A liberdade que nos Une Capítulo 02

Um conto erótico de Corno da fah
Categoria: Heterossexual
Contém 547 palavras
Data: 05/10/2025 19:40:56

Capítulo 2: A Sintonia da Safadeza

A revelação foi gradual, como o nascer do sol iluminando uma paisagem que já existia, mas que agora ganhava cores novas e mais vibrantes. Fah sempre se vestira daquele jeito — vestidos curtos, decotes profundos, roupas que celebravam seu corpo sem pudor. Era a expressão natural da sua confiança, da sua personalidade extrovertida e da sua alegria de viver. Eu sempre me atraí por isso, mas era uma atração pura, simples.

Agora, porém, minha mente, alimentada por uma dieta constante de contos eróticos, começou a ver camadas mais profundas naquelas mesmas roupas. O vestido não era apenas bonito; era uma declaração de disponibilidade. O decote não era apenas elegante; era um convite. E aquele seu jeito desinibido de dançar, de rir, de se mover pelo mundo, não era apenas charme — era, na minha mente cada vez mais excitada, a essência da safadeza que eu idolatrava nas minhas fantasias literárias.

Uma sexta-feira, indo para um bar com amigos, ela usou um daqueles vestidos que eu mais amava: preto, justo, curto. Enquanto ela dançava, eu ficava na mesa, observando. Os olhares dos homens a devoravam, e um calor familiar começou a crescer dentro de mim. Não era ciúme. Era orgulho. Era tesão.

No caminho de volta para casa, no carro, eu finalmente coloquei em palavras o que fervilhava em minha mente.

"Você viu aquele cara de camisa azul no bar?" comecei, tentando soar casual.

"Qual?" ela perguntou, ajustando o cinto de segurança.

"O que não tirou os olhos de você a noite toda. Especialmente quando você se virou para pegar a bolsa e o vestido subiu um pouco mais na sua coxa."

Ela riu, um som leve e sedutor. "Ah, aquele? Eu notei. Até sorri para ele, sem querer."

"Foi de propósito," afirmei, e não era uma pergunta.

Ela ficou em silêncio por um momento, e então seu tom mudou, ficando mais íntimo, mais cúmplice. "E se foi?"

Meu coração acelerou. "Foi a coisa mais sexy da noite. Saber que você sabe o poder que tem... e que usa ele. Isso me deixa louco."

Foi como se eu tivesse dado a ela a chave final para um quarto secreto dentro de si mesma. A partir daquele dia, a forma de se vestir dela, que sempre fora natural, tornou-se uma ferramenta consciente da nossa fantasia compartilhada.

Ela começou a me enviar fotos durante o dia: "Vou usar este vestido para o almoço. Dá para ver o contorno do meu sutiã?" ou "Comprei um shorts novo. Acho que vou ser a distração de alguem no shopping hoje."

E eu, enlouquecido de tesão, respondia: "Mostra para eles, minha safada. Mostra o que você tem, mas lembra que é para mim que você volta."

Nossas saídas transformaram-se em teatros eróticos. Ela se exibia com uma maestria que era ao mesmo tempo inata e agora perfeitamente afinada com o meu desejo. E eu, o espectador privilegiado, me sentia o homem mais poderoso e mais corno do mundo, tudo ao mesmo tempo. Ela não se vestia assim para os outros, mas a consciência do efeito que causava, e o meu deleite explícito nisso, era o combustível que alimentava a nossa chama. Estávamos em perfeita sintonia, dançando na linha tênue entre a elegância e a pura safadeza. E estávamos apenas começando.

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