Do Nojo ao Tesão: Agora Sou Mulher de Verdade!

Um conto erótico de Isadora
Categoria: Heterossexual
Contém 1873 palavras
Data: 10/10/2025 20:12:43

Um Começo Morno com Gael

Eu tinha 21 anos naquela época, loira, magra por natureza, mas com curvas que chamavam atenção onde quer que eu passasse. Minha vida era um desfile de caras que pareciam saídos de pôsteres de boybands: rostinhos afeminados, pele lisa como a de um bebê, cabelos perfeitos, sobrancelhas feitas com precisão cirúrgica. Eu era a patricinha típica, obcecada por higiene, por homens que exalavam perfume caro e tinham mãos tão suaves que pareciam nunca ter tocado em nada além de um teclado de computador. Repudiava aqueles ogros brutamontes, rústicos, com suas barbas malfeitas e cheiros de suor. Para mim, o sexo era um ritual limpo, controlado, com caras que pareciam mais preocupados em não bagunçar o cabelo do que em me fazer gozar. Mas aquela noite com Gael mudou tudo, embora na hora eu não soubesse.

Estávamos no apartamento dele, um lugar impecável, com lençóis brancos e cheiro de lavanda no ar. Ele havia montado o cenário perfeito: luzes baixas, música suave tocando ao fundo, velas espalhadas como se estivéssemos em um filme romântico. Gael era o epítome da delicadeza — alto, magro, com pele imaculada e um sorriso que parecia ensaiado. Começamos nos beijando devagar, suas mãos deslizando pelo meu corpo com uma hesitação que, no começo, eu achava charmosa. Ele era cheio de rituais: primeiro o pescoço, depois os seios, como se seguisse uma sequência lógica, uma precaução para não errar. Eu já estava excitada, sentindo o calor crescer entre minhas pernas, a umidade se espalhando na calcinha. Ele desceu, abriu minhas coxas com cuidado, e seus dedos tocaram minha buceta, explorando com toques leves, quase clínicos.

Mas então veio o momento que quebrou tudo. Depois de esfregar os dedos em mim, sentindo a umidade que eu achava ser o sinal perfeito de desejo, ele os levou ao nariz. Cheirou. E eu vi: o arrepio de nojo que percorreu seu corpo, como uma onda fria. Seus lábios se contraíram levemente, e ele tentou disfarçar, ajeitando o cabelo perfeito com aquela mesma mão que havia estado dentro de mim. Como se o cheiro natural do meu tesão fosse uma ofensa, algo sujo que precisasse ser afastado. Ele limpou os dedos discretamente na cueca, um gesto sutil de repulsa que me atingiu como um soco no estômago. Eu me senti exposta, humilhada. "O que foi?", perguntei, tentando soar casual, mas minha voz tremeu. Ele sorriu, daqueles sorrisos falsos, e murmurou algo sobre estar tudo bem, mas o clima já havia evaporado. A transa continuou, mecânica, sem paixão — ele penetrou com cuidado excessivo, gemendo de forma ensaiada, e gozou rápido, deixando-me ali, olhando para o teto, com um vazio no peito. Eu, que me achava impecável, limpinha como uma boneca, comecei a duvidar de mim mesma. Será que minha buceta não era tão fresca quanto eu pensava? Será que eu era o problema?

Aquela cena se repetia na minha cabeça nos dias seguintes. Gael não era o único. Todos os meus ficantes eram assim: lindos por fora, mas com um nojinho sutil que aparecia nos momentos mais íntimos. Eles hesitavam antes de me chupar, como se precisassem se preparar mentalmente, e depois agiam como se tivessem feito um grande sacrifício. Minha neura com higiene, que já era grande, virou uma obsessão. Eu comecei a reparar em cada detalhe — a forma como eles checavam as unhas depois de me tocar, como pareciam mais interessados em seu próprio reflexo no espelho do que no meu corpo nu.

