Insana - Parte 7

Um conto erótico de Lucas (Por Mark da Nanda)
Categoria: Heterossexual
Contém 2166 palavras
Data: 28/10/2025 19:26:47

Voltamos para a mesa, onde Agenor e Vicente nos esperavam, conversando animadamente. Logo os olhares curiosos nos encararam. Sentamo-nos, mas puxei Clara para mais perto de mim, minha mão possessiva em seus ombros, meus dedos tamborilando sua pele macia:

- Então, pessoal... – Comecei num tom acanhado, temeroso até eu diria: - A Clara e eu conversamos e ela...

- Não estou me sentindo muito bem! – Clara me interrompeu e eu, imaginando que ela queria conduzir a conversa, a encarei e sorri.

Ela também me encarou e sorriu, dando um gostoso selinho, antes de continuar:

- Gente, eu... gostei demais de conhecer vocês, mas eu não tô muito legal hoje.

[CONTINUANDO]

Fiquei surpreso, aliás, eu e eles. Os dois se entreolharam e se recostaram em suas cadeiras, em silêncio. Pegaram suas bebidas e bebericaram, enquanto olhavam para Clara, aparentemente sem saber o que dizer. Foi o Agenor que quebrou o silêncio:

- A gente falou ou fez alguma coisa, Clarinha? Você parecia tão... afim.

- Não, Agenor, vocês foram perfeitos! Vou falar a verdade... Eu acho que ainda não é o momento. Eu tenho certeza que seria muito legal conhecer vocês ainda melhor, mas... só não é a hora certa.

Tudo o que parecia prestes a descambar numa putaria insana, de repente desabou. Eu fiquei sem palavras, sem saber o que dizer. Eles, idem. Clara agradeceu a presença deles e pediu para irmos, mas antes deu seu telefone para eles e pegou os deles, dizendo que ainda entraria em contato para marcarmos algo.

Voltamos para casa num clima meio estranho: eu estava feliz e decepcionado ao mesmo tempo, surpreso no mínimo. Ela parecia decepcionada e feliz, mas os motivos eu não entendia. Assim que entramos, eu a encarei:

- Mas... O que aconteceu lá, Clara? Você não que...?

Ela me calou com um beijo e logo disse, olhando no fundo dos meus olhos:

- Me leva pro quarto e me usa do jeito que você quiser. Estou louca de tesão e preciso do meu homem agora. Conversamos depois.

Nem preciso dizer que foi a transa das transas, não é? Fizemos coisas e utilizamos posições que eu não conhecia, mas ela parecia conhecer muito bem. Não sei que horas paramos, mas eu desmaiei depois da última gozada. Acordei de manhã com Clara deitada sobre o meu peito, ambos nus, ela com um sutil sorriso nos lábios e porra escorrendo pelo canto da boca.

Tentei me levantar sem acordá-la, mas não consegui. Ela sentiu os movimentos e abriu os olhos, me encarando, primeiro curiosa, depois feliz e satisfeita:

- Bom dia, amor. Que noite, hein?

- Foi! Boa demais, né?

Ela se levantou, espreguiçando, empinando a bunda na minha direção e me olhou por sobre os ombros:

- Vou tomar um banho. Você vem?

Fui, é claro. Após um banho típico de namorados em início de namoro, com muitos beijos e amassos, mas sem sexo porque ela se dizia assada, fomos tomar um café da manhã. Na mesa, não aguentei:

- Ok, Clara. O que tá acontecendo?

- Como assim, amor? – Perguntou ela, me olhando por cima da xícara de café fumegante.

- Ué!? Como assim “como assim”? – Retruquei: - Você... Ué!? Ontem, você teve uma chance de realizar algo que disse nunca ter experimentado e... e... recusou!? Eu não entendi...

Ela deu um sorriso e me olhou nos olhos:

- Amorzinho... Sexo com você, é muito bom. Não preciso de outro...

- Mas então... Por que você me traiu antes?

