O despertar veio com a consciência pesada de quem havia cruzado uma linha irreversível. A luz da manhã filtrada pela janela iluminava meu corpo nu sob as cobertas, como uma prova física da minha própria dissolução. Agarrei meus seios, sentindo o peso e a maciez deles, e um sorriso torto surgiu nos meus lábios. "Garota, tu é um pedaço de mal caminho", sussurrei para o silêncio do quarto, a frase soando mais como um elogio do que uma condenação.
Meu olhar foi puxado para o celular na mesa de cabeceira, um artefato perigoso que guardava a confirmação da minha loucura. Ao ligar a tela, o coração pareceu parar: 12 mensagens do Éderson. A ansiedade misturou-se com um calafrio de antecipação, mas então os olhos correram para as que importavam.
“Ainda bem que as notificações não aparecem na tela rsrsrs”
"Amei."
Uma palavra. Simples, direta, e que me fez arder por dentro.
"Fiquei com vontade de voltar quando estava vendo o vídeo..."
E então, a que fez minha respiração faltar:
"Minha doentinha, eu vou maltratar esse cuzinho. Vou te deixar sem andar."
Ao ler aquilo, uma umidade quente e familiar brotou instantaneamente entre minhas pernas. Minha mão, quase por vontade própria, deslizou para minha boceta, alisando o clitóris já inchado. A ameaça sádica, a promessa de posse total, era o afrodisíaco mais potente que eu já experimentara. Por um segundo, uma dúvida pairou: eu tinha algum problema? Estava sempre com tesão? Mas a pergunta se dissipou tão rápido quanto surgiu, afogada pela imagem do Éderson cumprindo sua promessa.
Levantei-me com uma energia renovada. O banho foi rápido, e pela primeira vez, escolhi minhas roupas não para me esconder, mas para exibir. A calça jeans era justíssima, moldando cada curva da minha bunda, fazendo-a parecer saltar a cada passo. O tecido tensionava sobre minhas coxas grossas, uma ameaça de ruptura que era intencional. A blusa, de um tecido fino e elástico, colava-se ao meu torso como uma segunda pele, e por baixo, um sutiã push-up elevava meus seios, tornando-os firmes e altos, quase um desafio.
Desci do ônibus duas paradas antes, mergulhando no fluxo do centro da cidade. Era um teste. E os resultados foram imediatos. Os olhares dos homens eram faróis possessivos que me varriam da cabeça aos pés. Ao passar por uma construção, uma saraivada de assobios, aplausos e um "gostosa!" gritado ecoou no ar. Meu corpo reagiu com arrepios, mas não era excitação. Era algo diferente, uma consciência aguçada do meu próprio poder. Eles podiam olhar, desejar, mas nenhum deles era ele.
Minha atenção, na verdade, voltava-se para as mulheres. Eu sentia seus olhares de avaliação, de inveja silenciosa ou de admiração disfarçada. Antes, isso me teria incomodado. Agora, eu entendia. Era um jogo, e eu finalmente estava aprendendo as regras. Eu não me vestia para eles. Vestia-me para me sentir bem na minha própria pele, para chegar em casa e ver o desejo acender nos olhos do único homem que importava.
No trabalho, os elogios dos meus chefes vinham carregados de segundas intenções. "Um drink hoje, Lariane?", perguntou um colega com um sorriso fácil. Eu apenas retribuí o sorriso, vazio. Antes da faculdade, troquei a blusa por uma com um decote mais ousado, cobrindo-a com um blazer que abria ao andar, um teaser. Na sala de aula, o professor, um homem de meia-idade, fitou-me sem qualquer pudor, seus olhos percorrendo meu corpo como se lessem um mapa de tesouro. Nos corredores, uma colega assumidamente interessada em mulheres aproximou-se e sussurrou no meu ouvido, seu hálito quente: "Se tu não fosse hetero, tu era minha." Ela passou, olhou para trás e piscou.
O dia foi um bombardeio de reações, um turbilhão de atenção que, em vez de me intoxicar, me deixou com uma clareza estranha. Toda aquela energia, todos aqueles olhares... eles não me excitavam. Eles me preparavam. Eles eram o prelúdio, a construção de tensão para o momento em que eu cruzaria a porta de casa e encontraria os olhos do Éderson. Eles eram o combustível para o fogo que só ele tinha permissão para apagar. E, pela primeira vez, cada centímetro do meu corpo, agora revelado e admirado, sentia-se perfeitamente no lugar.
