A reunião já havia acabado, mas parecia que aquele homem tinha permanecido ali naquela sala. Eu me peguei de repente tocando a mesma cadeira que ele estava sentado. Os meus dedos tocavam o couro e deslizavam sobre o mesmo, enquanto meu olhar permanecia ali perdido.
— Deus, o que estou fazendo? — Me perguntei, parecendo uma adolescente boba, pensando em uma paixonite. Pois era assim que eu estava me sentindo.
Na minha sala, estava completamente perdido em meus próprios pensamentos enquanto fiquei vive outra me distraindo com aqueles olhos verdes que não paravam de me olhar em todo o andamento daquela reunião e agora estavam completamente presos em meus pensamentos.
Seria Mário tão impactante assim? Ele realmente me chamou tanto a atenção?
Hora de ir pra casa. Ver minha família, ou ao menos o que tinha restado dela. No carro, a realidade bateu na porta, pois percebi que só teria meu filho, em breve, para me fazer companhia. Isso naquela casa enorme que vivíamos.
Cheguei em casa e meu filho ainda não tinha chegado. Ele estava com o pai, foram passear. Renato havia concordado em ficar fora de casa, então alugou um apartamento. Apesar de tudo, eu não iria permitir que meu pequeno Rodrigo fique sem o pai dele, por mais que ele seja um completo bastardo idiota.
Entrei no chuveiro, e liguei para tomar banho. A água fria caia sobre meu corpo, como se estivesse envolvendo o calor que emanava a minha pele, calor que nem eu mesma sabia dizer.
— Que... Delícia...
Enquanto a água fria caía sobre meu corpo minhas mãos começaram a deslizar sobre meu seio. Eu o toquei e comecei a espremer com os meus dedos podendo sentir seu mamilo rígido se esfregar entre meus dedos enquanto passeava minhas mãos sobre meus seio para em seguida começar a descer minha mão sobre meu ventre enquanto a água se deslizava pelo meu corpo. Alcançava minha intimidade, e os meus dedos se envolviam em minha bucetinha. Comecei a mover meus dedos ali, podendo senti-los podendo sentir a bucetinha quente pulsar enquanto os dedos faziam o trabalho de se esfregar bem gostoso em minha bucetinha
— Mhmm.. Ah, Mário. Isso, porra...
Os gemidos começavam a se espalhar pelo banheiro, no começo tímido, mas aos poucos eu ia perdendo o pudor. Na minha mente? Apenas vinha aquele homem, sem camisa, com aquele peitoral exposto, as ondas que se formavam em seu tronco bem definido, bem cuidado enquanto ele exprimia seu corpo contra o meu.
— Me beija, seu gostoso, me faz sua. Como eu preciso dessa pica....
O hálito dele era delicioso, os lábios dele tocando meu pescoço me faziam delirar. Quando me dei por mim, eu já estava entregue naquele chuveiro enquanto seu pau jovem e pulsante estava se esfregando na minha bucetinha.
— Mhnn ah! ahh, gostoso, isso vai...
Mas não era o pau dele, eram as minhas mãos que estavam brincando comigo mesmo. Por fim, a água que deveria limpar o meu corpo estava me depravando cada vez mais, como se estivesse dando a benção a minha loucura.
Eu não conhecia direito aquele homem, mas eu o desejava dentro de mim.
— Me... me fode, vai Mário! |Me come nesse chuveiro, vai...
Comecei a gemer, os dedos estavam penetrando na minha bucetinha enquanto abri mais as pernas. Mordi meu lábio enquanto estava gemendo, meus dedos brincavam com a minha xoxota, minha outra mão brincava com o meu seio.
Acabei gozando no meio do chuveiro, onde eu me sujei com o meu prazer. Porém, tinha que admitir que foi muito bom.
— Uau... O que... Foi isso? — Me perguntei, imediatamente quando desliguei o chuveiro, não acreditando até onde eu fui. Sei que é normal se masturbar, mas eu nunca tive o costume. Percebi que estava bem carente, e que sentia falta de ser usada, como uma vadia.
Depois do banho, me arrumei, e pedi meu jantar. Célia, prestativa como sempre, sabia muito bem o que fazer quando eu estava no meu momento de apenas querer algo leve. Meu jantar já estava pronto, Célia me trouxe apenas salada com frango. Uma salada com folhas verdes, milho, azeitonas pretas, repolho roxo, cenouras. E um frango bem grelhado, do jeito que eu gosto.
