a bunda para mim.
Jamais eu deixaria uma oportunidade dessas. Dirigi-me até ela, abrindo a calça. Pus o pau para fora e a segurei pelo coque do cabelo. Ela gemeu. Empurrei meu pau devagar e um segundo e longo gemido demorou o tempo do meu pau entrar inteiro.
— Que delícia! Me soca com essa pica gostosa!
Comi Priscila com vontade. Socava nela com força e batia na sua bunda várias vezes. Ela gemia sem parar. Quando não gemia, estava pedindo mais. A mesa dela se arrastava, empurrada pelos movimentos do meu quadril.
Priscila anunciou o gozo e começou a tremer na mesa. Continuei segurando-a firme pelo cabelo, mas metendo bem devagar. Assistir àquela ruiva perfeita se derretendo em gozo no meu pau me fez gozar logo em seguida. Tirei o pau dela e gozei na sua bunda. Urrei, jorrando porra no corpo dela, enquanto me apoiava na mesa, pois minhas pernas perderam a força.
A gerente do financeiro me deixou tão esgotado que demorei para me vestir. Quando saí, ela ainda estava debruçada na mesa, com a bunda melada de porra.
— Priscila, obrigado pela conversa. Foi muito produtiva — disse.
— Obrigada, você — respondeu, sorrindo.