O Barman e o Confeiteiro 10

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 4268 palavras
Data: 10/10/2025 21:49:23

YKARO 10

Luan puxa os cabelos da Stella para trás deixando à mostra seu pescoço, ela fecha os olhos enquanto sente a boca do seu namorado beija-la. As mãos dele acariciando os seios que eu tanto me exitam. Stella nua tem uma beleza quase hipnotizante, mas o que mais me atrai nela é o fato de que não há vergonha em suas ações, ela puxa uma das mãos do Luan dos seus seios direto para sua bocetinha molhada.

Os dedos dele penetrando o íntimo dela, o seio dela cabe perfeitamente na mão dele, o pescoço dela completamente exposto para ele se embriagar com seu cheiro, não tem cena melhor que essa. Nenhuma palavra é dita, até porque o único som audível são os constantes gemidos dela. Stella está completamente entregue aos delírios, gemendo feito uma vagabunda no cio.

Com um empurrão ele a deixa de quatro em cima da cama, em seguida acerta sua raba com um tapa, não um tapa qualquer, mas um desse que deixa marca e a safada chega a chorar de tanta excitação, Stella quer ser tratada como uma cachorra, ela quer dar prazer para aquele homem preto e gostoso que bomba sua pica enorme no rabo dela sem a menor pena. Quanto mais Luan soca pica nela, mais alto são seus gemidos. Ela implora por mais, mais pica, mais forte!

Meu pau está latejando, e isso é o bastante para chamar sua atenção, Stella agarra minha pica com força, olhando para mim com olhos submissos ela abocanha meu pau sem cerimônia, engolindo até onde consegue. O calor da sua boca é semelhante ao que eu sinto quando com sua buceta, é louco o tesão que seu boquete me dar — preciso me segurar para não encher a boca dela com minha porra.

O oral que Stella me faz é o melhor que já recebi na vida, porém não é mais para ela que estou olhando, Luan está bem na minha frente socando fundo na buceta dela, sua pela preta brilhante com as gotas de suor que escorrem pelo seu peito. Ele segura Stella com força e mete sem a menor pena, mas seus olhos faiscantes de tesão estão mirando os meus.

Não entendo porque meu coração está tão acelerado, alí, naquele quarto, naquele segundo, nada mais parece importar ou existir, é louco, pois nunca senti esse tipo de atração antes, Luan me encara nos olhos cheio de lascívia, ele mete nela, mas é como se desejasse a mim. Em um ato completamente insano me inclino para frente e ele faz o mesmo e então acontece, nossas bocas se encontram, eu estou beijando um cara e não é um beijo qualquer, é um beijo tão quente, tão cheio de urgência e desejo.

O proibido tem seu charme, o beijo vai ficando tão intenso que de repente não há mais uma mulher entre nós, sinto o peso do seu corpo vindo sobre mim, já tive muitas mulheres em cima de mim antes, mas um preto gato desse é a primeira vez. Luan me beija com calor, com tesão. Nossas rolas roçando uma na outra, enquanto nossas línguas realizam uma dança proibida e perigosa.

Logo quando acho que é impossível que aquilo fique melhor, Luan desce até meu pau e então o segura.

— Tem certeza? — Estou incrédulo!

— Sim! — A voz poderosa dele me enche de confiança e meu pau enche sua boca deliciosa.

Puta que pariu, Luan está me chupando! Espera! O que? De repente a melhor transa da minha vida vira um pesadelo quando percebo o que está acontecendo, por sorte — ou não — ouço um som lá longe me atraindo para a realidade novamente. Foi um sonho, ou melhor a porra de um pesadelo! Que merda.

Meu celular está chamando, agradeço mentalmente, pois foi o que me tirou daquele sonho dos infernos, pego o celular ainda meio atordoado e vejo um número estranho na tela, normalmente não atendo chamada de números desconhecidos, mas acho que pelo sonho que acabei de ter minha cabeça não está processando muito bem ainda, então acabo cometendo o erro de atender.

