Como Eu Fodi Com Meu Filho - Capítulo 5: Minha Irmã Sugeriu Que Eu Tire a Virgindade do Meu Filho

Um conto erótico de Marta, a Mãe Reprimida
Categoria: Heterossexual
Contém 3596 palavras
Data: 04/10/2025 19:44:58

A tarde chegou arrastada, como se o relógio tivesse decidido me torturar de propósito. A luz que invadia a casa era diferente da manhã — mais quente, mais direta — e parecia iluminar cada canto que eu preferia manter na sombra. Eu precisava ocupar as mãos. Se ficasse parada, a cabeça voltaria para aquela gaveta, para o tecido frio entre os dedos, para o cheiro que ainda parecia pairar no ar, mesmo depois de horas.

Então comecei a arrumar a casa. Primeiro a sala. As almofadas, uma por uma, alinhadas com precisão militar. Depois as cortinas, que eu abri e fechei duas vezes até me decidir por uma posição “natural”. Peguei o espanador, limpei prateleiras que já estavam limpas, passei pano no chão como se cada azulejo fosse um pecado que precisava ser apagado. O corpo trabalhava; a mente, não.

Enquanto dobrava uma manta sobre o braço do sofá, comecei a ensaiar frases.

“Márcia, eu preciso te contar uma coisa...” — não, parecia leve demais, quase boba.

“Márcia, tem algo muito errado acontecendo aqui em casa.” — dramático demais, ela acharia que era doença, divórcio, dívida.

“Márcia, o Miguel... ele...” — parei aí. A frase desabou dentro de mim como um peso. Como se as palavras se recusassem a sair completas. Dizer seria tornar real, e eu ainda não sabia se queria que fosse real.

Fui para a cozinha. Lavei a louça limpa, enxuguei, guardei. Abri a geladeira, fechei. Tornei a abrir, só para olhar para dentro, sem ver nada. Era uma coreografia mecânica, repetitiva, quase hipnótica. O coração, no entanto, batia acelerado, como se pressentisse que aquela conversa — se acontecesse — seria um divisor de águas.

Márcia era minha irmã mais nova. Três anos de diferença. Desde sempre, mais ousada, mais atrevida, mais... livre. Onde eu ponderava, ela agia. Onde eu me calava, ela dizia. E, apesar de muitas vezes eu a considerar irresponsável, era para ela que eu ligava quando não sabia para onde correr. Ela não tinha filtros. Talvez fosse exatamente disso que eu precisava agora: alguém que não fingisse que não estava vendo o elefante no meio da sala.

Mas e se ela me julgasse?

E se olhasse para mim com aquele misto de choque e nojo que eu mesma estava tentando esconder no espelho?

Pior: e se ela risse? Se transformasse tudo num escândalo, num drama de família exposto em palavras que eu jamais conseguiria recolher depois?

Cada objeto no lugar, cada canto revisado. Fiz café fresco — não porque ela exigisse, mas porque eu precisava de um ritual. As colheres alinhadas, as xícaras escolhidas com cuidado. Tudo para disfarçar o caos que estava só do lado de dentro.

Foi nesse momento que ouvi a porta da frente abrir. O som seco da chave rodando na fechadura me fez gelar por dentro. Miguel.

Meu corpo reagiu antes da razão. Endireitei a postura, alisei os cabelos com a mão, respirei fundo como quem vai enfrentar um interrogatório.

Ele entrou com o sol atrás dele, a mochila caída num ombro só, os fones enfiados no pescoço. O rosto... ah, o rosto. Havia nele aquele mesmo ar constrangido da manhã, só que agora temperado com uma tentativa de normalidade forçada.

— Oi, mãe. — disse, evitando me encarar por mais de um segundo.

— Oi. — respondi seca, talvez mais do que pretendia.

Ele largou os tênis perto da porta e foi até a cozinha, onde eu fingia estar concentrada em cortar fatias de bolo que não precisavam ser cortadas. O cheiro de café fresco tomou o ambiente, denso, quase sufocante.

