Vou seguir a história mas não acho certo eu não falar pra vocês a coisa mais espetacular que minha mulher me deu. E apesar de parte de vocês terem achado que foi o cu, não foi. Foi a força e a garra com a qual ela voltou pra faculdade depois que viu o estúdio funcionando. Perdi um dinheiro com aquilo mas consegui montar três ambientes sendo um deles algo baseado no que vi em filmes americanos da escola Gilliard(acho que é assim que se escreve). Uma coisa é você saber que seu parceiro é forte, outra é vê-lo retomando a própria vida e narrativa. E foi o que ela me deu no dia seguinte a nossa chegada. Maria, uma negra esguia de corpo fino e traços delicados e com uma cabeleira linda de causar inveja, era a professora de ballet clássico. Juniper, uma garota de traços orientais, baixinha e de corpo bem trabalhado, era professora de dança contemporânea e a dupla Marcelo e Marcele, eram gêmeos idênticos, tinham parentes cubanos e tinham uma cor linda além de corpos fortes. Eram os professores de street. O mais importante de tudo, eram todos vindos de comunidades. Maria vinha direto do alemão; Juniper, vinha de Antares; e os gêmeos, da babilônia. Era o melhor que pude fazer mas todos eram bons e o mais importante, Vivian adorou. Ficou horas conversando com eles, dançando e observando coreografias. Pegava as coreografias muito rápido, deixando os professores embasbacados. Eu apenas oferecia lanches e me deliciava com a felicidade da minha mulher.
Além disso, não poderia privar vocês do encontro das meninas. No primeiro dia, levei Vivian até a faculdade. Ela estava nervosa. Suas mãos estavam geladas. Entrelacei meus dedos com os dela e beijei sua mão. É engraçado como o toque de quem nos ama tem um efeito restaurador. Quando beijei a sua mão e sorri, eu pude sentir seu coração se acalmando. Mas foi por pouco tempo. Antes de falarmos qualquer coisa um pro outro, um grito ecoou brutalmente pelos corredores da faculdade:
-- VIVIIIIIII!!!!!??
Era Adriana. Ela vinha correndo em um vestido meio hiponga tie dye com seus cabelos esvoaçantes. Peguei a bolsa de Vivian e sorri, apontando pra ela com a cabeça. Minha outra mão estava ocupada com um lindo bebê dorminhoco.
-- vai, amor. Elas também estavam preocupadas... – assenti com um sorriso.
Vivian correu até a amiga e se abraçaram. Pareciam duas adolescentes naquele momento. Se abraçavam, pulavam, gritavam. As pessoas passavam em volta com um olhar estranho mas elas não ligavam. E nem eu. Agora eu sabia o inferno que a minha mulher passou e além de mim e do nosso filho, as amigas seriam uma ótima ajuda pra levantá-la. E de longe era bom admirar Vivian. De alguma forma, mesmo quebrada ela tinha uma energia contagiante. Elas riam e se abraçavam e logo mais uma se reuniu gritando e abraçando minha amada: era bia, a atista. Mais gritos, choros, beijos e abraços. Fiquei ali, quieto, enquanto brincava com Nandinho, esperando até que matassem a saudade uma da outra. Em um determinado momento em que Vivian e Bia engataram em um papo e aparentemente deixando Adriana de fora, eu a chamei e fui prontamente atendido, com Adriana vindo em minha direção deixando as duas lá falando sobre dança. Ela já chegou me abraçando, o que me pegou muito de surpresa
-- me desculpe por qualquer coisa e obrigado por trazer nossa Vivi de volta!! – disse ela baixinho em meu ouvido. Após descolamos os corpos, sorri.
-- eu agradeço a vocês! Se não tivesse os tido aquela conversa, eu nunca recuperaria minha vida. – dizia enquanto a observava aprendendo passos com Bia – mas isso me faz ter que pedir um favor. Qualquer coisa estranha, e eu digo qualquer mesmo, me liga. Na hora. Qualquer uma de vocês. Só não deixe que ela veja o cartão. – entreguei rapidamente o cartão, que foi guardado no soutien.
