VIDA QUE SEGUE
Eu queria ter contado para o Diogo antes, a última coisa que eu esperava era que ele soubesse dessa forma, mas o universo tinha outros planos e agora meu coração estava quase saindo pela boca, senti Ryan apertar minha mão e ele me observar como se esperasse uma confirmação minha, antes que pudesse falar qualquer coisa foi o Diogo quem falou.
— Ryan, Fabio venham que hoje Binho que está pagando para todos — e todos riram, Janna que também estava na mesa ia falar algo, porém Diogo a olhou como se prevendo a ação da amiga e ela se calou.
Nos aproximamos e para minha surpresa Diogo abraçou Ryan e falou algo em seu ouvido que eu não ouvi, mas não parece ter sido uma provocação já que Ryan continuou com um semi sorriso na cara, eu sabia que isso estava sendo difícil para ele também, Diogo apenas apertou minha mão e mesmo que ele estivesse sorrindo eu sabia ler o Diogo melhor que ninguém, eu sabia que ele estava puto com a gente, quando ele se afastou de nós voltando para a mesa e os outros vinheram nos comprimentar menos Binho e Janna, perguntei baixo só para o Ryan ouvir.
— Ryan, você quer sair daqui?
— Não, não tem porque ele já sabe, eu não queria que ele soubesse dessa forma só que agora o estraga já ta feito, vamos só tentar ficar de boa, tudo bem para você?
— Sim.
Sentamos e entramos na conversa, era muito estranho estar com o Diogo sem está com ele, e por mais que estivéssemos tentando ficar numa boa o clima estava tenso, ninguém falava do elefante na sala até a Janna — essa vadia desocupada — abrir a boca.
— Eu avisei né Di que tinha um talarico no nosso grupo.
— Janna! — Ele a repreendeu na frente de todos o que eu gostei porque ela logo ficou com vergonha, mas isso não a impediu de explanar suas “verdades”.
— E por acaso eu to mentindo Di, Você pode ser otário de aceitar esse dois traíras, mas eu não tenho como perdoar o que eles te fizeram.
O silêncio, eu só conseguia olhar para a mesa, até que Ryan se levantou, deu boa noite a todos e saiu da mesa e eu fiz o mesmo quando estávamos quase no fim da rua escutando a voz do Diogo nos chamando.
— Apenas fala com ele o que tu tem para falar e podermos seguir em frente de uma vez — Ryan diz sem me olhar nos olhos.
— Ryan não tem o que falar, a Janna é uma estúpida e você sabe que não dá para levar a sério o que ela fala.
Diogo que só agora nos alcançou, fala:
— Desculpa gente, a Janna é impossível, eu entendo vocês e só quero que saibam que espero que você fique bem e sejam felizes.
Diogo disse aquilo com os olhos marejados e lutando para não chorar, eu também estava assim,
— A gente não queria passar nada na sua cara, Di — Ryan diz sendo muito sincero.
— Eu sei Ryan, eu até já esperava na real, e eu estou feliz que seja você, porque sei que vai cuidar dele.
Diogo fez um aceno de cabeça e depois de dizer “fiquem bem” voltou para a mesa, olhei para Ryan que o observava se afastar de volta à mesa e seus olhos encontraram o meu, entendi que era ele quem precisava ser cuidado então fiz um carinho em seu rosto, apertei sua mão e voltamos para casa. Ryan estava bolado, fomos para casa e só no quarto conversamos,
— Tá bom o que houve?
— Você sabe Jana.
— Você não foi talarico, até porque eu que dei em cima de você esqueceu?
Arranquei um sorriso dele com esse comentário e por fim ficamos bem, eu não poderia deixar ninguém atrapalhar nossa “lua de mel”, fui para cima dele já tirando sua roupa, deixei ele todo pelado e depois fiquei pelado fazendo um Strip improvisado para ele, Ryan estava com um sorriso safado e isso me acendia um tesão maravilhoso, estávamos de pé um para o outro nos encarando, até ele me puxar e me beijar com suas mãos em minha cintura.