— Alo?

— Ykaro — se antes eu estava dormindo agora estou totalmente acordado — espera não desligar.

— Vai se fuder Alexandra! — Desligo de imediato e já trato de bloquear o número dela de novo, puta que pariu, como foi que essa maluca achou a porra do meu número de novo?

Estou com dor de cabeça, Alexandra me faz querer está no meu sonho com Luan de novo, aquele pesadelo ainda é melhor do que a realidade. Foram meses de paranoia esperando que ela aparecesse de novo na minha vida. Quando penso que estou livre ela dá um jeito de aparecer, mas se ela me ligou é porque ainda não sabe onde eu estou, afinal pelo que eu conheço dela, essa maluca já teria aparecido no bar ou ainda pior, aqui em casa.

Alexandra é até hoje o maior arrependimento da minha vida, queria nunca ter cedido a ela naquela noite, a mulher gostosa e mais velha, esposa do meu ex patrão, eu devia ter merda na cabeça quando achei que isso podia ser bom para mim, com a minha mentalidade e experiência de hoje eu sei que mulher casada é um sinônimo de problemas. Ela me perseguiu e quase arruinou minha vida, levei um bom tempo para me recuperar, não quero ter que passar por isso de novo — tenho que trocar de número, dessa vez vou tentar arrumar um com DDD diferente, que assim ela não vai saber nem em que cidade eu estou.

— Preciso descobrir como ela conseguiu esse contato — ótimo, estou falando sozinho de novo — só ela para me fazer pensar nela mesmo tendo acabado de ter o pior pesadelo da vida.

Agora o que eu preciso mesmo é de um banho — tive que desligar a internet do meu celular, porque a maluca da minha ex com certeza vai tentar falar comigo usando outro número. Ela já fez isso antes, eu sei bem como essa criatura costuma operar. No chuveiro finalmente consigo me acalmar, porém me vem à mente a imagem do Luan metendo no meu sonho, depois nosso beijo e pronto — meu pau tá duro! — Caralho! Devo estar enlouquecendo, só pode ser isso, como é que eu sonhei com outro cara me chupando e o pior é que vou morrer negando, mas no sonho já passava pela minha cabeça a curiosidade de saber como seria chupar ele também.

— Bom dia! — Adriano está na cozinha preparando uma infinidade de doces de brigadeiro.

— Boa tarde cê quis dizer né? — Já passa do meio dia.

— Bem tanto faz, de qualquer forma tem arroz e creme de galinha no fogão, pode comer.

— Você é o melhor Adriano!

— Desculpa dizer Ykaro, mas você está péssimo.

— Tive um pesadelo — não vou entrar em detalhes.

— Sinto muito por isso, bem eu sei que você não perguntou, mas ontem foi incrível, sério, estou muito apaixonado por esse carinha!

— Percebi, ontem quem eu cheguei você nem estava em casa ainda.

— É que depois do meu encontro fui encontrar com Caio no Astrologic.

— Entendi — agora estou um pouco curioso, pois o Luan me disse que não ia fazer nada com Adriano, pois ele estava com seu novo ficante — você não chamou o Luan?

— Até chamei, ele queria ir pro bar por causa da — Adriano fica um pouco desconfortável do nada, mas tenta disfarçar e continuar — Stella, mas eu ainda estava com o Nathan, depois chamei ele para sair comigo e com Caio, mas ele disse que ficaria em casa.

— Ah sim — ele não ficou em casa, foi encontrar com a gente ontem.

— E como está com esse Nathan?

— Ótimos, a gente até fez umas coisinhas ontem no shopping.

— Nossa, avançando rápido mesmo — Adriano está doido para me contar os detalhes, mas deve está com medo por eu ser hetero — bem, eu nunca fiz nada em lugares públicos, só dentro de carro mesmo.