Ela se calou por um instante, desviando o olhar, mas logo voltou a me encarar:

- Interessante, né? Ontem... eu estava com uma vontade danada de fazer algo. Daí, hoje... no começo, também. – Ela bebeu outro gole de café: - Mas sabe que no final agora, apesar da vontade de transar, algo me fez... sei lá... parecia uma vozinha que dizia “primeiro o Lucas, Clara, depois o resto”. Daí eu... decidi parar.

- Mas você não queria?

- Queria... e não queria.

- Credo, Clara, tô entendendo mais nada... – Bebi eu uma golada de café, queimando a língua: - Primeiro, você é uma ninfomaníaca sem controle, pelo menos foi isso que eu entendi a doutora explicando. Agora você consegue dominar esse seu... fogo.

- Pois é... – Ela concordou com meneios de cabeça, olhando seriamente para a xícara: - Sabe o que é mais estranho? Estou há quase 2 semanas sem tomar minha medicação e estou me sentindo bem no controle de tudo.

- Clara, você não tá tomando seu remédio? Mas a doutora disse que você não podia parar!

- É que acabou e como eu estava me sentindo bem, principalmente por contar com o seu apoio que eu... Bom, fui esquecendo de comprar e parei. Simples assim.

- Mas você não pode...

- É... Eu sei.

Seguiu-se um silêncio estranho entre nós, mas estranhamente estávamos bem um com o outro. Depois de um tempo, tive uma ideia que achei interessante compartilhar:

- Você nunca pensou em ter uma segunda opinião, Clara?

- Outro psicólogo?

- É, ué!

- Ah, mas eu gosto tanto da Mariana, e ela sempre me entendeu, nunca me condenou, que eu... sei lá, amor. Será que precisa mesmo?

- Não é questão de precisar, mas apenas de ter um outro ponto de vista, saber se você precisa mesmo desses medicamentos, entende?

Ela ficou em silêncio, olhando para a xícara e continuei:

- A minha empresa fez um convênio médico bem completo para os empregados e seus familiares. Acho que você poderia experimentar...

Ela me olhou nos olhos por alguns segundos e sorriu:

- Tá. Se você acha, posso tentar.

Na semana seguinte, consegui agendar uma consulta para ela, mas que só aconteceria dentro de 20 dias. Clara, apesar de insistir que queria continuar com a doutora Mariana, não se negou.

Entretanto, faltando 10 dias para a consulta, Clara me surpreendeu com uma notícia:

- A Mariana me ligou. Ela queria saber se estava tudo bem e por que eu sumi...

- E o que você disse?

- Ué!? Que estou apenas sem tempo e que estou bem, mesmo sem tomar os medicamentos.

Dei uma risada já imaginando a resposta e perguntei:

- E o que ela disse sobre isso?

- Me xingou! Educadamente, mas me xingou. Disse que eu não poderia parar ou poderia ter uma recaída que poderia prejudicar o nosso relacionamento.

- E você?

- Falei que ia comprar hoje mesmo... Ela também exigiu que eu marcasse uma consulta, para avaliar a minha situação e talvez a dosagem da medicação.

- E você vai?

- Vou, né!? Afinal, ela tem me ajudado muito...

Estranhei a urgência com que Mariana praticamente obrigou Clara a se consultar. Mas ela era a profissional e certamente sabia o que estava fazendo.

Dois dias depois, Clara foi a tal consulta. Não pude acompanha-la, por ter trabalho acumulado no meu emprego. Ela voltou tranquila e disse que voltaria a tomar seus remédios. Disse também que Mariana não gostou de saber que ela se consultaria com outro terapeuta, mas também não a impediu. Mariana quase desistiu da segunda opinião e acho que só não o fez porque eu insisti muito que ela fosse.

Ela voltou a tomar seus medicamentos e estranhamente notei uma mudança em seu comportamento: ela agora parecia mais eufórica, brincalhona, estranhamente acessível. Achei que fosse algum tipo de efeito rebote pelo retorno da medicação, pois, fora essas mudanças, nada mais notei.