Seu beijo era quente e sua língua brincava com minha dentro da minha boca, da minha boca ele seguiu para meu pescoço onde deixou um chupão que com certeza ia deixar marca, eu apenas gemia entregue em seus braços, fiquei de costas para ele e pude sentir seu membro duro roçando na minha entrada, seus beijos agora eram em minha nuca, cada vez que sua pele atingia minha pele era como um choque percorrendo meu corpo, de vez em quando sentia seu pau pressionando no meu cuzinho.
Ryan soltava seu pré gozo que servia como “lubrificante” natural, quando senti a cabeça de seu pau entrar dei um pulinho, Ryan segurou minha cintura com força para não me deixar fugir, levei minha cabeça para trás pousando em seu ombro com isso nossas bocas se encontram e voltamos a nos beijar enquanto seu pau ganhava espaço dentro de mim, ele enterrava seu grande membro em mim lentamente, sentia um pouco de dor por não esta lubrificado e pelo seu pau ser muito grande.
Quando senti seus pelos da virilha em minhas costa tive a certeza que Ryan estava todo dentro de mim, ele me leva a até a parede sem tirar o pau de mim, com uma mão ele segura meu ombro e com a outra puxa meu cabelo, eu me escorava na parede com as mãos e meu rosto colados naquela parede fria, sentindo meu namorado bombar seu enorme cacete no meu cuzinho, quanto mais ele entrava em mim, mas eu gemia e arrebitava a bunda para ele, depois de um tempo entrando e saindo de mim.
Sinto seus braços me envolver em um abraço forte e sinto ele empurrando o pau mais fundo sem tirar ele de dentro de mim cada movimento me tirava o ar, até numa dessas vezes sua pica incha dentro do meu cuzinho e seus jatos de porra vão aquecendo meu rabo, sentir ele gozando dentro de mim é uma das melhores coisas do mundo, e no ápice de seu orgasmos ele morde meu ombro com força, a dor logo da lugar a um tesão irracional e gozo com jatos fortes, ele toca em meu pau e começa a me masturbar, por estar sensível tendo lhe impedir, só que ele não deixa e continua fazendo isso me arrancando gemidos que nem eu sabia que estavam lá.
Caímos os dois na cama, exaustos, sinto sua porra escorrer pela minha perna, ficamos em silencio recuperando o folego, estamos suados e com a respiração forte,
— Não quero voltar a ser amigo do Diogo e gostaria que você também evitasse ficar muito próximo dele — Ryan estava inseguro.
Fico meio surpreso com sua frase, penso em perguntar porque, por sorte meu subconsciente fala mais rápido e lembro que a última vez que estive sozinho com o Diogo nós transamos e Ryan sabe disso, então apenas aceno com a cabeça.
— Não vou proibir você de falar com ele, é só que não fico à vontade ainda mais depois da pizzaria.
— Ainda pensando no que Janna falou?
— Não, esquece, só fica longe dele por um tempo pode ser?
— Ryan, não precisa ter ciúmes, o que aconteceu foi só aquela vez, mas tudo bem você tem razão, vou evitar ficar sozinho com ele sem você por perto ok.
No fundo eu achei melhor não discutir até porque Ryan não estava errado, eu de fato trai sua confiança e arcaria com as consequências disso para ter sua confiança restaurada em mim. Nos dias seguintes a rotina continuou normal, troque mensagens com o Diogo pedindo desculpa por não ter falado com ele antes, ele me falou que não gostou de saber da maneira que foi, mas que ele só não estava preparado e que entendia e respeitava nosso namoro — isso porque ele não sabia que eu meio que já namorava quando transamos.
Ele me disse também que tinha parado de falar com Jana e com Binho pelo que aconteceu e reforçou o pedido de desculpa pela situação, ele também falou com o Ryan — meu namorado me contou — e eles “se acertaram”.
