Mãe Evang Tímida x Filho Atrevido Dotado. Cap. 6

Um conto erótico de Paula
Categoria: Heterossexual
Contém 1090 palavras
Data: 07/10/2025 17:03:25

Obrigada pelos comentários e pelo apoio de todos que estão acompanhando minha história. Continuo relatando sem pressa, tentando ser o mais fiel possível aos meus sentimentos e aos acontecimentos.

Aquelas batidas na porta e o som da campainha me tiraram do transe. Meu coração disparou, não só pelo susto, mas pela situação em que estávamos. Eu, descendo as escadas com um batom vermelho que nunca usei, uma calcinha fio dental que mal reconhecia como minha, e um vestido que marcava cada curva do meu corpo. E o Jr., com aquele olhar safado, segurando o pau enorme que ainda pulsava na minha mente. Subi as escadas correndo, sentindo o calor no rosto e um misto de vergonha e excitação que me deixava tonta. “Se recomponha e atenda a porta!”, gritei, enquanto tentava me esconder no quarto.

Ouvi o Jr. resmungando algo, provavelmente se ajeitando, enquanto descia para abrir a porta. Fechei a porta do quarto e me encostei nela, respirando fundo. Minha cabeça era um turbilhão. O que eu estava fazendo? Como cheguei a esse ponto? A imagem dele, tão confiante, tão descarado, não saía da minha mente. E o pior: eu gostei. Gostei de ser desejada, de ser vista como mulher, algo que meu marido nunca me fez sentir. Mas era errado, eu sabia. Era meu filho. E, ainda assim, meu corpo traía minha mente, com aquele calor que subia pelas coxas e a calcinha que ainda sentia úmida.

Ouvi vozes lá embaixo. Era a Ana, minha irmã, que havia voltado da viagem mais cedo do que o esperado. Meu coração deu um salto. Se ela me visse assim, com batom, com esse vestido marcando a calcinha, ia perceber tudo na hora. E conhecendo a Ana, ela não só ia aprovar como ia me provocar até o fim. Desci as escadas devagar, tentando parecer natural, mas o olhar dela foi como um raio-x. Ela sorriu, aquele sorriso malicioso que sempre me deixava nervosa.

“Olha só, que chique! Batom vermelho, cabelo solto, vestido marcando esse corpão!”, disse Ana, já abraçando o Jr. e me olhando de cima a baixo. “O que tá acontecendo aqui, hein? Tô sentindo um clima diferente.”

“Para com isso, Ana!”, respondi, tentando manter a voz firme, mas sentindo o rosto queimar. “Só... resolvi me arrumar um pouco, mudar. Não tem nada de mais.”

Ela riu alto, jogando a cabeça para trás. “Mudar, é? Sei. E o Jr. aqui, todo sorridente, com esse olhar de quem tá adorando a mudança. Né, sobrinho?”

O Jr. apenas deu um sorriso de canto, sem dizer nada, mas seus olhos não mentiam. Ele ainda me olhava como se pudesse ver através do vestido, como se soubesse exatamente o que eu estava vestindo por baixo. “Tia, a mãe tá ficando cada dia mais bonita, não acha?”, ele disse, com aquele tom provocador que me deixava sem chão.

Ana se aproximou de mim, segurou meu rosto com as duas mãos e me olhou nos olhos. “Paulinha, você tá linda. Mas me diz uma coisa: essa mudança toda é por causa de quem? Ou melhor, pra quem?” Ela piscou, e eu sabia que ela já tinha ligado os pontos.

“Para, Ana, não começa com suas loucuras!”, retruquei, me afastando. Mas ela não desistiu. Puxou o Jr. para o lado e começou a cochichar algo com ele, rindo baixo. Eu não conseguia ouvir, mas pelo jeito que ele olhava para mim, sabia que não era nada inocente. Meu estômago revirava, mas, ao mesmo tempo, havia uma parte de mim que queria saber o que eles estavam falando.

“Bom, eu vou tomar um banho e me trocar”, disse, tentando fugir daquela situação. “Vocês dois se comportem, por favor.”

Subi as escadas novamente, sentindo os olhos deles nas minhas costas. No quarto, tirei o vestido e me olhei no espelho. A calcinha vermelha ainda estava lá, marcando minha pele, e eu não podia negar: eu me sentia poderosa. Pela primeira vez em anos, me sentia desejada, viva. Mas a culpa voltava, como uma onda, me lembrando quem eu era, o que eu estava arriscando. Tirei a calcinha e a guardei no fundo da gaveta, como se escondê-la pudesse apagar o que já tinha acontecido.

Quando desci, já com minhas roupas habituais – um vestido longo e sem graça –, Ana e Jr. estavam na sala, conversando e rindo. Ana me olhou com uma expressão de quem sabia de tudo. “Então, mana, já pensou no que te falei? Sobre se valorizar, se soltar? Olha, o Jr. tá te dando toda a atenção do mundo. Não desperdiça isso.”

“Ana, pelo amor de Deus, para com isso!”, disse, quase implorando. Mas ela apenas riu e mudou de assunto, falando sobre a viagem e o trabalho. O Jr., por outro lado, não tirava os olhos de mim. Cada vez que eu olhava para ele, via aquele mesmo sorriso safado, como se soubesse que, por dentro, eu estava lutando contra mim mesma.

Naquela noite, depois que Ana foi embora e meu marido chegou, a casa voltou à sua rotina fria. Ele mal me olhou, como sempre, e foi direto para o quarto. Eu fiquei na sala, limpando coisas que nem precisavam ser limpas, só para evitar subir. O Jr. apareceu, de repente, encostado no batente da porta, só de short, com o peito musculoso à mostra. “Mãe, você tava linda hoje. Não sei por que voltou pras roupas de sempre. Aquele batom, aquele vestido... você devia usar mais vezes.”

“Filho, já falamos sobre isso. Não é certo. Eu sou sua mãe, sou casada. Não posso... não devemos...”, minha voz tremia, e eu mal conseguia terminar a frase.

Ele se aproximou, devagar, e parou a poucos centímetros de mim. “Eu sei, mãe. Mas você não pode negar que gostou. Eu vi nos seus olhos. E eu só quero te ver feliz, te ver se sentindo a mulher incrível que você é.” Ele estendeu a mão, como se fosse tocar meu rosto, mas parou no meio do caminho. “Pensa nisso. Não precisa ter pressa. Eu não vou a lugar nenhum.”

Ele virou as costas e subiu as escadas, me deixando ali, com o coração acelerado e a mente em pedaços. Aquela noite, deitada ao lado do meu marido, que roncava sem nem perceber minha presença, eu não conseguia dormir. A imagem do Jr., suas palavras, o jeito que ele me olhava... tudo aquilo mexia comigo de uma forma que eu não podia mais ignorar.

O que viria a seguir, eu não sabia. Mas algo dentro de mim estava mudando, e eu não tinha certeza se conseguiria parar.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive los contos a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Espero que nao demore mais 1 ano pra postar a outra parte.. sua imaginação é boa poderia continuar um conto bom desse site tbm nome "minha mãe e meu irmão adotivo" abraços

0 0