Quando entrei naquela casa após tantos anos me senti remetido às memórias que ela me traziam; se tornou uma espécie de patrimônio familiar que ninguém tinha interesse; minha irmã e meu tio abriram mão de sua propriedade e ficaram surpresos quando manifestei minha intenção de apropriá-la, mas não se opuseram já que para eles aquilo era apenas uma velharia imprestável que devia ser vendida. Todavia, para mim tinha um significado que apenas eu sabia o valor; aquela casa de construção modesta localizada em uma pequena cidade do interior foi por muitos anos a morada de meus avós maternos e também meu destino quando em férias escolares. Lá, vovó Joana, que exigia ser chamada de Aninha, junto com meu avô Herculano viveram a maior parte de suas vidas se regozijando em receber seus netos queridos sempre prontos para proporcionarem dias alegres e festivos.
Foi lá que eu e minha irmã exploramos nossos corpos nas primeiras descobertas da sexualidade; Verônica sempre foi uma mulher linda com corpo a princípio esbelto, mas que escondia dentro de si uma falsa magra de formas sinuosas e convidativas e que sempre foi dona de uma curiosidade sexual insaciável e para desvendar alguns segredos iniciais optou por me usar como cobaia; me lembro nitidamente daquela tarde em que fomos nadar no lago da represa e ao voltarmos para a relva debaixo de uma frondosa amoreira ela não hesitou em pedir para me ver pelado; de início fiquei aturdido e tentei rechaçar seu pedido, mas ela, como sempre usou argumentos convincentes, se comprometendo a ficar nua desde que eu atendesse ao seu pedido.
Ficamos nus e ela não perdeu tempo em explorar minha virilha cingindo membro que já se apresentava em ereção manipulando-o com um olhar que oscilava entre o espanto e a curiosidade; ao vê-lo em riste disse que me faria um carinho que eu gostaria e antes que eu pudesse responder começou a me masturbar usando as duas mãos, uma para a manipulação e outra para massagear minhas bolas; senti a pele ficar arrepiada tomado por uma tremedeira involuntária que ficava mais gostosa a medida em que Verônica persistia na provocação; por fim, meus músculos se retesaram como se tivessem vontade própria e eu acabei atingindo o clímax ejaculando profusamente.
Verônica vibrou e riu ao ver os jatos de esperma serem lançados no ar para em seguida despencarem sobre a relva enquanto eu me contorcia de maneira involuntária. Aquela não fora minha primeira masturbação, mas fora a primeira executada por uma mulher; nossa exploração ganhava contornos cada vez mais perigosos e alucinantes culminando na noite em que ela escapuliu da sua cama que ficava ao lado da cama de meus avós e veio ao meu encontro; assim que chegou descobriu que eu estava acordado e pelado e depois de um sorriso maroto tirou sua camisola de tule, deitando-se ao meu lado colando seu corpo ao meu. Àquela altura já usufruíamos de uma cumplicidade compulsiva e além de nosso controle que nos levava para caminhos ainda mais libidinosos.
Ela manipulava o membro enquanto eu sugava seus mamilos durinhos apertando as tetas firmes e volumosas selando sua boca com a minha a fim de evitar sons inconvenientes. Naquela noite ela disse que queria me mostrar uma novidade e como sempre tomou a dianteira vindo com seu corpo sobre o meu em posição invertida de tal forma que sua gruta estivesse ao alcance de minha boca e o membro ao alcance da sua; ela então me instruiu a lamber sua gruta pouco antes de começar a lamber meu membro me deixando arrepiado desfrutando de uma sensação deliciosamente inexplicável. No momento em que ela abocanhou o bruto eu decidi retribuir com lambidas tímidas que aos poucos foram se tornando despudoradas.
E não demorou muito para que eu separasse os grandes lábios linguando toda a região chegando a meter a língua dentro da piriquita provocando um orgasmo cujo líquido agridoce verteu em minha boca provocando enorme alvoroço dentro de mim; entusiasmado segui em frente ao mesmo tempo em que vibrava com as chupadas que Verônica desferia impiedosamente em meu membro; todo aquele clima foi criando um clima luxurioso que logo culminou com ela girando seu corpo sobre o meu esfregando sua vulva ardente contra meu membro pulsante. Nesse momento fomos interrompidos por um ruído surdo acompanhado de um ranger de porta denunciando que estávamos sendo espionados. Com o clima interrompido, Verônica deu um pulo da cama, pegou sua camisola e desapareceu pelo corredor me deixando ali naquela situação escabrosa que somente findou quando eu finalizei o bruto com uma punheta violenta.
Na manhã do dia seguinte vesti um calção e corri para a cozinha atraído pelo cheiro de café e pão fresco; chegando lá dei com minha avó coando a bebida e despejando-a no bule de ágata com Verônica sentada em uma cadeira com ar cabisbaixo; antes que eu pudesse fazer qualquer coisa vovó Ana mandou minha irmã ir ao galinheiro ajudar meu avô com a coleta de ovos frescos ao mesmo tempo em que deixou seus afazeres tomando minha mão e nos conduzindo para o seu quarto. Assim que entramos ela trancou a porta, sentou-se na beirada da cama e mandou que eu tirasse a roupa.