— Fez café? — perguntou, a voz neutra demais, como quem anda sobre cascas de ovo.

— Fiz. Tua tia vem aqui mais tarde.

— Ah. — Ele se apoiou no balcão. Os dedos tamborilando na madeira denunciavam o nervosismo que ele tentava esconder.

Um silêncio pesado se instalou. O único som era o relógio de parede, marcando cada segundo como uma acusação. Ele mexia na alça da mochila, eu limpava uma bancada que já brilhava. Dois atores ruins numa peça que ninguém ensaiou.

— Eu... vou subir. — ele disse, enfim, rompendo o impasse.

— Tá bom. — assenti, sem olhar diretamente.

Ouvi os passos dele subindo a escada, cada degrau um lembrete de tudo o que eu não estava dizendo. Quando a porta do quarto dele bateu lá em cima, soltei o ar preso. As mãos estavam suadas. Peguei um pano qualquer só para ter onde enxugar.

Fiquei alguns minutos parada no meio da cozinha, olhando para o nada. O ambiente parecia carregado. Não era mais a mesma casa. Desde a manhã, nada era igual. Havia algo silencioso entre nós, um segredo flutuando nos cômodos, infiltrando-se nas paredes, impregnando os móveis.

Voltei para a sala. Sentei no sofá, apoiei os cotovelos nos joelhos e enterrei o rosto nas mãos. Não era só vergonha. Era medo. Medo de dizer as palavras em voz alta. Medo de ouvir a resposta da minha irmã. Medo de admitir, enfim, que alguma linha tinha sido cruzada — e que, no fundo, eu também estava no meio dela.

Levantei antes que a cabeça começasse a rodar. Fui até o quarto, troquei de roupa, prendi o cabelo, como se a aparência mais “normal” pudesse me blindar de tudo. De volta à sala, conferi pela terceira vez se estava tudo em ordem. Estava. A casa perfeita. Eu, nem tanto.

Quando o relógio marcou cinco em ponto, ouvi a buzina curta no portão. Márcia sempre pontual quando sentia que havia drama no ar. Olhei-me no espelho do corredor. O reflexo me devolveu um rosto tenso, olhos fundos, boca apertada. Respirei fundo e abri a porta.

Ela estava ali, com seu jeito despreocupado de sempre, óculos de sol empurrados para o topo da cabeça, bolsa pendurada de lado.

— E aí, tata... — disse, entrando como quem já mora. — Tá com uma cara ótima, hein. O que aconteceu?

Fechei a porta atrás dela e senti, pela primeira vez naquele dia, um fio de alívio. Não porque os problemas tivessem diminuído, mas porque agora havia alguém ali para dividi-los — ou pelo menos tentar.

A cozinha cheirava a café recém-passado, mas havia outro aroma pairando no ar que eu não conseguia identificar — uma tensão silenciosa, quase palpável, que parecia se agarrar às paredes. Arrumei as xícaras, organizei os talheres como se cada gesto pudesse afastar a sensação de que tudo na minha vida tinha sido exposto, mesmo que ninguém além de mim e Miguel soubesse o que acontecera naquela manhã.

Márcia chegou pouco depois, trazendo aquele sorriso despretensioso e a energia ousada que sempre me deixava um pouco desconcertada. Ela pendurou a bolsa na cadeira, se inclinou sobre a bancada e começou a se servir de café. Eu a observei, a postura relaxada, a confiança que eu invejava secretamente, e senti uma pontada de vergonha por ter ligado para ela com uma confissão que nem eu mesma tinha certeza de que queria realmente fazer.

Ela sentou e começou a falar de trivialidades — o trabalho, uns livros que leu, uma série que tinha assistido — mas eu mal ouvia. Meu olhar se perdia entre a fumaça que subia da xícara e as mãos dela, relaxadas sobre a mesa. Era como se eu estivesse segurando algo prestes a explodir dentro de mim, e ela fosse a única capaz de ouvir sem rir, sem julgar, sem fugir.

