Quem Gosta de Homem Grande é Outro Homem

Um conto erótico de Laís
Categoria: Heterossexual
Contém 1524 palavras
Data: 01/10/2025 18:21:10

A Semente do Descontentamento

Meu nome é Laís, tenho 27 anos e moro em Londrina, Paraná. Há seis anos, conheci Agnaldo numa balada com amigos em comum. Ele era magro, com um sorriso que me conquistava de cara. Namoramos intensamente por quatro anos antes do noivado, e nossas noites eram puro fogo – ele me tomava com desejo, explorando meu corpo sem limites, enquanto eu me entregava, sentindo ele pulsar na minha boca. Sempre fui dedicada ao fitness, buscando uma barriga definida, pernas torneadas e bunda empinada, orgulhosa dos meus seios pequenos e firmes, que eram só dele. Mas tudo mudou quando o convenci a entrar na academia.

Achei que seria uma boa ideia. Ele resistia, à vontade com o corpo esguio, mas insisti: “Não é só estética, amor, é saúde”. Ele topou, e foi meu maior erro. Em poucos meses, virou obsessão. Treinava horas a fio, contava calorias, tomava whey, creatina, água sem parar. Quase dois anos depois, Agnaldo estava irreconhecível: músculos inchados, veias saltadas. Decidiu que precisava de ciclos hormonais, testosterona, porque “sem isso não cresce”. Fez amigos na academia, aqueles caras bombados que vivem se medindo, comparando bíceps como se fosse um ritual de vaidade.

Certa vez, cheguei na academia e o vi com os “parças” no vestiário, rindo, apertando os peitorais uns dos outros. “Sente o tamanho disso, mano!”, dizia um, e Agnaldo respondia, tocando o braço do cara, olhos brilhando de um jeito que me dava um nó no estômago. Meu preconceito vinha cru: “Isso é coisa de quem tá na dúvida, Agnaldo”. Pra mim, mulher prefere homem atlético, com abdômen marcado, não um armário que só macho elogia. Minhas amigas pensavam igual – queremos definição, não exagero. Mas ele via glória nisso. Nas transas, jurava que a testosterona o deixava mais viril, mas era o oposto: agressivo, gozava rápido, às vezes com dificuldade de ereção. Pros amigos, contava histórias exageradas, escondendo a acne e a irritação dos anabolizantes.

Eu me sentia sufocada. Noiva, com casamento marcado, mas escolher o terno dele era um pesadelo – nada servia, e ele ainda se orgulhava. Meu coração estava dividido: amava o Agnaldo de antes, mas esse novo, obcecado por músculos, me afastava. Foi aí que Roberto entrou na academia. 35 anos, vindo de Foz do Iguaçu, treinando há dez anos, tudo natural. Parecia o Agnaldo que eu amava – corpo esguio, definido, regata revelando linhas perfeitas. Começamos a revezar aparelhos, e eu puxava conversa: “Como você mantém essa forma sem recorrer a nada?”. Ele respondia com calma, sorriso sincero, mas Agnaldo aparecia, ciumento, cortando o clima com grosseria.

Numa noite, durante o sexo com Agnaldo, ele me pegava de quatro, o corpo pesado me prensando, e eu fechei os olhos, imaginando Roberto – leve, preciso, com um desejo que parecia genuíno. Meu prazer veio da fantasia, não dele. A culpa cutucava, mas a vontade de algo verdadeiro, sem artifícios, era mais forte, como um segredo guardado que pedia para ser descoberto.

O Conflito que Queimava Por Dentro

A academia virou meu refúgio e minha tormenta. Agnaldo se afastava mais, passando noites com os “parças” – churrascos regados a whey, comparando ganhos musculares. Uma vez, cheguei em casa e o peguei no celular, vidrado em fotos dos amigos sem camisa, dando zoom nos peitorais. “Olha esse cara, Laís! Tá rasgado!”, dizia, com um entusiasmo que não tinha por mim. Meu preconceito explodia: “Isso não é normal, Agnaldo. Homem não fica admirando outro assim”. Ele negava, ria, mas eu sentia – algo estava fora do lugar. Ele me tocava menos, o sexo era mecânico, o pau sem a firmeza de antes. À noite, eu me aliviava sozinha, dedos explorando o clitóris, imaginando um homem que me desejasse de verdade.

