O dia que o primo do meu marido me deixou molhada

Um conto erótico de Segredos da Mari
Categoria: Heterossexual
Contém 764 palavras
Data: 08/10/2025 23:45:15

Domingo de futevôlei

Era um domingo ensolarado, daqueles em que o calor parece convidar a sair de casa. Meu marido tinha combinado um jogo de futevôlei. Normalmente eu o acompanho, mas naquele dia o cansaço venceu. Disse pra ele ir na frente, que depois eu apareceria por lá.

O jogo seria em dupla — e o parceiro era o primo dele, o Lucas. Alto, bronzeado, corpo atlético e aquele jeito leve de quem sabe o efeito que causa. Quando aparece de sunga, até minhas amigas comentam. E não só elas… alguns amigos gays também brincam dizendo que ele é “um perigo ambulante”. Eu rio, mas no fundo sei que não estão exagerando — algumas vezes o que vi já me surpreendeu, rs.

Eles jogaram, e como o Lucas mora longe, o Matheus comentou pra ele passar em casa, tomar um banho e me chamar pra ir até a quadra assistir aos próximos jogos.

Quando ele chegou, tocou a campainha, mas eu estava dormindo profundamente. O Lucas ligou para o Matheus, que logo passou a senha do portão, e ele entrou.

A porta do quarto estava entreaberta. E foi assim que ele me viu — deitada, ainda sonolenta, com aquele meu conjunto preto da Calvin Klein. Acordei assustada quando ouvi passos. Levantei rápido, um pouco sem graça, tentando disfarçar o constrangimento.

— Oi, Lucas… achei que vocês ainda estivessem jogando — falei, ajeitando o cabelo.

Ele sorriu, meio sem jeito, desviando o olhar, mas eu percebia o esforço dele pra não encarar demais.

Disse que o Matheus tinha falado que ele poderia tomar banho lá e me dar uma carona até a quadra. Entreguei o que ele precisava pra tomar banho e falei pra usar o banheiro do meu quarto mesmo, já que era mais prático.

Fiquei ali, escutando o som da água. Por um instante, confesso, minha mente me pregou uma peça — o banho demorado, o som da água, até pensei que ele estivesse… bom, melhor nem completar. Ri sozinha e tentei me convencer de que era coisa da minha cabeça.

Quando ele saiu, ainda com o cabelo molhado e aquele cheiro de sabonete fresco, as gotas d’água escorrendo sobre o peitoral, e sem camisa, pediu meio sem graça pra eu emprestar uma camiseta do Matheus, já que a dele estava limpa no carro.

Fui pegar umas camisetas de jogo, que ficam no alto do guarda-roupa. Me estiquei o máximo que pude, na pontinha dos pés. Quando olhei pra trás, vi o Lucas ali, de pé, com aquela postura tranquila, observando. Tenho certeza de que tirou uma foto mental daquele momento e guarda com carinho na cabeça dele, rs.

— Me ajuda aqui? — pedi, apontando pra prateleira.

Ele veio na hora. A proximidade me fez prender a respiração. Senti a presença dele atrás de mim, o calor, o toque quase imperceptível. Fingíamos naturalidade, mas o ar entre nós pesava.

Por dentro, uma confusão. Sempre o vi como o primo do meu marido, mas ali… havia algo diferente. Uma curiosidade perigosa, uma química inesperada.

Quando ele esticou o braço por cima do meu ombro pra pegar o que eu queria, não encostou somente na camiseta — mas, sutilmente, em mim também. Não era intencional… ou talvez fosse.

O volume no shorts dele não negava. A situação estava saindo do controle. Ele pressionou o quadril levemente contra o meu e, com a mão esquerda, segurou de leve a minha cintura. Eu, em um reflexo do corpo, sem pensar, empinei um pouco e fiz pouquíssimos movimentos circulares.

Virei o rosto, o suficiente pra encará-lo por um segundo. O olhar dele dizia tudo — desejo contido, vontade reprimida. E o meu, provavelmente, dizia o mesmo.

Foi impossível controlar meu corpo e o fogo que eu estava sentindo naquele momento. Senti ele encostando em mim e, sinceramente, acho que nunca tinha sentido algo daquele tamanho — parecia que encaixaria perfeitamente. Fui ficando cada vez mais molhada, e quando ele começou, com dois dedos, a puxar meu shorts pro ladinho, meu corpo estremeceu.

Mas, em um momento de sensatez, respirei fundo, tentei quebrar o feitiço e, com um leve sorriso provocante, disse:

— Melhor a gente ir, ou o Matheus vai achar que o jogo já começou sem ele.

Ele riu, ainda perto demais, e respondeu num tom baixo:

— Pois é… mas acho que esse jogo aqui, eu acabei de perder…

Saímos como se nada tivesse acontecido — mas sabíamos que algo havia mudado.

Aquela linha tênue entre o proibido e o desejo tinha sido cruzada, mesmo que ninguém tivesse visto.

E no caminho até a quadra, só uma pergunta ecoava na minha cabeça:

E se eu não tivesse parado?

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