As Revelações das Amigas Experientes

Conforme o tempo passava, eu comecei a notar algo diferente nas minhas amigas. Elas, que pareciam genuinamente felizes em seus relacionamentos, não namoravam caras como os meus. Seus parceiros eram comuns, até feios aos meus olhos — com peles ásperas, barbas por fazer, corpos de quem pegava no pesado. O tipo de homem que eu, aos 20 anos, teria chamado de ogro, bruto, sem graça. Mas elas irradiavam uma satisfação que eu invejava, um brilho nos olhos que falava de noites intensas e dias leves. Curiosa, eu me aproximei, puxei conversas íntimas em bares ou festas, e aos poucos elas abriram o jogo.

Clara foi a primeira a se abrir, depois de umas doses de vodca. "No início, eu era igualzinha a você, Isa. Só queria aqueles caras perfeitinhos, tipo de novela, com rostinhos lisinhos e cabelos impecáveis. Mas, menina, eles são uma decepção. Parecem gays, com nojinho de tudo — de chupar buceta, de lamber cu, de se sujar um pouco. Demoram mais para se arrumar do que eu! Até que conheci o Fábio." Seus olhos se iluminaram, e ela se inclinou para frente, voz baixa e conspiratória. "Ele não é bonito, tá? Tem barriga, barba malfeita, mas caralho, como ele me pega. Com uma pegada forte, mãos que apertam de verdade, como se quisesse me marcar. Ele é trabalhador, daqueles que chegam em casa suados e me jogam na cama sem frescura. Protege, resolve as coisas, e na hora H, fala uma putaria que me deixa louca. 'Vem cá, sua safada, deixa eu te chupar até você gozar na minha boca.' E ele faz, sem nojo, com fome."

Mariana completou, rindo: "O meu Léo é assim também. Feio, comum, mas macho de verdade. No começo, eu me iludia com aqueles lindinhos, mas eles eram fracos na cama — rituais intermináveis, precauções que matavam o tesão. Com Léo, é diferente. Ele me agarra com força, me vira do avesso. Lambe tudo, suga com vontade, e o vocabulário é ruim, mas excitante: 'Tá molhadinha pra mim, né? Vou te foder até você gritar.' Ele trabalha pesado, constrói coisas com as mãos, e isso transparece no sexo — uma intensidade que me faz sentir protegida e desejada ao mesmo tempo."

Eu escutava, sentindo um calor subir pelo corpo. Elas contavam detalhes que me deixavam sem fôlego: de como seus machos as pegavam sem cerimônia, com mãos calejadas que deixavam marcas leves na pele, mas que transmitiam segurança. De noites em que o suor se misturava, os cheiros se confundiam, e não havia espaço para nojo — só para desejo cru. Elas haviam sido como eu, iludidas por aparências, mas descobriram que o tesão real vinha da bruteza, da ausência de frescuras. Aquelas histórias plantaram uma semente em mim, uma curiosidade que eu não conseguia ignorar.

O Encanto Inesperado: Ainda Existem Homens!

Foi assim que Ricardo entrou na minha vida. Ele tinha 25 anos, corpo de quem trabalhava pesado — ombros largos, braços fortes, queixo quadrado e assimétrico, cabelo bagunçado e barba sempre por fazer. Nada de especial na aparência; para os meus padrões antigos, ele era feio, com um princípio de calvície que o fazia parecer mais velho. Uma vez, o vi com o pai, um senhor de barriguinha saliente, careca no topo mas com fios nas laterais, vestido com simplicidade mas com um charme natural. Ricardo era assim, sem poses, sem esforços para impressionar.

Começamos como amigos, conversas casuais que me faziam rir de um jeito que eu não lembrava. Ele contava histórias do dia a dia, do trabalho na construção, e eu me pegava sorrindo, sentindo uma leveza no peito. Lembrei de um vídeo sobre ocitocina, o hormônio que libera prazer e conexão, e percebi que era isso que ele me causava. Aos poucos, a beleza dele se revelou subjetiva — ou talvez o charme apagasse qualquer noção de feiura. Ele era um ogro, mas um ogro que me fisgava.

