A Ordem Desmoronando
Meu nome é Haruto, mas no Brasil todos me chamam de Samara, ou apenas Samy. Aos 38 anos, sou supervisora da linha do Yaris na Toyota de Sorocaba, uma posição que exige precisão e disciplina, reflexos da minha criação japonesa. Casada há 13 anos com Yamamoto, um homem correto, previsível, sigo as regras de uma vida tradicional: lealdade à família, respeito às origens, rejeição absoluta à miscigenação – um dogma que meus pais, ainda no Japão, reforçam em cada chamada de vídeo. Sempre obedeci, ou pelo menos tentei. Mas na fábrica, entre o barulho das máquinas e os olhares furtivos dos operadores, algo em mim começava a ceder.
Naquela manhã abafada, o uniforme azul da Toyota colava na minha pele clara, destacando as curvas que eu sabia que chamavam atenção. Meus seios firmes e a bunda arredondada marcavam o tecido, e os comentários dos colegas vinham em sussurros: “Samy, você é uma cerejeira eterna, hein? Não dá para acreditar que tem 38”. Eu sorria, desviando com um aceno educado, mas por dentro sentia um calor subir, uma mistura de vaidade e um desejo perigoso. No intervalo, Maria, uma operadora loira de fala solta, e Joana, com seu jeito provocador, começaram com as brincadeiras que sempre me tiravam do eixo.
Elas apontavam para Pedrinho, um operador da linha de montagem. Aos 25 anos, ele era um negro alto, corpo esculpido, músculos saltando sob a camisa suada, e um sorriso confiante que desarmava qualquer mulher. Educado, com uma fala quase formal que destoava do ambiente bruto da fábrica, ele era o tipo que fazia as colegas cochicharem. “Samy, olha o Pedrinho ali. Já imaginou esse negão te pegando? O Yamamoto ia parecer um brinquedo depois”, disse Maria, com uma risada maliciosa. Joana emendou, sem filtro: “É verdade. Um pau preto desses muda a vida. Depois, aquele pintinho japa não te satisfaz mais”. Corei, o rosto queimando. “Parem com isso, por favor. Sou casada, respeitem meu marido”, retruquei, firme, mas minha voz saiu hesitante. Quando Pedrinho passou, acenando com aquele sorriso que parecia saber demais, nossos olhares se cruzaram por um segundo a mais. Meu coração disparou, e uma voz traiçoeira sussurrou na minha mente: E se for verdade?
À noite, em casa, Yamamoto e eu fomos para a cama. Ele é gentil, mas o sexo é mecânico, limitado pelo tamanho modesto do seu pau. Sentei-me sobre ele, movendo os quadris com cuidado para não perder o contato, minha buceta envolvendo-o com um atrito familiar, mas insuficiente. O quarto estava silencioso, exceto pelo zumbido do ar-condicionado e os gemidos contidos dele. Então, sem aviso, imagens de Pedrinho invadiram minha cabeça: o corpo forte, o sorriso provocador, a fama que as colegas tanto exaltavam. Meus movimentos ficaram mais intensos, os quadris descendo com força, gemendo alto enquanto imaginava algo maior, mais bruto, me preenchendo por completo. Yamamoto gozou rápido, surpreso com minha entrega. “Samy, você está... diferente hoje”, murmurou, ofegante. Sorri vagamente, rolando para o lado, o corpo ainda pulsando com um desejo que ele nunca saciaria.
A Tentação Incontrolável
Os dias seguintes foram um tormento. Minha criação japonesa – pureza, fidelidade étnica, horror à miscigenação – batia de frente com um desejo que eu não conseguia calar. Trancada no banheiro do trabalho ou em casa, enquanto Yamamoto dormia, eu acessava vídeos pornográficos no celular. Mulheres gemendo sob homens negros, paus enormes invadindo bucetas e cus, deixando-os abertos, laceados, com gozo escorrendo em câmera lenta. Isso é errado, sujo, contra tudo que me ensinaram, pensava, mas meu corpo não obedecia. Minha buceta ficava encharcada, o cheiro almiscarado do meu tesão enchendo o ar. Meus dedos exploravam os lábios úmidos, escorregando até o cuzinho virgem, que eu tocava com hesitação, sentindo-o contrair e relaxar. Gozava em silêncio, mordendo o lábio para não acordar ninguém, depois apagava o histórico com dedos trêmulos, tentando varrer a culpa. Mas no dia seguinte, lá estava eu de novo, viciada, imaginando meu corpo pequeno, de japonesa, sendo dominado por algo tão grande, tão fora das regras.