A carona parou na frente de casa, e a escuridão da rua parecia ter se infiltrado em cada tijolo da construção. 23 horas. Um silêncio pesado, quebrado apenas pelo ronco distante de um carro. Entrei, meus passos cautelosos no hall de entrada, e a vi. Minha mãe, afundada no sofá da sala, iluminada apenas pelo abajur baixo, segurava um copo de whisky com a firmeza precária dos muito bêbados.
"Boa noite, minha fi-li-nha", ela arrastou as sílabas, a voz embargada e carregada de um ácido que me fez estremecer por dentro.
"Boa noite, mãe! Aconteceu algo?", perguntei, tentando disfarçar o frio na espinha.
Ela se levantou, cambaleante, e veio em minha direção. O cheiro do álcool era uma nuvem negra ao redor dela. "É, aconteceu... que teu 'paizinho'... aquele repugnante... foi viajar a trabalho. Disse que foi às pressas." Ela parou a centímetros do meu rosto, seus olhos vidrados tentando focar nos meus. "Mas nós mulheres... nós sabemos quando tem outra biscate em volta."
O coração pareceu parar dentro do meu peito. Ela sabia. Ela sabia.
"Ah, mas eu vou descobrir quem é a puta que tá fodendo com ele", ela cuspiu a frase, e então, com o dedo indicador, cutucou meu peito, uma, duas, três vezes, cada toque uma agulha de gelo. O suor frio tomou conta de todo o meu corpo.
Ela colocou o braço pesado sobre meus ombros, puxando-me para um abraço que era uma prisão. "Filha... assim... nunca acredite nos homens. Mas uma coisa é certa..." Ela fez uma pausa dramática, e então gritou, o som ecoando na casa silenciosa: "O ÉDERSON TEM OUTRA MULHER EM OUTRA CIDADE!"
O alívio que senti foi tão intenso que minhas pernas quase cederam. Por um instante, pensei que ela tivesse descoberto tudo. Mas não, ela estava apenas projetando suas próprias paranoias.
"Mãe, ele só foi trabalhar, assim como a senhora também vai", argumentei, minha voz um fio tênue de normalidade.
"Tá... tá... Lari, vai jantar e dormir", ela disse, recuando e balançando a cabeça com uma piedade embriagada. "Porque acho que a única que tem juízo aqui mesmo é tu."
Nos despedimos com um 'boa noite' carregado de tensões não ditas. Comi sem saber o sabor, tomei um banho que não lavou a ansiedade. A mente era um carrossel de imagens: o dedo cutucando meu peito, os olhos injetados de desconfiança, o grito acusando uma mulher fictícia em outra cidade. Mesmo com a explicação dela, uma semente de pavor havia sido plantada. Ela sentia que havia outra. E ela estava certíssima.
Tentei me acalmar, mas a necessidade de ouvir a voz do Éderson era um aperto no peito. Enviei mensagens que permaneceram com um único tick verde. Liguei, e a voz gravada da operadora foi a única resposta. A angústia foi me consumindo até que o cansaço venceu, e adormeci num sono agitado e cheio de sombras.
O despertar foi abrupto, minha mão se enterrando sob o travesseiro atrás do celular antes mesmo de meus olhos se abrirem completamente. E lá estava. Uma única mensagem. Seu nome na tela fez meu coração dar um salto.
Minha mente processou as instruções com uma velocidade febril. Apagar depois de ler. Hotel. Quinta-feira. Feriado. Valéria. Fernando. Alto mar. Não pode receber mensagens.
Cada palavra era um fragmento de um plano proibido, uma confirmação de que ele estava tramando nossa fuga tanto quanto eu. E o fim... "Beijos minha putinha deliciosa, já com saudades, teu papito."
Um calor explosivo se espalhou da minha virilha para todo o corpo. O medo da noite anterior dissolveu-se, substituído por uma antecipação aguda e voraz. Ele não estava com outra. Ele estava arquitetando uma noite inteira, um dia inteiro, só para nós. A "outra" era eu. E na quinta-feira, no anonimato daquele hotel, eu seria a putinha deliciosa dele, a doentinha de cuzinho arrombado, a amante secreta que possuía o homem que ela, em sua embriaguez paranoica, apenas suspeitava existir.
Apertei o botão para apagar a mensagem, como ordenado. O segredo agora estava queimado apenas na minha mente, um fogo que aqueceria cada hora até quinta-feira. O pavor deu lugar ao poder. Eu não era a vítima da situação. Eu era a arma secreta, a conspiração, a recompensa. E mal podia esperar para ser entregue.