Finalmente, engoli em seco e comecei, devagar, escolhendo cada palavra com cuidado, como se fossem peças frágeis demais para quebrar:

— Márcia… eu preciso… falar sobre algo que aconteceu… — Minha voz falhou e eu fiz uma pausa, tentando recobrar o controle. — Algo… difícil de admitir.

Ela inclinou a cabeça, curiosa, mas calma, como quem entende que, quando eu começo a falar desse jeito, é sério.

— Pode falar, pode confiar — disse ela, a voz baixa, quase conspiratória. — Sem julgamentos.

Aquelas palavras… foram como oxigênio. Respirei fundo, sentindo a tensão se espalhar pelo corpo. Continuei, ainda hesitando, ainda medindo cada sílaba:

— Então… — comecei, minha voz um fio de timidez e nervosismo, — eu… precisava conversar com alguém. Algo que… bom, que não sei se devia.

Márcia me olhou por cima da xícara, o olhar curioso e paciente, e deu um leve sorriso de encorajamento, como se dissesse que não precisava ter medo.

— Marta, tá me deixando curiosa. Fala logo. — Sua voz era calma, firme, e eu percebi, quase com um choque, que ela não me julgaria.

Engoli em seco, passando os dedos pela borda da xícara, sentindo a cerâmica fria queimando minha palma. Cada palavra parecia queimar na minha garganta.

— É sobre… Miguel — comecei, hesitando. — E… eu… algo que ele fez… — Parei, engolindo a saliva, o coração disparado.

— Marta, pelo amor de Deus — disse, com aquele tom meio impaciente, meio provocador —, fala logo. Você está me matando de curiosidade.

O impacto foi imediato. Senti como se ela tivesse puxado de mim, à força, o que eu vinha tentando esconder atrás das pausas e dos rodeios.

Respirei fundo e comecei, hesitando, sentindo as palavras tropeçarem antes de sair:

— Márcia… eu… eu flagrei Miguel… — engoli em seco, sentindo o calor subindo pelo pescoço —… se masturbando.

Márcia arqueou uma sobrancelha, mas não desviou o olhar. Mantinha aquela postura de quem não se assusta fácil, de quem já viu demais para se chocar com nada.

— Ah, Marta… isso é normal, você sabe. Idade dele, hormônios… não é nada de mais. — A voz era leve, despretensiosa, mas me atingiu com força. Eu esperava um julgamento, uma censura, e não isso.

— Eu sei… eu sei que é normal… mas — hesitei de novo — Eu… eu acabei… contando pra ele… — as palavras saíam arrastadas — …sobre… sobre como eu… perdi a virgindade.

Ela não piscou. Nem arregalou os olhos. Apenas inclinou levemente a cabeça, como quem escuta uma fofoca inesperada no meio da tarde.

— Tá… e o que tem que você perdeu a virgindade com o tio Marcos? — disse, com naturalidade desarmante, quase divertida.

Eu fiquei alguns segundos encarando-a, meio chocada com a leveza da reação. Esperava reprovação. Um sermão. Qualquer coisa — menos aquilo.

— Ele achou estranho? — continuou ela, apoiando o queixo na mão, os olhos fixos em mim.

— Não… pelo contrário… — respondi, sentindo o calor subir pelas bochechas.

Márcia se endireitou na cadeira, o olhar ficando mais atento, interessado de verdade agora.

— Como assim “pelo contrário”? — perguntou, com um sorriso que misturava curiosidade e malícia contida.

O silêncio se alongou. Márcia inclinou a cabeça, olhos atentos, estudando meu rosto como se cada palavra tivesse importância vital.

— Depois disso… ele começou a agir diferente. — Minha voz saiu quase como um sussurro, trêmula.

Ela inclinou-se levemente, olhos brilhando de curiosidade.

— Diferente como, Marta? — perguntou, a voz baixa, provocativa.