Embora eu não fosse mais uma criança ainda temia o efeito das palmadas de minha avó e por conta disso vacilei em cumprir sua ordem, porém seu olhar penetrante me levou a obedecer sua ordem entre tremores e boca seca; ao me ver nu vovó pediu que eu me aproximasse e num gesto inesperado sustentou meu membro em lento processo de enrijecimento na palma de sua mão examinando-o com um olhar intrigante usando o polegar para executar uma massagem provocante; enquanto fazia isso passou a relatar os riscos à que eu e minha irmã estávamos expostos pela safadeza que fazíamos às escondidas, o que deixou claro para mim que fora ela a espiã da noite anterior.
Ela falava e prosseguia massageando o bruto com o polegar com certo entusiasmo velado sem, no entanto, me encarar olhos nos olhos apenas observando o enrijecimento que ganhava corpo aos poucos; ao vê-lo rijo e pulsante vovó o segurou pela base enquanto se inclinava até conseguir tê-lo em sua boca chupando com certa voracidade; eu estava pasmo com aquela situação ao mesmo tempo em que experimentava uma sensação deliciosa fruto do contato de boca de vovó no meu membro com arrepios percorrendo minha pele e um estremecimento involuntário tomando conta de mim; vovó Ana intensificou o gesto oral ao mesmo tempo em que massageava minhas bolas enrugadas e túrgidas prenunciando a aproximação de um orgasmo.
Finalmente quando a carícia oral atingiu seu ápice senti meu corpo tremelicar ainda mais tomado por um espasmo que me fez retesar os músculos, pronto para gozar e foi nesse clima que vovó deu um apertão quase doloroso nas bolas antecipando o gozo que acabou explodindo dentro de sua boca; com jatos de esperma sendo vigorosamente projetados vovó não hesitou em manter o bruto aprisionado em sua boca incumbindo-se de sorver a carga que ela engolia usando suas mãos para me segurar pela cintura temendo que eu recuasse naquele momento.
E quando tudo chegou ao fim ela ainda deu algumas lambidas evitando que gotículas impertinentes teimassem por escorrer do orifício da glande, sendo que após esse espetáculo profano e luxurioso, ela me encarou e deu um sorriso afirmando que sempre que eu tivesse vontade de estar com minha irmã deveria evitar a todo custo com ela se predispondo a me aliviar quando necessário.
Ao escapar do transe provocado por aquelas memórias me vi sentado no velho sofá de couro várias vezes remendado pelo meu avô, e que ainda guardava seu conforto original, tomado por uma doce sensação de prazer … e foi naquele mesmo sofá que tive minha primeira experiência sensorial com minha avó … aconteceu quando voltei do serviço militar e fiquei sabendo do falecimento repentino e inesperado de meu avô Herculano o que me levou de volta àquela casa para confortar minha avó que ainda se debulhava em lágrimas pela perda do companheiro de tantos anos; embora eu tencionasse ficar ao seu lado por pouco mais de uma semana, vovó Ana insistiu para que eu ficasse por mais tempo, pois ela não queria se sentir solitária naquela casa.
Com consentimento de meus pais me mudei para a casa de vovó onde desfrutamos de momentos alegres e descontraídos comigo procurando sempre afastar de sua mente a dor pela ausência de seu companheiro; vovó Ana era um pouco gordinha e mais baixa que eu, com uma cintura marcada que enaltecia um traseiro saliente e empinado e um par de mamas que, mesmo sujeito ao efeito da gravidade ainda conservavam um certo atrativo; naquele período passei a olhar minha avó com um olhar diferente e algumas vezes seu sorriso parecia guardar uma insinuação velada. E foi em um dia chuvoso de outono em que estávamos sentados naquele sofá depois de tomarmos café da tarde que ela quis saber se eu estava “de cacho” com alguém.
Procurando não rir da expressão usada respondi que estava tranquilo seguindo com minha vida; vovó Ana então puxou para baixo os óculos de aros grossos me fitando com uma expressão enigmática causando certa apreensão; em seguida com a maior desfaçatez pediu que eu abrisse a calça e expusesse o membro; foi um momento um pouco tenso, porém as lembranças de outrora atiçaram minha libido e acabei atendendo ao seu pedido; com uma expressão marota estampada no rosto vovó se aproximou até conseguir segurar o bruto com sua mão sentindo sua rigidez e executando uma masturbação simulada.
No momento seguinte tomado por uma excitação despudorada abracei minha avó levando meus lábios ao encontro dos dela selando um beijo cheio de devassidão, ao mesmo tempo em que ela prosseguia manipulando meu membro de um modo instigante; sem pensar em mais nada me afastei dela apenas o tempo suficiente para ficar nu passando a ajudá-la a fazer o mesmo; segurei suas mamas em minhas mãos apertando-as com volúpia apreciando os mamilos intumescidos que eram mais um convite à luxúria; alternei-os em minha boca com lambidas e sugadas enfáticas ouvindo vovó gemer de tesão. Com ela submetida ao desejo carnal aproveitei-me da situação para abrir suas pernas descobrindo a vulva coberta por uma fina camada de pelos grisalhos cujo brilho denunciava uma umidade copiosa.