A terça-feira amanheceu com a promessa mais difícil que eu já fizera a mim mesma: nenhum toque, nenhum alívio solitário até estar novamente nas mãos do meu macho. Cada hora que passava era uma tortura sutil, um formigar constante entre as pernas que me lembrava do vídeo proibido, das ameaças sádicas dele, da promessa de um cuzinho arrombado. Meu corpo, agora hiperconsciente de cada centímetro de pele, tornou-se um altar vivo de antecipação.
Na quarta, a necessidade de confissão falou mais alto. Liguei para Isa. A história saiu em um turbilhão – a cena na cozinha, as mensagens, o hotel, o vídeo, exceto a parte do peino, ainda não tinha coragem de contra pra ela. Do outro lado da linha, houve um silêncio pesado, seguido de um: "Lari, tu é maluca. Deveria ser internada. De preferência numa ilha com esse homem."
Rimos, uma risada nervosa e cúmplice. "Se tu desejas isso pra mim, é a prova da nossa amizade", disse eu, sentindo um peso sair dos ombros.
Mas Isa, sempre com os pés no chão, não deixou passar. "Amiga, tu tá vendo a bomba-relógio que é isso, né? As consequências podem ser catastróficas."
"Eu sei", respondi, minha voz firme. "E não vou parar."
Ela suspirou, derrotada pela minha teimosia. "Então vem cá. Fica comigo até lá. Ponto facultativo amanhã, né?"
Foi um plano perfeito. Do trabalho, passei em casa rapidamente, meti roupas na mala – todas escolhidas a dedo para serem arrancadas –, meu vibrador (um toque especial) e os lubrificantes, meus aliados na depravação. Para minha mãe, a desculpa foi "ficar na casa da Isa até domingo". A aula passou voando, e Isa me esperava na saída.
O carro dela tornou-se uma cápsula de confissões e risadas abafadas. Ela sentiu minha ansiedade crescente, o tremor nas mãos. Jantamos, conversamos, dormimos e as 12:45 de quinta-feira acordamos, sim era chegado o dia, eu teria que sair cedo para chegar na cidade vizinha que ficava a 120km. Isa insistiu em me levar, e ela era a companhia perfeita para esta viagem que iria parecer interminável.
A poucos quilômetros do hotel, ela pegou minha mão. "Amiga, se acalma." Seu sorriso era um farol de sanidade no meu mar de desejo e nervosismo.
Ela me deixou a duas quadras do destino, uma precaução de espiã em um filme de suspense. "Juízo", ela disse, segurando minhas mãos com uma seriedade súbita. E então, seu rosto se abriu num sorriso maroto: "Mas foda-se. Aproveita!"
O riso que soltei foi de pura libertação. Vi o carro dela fazer o retorno e sumir no trânsito. As duas quadras foram uma eternidade. Cada passo ecoava no silêncio da minha expectativa. Entrei no saguão do hotel, um lugar anônimo e impessoal, perfeito para pecados sem rosto.
"Boa tarde. Me chamo Valéria Caldas. Tem uma reserva pra mim?", disse, meu coração batendo tão forte que eu temia que o atendente ouvisse.
Ele consultou o computador, seus dedos batendo no teclado com uma calma que me exasperava. "Senhorita, quarto 906. O Sr. Fernando já está na suíte. Tenha uma boa noite."
Sr. Fernando. O nome falso fez tudo parecer mais real, mais perigoso, mais nosso. A pontada no peito não foi de medo, mas de uma emoção tão intensa que quase me dobrou ao meio. A saudade, um monstro adormecido que eu nem sabia carregar, mostrou suas garras.
O elevador subiu com uma lentidão cruel. Quando a porta se abriu no nono andar, o corredor era silencioso e infinito. Cheguei à porta 906. Respirei fundo, o ar preso nos pulmões. Bati.
A porta se abriu.
E então, o mundo desabou. Tudo – a ansiedade, o medo, a promessa de abstinência, as palavras de Isa – evaporou-se num instante. Minha mente ficou em branco, um vácuo preenchido apenas pela imagem dele. Ele estava ali. Mais real do que qualquer fantasia.
Meu corpo moveu-se por instinto. Atirei-me sobre ele, um braço envolvendo seu pescoço com força, o outro fechando a porta num baque surdo. Puxei seu rosto para o meu e capturei seus lábios num beijo.