Engoli em seco, sentindo as mãos suarem sobre a xícara.

— Eu… eu o vi… várias vezes… observando meu corpo. Me comendo com os olhos. — A frase saiu lenta, carregada de vergonha e fascínio ao mesmo tempo.

Márcia soltou uma risadinha curta, balançando a cabeça com aquele ar de quem acha tudo muito mais simples do que parece.

— Ah, Marta… ele só deve estar curioso. É fase. Logo passa… — disse com desdém divertido, como quem fala de um adolescente que espiou revista pornô escondido.

— Mas tem mais… — interrompi, séria.

Ela revirou os olhos, teatral, apoiando os cotovelos na mesa.

— Ai ai… o que? — perguntou, já inclinando-se para frente, meio impaciente, meio excitada com o rumo da conversa.

— Eu… — respirei fundo, as palavras arranhando a garganta — eu ouvi… por trás da porta… gemendo “mãe”. Ele… tava se masturbando pensando em mim.

Márcia arregalou os olhos por um segundo, surpresa genuína — e então um sorriso lento, malicioso, começou a se formar no canto dos lábios.

— É… — disse, inclinando-se na cadeira, os dedos tamborilando na xícara — parece que ele ficou bastante impressionado com a sua historinha…

Balancei a cabeça, incapaz de sorrir, sentindo o rubor subir até as orelhas. Continuei, cada palavra pesando toneladas:

— Mas… isso não foi o pior.

Márcia arqueou as sobrancelhas, inclinando-se para a frente com um brilho quase travesso nos olhos.

— O pior? — perguntou, num tom entre curiosa e excitada, como quem pressente que a história vai ficar ainda melhor.

— Eu… encontrei a calcinha… minha calcinha… gozada. — A frase saiu em um sussurro rouco, como uma confissão arrancada à força.

Márcia arregalou os olhos, o queixo caindo por um instante — mas não de choque moral, e sim de uma espécie de surpresa fascinada. Ela apoiou o cotovelo na mesa, o rosto mais perto do meu, e sussurrou como quem saboreia a palavra:

— Gozaaada?

O jeito como ela alongou a sílaba me fez estremecer. Senti as mãos suarem contra a porcelana da xícara.

— O que você fez? — ela perguntou, direta, a voz baixa, impaciente, como se não pudesse esperar pelo próximo detalhe.

A pergunta me golpeou. Olhei para a mesa, como se o tampo de madeira pudesse me engolir, mas respondi, quase num sussurro:

— Eu… não fiz nada.

Minha garganta secou. Mas, antes que eu pudesse continuar, Márcia arqueou uma sobrancelha, incrédula:

— Nada? — repetiu, como quem cutuca uma ferida.

— Eu… não fiz nada — admiti, sentindo um calor intenso subindo pelo corpo —, mas… — engoli em seco — toda vez que penso nisso… meu corpo reage sozinho. — As palavras saíram trêmulas, mas era tarde demais para recuar.

— Reage como, Marta? — ela insistiu, a voz aveludada, mas dura, sem espaço para fuga.

Engoli em seco, sentindo o calor subir do ventre ao rosto.

— Eu fico… molhada. — As palavras saíram trêmulas, mas era tarde demais para recuar. — Eu sei que é horrível. Que é errado. Mas… eu não consigo desligar.

Houve um silêncio. Um silêncio pesado, mas não desconfortável. Márcia tomou um gole de café, como se estivesse medindo minhas palavras antes de responder, e depois pousou a xícara com cuidado, as mãos entrelaçadas sobre a mesa.

— Marta… — começou, devagar, e senti meu peito apertar — você está viva. Está sentindo, mesmo que seja errado. Isso não te faz… ruim. Nem estraga o que você é.

Olhei para ela, surpresa, confusa.

— Mas… não é nojento? Imoral? Absurdo? — A voz saiu quase um gemido, e a minha vergonha parecia fazer cada músculo do meu corpo tremer.