Na fábrica, comecei a criar pretextos para me aproximar de Pedrinho. Ele era do chão de fábrica, mas sua educação o destacava – falava com clareza, quase formal, mas com um charme que derretia barreiras. “Pedrinho, preciso da sua ajuda para revisar uma melhoria na linha do Yaris”, eu dizia, debruçando-me sobre os relatórios, o uniforme marcando as curvas, sentindo o cheiro dele: suor misturado a uma colônia simples, mas inebriante. Ele respondia, sempre respeitoso: “Claro, Samy, vamos alinhar isso com cuidado”. Nossos braços se roçavam ao apontar para os gráficos, e cada toque era como uma faísca, acendendo algo que eu tentava, sem sucesso, apagar.
Eu sabia do meu impacto. Os homens da fábrica comentavam: “Samy, você parece uma boneca japonesa, mas com esse corpo... não dá para acreditar que tem 38”. Negava, com um sorriso educado, mas por dentro adorava a atenção, o jeito que meus passos faziam cabeças virarem. Um dia, agendei uma viagem para a planta de Indaiatuba, alegando um benchmark para comparar uma melhoria do Corolla com nossa linha do Yaris. Escolhi Pedrinho para me acompanhar, só nós dois no carro da empresa, o estômago revirando de antecipação.
Na estrada, o calor de São Paulo parecia amplificar a tensão. O ar-condicionado não dava conta, e o uniforme grudava na minha pele. Tentei quebrar o gelo com uma abordagem leve: “Pedrinho, você deve ter muitas admiradoras na fábrica, não é? Esse porte, esse sorriso... impressiona”. Ele riu, um som grave, desviando o olhar para a rodovia. “Samy, você é gentil, mas sou só um cara comum. E você é casada, né? Melhor não falar dessas coisas”. Sua voz era firme, mas havia uma rachadura, um tom rouco que denunciava interesse. Ao ajustar o cinto, minha mão roçou a coxa dele, firme e quente sob a calça. Ele ficou tenso, apertando o volante. “Para, Samy. Você não sabe o que está começando”, disse, a voz mais grave. Olhei nos olhos dele, o coração disparado. “Sei exatamente. As meninas falam tanto... dizem que homens como você mudam uma mulher para sempre. É verdade?”. Ele ficou em silêncio, o ar no carro denso como fumaça. Então, virou o rosto, os olhos escuros me encarando com intensidade. “Quer descobrir, Samy? Porque, se quiser, eu mostro. Mas é com você”. Minha boca secou, o desejo esmagando a culpa. “Quero”, murmurei, quase sem ar. “Quero saber como é... só uma vez”. Ele sorriu, lento, predador. “Então, está. Depois de Indaiatuba, um motel na rodovia. Vamos ver se aguenta”.
A Queda no Motel
A visita em Indaiatuba foi um borrão. Discutimos melhorias no Corolla, mas minha mente estava no que viria depois. Pedrinho era profissional, mas seus olhares me despiam, descendo pelas pernas cruzadas, me fazendo apertar as coxas sob a mesa. Terminada a reunião, dirigimos para um motel discreto na estrada, o crepúsculo pintando o céu de laranja. Meu coração batia tão forte que parecia ecoar no peito enquanto entrávamos no quarto, o ar cheirando a lençóis limpos com um leve toque de desinfetante.
Ele me puxou contra si, alto, imponente, os lábios quentes nos meus, a barba rala arranhando minha pele clara. “Samy, você é uma tentação. Tão certinha por fora, mas está louca para se entregar, né?”, murmurou, as mãos grandes deslizando sob meu uniforme, apertando meus seios com firmeza, os polegares roçando os mamilos que endureceram na hora. Tirei sua camisa, sentindo os músculos duros, quentes, o cheiro de suor e colônia invadindo meus sentidos como um licor forte. Ele abriu meu uniforme, chupando meus peitos com uma fome controlada, a língua quente circulando os bicos, sugando até eu gemer, as pernas moles.