Ainda sim, havia muita confusão e desconfiança em seu olhar.
-- essa história não é minha, Adriana. Ela vai contar a vocês quando ela estiver pronta. – disse respirando fundo enquanto olhava Vivian, que botou meu olhar e respondeu com um animado aceno com as mãos.
Quando olho de novo pra Adriana, a vejo olhar embasbacada. Estava tão preocupado em cercar e proteger Vivian que esqueci de um pequeno detalhe, e ele estava ali, na minha mão brincando com um mordedor, feliz da vida, como se aquele fosse o objeto mais intrigante do mundo.
-- Ah! Desculpe, Adriana... Esse é nosso filho. Nandinho. – eu ri. Até hoje eu sorrio quando falo seu nome.
-- Nosso?! – ela olha pra mim e pra Vivian.
-- sim. Ela vai explicar no tempo dela. Até lá cuida dela pra mim quando eu não estiver por perto. Por favor – pedi com seriedade.
Nesse ínterim, parece que o assunto esfriou e Bia e minha amada se aproximaram. A ruiva logo reparou no bebêe veio cheia de mãos apertá-lo e fazer carinho. O safadinho não só aceitou como logo deu uma sonora gargalhada, fazendo todos ali rirem.
-- quem é esse bebê lindo? – indagou bia enquanto estava com Nandinho no alto.
Vivian exitou por um momento. Havia muito o que ser dito e ainda mais a ser ouvido. Achei que ela ainda não estivesse preparada pra aquela conversa, então rapidamente mudei a abordagem.
-- meninas, vão pras salas que tenho certeza que estão todas atrasadas! – ri - mas vamos marcar no fim de semana? Faço umas coisas bem gostosas pra vocês e põem toooodo o papo em dia... Faaaalam pra caramba!! – e ri, debochando.
Elas fingiram indignação mas riram. Gostaram da idéia e eu pude ler um “obrigado” nos doces lábios de Vivian. Quando elas começavam a se afastar, lembrei de algo importantíssimo. Peguei um celular que havia colocado no meu bolso. Era um aparelho novo, zerado, todo configurado e, principalmente, monitorado. Talvez eu tenha cometido alguns excessos mas já tinha falhado uma vez. Não daria outra chance ao destino de tirar Vivian de mim e do nosso menino.
-- Vivian!! – chamei acenando pra que voltasse.
Ela voltou rapidamente até mim e deu um beijinho em mim e em Nandinho. E já ia saindo de novo.
-- não era isso, amor, mas gostei. Tomei – entreguei o telefone sorrindo após o beijo. – é novo e tá todo configurado. Meu número já está salvo. Eu venho te buscar no fim das aulas, tudo bem?
-- não precisa, amor, vou estar com as meninas. – retrucou enquanto avaliava o telefone maravilhada.
É importante frisar uma coisa aqui. Como já disse, éramos pobres então aparelhos celulares sempre foram um luxo que nunca pudemos bancar. Mas agora eu podia e não ia poupar nem esforços, nem dinheiro pra dar tudo do bom e do melhor pra minha mulher. Voltando...
-- eu sei que não mas se você deixar, eu quero. – disse tentando disfarçar o medo e o desconforto. E ela percebeu.
-- eu vou adorar! – olhou pra mim me dando aquele sorriso que acabava comigo. Meu coração se aqueceu, minha mente desanuveou e me aquietei.
Ela partiu saltitante pra se reunir com as meninas e voltar a estudar. Não consigo expressar em palavras minha felicidade ao vê-la voltando a fazer aquilo que nasceu para. Nos dias que antecederam sua volta, ela estava cada dia mais radiante. Ela sentia falta daquilo mais do que imaginava e os dias a seguir mostraram isso.