Não foi um beijo de saudade contida. Foi uma explosão. Era paixão pura, crua, desesperada. A fome de dias que pareciam meses, o desejo acumulado em cada noite solitária, a confissão silenciosa de que aquilo era muito mais do que apenas tesão – tudo isso foi canalizado naquele único, longo e demorado beijo. Era a minha alma se reconectando com a sua, no único lugar onde ambas podiam existir em paz: no meio do nosso pecado perfeito.
O mundo se reduziu àquele quarto de hotel, àquele espaço roubado do tempo onde só existíamos nós. Aquele beijo... era mais do que um beijo. Era a materialização de toda a saudade que tinha corroído meu peito, da paixão proibida que me mantinha viva, do desejo puro que transformava meu sangue em fogo. Era ternura e tesão fundidos em uma única linguagem de lábios, línguas e dentes. Durou uma eternidade de cinco minutos, deixando nossos lábios inchados e sensíveis, nossos rostos brilhando com a mistura da nossa saliva, nossos corpos num estado de combustão espontânea.
Minhas mãos, quase sem meu comando, encontraram o volume duro e imponente na calça dele. Ele parecia maior, mais ameaçador, como se tivesse crescido de tanto desejo reprimido. A mão dele, por sua vez, arrancou minha blusa justa com um movimento fluido, e seu rosto se enterrou entre meus seios como um homem faminto. Sua língua era um fogo vivo na minha pele, suas mãos apertavam minhas nádegas através do jeans, moldando a carne com uma posse que me fazia gemer.
Não aguentei. Abaixei-me, abri o zíper da sua calça e liberei a fera. Seu pau estava escorrendo, tão babado de tesão que meu coração disparou de orgulho. Caí de boca nele com uma fome que vinha das profundezas da minha abstinência. De primeira, enfiei-o fundo na garganta, um ato de submissão e devoção, e me surpreendi ao ver meus lábios quase tocando a base. Quase engoli tudo.
"Haaaaa, Lari... que puta safada!", ele gemeu, sua voz um rugido de puro êxtase. "Já tá uma profissional, ahhhh!"
Tirei o pau da boca com um 'pop' audível e bati com a cabeça dele levemente no meu rosto, marcando-me simbolicamente. "Só pra ti, papai. Que saudade, meu Deus..."
E voltei ao trabalho, engolindo-o com uma determinação renovada, fazendo um vai e vem profundo naquele monstro que eu endeusava. Cada centímetro daquele pau era uma promessa de dor e prazer, especialmente a lembrança do que ele faria com meu cuzinho. Mas o tesão de satisfazê-lo, de ver aquele homem forte gemendo sob meus lábios, era um bálsamo para qualquer sofrimento futuro.
Estava perdida no ritmo, na textura, no sabor dele, quando sua mão se enterrou no meu cabelo e puxou com suavidade.
"Calma, amor do papai", ele disse, ofegante. Sua voz era um fio de racionalidade no meio do nosso furacão. "Eu não gozo desde domingo de madrugada, lembra?"
Aquilo foi um choque elétrico. A confirmação. Ele se manteve fiel à nossa promessa não dita. Ele se guardou, aguentou a própria tensão, por mim. Por nós. A emoção me sufocou. Comecei a desabotoar sua camisa, beijando cada centímetro de pele que era revelado, até chegar ao seu pescoço.
"Tu tá lindo com essa roupa, papito", sussurrei, minha voz embargada.
Ele riu, um som baixo e feliz, e pegou minha mão, fazendo-me girar sobre mim mesma, como se estivesse me exibindo. "Que isso, Lari? Tu não pode andar por aí assim, se mostrando toda gostosa."
Eu ri, o som saindo leve e genuíno. "Com ciúmes, é? Mas não precisa ficar. Me guardei pra ti, papai. Não me toquei nenhuma vez depois de ler tuas mensagens."
A expressão no rosto dele mudou. A paixão deu lugar a algo mais profundo, mais possessivo e reverente. Meu macho, agora completamente nu e glorioso diante de mim, me pegou no colo com uma força que parecia sobre-humana, uma demonstração de poder puro. Ele não me carregou até o quarto. E ao ser jogada naquela cama gigante e impessoal, eu sabia que a noite mal havia começado, e que eu seria desfeita e remontada por ele, repetidas vezes, até que só restasse a essência da sua putinha devota.
A queda na cama foi suave, mas o impacto do desejo era brutal. Soltei uma risada baixa e maléfica, o som da minha própria depravação ecoando no quarto, enquanto minhas mãos trabalhavam febris para me livrar da calça jeans. Quando finalmente a tirei, ficou exposta a calcinha preta, um triângulo mínimo de renda que mal cobria meu tesão.