— Acredito, você tem cara de quem curti um lance monogâmico e tradicional — quase me engasgo com a água que estou tomando, pois fazer três e depois uma brotheragem com outro cara está longe de ser o tradicional.

— Você está bem?

— Estou, só a água que entrou no buraco errado.

— Atá, cuidado macho! — Depois que viu que não foi nada, ele começou a rir.

— Vai ver seu namorado hoje?

— A gente não está namorando, mas acho que vamos começar em breve se continuar assim — ele está mesmo empolgado — e não, hoje ele tem um rolê com os amigos dele e eu tenho que terminar esses doces.

O celular do Adriano toca, enquanto ele atende, vou até o fogão colocar minha comida, Adriano é um ótimo cozinheiro, também gosto de cozinhar, mas estou achando que ele conhece mais receitas do que eu. Não sei o que a pessoa queria, mas ele ficou muito animado e em pânico ao mesmo tempo, mal desligou e já está ligando para os amigos dele.

— Valeu gente, estou esperando vocês.

— O que rolou? — Fiquei curioso por causa da reação dele.

— Você acredita que o Breno ou um amigo meu acabou de me ligar falando que a moça que ia fazer o bolo e os doces do aniversário da sobrinha dele acabou de cancelar e a festa é amanhã de manhã.

— Nossa, que merda.

— Pois é, ele acabou de me perguntar se eu dou conta de fazer essa entrega.

— E você aceitou?

— Sim, mas agora estou achando que foi uma péssima ideia — ele começa a entrar em um leve pânico.

— Por que?

— Porque vai ser uma baita encomenda, ele quer cinco centos de salgados e quatro de doce, mas um bolo confeitado para trinta pessoas.

— Nossa, muita coisa, mas eu acho que você se dá conta, até chamou seus amigos para te ajudar, não foi? — Ele me encara agora com um pouco mais de esperança.

— Acho que sim, mesmo assim com a ajuda deles vai ser difícil.

— Eu ajudo também, só tenho que sair para trabalhar mais tarde, tenho a tarde toda livre — Adriano tem sido um cara bacana comigo, e também preciso distrair a mente, só que quando me ofereço para ajudar meio que eu esqueço que ele também chamou o Luan.

Como rapidinho, para poder começar a ajudá-lo, Adriano não tem todos os ingredientes em casa e ele ainda tem que terminar o pedido em que está trabalhando então para agilizar me ofereço para ir comprar os ingredientes que estão faltando, de moto consigo ir e voltar tranquilamente e de brinde não vou está em casa quando o Luan chegar — só quero evitá-lo o máximo de tempo que eu conseguir.

Pego minha moto e vou ao mercado. No caminho penso em quem pode ter passado meu contato para Alexandra, tipo só tem uma pessoa que tem esse número que conhece ela, mas meu amigo não faria isso comigo, ele sabe o quanto essa mulher já me causou de problemas, mesmo assim preciso saber, então mando uma mensagem para ele assim que chego no mercado.

Já estou com o celular na mão, então só abro a conversa com Adriano para checar a lista de ingredientes que vou precisar comprar, ele me passou um valor que acredito que vai dar para comprar tudo. Tento prestar atenção para não pegar nada errado, enquanto isso meu amigo responde a minha mensagem falando que não foi ele quem deu meu número para ela. O mistério continua, não faço ideia de como ela pode ter conseguido, mas agora não quero mais pensar sobre isso, Alexandra já ocupou tempo de mais dos meus pensamentos, mesmo que ela tenha conseguido meu número, ela não pode chegar até mim, pois ninguém da minha vida antiga conhece as pessoas com quem ando hoje.

— Ykaro? — E por falar em passado, hoje está demais, acabei de ser reconhecido pela Helena, minha “primeira” cliente, a mesma que eu tirei a virgindade da filha dela.

— Oi Helena.