A semana transcorreu tranquilamente. Vivian ia se adaptando a nova rotina, dividida entre a faculdade, o estudio e Nandinho, que apesar de ser a prioridade, mostrei a ela que não precisaria se preocupar. Como meu projeto de condomínio sustentável estava bem adiantado, pedi que minha carga horário se tornasse híbrida, pra que passasse mais tempo em casa e cuidando do meu filho. Felizmente, minha produtividade era boa o bastante pra não gerar problemas com meu empregador. Então passei a cuidar de todas as necessidades do meu filho: da alimentação ao médico. Fazia tudo isso e ainda arranjei tempo pra fazer auto escola. Precisava logo de um carro pra melhor conforto da minha mulher e meu filho. Ainda que as coisas estivessem bem, Vivian estava tensa pelo fim de semana e ele chegou em um piscar de olhos.
Vivian estava nervosa e aflita. Ela sabia o que era aquela reunião. Me falaram que durante as aulas as meninas nunca a perguntaram sobre seu “ano sabático”. A única coisa que perguntavam como frequência sobre o ano do sumiço era se Nandinho estava bem e sempre que faziam isso, Vivian dizia que a tensão se desfazia e ela falava do filho com muito amor.mas agora... Seriam somente elas três por muitas horas, sem estudo ou qualquer coisa que pudesse fugir. Ela estava sentada no sofá enquanto eu terminava de fazer a pizza. Pizza com massa fofa, do jeito que ela gostava. De rúcula, tomate seco e mozzarela de búfala.
-- quero desmarcar o encontro de amanhã. – disse com nervosismo na voz.
Eu levei a pizza e o vinho pra sala e voltei pra pegar 2 taças.
-- não se sente confortável com as meninas? – disse enquanto já abria a garrafa de vinho tinto.
-- não é isso... É que... Elas vão me perguntar e eu não sei se quero responder ... – ela falava baixo, quase como alguém envergonhado. Toquei seu queixo com o nó do dedo indicador, a fazendo olhar pra mim.
-- ei... Elas tão com você. E elas só querem recuperar o tempo que ficaram longe de você. Aposto que nenhuma delas vai forçar a barra ou talvez nem perguntem... – cortava a pizza, lhe dando um pedaço.
-- tão seguro disso que quer apostar? – ela disse com o prato de pizza no colo. Era comum em casa ela ficar de calcinha e com uma de minhas camisas e eu somente de samba canção ou box.
-- sim! Aposto que será um dia maravilhoso entre você e as meninas e vocês vãi rir horrores e você vai ficar super feliz e animada. – ela olhou pra mim e sorriu, já mais relaxada.
-- já que quer apostar, o que eu ganho se você estiver errado? – perguntou bebendo o vinho mas com um brilho malicioso no olhar.
-- quando elas forem embora e eu estiver certo, você vai tirar a roupa, vai ficar só de calcinha, se inclinar sobre o sofá e dizer que você é toda minha e que eu poderei... ENFIAR. ONDE. EU. QUISER. – Abocanhei a pizza enquanto a provocava fazendo um movimento rápido com as sombrancelhas.
Percebi o arrepio percorrer seu braço e seus biquinhos despontando no tecido da camisa.
-- se você falhar, ou melhor, quando você falhar... – disse rindo com uma voz melosa e carregada de tesão – vai ficar sem me comer por duas semanas. E sem se masturbar. A única coisa que será permitido será deitar na cama e eu vou sentar no seu rosto e me aproveitar dessa língua maravilhosa.
Não consegui segurar o arrepio de tesão e meu pau já meia bomba, pulsou dentro da cueca. Fora essa provocação jantamos juntos em paz enquanto escutávamos liniker, que ela sempre gostou. Demos banho junto em nosso filhote e o pusemos pra dormir. Naquela noite, embora muito excitados, preferimos pagar pra ver nossas apostas e apesar de trocarmos beijos altamente eróticos, não avançamos.
