Amor Surrealista #14

Da série Amor Surrealista
Um conto erótico de Leonora
Categoria: Lésbicas
Contém 3196 palavras
Data: 26/10/2025 18:04:44

Era estranho estar ali, com Valentina na minha frente. Nunca imaginei almoçar sozinha com ela em um restaurante na minha cidade. Até alguns dias atrás, isso parecia impossível. O mais estranho é que, apesar de tudo, me sentia confortável com ela. Não sabia explicar, mas ver Valentina sorrir e conversar comigo normalmente fez com que eu a enxergasse de outra forma.

Até a raiva que eu sentia por ela, algumas horas atrás, tinha desaparecido. Mesmo assim, ainda estava um pouco desconfiada de toda aquela história; parecia algo surreal.

Nossa conversa começou antes mesmo de nosso pedido chegar. Logo depois que nos sentamos, Valentina respirou fundo, como se estivesse tentando se acalmar antes de me contar o que tinha a dizer.

Valentina— Nora, em primeiro lugar, quero me desculpar por qualquer dor ou tristeza que eu tenha te causado. Eu juro que cometi o erro de acreditar em uma mentira da Donna mais uma vez. Eu achava que o namoro de vocês tinha acabado; tudo o que ela disse fazia sentido, já que você sumiu do nada.

Nora— Eu não sumi do nada, Val. Eu vim passar o final de semana com minha mãe e voltaria na segunda, isso se a Donna me liberasse para voltar a trabalhar só na segunda após o almoço, ou na terça. Mas ela me ligou e disse que tinha conseguido 20 dias adiantados das minhas férias. Foi por isso que não voltei a São Paulo até aquele sábado, e só voltei porque fui levar a Milene para resolver uns problemas. Eu iria retornar para casa no mesmo dia, mas passei no apartamento apenas para comer algo e pegar algumas roupas.

Val— Eu não sabia disso, até a Donna me confessar tudo. Por isso vim atrás de você; precisava te falar a verdade. Sei que isso não vai aliviar sua dor e talvez até piore, mas pelo menos você saberá a verdade.

Nora— A Donna te confessou a verdade?

Val— Sim, eu te vi na porta. Na verdade, vi só um pedaço das suas costas e seu cabelo, mas te reconheci. Naquele momento, eu me assustei e paramos o que estávamos fazendo. A Donna não entendeu nada; eu tirei a mordaça dela e contei que você estava na porta do quarto. Ela ficou sem saber o que dizer por um tempo e, depois, disse que provavelmente você tinha ido buscar suas coisas. Mas quando ela disse isso, gaguejou, como da outra vez que peguei ela mentindo, e ali percebi que ela estava mentindo novamente.

Nora— Como assim, ‘outra vez’? Ela já tinha feito isso antes?

Val— Sim, não desse jeito, mas fez. Depois te conto. Voltando ao que aconteceu naquele dia, percebi que ela mentiu, então falei que iria atrás de você e que, se descobrisse que era mentira dela, nunca mais falaria com ela. Era melhor ela falar a verdade, porque, se falasse, eu poderia até pensar em perdoá-la. Mas se mentisse e eu descobrisse, nunca mais a perdoaria. Aí ela me contou a verdade, a mesma que você acabou de me dizer.

Nora— Meu Deus, que loucura! Não sei como ela iria sustentar essa mentira; eu iria voltar, a menos que ela inventasse outra desculpa e terminasse comigo antes. Sinceramente, não sei mais no que acreditar.

Val— Entendo que você esteja confusa, mas posso te mostrar a conversa com ela no meu celular. Aquilo que te mandei não é falso. Posso provar tudo que estou te falando.

Nora— Eu acredito em você. Sei que aquilo não era falso. Desculpe, é que é muita coisa acontecendo de uma vez.

Val— Tudo bem, e obrigada por acreditar em mim. Mais uma coisa: ela disse que iria terminar com você, mas ainda não sabia como, e que só mentiu porque me ama e não aguentou ficar longe de mim. Então fez o que fez.

Nora— Se isso é amor, eu não quero amar ninguém na vida.

Val— Você não ama a Donna?

Nora— Não; gosto muito dela, ou gostava, mas amar, eu não amava, não. Graças a Deus. Mas você disse que iria me contar tudo; poderia me dizer exatamente o que aconteceu?