Passados três dias, numa sexta-feira, quando eu ainda estava no meu trabalho, recebo uma chamada de vídeo de Clara. Ela estava linda, sorridente, bem produzida, sentada num bar qualquer que não identifiquei:

- Oiiiieeeee! – Disse, rindo.

- Oi? Mas... que novidade é essa, Clara? Bebendo agora, à tarde...

- Tô alegre, amor, e quero brincarrrr... – Disse com uma voz mais arrastada, meio pastosa, típica de quem já havia bebido bastante: - Vou me esbaldar hoje, mas queria você também.

- Ótimo! Eu... – Calei-me por um instante e perguntei: - Como assim “eu também”?

- É que... – Ela deu um sorriso malicioso e se calou.

Quase que na sequência, ela virou rapidamente o celular para que eu visse o Vicente e o Agenor, que estavam junto dela numa mesa, bebendo. Eles me cumprimentaram com meneios de cabeça, acenos e sorriso que praticamente gritavam “de hoje não passa!”. Clara voltou a se focar:

- Acredita que eu encontrei os meninos aqui no shopping e decidimos fazer uma... festinha.

- Clara!? Mas a gente não combinou nada disso! – Falei, claramente incomodado.

Ela pareceu não entender o meu tom, nem o meu semblante. Simplesmente riu de algo que um deles certamente lhe disse:

- Bobo você... – Ela disse para alguém e, ainda sorrindo, voltou a encarar o celular: - Então... Eu sei, amor, mas... Por favorzinho... Só hoje...

- Clara, estou trabalhando. Agora não dá.

- Vai demorar muito ainda?

- Pelo menos 1, talvez 2 horas...

- Então... – Ela colocou um dedo na boca, pensativa, mas voltou a encarar o celular: - Então, a gente poderia ir na frente. Nós vamos para um motel, te passamos o endereço, a suíte e já deixamos liberada a sua entrada. Daí você vai lá depois e a gente se diverte. O que acha?

- Acho que não estou confortável com esse ideia. Isso sim...

- Amor, mas o que mudou em ser hoje ou naquele dia? Só a vontade ressurgiu agora e acho que dá para rolar, mas se você quiser.

Inconformado, fiz a pior cara possível, mas ela pouco se importou:

- Por favor... – Fez um biquinho no final, sorrindo feito uma criança depois.

Pensei um pouco e no final concluí que se ela quisesse fazer, faria de qualquer forma e, pelo menos, estava sendo honesta e transparente, dentro dos limites do nosso acordo, afinal:

- Tudo bem. Se der, eu irei, mas, como eu te disse, aqui pode enrolar um bocado.

- Sem problema, amor. A gente te espera.

“Espera sim... Sei!”, pensei comigo, mastigando o meu orgulho de macho ferido. Encerramos a chamada e voltei minha atenção às minhas obrigações, mas quem disse que eu conseguia me concentrar agora. Foi 1 hora de pura procrastinação, que ainda piorou, pois com cerca de 15 minutos, recebi uma mensagem da Clara informando o motel e a suíte em que estariam me esperando. Como que o que é ruim ainda pode pior, o chefe do meu setor me pediu para refazer um relatório que levaria, pelo menos, 2 horas.

Decidi chutar o balde e fiz o meu pior relatório desde que comecei a trabalhar na empresa, terminando-o em pouco mais de 1 hora. Meu chefe, para minha surpresa, adorou. Disse ele que ficou extremamente conciso, objetivo, com uma clareza que quase doía aos olhos. No final, ganhei vários parabéns e a informação de que eu ainda seria promovido em breve. Foi o único bálsamo naquela tarde insana.

Saí do meu trabalho direto para o motel. Na portaria, quando me apresentei, uma dupla formada por uma mulher e um homem, me encararam e sorriram de uma maneira que me ardeu na alma. Eles pareciam saber que eu era o corno e certamente pensavam que eu estava ali somente para buscar a minha mulher que, naquela altura, já devia ter sido comida de todas as formas possíveis. Bem, totalmente errados eles não estavam...