— Nossa, quanto tempo rapaz — ela não mudou muito, continua gata — você está lindo como sempre, acho até que mais bonito para falar a verdade.

— Obrigado.

— Deu até vontade de recobrar os velhos tempos.

— Foi mal, eu não faço mais isso — tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que minha cabeça está uma zona agora.

— Uma pena, mais sabe que sou a primeira da fila caso você queria relembrar seu passado — sua fala é cheia de malícia, porém existe algo nela que sempre admirei, Helena é uma mulher prática, até demais, e pensando no passado ela foi uma das únicas que não me deu dor de cabeça quando parei com os programas.

— É, mas eu não quero mais voltar e por favor, você pode não contar para ela que me viu?

— Nem se preocupe com isso, Ale e eu não somos mais amigas, ela me acusou de estragar a relação de vocês.

— Nossa.

— Pois é, mas nem liga meu bem, foi até melhor assim, depois dela quase destruir meu casamento com o surto dela eu já iria parar de falar com ela de qualquer forma — Alexandra contou para o marido da Helena sobre nossa relação.

— E como a Pamela está?

— Ainda tentando encontrar um homem como o primeiro dela — Helena não perde uma oportunidade, ela é o que chamam hoje em dia de loba.

— Ela vai achar, ela é inteligente e gata.

— Ela é né? Puxou a mãe — o bom humor da Helena de certa forma me deixa até um pouco mais relaxado — Ykaro a Alê ainda está te importunando?

— Sim, ela não se cansa de me infernizar, por isso eu meio que fujo dela.

— Você não precisa fugir dela meu bem, aquela mulher é louca, mas é inofensiva.

— Eu queria que isso fosse verdade Helena, mas ela fez muitas portas se fecharem para mim — lembro dos empregos que perdi por causa dela.

— Eu não sabia que ela estava te perseguindo dessa forma — e nem tinha como saber, Helena enfrenta seus próprios problemas com o marido por causa da Alexandra.

— Tá tudo bem, hoje eu consigo viver longe dela.

— A meu bem, quer saber, você ainda tem meu número?

— Tenho sim.

— Pois pronto, qualquer coisa que você precisar Ykaro não existe, me liga que eu resolvo — Helena diz cheia de confiança como quando ela me agenciava.

— Eu agradeço, mas não tenho mesmo nenhum interesse em voltar a fazer aquilo Helena.

— Ei, não estou falando para você voltar a trabalhar, seria ótimo, mas eu entendo você querer parar, de verdade, só estou sendo sua amiga, só isso.

— Valeu.

— Que isso, você me fez gozar de formas que eu nem achava possível, ficar com um carinho novinho é fácil, mas com você era diferente, eu me senti desejada e isso dinheiro nenhum pode comprar.

— Você ainda é muito gata, um cara que não reconhece isso é um cego — Helena não parece nem um pouco ter a idade que tem, ela sempre se cuidou muito, fora que ela é muito vaidosa.

— Para se não vou ter que insistir por um flashback, afinal minha filha não é a única que tem procurado um substituto à altura.

— Sério, você sempre foi foda comigo e tô falando serio você continua muito gata — ela me encara como uma loba pronta para dar o bote.

— Se eu não pagar não vai ser como antes.

— Não.

Entrando em casa já posso ouvir um som alto, risadas e conversas vindas da cozinha. Não só os amigos do Adriano apareceram, tem um cara que eu não conheço e a Stella na cozinha também.

— Você demorou — Adriano diz assim que me vê.

— Desculpa, é que tive um pequeno desvio — os olhos do Caio me encaram e de alguma forma é como se ele soubesse o que eu estava fazendo.

— Bem, as coisas estão aqui, então vamos começar — ele diz, fico aliviado por ele não externalizar seu palpite com o resto da turma.

— Ykaro esse é o Breno, foi ele quem arrumou essa mega encomenda para mim — o cara tem óculos de nerd, mas até que é bonitinho, primeiro pensei até que ele era o namorado do Adriano.