Val— Bom, tudo começou naquela conversa que te mandei. Na verdade, só ficou naquela conversa até na quinta-feira. Nesse dia ela me ligou e disse que queria conversar comigo, que precisava desabafar. Eu fiquei com pena dela e disse que, se fosse só conversar, a gente marcava algo. Marcamos na sexta no apartamento dela, e foi quando ela me mandou aquele segundo áudio. Eu respondi que a gente iria só conversar, sem brinquedos e sem sexo. Era realmente a minha ideia.

Nora— Mas não foi o que aconteceu, não é?

Val— Não, e me arrependo muito por isso. A gente jantou juntas e depois fomos para a sala conversar e tomar um vinho. Ela me contou que tinha um mês que você estava evitando ela, então desconfiou de você. Ela te seguiu no seu último dia de aula e viu você beijando outra garota na porta da faculdade quando foram se despedir. Voltou para o apartamento, esperou você chegar e vocês tiveram uma briga feia. Você pediu perdão, mas ela não te perdoou. Então, colocou você para fora do apartamento, e você disse que ela nunca mais iria te ver, porque você voltaria para a casa da sua mãe e nunca mais colocaria os pés em São Paulo.

Nora— Meu Deus, ela só pode ser louca para inventar algo assim. Deixa eu adivinhar: ela chorou nos seus ombros, vocês beberam, você ficou com pena dela e acabou ficando com ela para consolar a amiga de coração partido. Foi isso?

Val— Falando assim até parece que eu que me aproveitei dela. Mas foi praticamente isso que aconteceu; não vou ser hipócrita nem me fingir de santa. Eu realmente gosto de transar com ela, ela é bonita e temos química na cama. Estava carente e um pouco solta por causa do álcool, então deixei acontecer. O pior é que repeti no outro dia quando você nos viu. Mas até então, eu não sabia que estava fazendo algo de errado.

Nora— Não precisa se explicar. Mas e a Geovanna? Você disse que até então não estava fazendo nada de errado. Onde a Geovanna entra nessa história?

Val— Como assim? O que tem a ver a Geovanna com a história?

Nora— Não acredito nisso! Deixa eu adivinhar: vocês não são namoradas, certo?

Val— Não! A Geovanna é como uma filha para mim; sou amiga da mãe dela há anos. Ela é hétero e tem namorado. Mesmo se ela fosse lésbica, jamais olharia para ela de outra forma, só como uma filha. Eu estou solteira há mais de dez anos; não tive nenhum relacionamento sério, nem com a Geovanna e nem com ninguém.

Nora— Então você não namorou a Donna nem a Alexia?

Val— Não, quem te falou isso? Donna?

Nora— Sim, ela me disse que vocês namoraram muito tempo em segredo, mas você a traiu com a Alexia, ela descobriu e você dispensou ela, engatou um namoro com a Alexia em segredo por um tempo, mas ela descobriu que você a traía com duas funcionárias e terminou com você. Depois, você conheceu a Geovanna e começou um namoro escondido com ela.

Val— Você jura que isso é verdade?

Nora— Não tenho porque mentir; ela me contou isso e disse que era para eu tomar cuidado com você, porque você era uma loba que gosta de novinhas, usa e abusa delas e depois as dispensa.

Val— Isso nunca aconteceu; nada disso. Eu nunca fiquei com nenhuma funcionária, a não ser com a Donna. Mas eu nunca namorei com ela; desde a primeira vez que ficamos, foi bem combinado que era só sexo. Foi a própria Donna namorou a Alexia, mas não durou muito.

Nora— Que história maluca! Acho que a Donna é uma mentirosa compulsiva; não é possível que ela seja normal. Isso não faz o menor sentido. A propósito, posso te perguntar uma coisa?

Val— Já disse que pode me perguntar qualquer coisa, só não vou responder se eu não souber ou não puder.

Nora— No primeiro dia que fui na galeria, você passou por mim com a Geovanna, depois olhou para trás e falou algo no ouvido dela. Ela me olhou e vocês seguiram conversando. Pode me dizer o que você falou para a Geovanna?

Val— Claro, falei que a garota que fez o comentário bonito no quadro da Libélula estava atrás de nós e ela olhou para confirmar. Depois, ficamos tentando entender o que você estava fazendo ali, mas achamos que era só coincidência. Depois que a Donna me falou que você era a namorada dela e que era você quem ela queria contratar como assistente. Perguntei se ela tinha te conhecido por causa do comentário e ela disse que sim. Que te mandou um convite de amizade e você aceitou. Que dê início você deu em cima dela, mas que ela demorou a te dar uma chance, porque você era muito novinha.