A Noite que Mudou Tudo

Era uma noite quente no mirante da cidade, o carro de Ricardo estacionado com as janelas abertas, o rádio tocando baixo. Poucos carros ao redor, o silêncio da noite criando um clima carregado. Ele falava sobre o trabalho, sobre como havia passado o dia carregando sacos de cimento, misturando concreto sob o sol. Eu ri de algo que ele disse, e casualmente toquei sua mão, que descansava no câmbio. A mão dele era quente e pesada, com a pele áspera de quem segura ferramentas de verdade, não de quem digita no iPhone. Senti a calosidade roçando meu pulso macio, um contraste que me arrepiou. Não senti nojo; senti proteção, e uma promessa de força que eu nunca havia experimentado. Meu coração acelerou, e eu retirei a mão devagar, mas o toque lingered.

De repente, o ar mudou. Seus olhos encontraram os meus, escuros e famintos. Antes que eu pudesse processar, ele se inclinou e me beijou — não com delicadeza, mas com urgência, a barba roçando minha pele como uma carícia áspera. Sua língua invadiu minha boca, explorando com fome, e eu me entreguei, sentindo o corpo responder. Suas mãos, grandes e calejadas, seguraram minha nuca, puxando-me para ele. Eu não resisti; queria ceder, queria tudo.

Ele me puxou para o banco de trás, o espaço apertado tornando tudo mais intenso. Abriu minha blusa com um puxão, os botões voando, e eu ri, ofegante. "Calma, ogro", murmurei, mas minha voz era um convite. Ele sorriu, safado, e desceu a boca pelo meu pescoço, mordendo de leve, deixando um rastro de fogo. Suas mãos deslizaram pelas minhas coxas, levantando a saia, e quando sua boca encontrou minha buceta, eu gemi alto. Não havia hesitação. Ele chupava com vontade, a língua mergulhando em cada dobra, sugando o clitóris com uma pressão que me fazia tremer. A barba arranhava minha pele sensível com uma agressividade deliciosa, marcando as coxas internas, um contraste entre a aspereza rústica e o calor úmido da sua boca que era tortura erótica. Ele lambia meu cu sem cerimônia, a língua circulando, penetrando levemente, e o som era grotesco, alto, viciante — saliva escorrendo, gemidos misturados. Ele não estava fazendo um favor; estava me devorando, respirando meu cheiro como se fosse o melhor perfume do mundo.

Eu o puxei para cima, desesperada para retribuir. Desci seu zíper, e o pau dele saltou, grosso, quente, com um cheiro almiscarado de suor e desejo que me fez salivar. Chupei com fome, deixando a saliva babar, escorrendo pelo comprimento, minha boca cheia dele. Ele segurou meu cabelo com firmeza, guiando o ritmo, e murmurou: "Porra, Isa, você chupa gostoso assim." Aquelas palavras cruas me fizeram pulsar de tesão.

Quando ele me penetrou, foi como uma invasão perfeita — o pau grosso preenchendo tudo, cada estocada profunda e forte, o corpo dele suado colado ao meu. "Isso, Isa. Gosta do meu cheiro? Gosta do meu pau na sua buceta? Diz que gosta," ele rosnava, a voz rouca no meu ouvido. Eu gemi em resposta: "Gosto, caralho, gosto muito." Ele acelerou, o suor pingando no meu peito, o cheiro masculino misturado ao nosso — forte, cru, sem nojo. Era vida, era tesão puro. Ele gozou dentro de mim, quente e intenso, e eu me desfiz em um orgasmo que sacudiu meu corpo inteiro, as unhas cravadas nas suas costas.

A Plenitude dos Dias: O Alfa me Pegou!

Hoje, aos 32 anos, casada com Ricardo — agora com calvície mais avançada, engenheiro civil bem-sucedido, e eu como arquiteta, vivendo em uma casa confortável que construímos juntos com a ajuda do pai dele —, eu revivo aquela noite com um sorriso. Ele ainda me pega com a mesma fome, as mãos ásperas explorando meu corpo como se fosse a primeira vez. O tesão não diminuiu; só cresceu, enraizado nessa conexão que vai além da aparência. É isso que me faz acordar ansiosa por mais.

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Comentários

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Eu gostei da história, acho que esses caras que saíram de uma boy band são desse jeito mesmo mas alguns anos atrás eu estive num lugar isolado na área rural e lá os caras bebiam e depois de beber batiam nas mulheres e nos filhos. Existe o ogro que ama e existe o ogro que só sabe agredir.

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