Stella e Luan estão bem próximos, só que estranhamente o que está me incomodando mais é o fato de ter sonhado de novo com Luan. A vantagem de ter mais gente aqui é que consigo evitá-los, tendo tanta gente assim não vai ter nem muito o que eu faça na cozinha e eu ajudei indo comprar as coisas.

— Foi mal gente, mas é que eu estou um pouco mais cansado do que eu pensei então vou tirar um cochilo antes de ir trabalhar.

— Relaxa amigo, você me ajudou muito indo comprar as coisas, e tenho muitas mãos aqui para me ajudar — Adriano, diz contente por ter uma grande encomenda e também por estar com seus amigos.

Vou direto para o meu quarto, mas antes Stella me intercepta no corredor.

— Amigo, deixa eu te falar, amigo, o aniversário do Luan vai ser na quinta, eu quero levar ele em uma pagode lá no Conjunto Ceará — Conjunto Ceará é um bairro aqui de Fortaleza.

— Ele gosta de pagode?

— Gosta, eu falei com o chefe e o diarista vai me cobrir.

— Massa — é tudo que consigo dizer.

— Amigo eu quero que você vá.

— Stella.

— Olha eu sei, você não quer ser amigo dele, mas Ykaro, eu te amo, muito mesmo, você é uma das pessoas mais especiais da minha vida e eu quero que você se dê bem com meu namorado.

— Namorado?

— Sim, a gente oficializou ontem, mas por favor, vamos e tipo o Adriano é melhor amigo dele e você mora com o Adriano, aposto que o Luan vive vindo aqui né.

— Sim.

— Então, por favor!

— Eu já falei Stella — ela me interrompe.

— E tá tudo bem, não precisa mais rolar nada entre a gente, só que não quero perder sua amizade também.

— Tá, mas eu vou está trabalhando de qualquer forma na quinta.

— O pagode vai até umas três e pouco da manhã, na quinta você já vai está livre do bar meia noite pode, muito bem dar uma passada lá depois não pode?

— Posso — me rendo, não tem como continuar insistindo em dizer não, pois ela vai querer começar a saber o motivo da minha aversão a ele.

— Certo — ela dá pulinhos de alegria e um beijo na minha bochecha, depois volta para cozinha e eu sigo para o meu quarto.

Nem estava com sono, mas é só deitar na minha cama que simplesmente apago. Admito que transar com Helena, mesmo que de forma rápida no estacionamento do mercado dentro do carro, foi legal e meio que ajudou a não pensar mais tanto no que rolou com Luan no meu sonho e também na ligação que recebi mais cedo.

Meu quarto está escuro e mais uma vez é preciso o som do meu celular para me despertar, só que dessa vez é o despertador mesmo, levanto um pouco atordoado, vejo a hora no meu celular, são cinco e vinte, eu preciso está no trabalho às seis então tenho tempo. Mesmo com esse cochilo agora a tarde sinto um sono enorme, queria ficar na minha casa e dormir um pouco mais — nessas horas sinto falta do tempo que trabalhava dando prazer para as mulheres em troca de dinheiro.

Levanto coçando os olhos, por já conhecer o caminho do meu quarto pro banheiro faço isso quase que de olhos fechados, a casa está silenciosa, todos devem ter saído, o cheiro de chocolate está pela casa, pelo jeito a força tarefa do Adriano concluiu o trabalho a tempo, ainda bem. Bem estou com sono e sozinho em casa por isso quando entro no banheiro acabo esquecendo de trancar a porta. coloco minha toalha no gancho, depois tiro a minha bermuda junto com a cueca e quando estou colocando elas no gancho também a porta do banheiro se abre e vejo Luan usando só a porra de um calção entrando no banheiro.

— Foi mau, pensei que você ainda estava dormindo — ele diz, mas não se move para me deixar sozinho no banheiro.