Estacionei minha moto na garagem da suíte e subi um lance de escada até a porta. Trancada. Dei dois toques na campainha e nada de ser atendido. Voltei e confirmei o número da suíte: eu estava no lugar certo. Voltei à porta e insisti na campainha até meus dedos doerem. Pouco depois, surge Agenor, com uma toalha enrolada na cintura e suado igual a um cavalo depois do terceiro páreo. Só um cego não notaria o volume que ele tinha à frente do corpo, mal escondido pela toalha. Enfim, meu temor havia se materializado e agora eu o presenciaria. Não sei o que me deu, mas congelei, não falando, nem entrando, tanto que foi ele que quebrou o gelo:

- Fala, meu amigo! Entra aí. Sinta-se em casa. A Clara... ela... bem... a gente até te esperou, mas como você demorou, acabamos começando sem você. Ela tá lá em cima, com o Centão.

Dei um sorriso amarelo ovo e se tivesse cheiro seria choco, fedido, podre. Inspirei profundamente e dei um passo para dentro do meu calvário. Naquele momento, esqueci-me até de cumprimentá-lo, como se isso fosse fazer alguma diferença. Ele fechou a porta atrás de mim e me indicou uma escada com a mão. Subimos, mas já no meio da escada, ouvi sons que eu conhecia bem: corpos se batendo e mais, a voz dela, da minha Clara, agora deles.

Parei no último degrau da escada, de onde eu já tinha visão livre do quarto. O motel era um oásis de luxo e devassidão, com uma suíte ampla em dois níveis, paredes escuras, uma piscina, hidromassagem e uma cama king-size coberta por lençóis de cetim vermelho. Luzes embutidas emitiam um brilho suave, criando uma atmosfera íntima demais. Espelho espalhados pelo ambiente pareciam querer obrigar que testemunhássemos o intestemunhável. O ar condicionado mantinha o ambiente fresco, mas eu suava em bicas.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS E OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL SÃO MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 63 estrelas.
Incentive Mark da Nanda a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 322Seguidores: 698Seguindo: 28Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

Foto de perfil de Sensatez

" Eles riram, uma risada que cortava fundo, como se compartilhassem uma intimidade que deveria ser só minha, aliás, minha e dela. Ela estava tão solta, tão diferente da mulher que eu conhecia, que era ao mesmo tempo hipnótico e doloroso. Eu queria odiar, mas meu corpo me traía, o calor subindo, as mãos tremendo no celular. "

Já falei sobre isso, mas vamos lá, o trecho acima, foi retirado do texto no capítulo um deste conto, quando exatamente o protagonista presenciou a traição de sua amada, meus caros, após lerem esse parágrafo, continuam achando que o autor está escrevendo sobre um macho alfa dominante, por exemplo, não sou alfa, não sou dominante, eu sou um homem hétero que só não gosta de ser traído, e não reagiria nem um pouco parecido como o protagonista reagiu, está claro no texto que ele se excita com a traição da mulher que ele diz amar, está bem explícito que o Lucas não queria sentir esse fetiche, mas o fetiche é mais forte que seu conformismo arraigado.

0 0
Foto de perfil genérica

E depois ele terminou com ela de um jeito épico e inquestionável. Não consigo conceber um pessoa ter um fetiche desse e terminar do jeito que ele terminou. Não faz sentido para mim. O cara se degradou totalmente e acha que sente amor por ela, mas isso tem outro nome, doença talvez, obsessão, sei lá. Isso aí não é amor não.

0 0
Foto de perfil de Sensatez

Antes de mais nada, quero parabenizar ao Mark, por conseguir manter o objetivo de manter a discussão dentro de uma polarização, sendo assim o assunto da liberalidade no casamento continua em discussão, ele só consegue este feito por apresentar textos sempre muito bem elaborados, sendo que, para alguns, essa visibilidade é ótima, principalmente para quem vive no meio liberal, pois esse meio é restrito, desconhecido e portanto, muitas vezes mal interpretado, por isso, também acho essa discussão válida, apesar de outros tantos, de ambos os lados não concordarem e sequer considerarem um diálogo sobre o assunto, acho que diante dos fatos, somente podemos chegar a conclusão, que ainda falta muito para se chegar a um consenso e assim sendo remodelar o conceito de casamento, que é o objetivo dessa corrente de pensamento.