Nora— Você viu meu comentário?

Val— Na verdade, foi a Geovanna quem viu; ela mostrou para mim, para a Donna e para a Alexia. Estávamos na festa de aniversário do Orlando naquele dia. Mas achei muito bonito e até comentei com a Geovanna.

Nora— O que exatamente você comentou? Lembra das palavras que usou?

Val— Se não me engano, a Geovanna mostrou o comentário no celular dela, eu li e falei que era lindo. Então, a Donna e a Alexia pediram para ver também. Acho que foi só isso, mas por que?

Nora— Por nada, foi uma besteira que pensei. A Donna me mandou um convite de amizade no outro dia; como parece que ela é obcecada por você, pensei que talvez você tivesse falado algo que chamou a atenção dela para mim.

Val— Espera, eu falei outra coisa, mas foi uma brincadeira que fiz com a Geovanna. Por favor, não leve a sério.

Nora— O que você disse? Não se preocupe, não vou levar a sério.

Val— Eu disse que você era muito bonita, que era a primeira vez que estava vendo uma obra de arte, elogiando a outra. Foi só uma brincadeira; não que você não seja bonita, você é sim. Mas naquele momento, foi só uma brincadeira com a Geovanna por causa da sua foto de perfil.

Nora— Acho que a Donna ouviu e, ali, eu entrei na mira dela.

Val— Sinceramente, depois de tudo que você disse, não duvido mais de nada. Acho que realmente não conheço minha amiga.

Nora— Olha, vou te contar toda a minha história com a Donna; depois você conta a sua. Assim, talvez possamos entender melhor ela e descobrir todas as mentiras envolvendo nós duas. Pode ser?

Val— Pode sim.

Conte a minha história com a Donna, desde a primeira mensagem que ela mandou no Instagram até a hora que saí do apartamento depois de pegá-las na cama. Só não incluí o que achei desnecessário e o que já tinha contado.

Nora— Bom, isso é o que aconteceu e tudo que ela me contou da vida dela e da sua. Tirando o que você já disse que é mentira, o resto é verdade?

Val— Algumas coisas sim, mas tem muita mentira no meio.

Nora— Acho que se você me contar a história de vocês, dá para a gente pôr tudo em pratos limpos.

Val— Muito bem. Eu conheci a Donna há uns onze anos. Ela fez estágio aqui, e a galeria estava indo para seu segundo ano de existência. Ela foi indicada pela advogada que cuidou de todos os papéis para a galeria ser aberta. Ela era esposa da advogada, como ela te contou. Porém, fez o estágio, mas não foi contratada; não tínhamos condições de contratar mais ninguém na época.

Depois de um tempo, fiquei sabendo da morte da esposa dela. Tentei entrar em contato, mas ela não atendeu minhas ligações. Não insisti, porque imaginei que ela estava passando por uma situação complicada.

Depois de uns três anos, ela apareceu na galeria. Disse que sumiu porque sofreu muito com a perda da esposa e até precisou passar por sessões de terapia. Mas que agora estava bem e estava atrás de trabalho. Ela deixou seu currículo, que basicamente era onde estudou e os cursos que fez. Prometi a ela que, se aparecesse alguma vaga, eu ligaria.

Três meses depois, o Orlando disse que estava difícil para ele lidar com a galeria toda e precisava de ajuda. Ele entende de esculturas, mas não é especialista. Foi aí que me lembrei da Donna e liguei para oferecer a vaga.

Ela aceitou e me agradeceu muito pela oportunidade. Desde o início, demonstrou muito esforço e competência. O Orlando se deu bem com ela e assim seguiu seu trabalho. Com isso, fomos nos aproximando mais e nos tornamos grandes amigas, confidentes, pode-se dizer.

Depois de uns três anos mais ou menos que ela trabalhava aqui, estávamos no apartamento dela conversando e tomando vinho. Foi nesse dia que ela disse que estava carente, que não ficava com ninguém há anos. Eu disse que estava na mesma. Então, ela sugeriu que poderíamos colorir nossa amizade. Eu, de início, falei que isso não ia dar certo, mas ela insistiu e acabei dormindo com ela naquele dia. Nos demos bem na cama, embora algumas coisas que ela gostava eu não curtisse. Mas fluiu bem.