Não vou me alongar sobre o sábado. Como eu esperava, foi ótimo pra minha mulher. O que ela me gfalou depois na cama foi que sentiu falta delas, da amizade e da cumplicidade. Fizeram uma vídeo chamada e conseguiram falar até com Irina, a russa do ballet clássico. Elas comeram, beberam, riram dançaram... Pareciam adolescentes. Eu vi tudo de longe, do escritório, enquanto trabalhava e cuidava de Nandinho. Vivian contou sobre a gravidez, sobre o ano que passou longe e tal, mas não contou nada sobre o motivo pra isso. Fiquei tão feliz por ver minha mulher renascendo... Florescendo... Que ignorei a aposta, ficando deitado com ela curtindo aquele sorriso e aquela energia boa que ela sempre me dava.
Depois disso, Vivian caiu de cabeça nos estudos. Voltou as companhias rapidamente e iniciou uma tutoração assistida. Além disso, passava bastante tempo no estúdio com os professores, aprendendo e discutindo novas técnicas, novas histórias, novas possibilidades, e também ajudando com as crianças que não paravam de aparecer em nossa porta. E, não sei como, aquela mulher ainda tinha tempo de cuidar do Nandinho junto comigo e ainda dar um pouco do seu tempo a mim. Se bem que o tempo dado a mim era pro seu prazer: eu constantemente massageava seu corpo, em especial seus pés e pernas e sempre, sempre mesmo, terminava entre elas. Nem sempre com o pau dentro, as vezes somente a língua mas estávamos sempre juntos. Vivíamos já uma vida de casado na qual eu era muito feliz.
Depois de algumas semanas, a primeira crise que presenciei veio. E acho que no pior momento possível. Ela tinha acabado de conquistar alguma coisa na faculdade. Eu esperava que saísse e a levaria pra jantar em algum local que ela gostasse. Eu já tinha até um em mente: Terra Brasilis, um charmoso restaurante na Urca. Mas assim que entramos no transporte, ela sussurrou em meu ouvido:
-- não quero comer. Quero ser comida. Tô muito excitada. Pelo maridão que tenho é pelo que ele me proporciona. E tô completamente melada pensando em sentar nesse pau gostoso. - Ela falava com a mão no meu peito. A boca quase tocando minha orelha e o halito quente me deixando arrepiado.
-- motorista, troquei aí o endereço. Se chegar em menos de 20 minutos, te dou cinquentão de gorjeta. – falava enquanto a beijava cheio de tesão.
Entramos em casa comigo tirando sua roupa e ela rasgando minha camisa. Segurava ela pela nuca, a beijando com volúpia e urgência. Eu queria possuir aquele corpo mais do que queria respirar. A ergui pela bunda e ela enlaçou minha cintura com as pernas. Meu pau esmagado entre nossos corpos. A levei pro sofá e aí, meus amigos... Aí a coisa desandou em um nivel que eu não esperava. Eu a joguei no sofá e a pus, de quatro. Rasguei sua calcinha. Empurrei sua cabeça no encosto. Apertei sua cintura e entrei. Eu mal comecei a meter e percebi o corpo dela rígido. A bucetinha dela que tava muito molhada parecia ter secado. Eu não entendi até vê-la chorando. Ela pedia pra parar baixinho. Eu tirei as mãos dela e me afastei. Peguei minha camisa pra cobri-la e ela me arranhou, pegou a camisa e saiu correndo pro quarto. Eu nem percebi o que tinha feito. Eu devia ter controlado meu gênio. Eu fui tomar um banho pra esfriar a cabeça e pensar em como eu poderia ajudá-la. Essa crise me assustou. Não só pela intempérie mas porque percebi que não poderia mais trata-la de determinada forma. Assim que terminei o banho, fiz uns pedidos pelo telefone. Pedi somente as guloseimas que ela mais gostava. Coloquei uma música suave, um smooth jazz. Assim que chegaram, eu abri a porta coloquei em cima da nossa comodae sai do quarto novamente. Ainda pude vê-la encolhida na cama chorando e isso fez meu coração sangrar.