Caímos na cama, os lençóis frios contra nossa pele febril. Ele desceu, beijando minha barriga, até chegar à buceta, já encharcada, os lábios inchados de desejo. Sua língua invadiu, lambendo com precisão, sugando o clitóris com uma pressão que me fez arquear as costas. “Caramba, Samy, que buceta gostosa. Estava louca por isso, não estava?”, disse, a voz grave vibrando contra mim. Agarrei seu cabelo curto, puxando-o contra mim, gozando na sua boca com um gemido rouco, o corpo tremendo como se tivesse levado um choque.
Ele se ergueu, tirando a calça. O pau surgiu, enorme, grosso, veias pulsando, a cabeça brilhando – muito maior que o de Yamamoto, uma visão que me deixou sem ar. “Meu Deus, Pedrinho... como isso vai caber?”, perguntei, a voz tremendo de medo e tesão. Ele sorriu, confiante: “Devagar, Samy. Você vai querer tudo”. Peguei-o com as mãos, sentindo a rigidez quente, masturbando devagar, o peso dele me hipnotizando. Subi em cima, descendo aos poucos, a buceta esticando até o limite, uma pressão deliciosa que me fazia gemer alto. Quicava com força, sentindo-o bater fundo, preenchendo espaços que eu nem sabia que existiam. Gozei de novo, o suor escorrendo, pingando no peito dele.
Ele me virou de quatro, metendo com força, a mão na minha bunda, dando tapas que ardiam e excitavam. “Quero mais, Pedrinho. Me fode como nos vídeos que vejo escondida”, pedi, a voz quebrada de tesão. Ele socava fundo, o som molhado da penetração ecoando, o cheiro de sexo – suor, buceta, pau – enchendo o quarto. Mas eu queria o proibido. “Quero dar o cu. Me abre, me faz sentir tudo”, sussurrei, quase implorando. Ele hesitou, ofegante. “Tem certeza, Samy? Teu cu é virgem, vai doer”. Mas seus olhos brilhavam de desejo.
Lubrificou com saliva e meu gozo, enfiando a cabeça devagar. A dor foi intensa, uma queimação que me fez morder o lábio, mas relaxei, e ele entrou, centímetro a centímetro, até me preencher por completo. “Porra, Samy, esse cuzinho japa é apertado para caralho. Estou te rasgando, sua japinha safada. É isso que você queria, né? Quebrar todas as suas regrinhas por um pau preto?”, grunhiu, a voz carregada de dominância, enquanto bombava devagar, depois mais forte. O prazer anal me dominou, bruto e novo, cada estocada me fazendo gritar, as unhas cravadas nos lençóis. Ele gozou com um rugido, jatos quentes enchendo meu cu, pulsando dentro de mim como um coração selvagem.
Quando ele saiu, corri para o espelho, pernas trêmulas. Meu cu estava aberto, rosado, o gozo escorrendo lentamente, demorando a fechar, como nos vídeos que me obcecavam. Fiquei fascinada, orgulhosa – meu corpo, tão disciplinado, tão japonês, transformado por aquele pau enorme. Olhei para ele, ainda semi-duro, brilhando, e mal acreditei que coube. Toquei-me ali, sentindo a sensibilidade, um sorriso nascendo no rosto.
O Fogo Incontrolável
De volta em casa, Yamamoto me recebeu com o beijo de sempre, o cheiro de missô no ar. “Como foi a viagem?”, perguntou, e inventei algo sobre relatórios. Na cama, dei a buceta para ele, os movimentos curtos, mecânicos, enquanto minha mente revisitava Pedrinho, o cu laceado, o gozo quente. Gozei pensando no motel, fingindo para o Yamamoto. Num impulso, sugeri: “Amor, e se tentássemos algo novo? Talvez... o outro lado?”. Ele parou, o rosto rígido de reprovação. “Samy, isso é inaceitável. Não é coisa de esposa, muito menos de uma japonesa. Esqueça isso”. Concordei, baixando os olhos, mas por dentro planejava.
Eu era Haruto, a supervisora disciplinada, mas ali, naquele corpo brasileiro, eu era Samy. E o fogo sob a máscara era incontrolável. A próxima viagem, com Pedrinho ou outro negro que prometesse rasgar a ordem, já estava desenhada na minha mente.