Durante o jantar, olho aquela mesa, vazia. Que costumava ter um pouco mais de alegria nos dias anteriores. Se acostumar com a separação seria difícil. Confesso que já estava sentindo saudades do meu filho, meu grande tesouro. Depois do jantar me levantei para ir para meu quarto, costumava sempre ler antes de dormir então selecionei um dos meus livros.
Quando me deitei para me preparar, recebo uma ligação.
— Solange, tudo bem? — Era Renato.
— Olá Renato. Diga, o que é que você quer?
— Eu só quero saber como você está. — Ele disse do outro lado da linha, tentando puxar assunto. — O Rodrigo passou o dia todo perguntando de você.
— Eu estou com muita saudades dele. A casa aqui tem estado sozinha gosto muito da companhia do meu filho.
— A casa poderia estar cheia se você me perdoasse. — Ele, claro, aproveitou a oportunidade para tentar me comprar. Mas não ia funcionar.
— Isso jamais vai acontecer, Renato! Você acha que existe perdão para você depois de você ter me traído de novo?
— Solange! — Ele disse com a voz firme. — Eu sei que errei, eu sei que talvez eu não seja o marido mais fiel do mundo, mas isso não tira o fato de que eu sou o pai do seu filho e seu marido. Você podia reconsiderar, podemos conversar a respeito chegar num entendimento.
— O entendimento de que deveríamos permanecer casados, porém, aceitando que eu tenho um marido que pode aparecer com qualquer uma na minha cama qualquer momento?
— Solange você já é uma mulher de... — Eu, sabendo o que ele iria falar, retruquei. —
— Eu sou uma mulher o que, Renato? De idade? Por isso você desprezou o fato de que era casado e precisou ter novinhas?
— Não foi isso que eu quis dizer! — tentando virar o jogo, em vão. — Eu quis dizer que você é uma mulher mais resolvida, madura. Nós já temos um filho, por que continuar com algo mais tradicional. Será que você não consegue entender de que eu preciso de mulheres e eu acho que você precisa de homens também. Não precisa só ficar comigo, podíamos abrir o nosso relacionamento.
— Você só pode estar brincando com a minha cara, não é? Você acha que eu vou aceitar uma coisa depravada como essa? Olha Renato, acho que essa conversa já deu. Boa noite!
Antes que ele falasse mais alguma coisa. desliguei o telefone. Ele parece ter entendido, pois não tentou ligar novamente. Logo o sono me abraçou, e acabei dormindo. Porém, no meio da noite, a mente, misturada pela raiva, tesão e confusão, me pregara mais uma surpresa.
Eu senti algo gelado percorrendo meu corpo. E ao mesmo tempo, algo quente, que me arrepiava como se eu estivesse em dois extremos. E logo eu senti. Era ele.
Mário estava com sua boca encaixada em meu seio, seus lábios grossos praticamente envolvidos em meu mamilo, sugando apenas para ele enquanto segurava uma pedra de gelo com a outra mão, e sua mão livre e se deslizava pela minha barriga. O arrepio do gelo fez um contraste com a minha pele quente, resultado do meu tesão e de todo o desejo que estava em cada célula do meu corpo, enquanto sua boca era o combustível da minha loucura.
— Ah, Mário... Será que podemos?
— Shhh. Não fique pensando no "será". Apenas faça.
Mário passava a língua em meu mamilo enquanto a pedra de gelo se deslizava pela minha pele, e enquanto ela se derretia, o caminho que ela fazia, se deslizava pela minha pele, com as gotas de água que ela foi deixando para trás.
Ele então colocou sua cara entre minhas pernas e logo estava chupando a minha bucetinha.
— Ain... Oh Mário. Tão bom...
Passei a gemer gostoso, sentindo a boca dele praticamente roubar toda a minha atenção. Ele me domava por inteira, e estava me fazendo se sentir mulher. Pode alguém sentir tanto tesão por um homem que nunca sequer teve algo mais íntimo?
Ele então parava de me chupar, e levou o seu caralho grosso próximo do meu rosto.
— Eu vou te foder com isso, senhora.