Passei a noite sentado ao lado da porta. A parede de tijolos não era confortável, o piso estava frio. Agradeci aos céus pela tia Bia ter ficado com Nandinho na sexta e no sábado. Meu corpo doía mas mesmo assim me levantei e fui a cozinha. Fiz um bom café da manhã com panquecas, as frutas vermelhas que ela mais gostava, ovos com alecrim, pão quente, chocolate quente e uma vitamina de morango. Fiz uma bandeja e levei tudo ao quarto. Ela ainda dormia mas havia comido as guloseimas. Deixei tudo ali e sai. Fui tomar um novo banho. Tentava relaxar com a água quente quando ela entrou sem dizer nada. Tirou o resto da roupa e entrou no chuveiro comigo. Me abraçou por trás e afundou o rosto em minhas costas.
-- me desculpa... Não queria estragar sua noite. – sua voz estava embargada.
-- minha mulher dormiu na minha cama, estava segura, A apresentação dela foi um arraso, ela comeu o que gosta... Não vejo como pode ter estragado minha noite. – tentei pormenorizar o ocorrido. Estendi a mão e fiz um cafuné em sua cabeça. Ela começou a chorar e eu me virei com calma e cuidado.
-- eu não sei o que aconteceu!! Eu-eu só lembrei daquele dia!! – ela chorava de olhos fechados.
-- ei... – toquei o rosto dela gentilmente. Minha mão cobrindo a bochecha direita enquanto meu polegar acariciava seus queixinho que eu tanto gostava de morder – tá tudo bem... Meu maior prêmio e minha maior vitória é estar aqui com você e você estar bem. Agora vem... Toma banho comigo. Vamos dar um passeio aproveitando que a Bia quer ser mãe e tá fazendo o Nandinho de boneco.
Mesmo chorando, consegui arrancar um riso dela. Tomamos banho juntos. Foi romântico, íntimo, mas sem cunho sexual. Eu ainda estava abalado pelo que aconteceu apesar de não transparecer. Ainda era cedo e sabia pra onde a levaria. Nós arrumamos e saímos. Primeiro, a levei pra feira da praça quinze, onde ela viu um monte de bugigangas e eu comprei alguns óleos e velas. Depois, fomos para o samba do lavradio. Almoçamos no Rio Scenarium e curtimos um sambinha gostoso até dar a hora e irmos pro samba do ouvidor. Foi calculado. Minha mulher é apaixonada por samba. Dançar deixa a mente dela leve. Por isso essa overdose de samba durante o sábado. E também, eu adorava vê-la dançar. Ela parecia flutuar. Suas curvas se moviam como uma precisão e sensualidade sobrenatural e eu mal conseguia tirar os olhos dela. Via muitos homens a cobiçando mas eu tinha presença, sabia me impor, e ela vez por outra vinha e me beijava intensamente.
Chegamos exaustos aquele dia. Assim que abri a porta, ela ainda sambava e eu sorria por vê-la tão feliz. Ela largou a bolsa no sofá e veio até mim, envolvendo meu pescoço e me beijando.
-- obrigado, Nando. Eu sei o que você tentou fazer. E agradeço de todo meu coração. – e me beijou. Um beijo apaixonado, cheio de desejo e amor.
-- eu nunca mais vou deixar nada te ferir e seu puder fazer qualquer coisa pra te ver bem, eu não vou ponderar. Vou fazer. – devolvi o beijo.
Ela foi me puxando até me sentar no sofá. Eu queria dizer que estava relaxado mas embora muito excitado por ter o corpo da minha mulher tão colado, tão melado de suor. Ela exalava um cheiro que realmente me deixava arrepiado de tesão mas me segurei e deixei que ela conduzisse.
Vivian me colocou sentado no sofá e tirou seu vestidinho, ficando só de calcinha. Ela veio até mim e se ajoelhou entre minhas pernas. Desabotoou minha calça com a calma de quem sabe o quer e o que tem. Pegou meu pau com uma mão e deu uma punhetada eu arfei na hora. Sentia meu pau quente e pulsante na mão dela. Ela continuou punhetando e me olhando nos olhos. Lambeu a cabeça, sorvendo todo o pre gozo. Beijou-o e lambeu da base a ponta enquanto punhetava. Minha respiração estava irregular e eu já estava quase gozando. Então ela parou. Pensei que ela ia subir e cavalgar em meu colo mas ela fez diferente.