Eu sei que deveria ter me coberto, ou pelo menos colocado a mão para cobrir meu pau e ele tinha que ter saído do banheiro no instante em que entrou e me viu pelado aqui dentro, mas não é isso que acontece. Luan encarou meu corpo e não posso julgá-lo pois estou encarando o dele. Assim como no sono eu dou um paso na sua direção e ele dá um passano na minha entrando de vez na porra do banheiro.

— E ai! — Digo com meu pau totalmente duro.

— E ai! — ele repete o que eu disse com um volume bem fácil de notar na sua bermuda.

Meu coração vai sair pela boca, está difícil de respirar, eu não sei explicar porquê, mas quero muito segurar sua rola preta e pesada de novo.

— Só dessa vez? — As palavras me traem e saem da minha boca.

— Só dessa vez — ele repete e mesmo sendo um sussurro sinto o poder que ele tem com sua voz.

Luan tira sua pica latejando de tão dura de dentro da bermuda e quase como um combinado velado entre nós pegamos ao mesmo tempo um no pau do outro. Parece tão errado, mas ao mesmo tempo minha mão se encaixa perfeitamente na sua pica e a dela na minha, Luan tem uma mão macia, grande e quentinha.

Trocamos uma leve porém deliciosa mão amiga, nenhum dos dois respira nesse momento, só tem tensão e tesão nesse banheiro, é como se um movimento errado fosse explorar uma bomba armada. É insano como simplesmente trocar uma mão amiga com Luan nesse banheiro consegue ser mais excitante que comer a Helena dentro do carro podendo ser visto a qualquer momento — não estou dizendo que comer ela não foi bom, só que a carinha de assustado e excitado do Luan combinado a mão dele no meu pau e o pau dele na minha mãe, isso tudo consegue ser melhor. Puta que pariu, como pegar no pau de um cara pode ser melhor que comer uma buceta?

— Assim ,continuar assim — ele diz com um sussurro quase inaudível.

— Você também, não para.

Por instinto nos aproximamos ainda mais e então acontece algo ainda mais surreal, Luan cola seu pau no meu, eu seguro os dois para masturbalos juntos e ele coloca sua mão enorme por cima da minha guiando meus movimentos — PUTA QUE PARIU! — O clima no banheiro é de puro tesão, o ar está pesado, o calor do corpo dele está irradiando para mim, quando finalmente escuto um leve e muito timido gemido dele não consigo me segurar e sujo seu pau inteiro com minha porra quentinha e quase como se fosse um garinho minha porra o faz gozar também — ambos gozamos tanto que parecia até que não gozei hoje mais cedo.

— Caralho — Luan diz com o rosto a centímetros do meu.

— Caralho! — Repito.

Luan encosta a testa dele na minha, ficando ainda mais perto da minha boca e fecha os olhos, minha mão suja com nossa porra é uma tentação enorme para mim, sem consegui mais segurar ele levo a mão até minha boca, aproveitando que ele está de olhos fechados, mas ele abre os olhos antes e me pega no flagra prestes a provar sua porra. Seus olhos parecem que vão se incendiar de tão brilhantes, meu corpo paraliza, não sei o que fazer, estou desaprendendo até a respira, então com a outra mão que está limpa ele passa o dedo na cabeça do proprio pau pegando um pouco de porra que ainda escorre dele e leva até minha boca.

— É isso que você queria desde aquela vez, né? — Puta merda é só o que consigo pensar.

Estou com a dedo dele na minha boca, não consigo controlar literalmente chupo seu dedo para pegar sua porra. É salgadinha, mas de um jeito bom, não sei explicar, mas realizar esse fetiche me deixa nas nuves, meu pau até faz sinal de que vai endurecer de novo e quando eu acho que não pode ficar melhor, seguindo meu instinto eu faço o mesmo, com a mão limpa pego um porro da minha porra e levo até sua boca, Luan não recua, seus labios carnudos se entre abrem e dão passagem para minha porra.