Não via Di nos rolês em partes porque nossa galera de rolê não era mais a mesma e também por conta da sua rotina louca no quartel, quase um mês do seu retorno não tínhamos nos visto ainda até lucas nos convidar para uma casa de praia organizada por ele e pelo Di, pensei que Ryan não iria querer ir, mas ele até que animou, seriam só amigos do Di e a gente (isso incluía os amigos que Ryan Lucas e eu costumávamos sair), a maior parte do pessoal iria na sexta a noite, entretanto Ryan só quis ir no Sábado.
No sábado de manhã bem cedo Ryan chegou na minha casa todo feliz, eles estava radiante e logo descobri o motivo, seu avô lhe deu uma moto de presente por ele ter passado na prova para tirar sua habilitação, ele queria ir no Sábado justo por ser o dia em que ele pegaria a moto, tomamos café da manhã e seguimos nosso rumo, a casa era grande e muito bonita, como chegamos cedo muitos dos nossos amigos ainda dormiam, Lucas nos recebeu e nos acomodou no mesmo quarto em que ele dormia com uma menina na qual ele estava pegando, depois de acomodados fomos para a piscina, Ryan de sunga vermelha e eu ainda de bermuda, conversamos com Suze — ficante do Lucas, — Lucas e outros dois amigos, uma garoto bonita que não conhecia se aproxima da gente com uma blusa masculina grande nela, seu cabelo era grande cacheado e ruivo, ela era branquinha e muito linda, ainda coçando os olhos ela nos deu bom dia.
— Alexia, chega ai, esses aqui são os meus amigos que te falei que vinham hoje, esse é Ryan e esse é o Fábio, gente essa é Alexia umas das contribuintes desse palácio que estamos.
— Muito prazer gente, amigos do Lucas são meus amigos também (ela ri), você é bem gatinho em Ryan.
— E comprometido — digo abraçando ele de lado, ele apenas riu da situação e Alexia levantou as mãos e deu um sorriso meio constrangido.
— Já acordou gata? — Di diz cheio de intimidade com ela.
Diogo chega por trás dela e a abraça, meu coração acelerou, quando nos ver ele nos cumprimenta e fico vermelho, sem saber ao certo o porquê, Di estava com o mesmo sorriso moleque de sempre, uma curiosidade me tomou sobre quem era Alexia e se ela namorava ou ficava com o Di, mas sentia que Ryan não iria gostar nada se eu perguntasse, o fato do Di continuar abraçado com ela não estava ajudando e quando eu acho que não pode piorar o universo me dá um xeque mate quando vejo vindo até a gente um cara bonito de pele branca, cabelo loiro curto semelhante o corte do Di, seu corpo era forte, em sei peito tinha sardas que lhe dava um charme a mais e ele tinha quase um 1,80 m, só de bermuda táctil e com uma camiseta no ombro.
— Porra! Lelê não posso tirar o olho, em talarica.
— Nada a ver Bê, eu só estou vigiando meu cunhadinho lindo.
CUNHADO! digo alto em meus pensamentos e para não deixar dúvidas Diogo me olha com um olhar de desculpas, Bernardo se aproxima nos cumprimenta e beija Diogo ali na nossa frente, dentro mim foi possível escutar o barulho do meu coração se rompendo, olho para Ryan que se aproxima e me abraça.
— Você está bem? — Eu não merecia o Ryan, mesmo sabendo que ver o Di com outro me machucou, ele foi maduro de entender a situação e ainda se preocupar comigo, por isso eu amo esse moleque.
— Eu só não esperava, mas tudo bem, desculpa.
— Pronto quando acho que não vou mais sofrer estou eu cercada de casais de novo — ela bufa e todos riem dela.
“Rodeada de casais de novo.” essa frase ecoa em minha mente por mais tempo do que eu gostaria e por mais tempo do que deveria.