0 0
Foto de perfil de Id@

Para mim ainda não está claro quais os sentimentos do protagonista pela noiva (ou ex noiva). Lendo os últimos parágrafos deste capítulo não dá para saber se ele ainda a ama ou se somente quer cuidar dela.

0 0
Foto de perfil de Id@

Mas acho que saberemos no próximo capítulo !!!

0 0
Foto de perfil de OsorioHorse

Pois é.

Tipo mão sei qual a intencao do Mark, mas o protagonista não tem vínculo nenhum com a Clara. O amor que el tinha foi quebrado, ele tá mais tentando ajudar ela a se entender e a se encontrar do que pensando em uma vida a dois com ela.

Ele pode ver ela sendo empalada por um negrao e ficar excitado como pode achar aquilo um horror e ir embora. Pra ele não mudaria em nada.

A reação dela é que vai ser interessante, como ela é quando está nessa interação? O que ela faz ? O quanto se entrega ? Como ela vai reagir ao ver ele ?

Ela tem mais a perder do que ele.

0 0
Foto de perfil genérica

Olha Id@ eu acho que ele ama ela!!!

Na história ele é a princípio monogâmico e era muito apaixonado por Clara...

Não sou nenhum especialista... Mas um homem como Lucas não se sujeitaria as safadezas de Clara se não a amasse!!!

0 0
Foto de perfil de Id@

E exatamente essa a minha dúvida. Se ele não a amasse, não ficaria tão impactado desde a sua chegada no motel. Me fez parecer que ele ainda a ama e vai sofrer muito com o que vai ver. Resta saber quem ele ama mais: Ela ou a si mesmo.

0 0
Foto de perfil genérica

Para mim ele só aceitou ficar perto dela, se envolver nesse jogo, mesmo não reatando em definitivo, por amar, por se importar com Clara...

Para mim como já falei antes a Insana é Dra Mariana que está forçando a barra!!!

E sim... ele vai sofrer!!! Ou ele é um "Liberal enrustido"???

Mas Mark que vai nos contar isso!!! kkkk

0 0
Foto de perfil de OsorioHorse

Esse conto em específico está estranho, ainda não consegui encontra a essência dele.

Rafael- ele não é mais noivo da Clara, o noivado foi encerrado, o máximo que ele é dela no momento é ficante. Não tem absolutamente nada que o prenda a Clara, não tem filhos,não tem imóveis, não tem negócios e sequer um compromisso mais serio.

Da parte dele existe apenas uma tentativa e sentimentos com várias ressalvas.

Ele pode muito bem curtir a suruba e depois deixar ela. Ou perceber que aquilo não é de fato pra ele, virar as costas e ir embora. Ou achar tudo ok e se tornar um cuckold.

Clara- Total incógnita, no flagrante da primeira traição ela parecia ter total controle da situação, ser uma pessoa desapegada, as revelações que ela fez para o amante deixou a entender que ela tem um sentimento pelo Rafael mais não quer ter compromisso sério (o que levou ela a noivar então?).

Em relação a doença dela, não dá pra saber se ela é real, uma invenção ou uma manipulação. Clara até o momento é um tiro no escuro.

Piscicologa- Até o momento não sei se ela é uma aliada de Clara ou se ela induz a Clara. Se a Clara for a outro especialista será um capitulo bem decisivo pra compreender a história.

Do mais, ainda tem história, vamos dar tempo ao autor, o Mark não decepiciona.

Ele não é do tipo de autor que vai fazer o personagem dele se tornar um ser frio e estratégico, que vai ganhar bilhões na bolsa de valores e se tornar chefe da máfia Rússia e bolar um esquema de vingança holywoodiano contra a "ex noiva" e atual ficante.

A coisa será mais pé no chão.