Com Roberto, as conversas na academia se intensificavam. Ele elogiava com naturalidade: “Seu treino é impecável, Laís. Essa curva da sua bunda é puro esforço”. Eu retribuía, tocando seu abdômen: “Me mostra esse tanquinho, quero ver de perto”. Sentia a pele quente, os músculos firmes, um calor subindo pelas coxas. Mas desconfiava: “Ele deve ser só mais um cara querendo se aproveitar”, pensava. Agnaldo notava e ficava irritado, mas em vez de me reconquistar, corria pros amigos, se esfregando neles como se fosse brincadeira.

Um dia, Agnaldo não apareceu – “Vou treinar com os caras”. A academia estava quase vazia, a chuva batendo nas janelas, o ar com cheiro de borracha e suor. Minha ficha coincidia com a de Roberto: leg press, agachamento livre. Falamos de treinos, mas o papo deslizava pro flerte. “Você parece tensa, Laís. Ele não te dá o valor que merece”, disse, olhos fixos nos meus. “Sou noiva, Roberto. Não é tão simples”, respondi, mas meu corpo dizia outra coisa – umidade entre as pernas, mamilos endurecendo.

Terminamos exaustos, suados. “Que tal um açaí com whey? Boa pra repor”, sugeriu ele. Concordei, reparando no calção largo dele, o volume balançando como um convite. No quiosque, o vento fresco de Londrina misturava o doce do açaí com o cheiro do suor dele. “Você tá solteiro por quê? Aposto que não falta opção”, provoquei, testando.

Ele baixou o olhar, voz suave: “Tive um divórcio complicado em Foz. Agora quero algo verdadeiro, Laís. Você tem uma energia única, não é só o corpo – é quem você é”. Meu coração acelerou. Um aproveitador? Talvez não. Agnaldo ligou: “Tô com os caras, chego tarde”. Sempre distante.

A conversa esquentou. “Vem comigo pro motel, Laís. Só uma vez, pra você sentir o que é ser desejada de verdade”, insistiu, voz firme, envolvente. “Não posso trair. Tenho um compromisso”, retruquei, mas o desejo gritava mais alto. “Ele te deixa de lado, Laís. Você merece prazer, ser vista. Uma noite, sem amarras, só nós. Prometo sigilo”, ele contra-argumentou, olhos faiscando.

Meu conflito interno borbulhava: lealdade contra um desejo que me consumia. “Tudo bem... Mas só uma vez, e ninguém pode saber”, cedi, o calor entre as pernas tomando o controle.

O Fogo que Consumia

No motel, o ar-condicionado gelava minha pele, mas os mamilos estavam duros de excitação. Roberto trancou a porta e me puxou, beijando meu pescoço, língua traçando linhas que me faziam estremecer. “Você é incrível, Laís. Deixa eu te sentir toda”, sussurrou. Tirei o top, expondo os seios, e ele caiu de boca, chupando os bicos com fome, mordiscando de leve, ondas de prazer descendo pro ventre. “Chupa mais forte, vai”, pedi, voz rouca, sem me segurar.

Ele me deitou, beijando minha barriga definida, descendo até a virilha. A língua explorava os lábios da minha boceta, circulando o clitóris inchado, enquanto os dedos entravam devagar, encontrando o ponto certo. “Tá tão molhada... Feita pra mim”, grunhiu. Eu gemia alto, quadris subindo: “Mete a língua fundo, não para”. O sabor dele na minha mente – suor salgado, masculinidade crua.