Márcia sorriu de um jeito travesso, aquele sorriso que eu sempre soube ser perigoso e reconfortante ao mesmo tempo.

— Depende do ponto de vista. Olha… ninguém precisa saber. Não precisa ser contado, não precisa se tornar história. É só entre você e ele… — Ela bateu na mesa de leve, de um jeito que fez o coração disparar. — Você tem direito de explorar, de sentir. Não existe regra aqui.

O que? Um arrepio subiu pela minha espinha. Eu engoli em seco, o café queimando a garganta, e senti a cabeça girar com a audácia da irmã.

— Como… o que você quer dizer com isso?

Ela se inclinou, tão perto que eu podia sentir o perfume floral misturado com algo mais doce, mais provocante.

— Marta… — disse ela, a voz doce, mas firme. — Eu sei exatamente o que você está sentindo. — Minha respiração se acelerou. — E sabe de uma coisa? Não há motivo para se culpar tanto. — Ela fez uma pausa, deixando a frase pairar no ar. — Se você quer sentir, se quer experimentar… você pode.

Meu peito apertou. Palavras que eu não ousava pronunciar em voz alta, mas que secretamente desejava ouvir, vieram da minha própria irmã. Márcia sorriu levemente, quase como se estivesse me dando permissão para quebrar todas as regras que eu mesma havia imposto.

— Você não acha isso… nojento? — murmurei, tentando medir a reação dela.

Ela deu uma risada baixa, quase travessa, inclinando-se sobre a mesa:

— Marta… nós crescemos em uma família onde os limites eram flexíveis. Você sabe disso. Você, eu, nossas experiências… você acha mesmo que isso seria mais absurdo do que tudo que já vivemos?

Eu balancei a cabeça, incapaz de contestar. Cada lembrança de mim mesma, adolescente, aprendendo a explorar meus próprios desejos, e a ousadia da Márcia, me vinha à mente como uma trilha sonora proibida. A lógica da vida real parecia distante, como se fosse irrelevante diante do que estava acontecendo ali.

— Marta… já vivemos coisas que a maioria das pessoas chamaria de errado. — Ela se inclinou mais perto, quase conspiratória. — Eu com o primo, você com o tio… isso não nos destruiu. Nos ensinou a conhecer nossos limites, a saber o que queremos e até onde podemos ir. Então, por que seria diferente agora?

Meu coração acelerou, o calor subindo de repente. Senti meus dedos formigando na mesa. Cada palavra dela parecia tocar partes de mim que eu tentava esconder até de mim mesma.

— Marta… ele está sofrendo. Você precisa ajudá-lo.

— Ajudar como? — perguntei, incapaz de esconder a hesitação, o rubor, o desejo misturado à culpa.

Ela não hesitou:

— Guiando ele.

— Guiando ele… — repeti, quase para mim mesma, tentando absorver a proposta, deixando que as palavras se acomodassem em minha mente, pesadas, perigosas.

— Sim — respondeu ela, firme, mas com um leve sorriso nos cantos dos lábios. — Ele precisa de você, Marta. E você precisa entender… não há nada de errado em ajudar. Ninguém precisa saber. — Ela inclinou a cabeça, estudando cada reação minha, percebendo meu rubor, minha hesitação, o calor que subia pelo corpo. — É um segredo nosso. Apenas nosso.

As mãos se apertaram em torno da xícara. Eu não queria admitir, nem para mim mesma, o quão excitada estava, mas cada palavra de Márcia acendia algo dentro de mim. O corpo reagia antes da mente, traindo cada pensamento que eu tentava controlar.

— Desde que seja entre vocês dois, e só entre vocês, não há certo ou errado. Ele é seu filho, sim, mas isso não torna o que ele sente menos intenso… ou menos real. Você entende?

A frase caiu sobre mim como um peso e ao mesmo tempo uma liberação. Meu peito se contraiu, e senti um arrepio longo subir pela espinha. Sim, eu entendia, de um jeito que nunca admitiria em voz alta. Eu sabia que ele precisava de mim, de alguma forma, e que, de algum jeito torto, essa situação tinha algo de… inevitável.