No dia seguinte, deixei claro para ela que não tinha interesse em nenhum tipo de relacionamento, que foi realmente só sexo. Ela disse que para ela também. Que nada iria mudar na nossa amizade, e realmente não mudou. Acabamos fazendo isso outras vezes, geralmente uma vez por mês, no apartamento dela. Mas era só sexo, pelo menos eu achei que era, até acontecer o problema com a Alexia.

Alexia foi contratada para vender quadros e se saiu muito bem. Além disso, era bonita, educada e formada em contabilidade. Eu estava precisando de ajuda e conversei com Alexia, contratando-a como minha secretária. Depois de uma semana, a Donna chegou no meu escritório brava, falando que eu não queria nada sério com ela, mas estava namorando a secretária. Eu disse que não tinha nada a ver, que não tinha nada sério com ela porque éramos só amigas, e sempre deixei isso claro. Falei que não tinha que dar satisfação para ela, mas mesmo assim, eu ia dar; eu não tinha e nunca tive nada com a Alexia. Ela disse que eu estava mentindo e que a própria Alexia estava comentando isso na galeria inteira.

A discussão foi feia; ainda bem que estávamos só nós duas na galeria; todos já tinham ido para casa, inclusive a Alexia. Mas, no dia seguinte, assim que a Alexia chegou, eu a chamei no meu escritório e disse que estava demitida. Ela não entendeu nada e quis saber o motivo. Eu contei e ela negou, disse que não tinha feito aquilo. Chorou na minha frente, jurando que era mentira. Mas não acreditei e pedi para ela sair. Ela saiu, mas na porta falou para eu perguntar aos outros funcionários se ela tinha falado algo do tipo. Já que eu não acreditava nela, talvez em todos os outros juntos, eu acreditaria.

Por mais que eu acreditasse na Donna, as lágrimas da Alexia me comoveram e resolvi fazer o que ela falou. Pois ela estava certa; todos que trabalhava na galeria que perguntei, disse que nunca ouviu Alexia falar nada do que a Donna disse. Essa foi a primeira vez que ela mentiu para mim e eu descobri. Liguei para Alexia e pedi um milhão de desculpas. Ainda bem que ela me desculpou e voltou ao trabalho no dia seguinte.

Depois de ligar para Alexia, chamei a Donna no meu escritório. Assim que ela chegou, falei para ela me contar a verdade. Que eu já sabia que a Alexia não tinha falado nada do que ela me contou e que a tinha demitido sem motivos. Ela tentou arrumar desculpas, mas começou a gaguejar quando falava e eu não acreditei. Nesse dia, perdi a paciência e gritei com ela; acho que a galeria toda ouviu. Me envergonho disso até hoje, mas fiquei com muita raiva. Odeio ser feita de boba.

Por fim, a Donna confessou que ficou com ciúmes porque me viu dando carona para a Alexia um dia e achou que estávamos juntas, e acabou inventando aquilo na hora da raiva. Eu disse que não iria mandá-la embora, mesmo eu tento motivos. Porque apesar de tudo, ela era uma excelente funcionária. Porém, não queria amizade com ela nunca mais. Ela chorou, pediu perdão e prometeu que nunca mais faria aquilo. Eu acabei ficando com pena dela e a perdoei, mas nossa amizade demorou a voltar ao que era antes, e nunca mais transei com ela, até aquele final de semana.

A Donna se desculpou com a Alexia, e as duas acabaram ficando mais próximas depois disso. Passaram-se uns 15 dias e começaram a namorar. A Donna até perguntou se eu me importava que elas estivessem juntas. Eu disse que não, só não queria que isso atrapalhasse o trabalho delas aqui. Mas o namoro não durou muito, acho que uns três meses. Porém, acho que a Alexia gosta da Donna, porque ela ficou bem triste quando você apareceu na galeria como namorada da Donna. Ela tenta disfarçar, mas já peguei ela triste algumas vezes.

Bom, acho que é isso. Não sei se esqueci de algo, mas se eu lembrar, te falo e você faz o mesmo.

Nora— Combinado. Acho que já falamos muito aqui. Quer ir até minha casa? A gente continua a conversa lá.

Val— Quero sim. A Donna contou que você tem pinturas em casa. Queria ver, se você deixar, é claro.

Nora— Sem problemas. Eu mostro sim.