0 0
Foto de perfil de Gordimgostoso40

Ela ficou sem os remédio e tava de boa tomou e agora voltou .. ela tá tomando estimulantes pra aumenta o libido dela ..mas se ela cancela a consulta ele tem de termina e segui a vida . Pq já se viu q ela está gostando disso.. e hoje deviria ter dito não e não aceita isso ..

0 0
Foto de perfil genérica

pois é, tem caroço neste angú, pois antes era a falta do remédio e agora é por causa do remédio, esperamos uma definição.

0 0
Foto de perfil genérica

Ainda não me conformo do Lucas ter sido um protagonista tão fodástico e sensacional do primeiro capítulo pra ser reduzido a isso que vimos nesse capítulo...

Queria ser amigo dele na vida real para dar uns conselhos kkkk

0 0
Foto de perfil genérica

No lugar dele eu não iria nesse encontro pois foi decisão unilateral dela e quando ela viesse falar comigo eu daria um ultimato de ir procurar ajuda em outro especialista ou não contar mais comigo na vida dela, pois ele nem ninguém tem que se diminuir para o outro ser feliz.

0 0
Foto de perfil de rbsm

Bom ainda não consigo entender onde esse conto vai parar vamos ver os próximos

0 0
Foto de perfil de Gordimgostoso40

Tive a impressão q a médica tá querendo um dos dois só pode .. mais onde um cara não pesquisa sobre o remédio sóbre a psicóloga e nada .. só aceita

0 0
Foto de perfil genérica

Bom dia!! Qd eu li ontem não tinha nenhum comentário...se eu me lembro bem, o próprio autor já fez uma história em que um cara foi convencido por uma médica ou psicóloga que a esposa tinha algum tipo de problema e ele foi se acostumando com a ideia, na qual ela tinha um comedor fixo, que o humilhava e no final, a esposa deu para o marido e alguns amigos do comedor e não para ele...acho que era esse o enredo.

Sinceramente eu poderia encher o saco falando sobre esse diagnóstico e tratamento...falando de questões éticas de uma psicóloga direcionar os pacientes, qd a função dela é ouvir e etc...

Mas...só seria chato...o que me incomoda nessas histórias não é a história em si, mas o modo como normalmente acabam...e o modo como se naturalizam e vangloriam a traição e todo tipo de mal caratismo. Está na cara que o cara não é corno, não gosta de ser corno (diferente de muitos) e está sendo manipulado e condicionado para aceitar esse tipo de coisa.

Se fala muito de relação abusiva...isso é um exemplo claro de uma relação abusiva. E ainda um pouco cruel pq a referência que o cara tem, que é uma profissional da saúde, parece atuar contra o cara.

Eu reclamei no conto das meninas do ménage literário que a amiga psicóloga da protagonista poderia pesar favorável a amiga se o marido fosse levado a fazer terapia com ela...e naquele caso nem a esposa e nem a terapeuta pareciam ser ma pessoas....imaginem num caso como esse.

Eu espero que o autor reflita sobre o futuro dessa história...pq não parece natural o cara aceitar o que a noiva fez (pelo o que já foi escrito)...

Ótimo dia.

1 0
Foto de perfil genérica

Concordo com o Manfi

Isso que está descrito no conto é relação abusiva e comportamento ético duvidavel...

1 0
Foto de perfil de Samas

Respeito sua opinião! Mas fala sério. Vocês levam a sério um conto erótico, que algo fantasiaso, fruto de uma imaginação como se fosse um relato verdadeiro de uma pessoa que está passando por isso . Eu não acredito em nenhuma história que é contada aqui por mais verossímil que seja , por mais que os dados contidos na história seja reais .. Como diz o ditado popular " Quem conta um conto aumenta um pouco" . Você é escritor e sabe melhor que eu que não existe uma regra aqui que diz : O conto tem que ser o mais real possível, os personagens tem ser espertos , inteligentes , perspicaz...

0 0
Foto de perfil de Samas

Para min ficou muito claro que tem cheiro de armação dessa duas: Dra Mariana e Clara.