— Fode, fode gostoso.
Ele bateu com seu pau bem na minha cara, esfregando aquela tora em minha bochecha, logo voltando a bater com a pica na minha outra bochecha. Meu lábio salivou naquele momento, e ele ficou esfregando a cabecinha entre os meus lábios enquanto apenas lambia. Logo passei a chupar aquele pau, e devorar com a minha língua. Depois, ele acabou me devorando, se colocando entre minhas pernas e colocando aquele pau grosso dentro de mim.
Despertei suada, meu coração ainda acelerado, sentindo o eco do sonho que me tirara o fôlego. Abri os olhos, ainda ofegante, tentando decifrar o que se passava comigo. Como poderia alguém, que conhecera tão pouco, me afetar de uma forma tão profunda?
Levantei-me da cama devagar, passando a mão pelo rosto, tentando afastar o suor e as lembranças do sonho. Ainda assim, algo dentro de mim insistia em repetir cada detalhe, cada gesto imaginário dele. Respirando fundo, caminhei até o banheiro, liguei o chuveiro e deixei a água quente lavar minhas mãos, meu rosto, tentando lavar também a confusão de sentimentos que me invadia.
Mas quanto mais a água insistia em me lavar, mais os pensamentos profanos passavam por meu corpo. Estava realmente precisando trepar.
Depois de me arrumar, desci para a cozinha. Rodrigo estava sentado à mesa, depois de ser trazido pelo pai. Ele estava concentrado em um pedaço de pão com geleia, e ao me ver, levantou-se animado.
— Bom dia, mamãe! — disse, sorrindo.
Beijei a testa dele, sentindo um calor tranquilo misturado com a inquietação do sonho.
— Bom dia, meu amor. Dormiu bem?
— Sim, mamãe. Cheguei mais cedo com meu pai, ele não parava de falar de você, sabia ? — Ele olhou curioso, e senti uma pontada de culpa. — Mas e você, mamãe, tá tudo bem com você?
Sorri para ele, tentando passar calma.
— Está sim, Rodrigo. Hoje mais tarde, conversaremos sobre seu pai, tá? Agora, concentre-se nas aulas e seja um ótimo aluno.
Ele assentiu, com aquele brilho inocente no olhar, e eu o observei enquanto ele terminava o café. Eu queria tanto proteger meu filho de todo o caos que acontecia ao meu redor. Mas mal sabia que aquele dia ainda me traria mais surpresas e dores.
Peguei minha bolsa, dei um último beijo em Rodrigo e saí de casa. No carro, respirei fundo, tentando organizar meus pensamentos. Então meu celular tocou. Era Amanda, minha secretária.
— Senhora Solange, bom dia. — Ela estava animada, mas havia algo diferente no tom. — O senhor Cassilas está do lado de fora da empresa, esperando a senhora chegar. O que eu faço?
— Mas o que? — Perguntei, curiosa com aquele ato. — Peça para ele entrar e me esperar na sala de reuniões, pode ser algo importante.
— Claro, eu pedirei.
Assim que cheguei na empresa, ele estava ali. Encostado em seu carro, realmente me esperando do lado de fora. Com aquele sorriso e olhar que despedaçavam qualquer coração de pedra. Me aproximei, sutilmente.
— Bom dia, Solange. — Ele tirou os óculos devagar, revelando aquele olhar castanho que me desarmava. — Está mais linda do que ontem.
Demorei um pouco para responder. — Mário… o que está fazendo aqui? Pedi para avisar para esperar na sala de reuniões.
— Não é necessário. Não vim aqui falar de negócios. — Ele se aproximou, com aquela calma calculada que misturava charme e mistério. — Queria te ver antes de começar o dia. E também… — fez uma pausa curta, o olhar descendo até encontrar o meu — queria te convidar para almoçar comigo.
Por um momento, fiquei em silêncio. Senti meu rosto aquecer. A ideia de um almoço com ele mexia comigo de um jeito que eu não queria admitir.
— Acho melhor não, Mário. — Falei firme, tentando não deixar escapar a hesitação. — Nós somos sócios, nada além disso. Não acho necessário um contato íntimo.
Ele riu de leve, e aquele riso soou provocante. — Sócios também almoçam, Solange. Não é crime.