Valentina pagou a conta e seguimos para minha casa. Assim que entramos, já puxei a escada e disse para Valentina que ela podia subir, que os quadros estavam no sótão. Eu iria só avisar minha mãe que nós nos entendemos e estávamos ali. Ela concordou e foi subindo as escadas. Fui procurar minha mãe na cozinha, mas a empregada disse que ela e a Milene tinham saído. Provavelmente foram andar pela praia ou estavam em algum quiosque bebendo cerveja.

Fui para o sótão e, assim que subi as escadas, vi uma cena que não esperava. Valentina estava ajoelhada em frente aos meus últimos quadros, com a mão na boca e chorando copiosamente. Me assustei com a cena, terminei de subir as escadas o mais rápido que pude e me aproximei dela; ela de início, parecia nem me ver ali. Me abaixei perto dela e perguntei se estava tudo bem. Ela não respondeu, mas me olhou com os olhos cheios de lágrimas e o rosto todo molhado.

Ela soluçava e olhava nos meus olhos. De repente, esticou os braços e me abraçou forte. Automaticamente, a abracei e perguntei o que estava acontecendo. Ela tentou falar algo, mas o choro não deixou. Senti-a respirar fundo e, então, entre soluços, ouvi ela dizer no meu ouvido: " Era exatamente assim quando a gente era feliz. Por que ela teve que ir embora?"

Continua…

Criação— Forrest_Gump

Revisão— Whisper

( Qualquer erro, incoerência, dica, crítica ou elogio, podem deixar nos comentários 🤝🏻)

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Foto de perfil de Forrest_GumpForrest_GumpContos: 451Seguidores: 99Seguindo: 61Mensagem Sou um homem simples que escreve história simples. Estou longe de ser um escritor, escrevo por passa tempo, mas amo isso e faço de coração. ❤️Amo você Juh! ❤️

Comentários

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A cada nova revelação, a máscara da Donna vai caindo um pouco mais. É impressionante como tudo que ela tocava virava uma teia de manipulação... Mentiras em cima de mentiras, ciúmes disfarçados de amor, e uma necessidade absurda de controle. E o pior, ela conseguiu envenenar todo mundo ao redor, inclusive Valentina, que claramente não é o que parecia ser no início, a muié distorce tudo a seu favor 😵

Delicadeza absurda esse último parágrafo. Parabéns, amigo! ❤️😘

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Sim, parece que a máscara dela caiu feio, e talvez ainda tenha mais coisas para descobrir 🤷🏻‍♂️

Parece que Valentina não tinha nada a ver com a mulher que Donna disse que ela era, na verdade, parece que nada que Donna disse a Nora era verdade, a não ser a morte da esposa 🤷🏻‍♂️

Que bom que gostou 🤩

Muito obrigado Lore 🤗🌹

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Bem que a Nora falou a Donna e uma mentirosa compulsiva, e que mentiu para muitas pessoas e que não e digna de confiança se tratando de relacionamento amorosos e amizades.

Pelo jeito Valentina namorava a Libélula por isso ela vende e tem os quadros dela, e que ela foi embora do país ou terminaram o relacionamento ou algo do tipo.

Vamos ver se a Nora vai continuar trabalhando na galeria, e se continuar e bem provável em outra área.

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Pelo jeito ela mente muito mesmo, talvez ela seja sim uma mentirosa culpusiva, ou tenha algum outro problema, mas normal ela parece não ser 😂

Pods ser que Libélula seja uma ex da Valentina, ou talvez não tenha nada a ver, veremos 🤭

Acho quase impossível Nora voltar a trabalhar na galeria, já que não tem como ela trabalhar lá e não ter contato com Donna e isso pelo jeito ela não quer de jeito algum, mas vamos ver o que vai acontecer 🤷🏻‍♂️

Obrigado meu amigo 🤜🏻🤛🏻

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Vamos ver o que vc vai aprontar no próximo capítulo.

Talvez ela não trabalhe na galeria mas para a Valentina de uma forma que ajude a galeria, já que ela entende bastante de pinturas rsrs.

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Acho para ela trabalhar em algo, tem que ser algo que ela goste muito, até porque ela não precisa trabalhar 🤷🏻‍♂️

Mas veremos o que vai acontecer 🤭

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11 anos, acho que a Libélula foi arrasa pra cima 💀

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Bora ler mais um 📖

👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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