— É um pouco amargo — ele diz com o sorriso mais lindo que já vi na vida.

— A sua é salgada, mas de um jeito bom.

— Massa — é surreal um homem tão grande quanto ele parecer tão pequeno e tímido, mas isso estranhamente só me faz querer mais ainda fazer algo com ele.

Escutamos um barulho no portão e isso é suficiente para estourar a bomba armada no banheiro, Luan, guarda o pau com pressa, lava as mãos na pia o mais rápido que consegue e sai do banheiro bem a tempo de não sermos descobertos, enquanto eu não consigo mover um músculo. Só depois de uns segundos é que consigo voltar a reagir. Quando saio para o trabalho, vejo Luan, Adriano e Caio terminando os doces ainda. eles deviam só ter dado uma saída para fazer algo ou comprar mais alguma coisa, pelo menos é o que eu penso.

Me despeço deles e saio para o trabalho — meio atrasado — meu coração está a mil, o gosto salgado da porra dele está na minha boca até agora e a imagem dele colocando sua porra na minha boca é o sulficiente para me fazer pilotar minha moto de pau duro até chegar no trabalho. Sem descer da moto, puxo meu celular do bolso e abri uma conversa com Luan, preciso pôr um fim nessa loucura antes que eu fique louco, mas então acontece outra loucura, nós dois mandamos mensagem um para o outro ao mesmo tempo dizendo a mesma coisa.

“Isso não pode mais acontecer!”

“Isso não pode mais acontecer!”

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Comentários

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Isso vai acontecer!! Hehehe

Rafa, caralho, você me surpreende, que tesão foi esse só com uma mão amiga!! Pqp!

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Como sempre, mais um capítulo impecável.... não curto a ideia do casal Luan e Ykharo, principalmente por achar que isso pode balançar a amizade do Luan e Adriano, mas vamos ver como vai ser ....

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Não curte o lance mas aposto que seu pau ficou duro lendo essa brotheragem né?? Hehehe

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Depois do capítulo 6, o de hoje me deixou alucinado. Espero e quero muito esses dois juntos

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Os dois heteros se curtindo ainda cheio de preconceitos mas começou o a curiosidade, esse fogo foi acesso, a chama do tesao se abriu.conecou como trio,agora mão amiga, vai ter um 69? Um comendo o outro? Na verdade queria ykaro com Adriano e Luan com Caio.

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Foda-se! Meu novo casal é LuKaro (Luan e Ykaro, sou péssimo shippando kkkkkk).

Tô amando os dois. No começo tava torcendo pro Ykaro ficar com o Adriano, mas... Tô começando a mudar de time kkkkkkk.

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Oi gente, eu resolvi reescrever o conto do Ciço, eu estava quase indo para o final, porém não estava satisfeito com ele, vocês aqui que me acompanham já sabem que quando eu sinto que posso fazer melhor não sossego até que o conto fique do jeito que eu quero, em breve vou relançar ele e seguir com a ideia de terminar a historia da primeira trilogia do Me Leva.

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Os dois heteros se curtindo ainda cheio de preconceitos mas começou o a curiosidade, esse fogo foi acesso, a chama do tesao se abriu.conecou como trio,agora mão amiga, vai ter um 69? Um comendo o outro? Na verdade queria ykaro com Adriano e Luan com Caio.

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Normalmente eu gosto de trazer sempre elementos novos nos meus contos para conseguir surpreender, gosto de pensar que mesmo depois de tantos contos que já postei aqui ainda consigo trazer alguma novidade, esse conto é sobre descobertas e principalmente amizade, enfim espero que continuei acompanhando e que goste do que está por vir.

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Claro que vou acompanhar mesmo não curtindo a ideia do Adriano sem pegar o.ykaro. 2 caras com preconceito se derem o luxo de transarem,será interessante acompanhar essa descoberta

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