0 0
Foto de perfil genérica

Não sei se entendi direito...

Dra Mariana e sua "medicação" pioram o estado psicológico de Clara? Fazendo ela ter vontade de trair?

Isso entendi nas entrelinhas...

Pois ela estava conseguindo lidar com sua vontade e a partir da consulta, a volta da medicação somado a bebida fez ela se desiquilibrar..

Quem é a Insana? Me parece que insana é a Dra Mariana... Kkkkkk

2 0
Foto de perfil de Id@

Zanon, mais insano é nenhum dos dois se "dar ao luxo" de ler a bula do medicamento que foi prescrito e está sendo administrado !!!

Fora isso, o que me parece também insano é que o começo da história, me deu entender que as "recaídas" da Clara estavam relacionadas com a interrupção do uso do medicamento. Mas agora, a situação mudou. Ela tem as recaídas quando está tomando o remédio.

0 0
Foto de perfil genérica

Pois é Id@, estou supondo que essa Dra Mariana é que apimenta, estimula as reações de Clara.

Será que a segunda opinião sobre o caso de Clara será do Dr. Galeano?

0 0
Foto de perfil genérica

Caramba, quero saber mais dessa dra. Mariana agora! Curioso pra saber o que o Mark reservou de fato pra ela.

E nossa, imagino como vai ser isso, vai ser a primeira vez que nosso protagonista vai realmente ver com os próprios olhos a mulher dele sendo feita de puta, será que o coração aguenta? Veremos kkkkk

1 0
Foto de perfil de Samas

Ele já tá passando mal antes de ver,só escutando o som dela já no rala e rola, então quando finalmente ver ela aí vai ter que sentar em um lugar se não cai

0 0
Foto de perfil genérica

A culpa sempre é do mordomo.

Por falta de um, vai pra doutora Mariana.

1 0
Foto de perfil de Almafer

Mark isso e louco demais amiga que cabeça tem essa figura brow e ser bem insano não acha kkkkkk nota mil pela saga amigo

0 0
Foto de perfil genérica

Lucas foi tão digno e honrado no primeiro capítulo, terminando corretamente o namoro de um jeito épico, para se transformar inexplicavelmente num corno manso, frágil e degradado neste capítulo.

Não acredito que o Lucas seja um cara isolado na vida e que só tenha contato com Clara e a Dra Mariana. Não acredito também que a situação entre ele e Clara tenha sido tão simples que ele não tenha conversado com outra pessoa, até mesmo para procurar conselhos.

Acho que o conto é uma saudação aos cornos que são felizes com essa situação. É um lembrete de que vocês, que aceitam isso, não estão sozinhos.

1 0
Foto de perfil de Velhaco

Um tributo aos q são traídos e depois descobrem q gostam de ser corno manso e enganado, kkkkkkkkk

0 0
Foto de perfil de Samas

Acontece que ele está confiando cegamente na Clara , veja que ela já queria uma 2 opinião médica mas a Clara já deu um jeitinho com a Dra para tapear ele. Então as meu ver ele só vai despertar dessa ilusão que a Clara criou quando alguém com a mesma doença da Clara ou alguém achar estranho essa situação acordar ele.

0 0
Foto de perfil de Velhaco

Com esse capítulo ficou Claro quem é a insana, a Dra está transformando a clara numa puta, dando a ela estimulante sexual e não a medicando por uma doença q na verdade ela nem tem

2 0
Foto de perfil genérica

Aparentemente é isso mesmo Velhaco, mas vamos aguardar porque o Marck tem crédito

0 0
Foto de perfil de Samas

Eu acho que não! A meu ver elas estão juntas nessa farsa . Elas são cúmplices.

0 0
Foto de perfil genérica

E bem.triste ver um autor tão brilhante se perdendo assim

0 1
Foto de perfil genérica

Concordo. Esse é um capítulo que eu não gostaria de ter lido. É degradante.

1 0
Foto de perfil de Samas

😂😂😂😂😂😉. Não acredito que você é da turma que leva a serio um conto erótico . Não tô vendo nada de mais nessa história. No mundo real é bem pior .