Ele se aproximou, não como um amante, mas como um devoto diante de um altar. Ajoelhou-se no chão, e seu percurso começou. Seus lábios tocaram a parte superior do meu pé, um beijo de reverência que me fez estremecer. Subiu pela canela, pelo joelho, uma jornada lenta e torturante. Quando chegou à minha coxa, seus dedos se apertaram na minha carne, e seus lábios beijaram a pele tão perto da minha virilha que eu arquei as costas, um gemido preso na garganta.
Ele enterrou o rosto no tecido úmido da minha calcinha e inalou profundamente. "Tu se molhou toda na vinda, Lari", ele disse, sua voz um rosnado lascivo contra minha pele. Seus olhos encontraram os meus, carregados de uma safadeza que me fez queimar por dentro.
"Sim", sussurrei, ofegante. "Me molhei na viagem toda até chegar aqui." Era a verdade mais pura e obscena que eu possuía.
Ele não disse mais nada. Com os dentes, puxou a lateral da calcinha e, num movimento único e brutal, a rasgou. O som do tecido cedendo foi como um estalo de eletricidade no meu corpo. Um tesão animal e primitivo me dominou. A violência daquele ato, a destruição simbólica da última barreira, foi o ápice da permissão.
Ele então caiu de boca na minha boceta, que já estava inchada, ensopada e latejando de necessidade. Sua língua não era gentil; era uma ferramenta de conquista. Ele me devorou, fazendo sons úmidos e obscenos que eram a trilha sonora da minha própria dissolução.
"HAAAAA, EDE, PORRAAAA! AI, PARA! AIII, PARA...!", gritei, minhas mãos se enterrando nos cabelos dele, tentando puxá-lo para mais perto e empurrá-lo ao mesmo tempo.
Ele ignorou meus gritos. Sua língua focou no meu clitóris com uma velocidade e precisão assassinas. Meu corpo encolheu, um espasmo involuntário de prazer tão intenso que beirava a dor. Apertei seu rosto com minhas coxas, prendendo-o ali, numa armadilha da qual nenhum de nós queria escapar.
"AII, PARAAA, EDEEEE! OHHHHHH!"
Foi inútil. A onda veio, não como uma maré, mas como uma represa se rompendo. Um jato quente e incontrolável de squirt jorrou de mim, violento, atingindo seu rosto, seu pescoço, seu peito. Gritei, um som rouco e gutural, enquanto meu corpo tremia descontroladamente.
Ele não se afastou. Pelo contrário, rugiu contra minha carne: "AHHHH, SUA PUTA! ISSO! ISSOOO! QUE EU QUERIA! ME BANHAR NO SUCO DESSA PROSTITUTA! VAI, LARI!"
Quando a última contração passou, ele se afastou, ofegante, seu rosto brilhando com meus fluidos. Minhas pernas estavam moles, bambas. Ele abriu meus membros, que ainda tremiam, e sem cerimônia, enterrou seu pau na minha boceta, que agora estava absurdamente sensível e relaxada da violência do orgasmo.
"AHH, SEU DESGRAÇADO! OLHA O QUE TU FAZ COMIGO! OLHAAAA! OHHHH!" Meu corpo se contorcia na cama, uma tentativa fútil de fugir daquele prazer avassalador, mas meus quadris se moviam ao encontro dele, traindo minha verdadeira vontade.
"ISSOOOO! ISSOOO, TARADO! ME FODE, VAI! MOSTRA QUE É MEU DONO! MEU MACHO! AH.. AH... AAHHHHHH!"
Outro orgasmo me atingiu, uma explosão silenciosa e profunda que me fez arquear as costas na cama, meus dedos se agarrando aos lençóis. Ele diminuiu o ritmo, suas investidas agora mais profundas e controladas, prolongando minha agonia deliciosa até que meu corpo, completamente esgotado, desfaleceu contra o colchão.
Ele desabou ao meu lado, ambos cobertos de suor, ofegantes. Ele se virou, beijou minha testa com uma ternura que contrastava brutalmente com a fera que havia sido momentos antes, e suas mãos grandes envolveram meus seios, um toque de posse pós-conquista. Minha própria mão, trêmula, desceu e encontrou seu membro. Ainda estava duro como rocha, pulsando sob meu toque. Meu macho, um mestre do controle, guardava seu próprio êxtase, mantendo-me naquele limbo de antecipação. E aquilo, mais do que qualquer coisa, me deixou louca de desejo. A noite mal havia começado, e eu já estava completamente sua.