— Mas… — sussurrei, quase inaudível —, e se ele não me quiser?

— Ele quer — disse Márcia, firme, e isso me fez engolir em seco. — Ele já mostrou isso. E você, Marta, você já sabe o que ele sente, o que ele precisa. Só precisa guiar. Não tem segredo. — Ela pausou, estudando meu rosto. — Confie em você. Confie no que ele sente por você, e no que você sente por ele.

O calor subiu entre minhas pernas, como se meu corpo tivesse ouvido a confirmação antes da mente. Fechei os olhos por um instante, tentando me acalmar, tentando organizar o turbilhão de pensamentos e sentimentos que me atingia.

— Márcia… — comecei novamente, a voz baixa, carregada de culpa —, eu nunca pensei que chegaria a sentir… prazer… com isso. Com ele. — O olhar dela não se desviou. Não havia julgamento, apenas um reconhecimento silencioso da verdade crua.

— Então não pense demais — disse ela, com uma leveza que parecia impossível diante do peso do que eu dizia. — Sinta. Experimente. Ele vai aprender com você, você vai aprender com ele. — Ela inclinou-se ainda mais para frente, e eu pude sentir a intensidade do olhar dela, o encorajamento sem rodeios. — Vocês vão descobrir juntos.

Eu respirei fundo, sentindo o peso do meu coração, a tensão nas pernas, o calor subindo pelo corpo. Cada palavra de Márcia era um estímulo, uma permissão silenciosa que eu nunca poderia admitir em voz alta, mas que precisava desesperadamente ouvir. Eu sabia que estava prestes a atravessar um limite, a entrar em algo que ninguém jamais poderia entender. E, ainda assim, havia algo de libertador nisso.

— Tudo bem — murmurei, finalmente, sentindo o peso da decisão se acomodar em minha mente. — Eu… vou tentar.

Ela sorriu de leve, e naquele instante, algo mudou. A tensão, a culpa, o calor, o desejo — tudo coexistia, mas havia uma clareza agora. Um propósito secreto, íntimo, perigoso e irresistível. Eu iria guiar Miguel. Eu iria ajudá-lo. E ninguém jamais precisaria saber.

Márcia bateu de leve no meu ombro, um toque breve, solidário e cúmplice.

— É assim que começa, Marta. Devagar, com cuidado… e sem medo.

Eu respirei fundo, deixando que as palavras dela ecoassem dentro de mim. O mundo parecia mais quieto agora, e ainda assim, tudo estava prestes a explodir. Cada sensação da manhã, cada pensamento proibido, cada lembrança da calcinha e dos gemidos… tudo isso agora tinha um propósito. Eu estava prestes a atravessar a linha, guiada pelo segredo, pelo desejo, pelo peso do que apenas nós duas sabíamos.

E, pela primeira vez, senti que não estava completamente sozinha.

— Obrigada, Márcia — murmurei, a voz baixa, quase um sussurro. — Por ouvir… por não me julgar.

Ela sorriu novamente, levemente travessa, como se lesse algo que eu não dizia:

— Sempre, Marta. Sempre. Você sabe que comigo pode contar. Segredos entre irmãs… e o mundo lá fora pode continuar sem saber de nada.

Aquele pensamento me deu uma sensação perigosa de poder. Um segredo compartilhado, um entendimento que ninguém mais poderia tocar. Eu sabia que estava prestes a cruzar uma linha invisível, mas, pela primeira vez, não senti pavor. Senti apenas… possibilidade.

E, enquanto segurava minha xícara de café, olhando para minha irmã, percebi que a tensão que me havia consumido desde a manhã começava a se transformar. O medo ainda estava lá, mas agora havia espaço para desejo, para curiosidade, para a decisão de explorar algo que sempre fora proibido, mas que, estranhamente, agora parecia inevitável.

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