Cruzei os braços, tentando manter o controle. — Prefiro que a gente mantenha nossa relação dentro dos limites profissionais.
Ele inclinou um pouco a cabeça, avaliando minha reação. — Tudo bem. — Disse, mas o sorriso não desapareceu. — Então amanhã, meio-dia. Eu passo aqui pra te buscar.
— Eu não disse que… — tentei interromper, mas ele já estava se afastando, voltando para o carro.
Antes de entrar, olhou por cima do ombro e completou: — Amanhã. Pontualmente.
Fiquei parada por alguns segundos, observando o carro dele sumir na esquina. Suspirei fundo, frustrada comigo mesma. Parte de mim queria dizer sim, outra parte implorava pra eu manter distância.
O resto do dia foi um caos de pensamentos. Reuniões, telefonemas, decisões — tudo parecia secundário perto da lembrança de Mário parado na porta da minha empresa. Eu me odiava por isso, mas ao mesmo tempo… não conseguia negar que algo em mim estava vivo de novo.
Quando o sol começou a se pôr, fechei a pasta de relatórios e me preparei pra ir embora. Peguei o celular pra avisar Amanda sobre a agenda do dia seguinte, mas ele vibrou antes que eu pudesse digitar. Era Marcos, o professor de hipismo do meu filho.
— Solange, é urgente! — A voz dele do outro lado era aflita. — O Rodrigo… aconteceu uma coisa!
Meu corpo inteiro gelou. — O que houve?
— Ele caiu do cavalo na aula de hipismo. Bateu a cabeça e desmaiou. A ambulância acabou de chegar, você consegue ir pro hospital.
— Meu Deus… — já estava pegando as chaves, a bolsa, tudo. — Ele tem convênio nesse hospital aqui, pode levar. Vou te passar o endereço.
— Claro, já posso anotar.
Passei o endereço do hospital, e correndo fui pra lá. No meio do caminho, tento contato com Renato, e a ligação cai apenas na caixa postal. Segui a caminho do hospital. O caminho pareceu interminável, cada sinal vermelho era uma tortura.
Quando cheguei à clínica, ele estava na recepção, tenso, andando de um lado ao outro. Assim que me viu, veio em minha direção.
— Graças a Deus você chegou, senhora Solange. — Marcos então veio até mim, enquanto eu estava desesperada.
— Onde ele está? — perguntei visivelmente alterada.
— Foi levado para a emergência, estava desmaiado. Chegamos a pouco tempo. Não consigo falar com seu marido.
Tentei novamente contato com Renato, que não atendia as ligações. Mandei então uma mensagem, pedindo para ele correr para o hospital. Algumas horas depois, tive notícias do Rodrigo. Ele já estava acordado, mas precisava de atenção e repouso. Meu coração estava mais aliviado.
Renato apareceu alguns minutos depois do último relatório, com a roupa amassada, vindo ás pressas do hospital.
— Fiquei sabendo o que aconteceu, vim o mais rápido que consegui.
— Estou vendo, Renato.
— Como ele está? — Perguntou, preocupado com nosso filho. Porém, não podia deixar de notar algo. Mas ignorei.
— Ele está melhor agora. Mas chegou aqui desmaiado. Logo o doutor vai passar mais informações, não sei de muita coisa.
— Solange… — começou, se aproximando. — A gente podia aproveitar esse susto pra repensar as coisas, não acha?
Levantei o rosto devagar, exausta, e o encarei.
— Renato, não. Não é hora pra isso.
— Eu só estou dizendo que… talvez esse seja um sinal. Nós dois aqui, com nosso filho…
— Renato, por favor. — Interrompi, mantendo a voz firme. — Rodrigo precisa de paz, e eu também.
Ele suspirou, frustrado, e se afastou um pouco. — Você realmente está certa de que está tudo acabado entre nós?
Foi então, que sem paciência, eu disparei contra ele, enquanto sentia o perfume de mulher barato sendo levado pelo vento ali no ambiente, e apontando a mancha de batom impregnada no canto do seu pescoço.
— Estou tão certa quando a mulher que você estava pegando, enquanto seu filho sofria o acidente.
Ele não falou mais nada. Apenas percebeu que não tinha mais volta, e ficou ali. No momento, não tive mais cabeça para nada. Só estava preocupada com o meu maior tesouro.