Acariciei a região com a ponta dos dedos num gesto tão provocante germinando um orgasmo que vovó anunciou com um gritinho histérico; dos dedos para minha língua foi um piscar de olhos e saboreá-la significava desfrutar de uma experiência gustativa memorável; consegui fazer vovó gozar várias vezes combinando a língua arteira com dedos abusados que ora se alternavam e ora agiam de modo combinado; eu não me cansava de usufruir daquela buceta suculenta mesmo quando vovó fez menção de me afastar já não cabendo em si diante de tanto prazer chegando a pedir para que fôssemos para o quarto consumar o que orbitava em nossas mentes e corpos. Por uma razão inexplicável eu não queria que fôssemos para o quarto, que depois descobri ser um temor reverencial em profanar a memória do meu avô, e acabei insistindo para que ficássemos ali mesmo. Vovó Ana me fitou com um olhar doce e quase servil aquiescendo com meu pedido e se aconchegando no sofá abrindo suas pernas num convite irrecusável.
Ela acariciou sua vulva com a ponta dos dedos exibindo uma expressão lasciva estampada em seu rosto enquanto passava a língua entre os lábios; imediatamente tomei posição de joelhos entre suas pernas com ela guiando o bruto na direção de sua gruta; arremeti com força enterrando o bruto de uma só vez fazendo vovó gemer e gritar em pleno êxtase; mantive o membro fincado bem no fundo da gruta antes de dar início a uma sequência de movimentos pélvicos cadenciados com o ritmo ganhando celeridade e profundidade, não demorando a provocar os primeiros orgasmos sacudindo o corpo de vovó Ana que não parava de gemer com afogueado usando suas mãos para acariciar meu peito e também meu rosto. Em dado momento ela enlaçou suas pernas em minha cintura puxando até me ter colado a ela.
Prossegui nos movimentos fazendo uso da pélvis com a cintura enquanto caía de boca em seus mamilos com sugadas vigorosas fazendo-a gemer ainda mais; houve um momento em que desconfiei de que ela estava chegando ao limite de seu vigor físico, fazendo com que eu diminuísse a voracidade de meus movimentos, o que a levou a sorrir pedindo para que eu retomasse a veemência de meu assédio sexual. Vovó Ana deixou-se levar pela nossa cópula até o instante em que pediu para que trocássemos de posição ao que eu aquiesci sem hesitar. Nos desvencilhamos apenas pelo tempo necessário para que ela se pusesse de quatro sobre o sofá balançando seu traseiro exorbitante; retomamos nossa cópula cuja intensidade era uma espiral crescente e voraz.
Com estocadas sempre vigorosas eu chacoalhava o corpo de vovó que reagia com gritinhos e gemidos estridentes experimentando gozo seguido de gozo, ao mesmo tempo em que apertava e estapeava suas nádegas sem perder o ritmo daquela cópula que já ganhara contornos de despudorada luxúria; naquele momento não éramos avó e neto, mas homem e mulher, macho e fêmea e confesso que jamais perdi de vista a memória daquele encontro em um dia chuvoso de outono; a certa altura senti meu corpo estremecer seguido por um retesamento muscular involuntário prenunciando minha inexorável capitulação e por conta disso intensifiquei ainda mais as socadas com força e profundidade até um espasmo vibrante por fim ao delírio sob a forma de um gozo abundante encharcando a gruta de vovó que por sua vez experimentou um derradeiro gozo triunfante.
Quando desengatamos estávamos suados e exaustos, porém pedi a ela que permanecesse naquela posição para que eu pudesse apreciar o espetáculo do meu sêmen escorrendo de sua buceta e lambuzando a parte interna de sua coxas; depois disso permanecemos abraçados usufruindo da proximidade intimista de nossos corpos desnudos com direito a troca de beijos e carícias. A partir daquele dia e por todo o período em que permaneci ao lado de minha avó estávamos sempre a procurar um motivo ou uma oportunidade para copularmos e a certa altura ela me disse algo muito tocante ao afirmar que o que fazíamos de verdade não era sexo, mas sim amor! Ela ainda me confidenciou que embora sua relação com meu avô sempre fora tórrida e alucinante, comigo havia algo de especial que a cativava embora não fosse capaz de compreender.
Agora, de volta ao presente, sentado naquele sofá dentro daquela casa eu compreendi o que ela quis dizer sobre nosso envolvimento ser algo especial, pois depois de tudo e depois de tanto tempo, vovó Ana ainda era a mulher que marcara minha vida de forma indelével e jamais houvera alguém capaz de suprimi-la dentro de mim. Não tive tempo de vê-la antes de seu falecimento e me recusei a vê-la dentro de um caixão. Para mim ela estaria sempre viva em minha memória, em meu corpo e também em minha alma. Retornando para a cidade liguei para Verônica e disse que poria a casa à venda sem explicações ou detalhes …, tudo que vivi naquela casa com minha avó estava guardado dentro de mim e isso já me bastava.