Subi nele, o pau duro balançando no calção largo. Chupei devagar, engolindo até a garganta, língua rodando a cabeça, sentindo as veias pulsarem. “Caralho, Laís, que boca... Engole tudo”, ele gemia, mãos guiando meus cabelos. Depois, montei, minha boceta escorregando no pau grosso, quadris girando, sentindo ele me preencher. “Fode assim, devagar... Agora mais rápido”, mandei, seios balançando, ele chupando enquanto eu cavalgava.

De quatro, ele atrás, metendo com força, bolas batendo no clitóris. “Que pauzão... Me arromba, vai”, gritei, unhas cravando no lençol. O orgasmo veio como uma explosão, eu tremendo, gozando forte, ele metendo até gozar dentro, quente, farto, me enchendo.

Não paramos. Contra a parede, minhas pernas na cintura dele, o pau batendo fundo. “Goza comigo de novo, Laís”, dizia. Eu cedia, o tesão apagando qualquer culpa, nossos corpos suados colidindo. Na terceira, de lado, ele dedando meu cu enquanto fodia a boceta. “Quero tudo... Mete no cu também”, pedi, sem freios. Dedo no rabo, pau na boceta, o prazer me rasgando. Gozamos juntos, exaustos, corpos escorregadios, o quarto cheirando a sexo.

Saí do motel viva, mas dividida. Traí, mas me sentia desejada. Roberto mandava mensagens: “Você é especial, Laís. Quero mais que uma noite”. Agnaldo, cada vez mais distante, reforçava minhas suspeitas – noites com os amigos, toques que eu via como algo além de amizade.

A Revelação que Libertou

As semanas seguintes foram uma batalha interna. Eu me questionava: “Sou desleal? Mas Agnaldo me deixa de lado”. Roberto mostrava cuidado – jantares discretos, conversas sobre planos, sonhos. “Quero você de verdade, Laís. Não é só sexo”, dizia, com uma sinceridade que me desarmava. Eu começava a acreditar, sentindo ele preencher o vazio que Agnaldo deixava.

Então, Agnaldo pediu pra conversar: “Laís, preciso ser honesto. Os ciclos, os amigos... Acho que sou gay. Sempre senti, mas reprimi”. Meu preconceito inicial se confirmava, mas não senti raiva – só alívio. Ele encontrou sua verdade, e eu, minha liberdade. Cancelamos o casamento sem brigas, cada um seguindo seu caminho.

Roberto e eu nos entregamos. Namoramos, moramos juntos em Londrina, treinando juntos, transando com uma paixão que não se explica. Ele me chupa até eu gozar gritando, mete no cu enquanto deda a boceta, orgasmos que me deixam sem ar. Eu engulo o pau dele, sentindo o sêmen quente descer, viciada no gosto. Nosso prazer é intenso, verdadeiro, sem barreiras. Vivemos em sintonia, corpos e almas entrelaçados, celebrando cada toque, cada gozada, como se o mundo fosse só nosso.

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Comentários

Foto de perfil de Maísa Ibida

Adorei seu texto , pois foi como se eu lesse uma relato de confissão.

Tmb tenho um texto " 0 amigo do meu marido me enrabou" tá no ranking do site e se puder comentar ou apenas votar eu agradeço de muito

muitão.

𝕰 𝖓𝖆̃𝖔, 𝖓𝖆̃𝖔 𝖆𝖈𝖍𝖔 𝖖𝖚𝖊 𝖋𝖔𝖎 𝖉𝖊𝖘𝖑𝖊𝖆𝖑, 𝖊𝖓𝖋𝖎𝖒,ℂ𝕒 & 𝔼𝕣,O 𝖙𝖊𝖝𝖙𝖔 𝖙𝖆́ 𝖛𝖔𝖙𝖆𝖉𝖘𝖘𝖒𝖔.➥✪✪✪

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Essa broderagem de ficarem apertando os músculos um do outro deixa as pessoas na dúvida. Nessa história a dúvida se confirmou.É uma história de traição que todos ficaram bem, ele com os brothers, ela com um cara que gostava dela.

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