0 0
Foto de perfil de Samas

Perdendo? 😂😂! Agora quer dizer que os autores que façam contos eróticos com esse tema estão se perdendo? 😂😂😂. Deixa de besteira! Vocês levam muito a sério esse tipo de coisa! Em 1 Lugar estamos em um site de CONTOS ERÓTICOS 2 Aqui qualquer conto é permitido desde que não quebre as regras do site 3 Lugar existem N contos no site com outros temas que são até mais pesados que esse e ninguém fala nada , crítica ( Não é para criticar mesmo não! ) ex: Incesto, Zoofilia etc.. 4 Vocês julgam de mais os contos com esse Tema como se fosse algo absurdo, repugnante quando na verdade não tem nada de mais alguém que vive assim. Cada um vive da maneira que acha melhor. A vida real é bem pior e muitos homens estão matando suas parceiras( namoradas , esposas ) e alguns só porque eles não aceitam o fim do relacionamento.

0 0
Foto de perfil genérica

E 5 lugar: clicou e leu porque quis, não dá pra esperar que um autor que escreve sobre traição/relacionamento liberal siga sempre um mesmo caminho porque é o único que você leitor gosta kkkk

1 0
Foto de perfil de Samas

É como esperar que um pé de mamga dê uvas 😂.Veja o Leon, mesmo ela já disse uma vez que contos sobre incesto não era a praia dele( Ele falou algo parecido com isso , para um leitor que pediu a ele para fazer uma versão nova de um conto )

0 0
Foto de perfil de Sensatez

Concordo plenamente, desde que seja consensual, cada indivíduo vive a sua vida de acordo com os próprios preceitos, errado é querer normatizar as mentiras, humilhações desmedidas ( humilhação consentida e criteriosa, tá valendo), traição, hipocrisia e dizer que isso é uma forma de amar, esse conto começou com atitudes erradas, mas agora, neste conto, tudo está acontecendo com a ciência do corno, então o problema é dele, se eu for querer ajudar vou estar atrapalhando, ele gosta de ser corno, só está dentro do armário ainda, já até abriu a porta e deu tchauzinho com um pezinho para fora, só não tirou o corpo todo por vergonha de gostar de ser Corno de carteirinha.

Quanto a narrativa dele estar sendo manipulado, pode ser verdade, mas tudo tem um limite, até o ser humano mais inocente, com a mais baixa autoestima possível, chega em um determinado momento que percebe que está sendo manipulado, mas por vezes, aceita por achar que não merece ou não tem a capacidade de encontrar um relacionamento melhor, então finge que não tem ciência da manipulação, na minha concepção essa situação, principalmente para o homem, (para mulher é diferente, pois pode haver intimidação a força) é um grande eufemismo para "corno manso", pois o indivíduo tem a opção de buscar ajuda, caso queira realmente sair de uma situação semelhante, no caso deste conto, por que ele não procurou ajuda profissional para se livrar desta situação, já que ele tem acesso a profissionais da área???

1 0
Foto de perfil de Samas

A questão dele ainda não procurar ajuda, veja que ele até ia levar ela em um outro médico mas ele viu que a médica dela deu uma bronca por ela não está usando os remédios e ainda não foi contra ela ir em outro especialista. Talvez ele diante dessa " bronca da médica" ela tenha visto que não era necessário, mas ele só vai realmente desconfiar dessa armação das 2 quando ele conseguir algo concreto que mostre a ele que algo não tá certo.

0 0
Foto de perfil de Samas

Já prestou atenção nos contos dele e da Nanda? Eles são liberais e esse tema é um dos que eles podem escrever com propriedade. Já leu os contos do Leon ? Se não aconselho a nem ler pois a maioria são desse tema aqui dessa história e como vc não curte ...

0 0
Foto de perfil genérica

MDS esse e o pior conto de um dos melhores autores desse site logo ele fazendo esse tipo de conto de traição manipulação bem lamentável

0 0