Ela se virou de costas pra mim, puxou a calcinha de lado e foi sentando devagar até ter meu pau inteiro dentro de si. E como era quente aquela bucetinha. Ela rebolava apoiada nas minhas coxas e eu via de camarote meu pau entrando e saindo daquela gruta melada. O barulho que fazia dos nossos sucos me deixava ainda mais excitado. Ela gemia bastante e começou a gemer alto quando eu passei a beliscar seus mamilos e aperta-los. Suas reboladas se intensificaram. Ela quase quicava no meu pau e gemia cada vez mais alto. Eu larguei um mamilo e fui brincar deslizando os dedos naquele clitóris pequenino e inchado.
-- ISSO!!! EU VOU...!! EU VOU GOZAR... EU VOU GOZAR!!! AMOOOOORRRR!!!
Senti seus espasmos no meu pau e parei de mexer no seu clitóris, apenas o pressionando e sentindo o leve pulsar daquele pontinho delicioso da minha mulher. Beijava suas costas, mordia e lambia. A respiração dela foi voltando ao normal aos poucos . Enquanto isso, eu mordia seu pescoço e seu ombro. Ela sai do meu colo, se vira e senta de novo, pressionando meu pau entre nós. Me dá um gostoso beijo na boca onde nossas línguas se enroscam e meu pau reage com força em sua barriga.
-- Segura ele pela base, amor. E não se mexe. – ela disse mordendo os lábios. Eu sabia o que ela faria. Fizemos poucas vezes mas todas elas memoráveis.
Segurei meu pau pela base. Ela sentou nele deixando que entrasse todo em sua buceta pra que ficasse bem melado do seu gozo e depois apontou ele pro seu anelzinho rosa. Ela começou a descer. No início, a musculatura fazendo força contra a invasão. A beijei e depois fui sugar seu mamilo. Ela começou a gemer e seu corpo foi relaxando. Meu pau começou a romper aquela barreira. Puxei ela pela nuca enquanto ela rebolava e gemia e beijei sua boca, mordendo seu lábio. Em seguida mordisquei seu queixo e seu pescoço. Tirei minha mão de sua nuca e desci acariciando suas costas. Ela gemia enquanto a cabeça se alojar a inteira dentro daquela bunda perfeita. Depois que a cabeça passou, ela foi deslizando devagar. Fomos aproveitando cada sensação. O cuzinho dela me apertando e eu alargando aquelas preguinhas rosadas. Quando ela pois a mão pra trás e só sentiu meu saco enlouqueceu.
-- pqp!! Que pau gostoso!!! Ele tá todo dentro do meu cuzinho, amor!!!
Ela começou a cavalgar com ritmo lento mas forte. Agarrava meu rosto com as duas mãos e gemia, descontrolada. Eu já não tinha força pra segurar o gozo. O máximo que fiz foi apertar o clitóris dela de novo na esperança dela gozar de novo e deu certo.
-- caralhoooo!!! Vou gozar com essa tora inteira no meu rabo!!!!!!
E gozou me apertando forte. E me levando a gozar junto com ela. Ela ainda segurava meu rosto enquanto gozava e eu admirava a minha deusa enquanto ela drenava todos os fluidos do meu ser. Não queria que aquele momento acabasse.
-- eu ainda sou a safada que sempre fui pra você... Só... Me dê um tempo... Promet- - colei minha boca na dela enquanto meu pau ainda pulsava em seu rabo.
-- eu tenho a vida toda pra te esperar. Eu não vou a lugar nenhum.
Terminamos aquela noite dormindo nus e abraçados. Suas pernas grudentas da torrente de porra que desceu quando tirei e eu com a cintura e as pernas meladas de seus gozos. No dia seguinte acordamos com o telefone. Era Bia perguntando de nós. Vivian atendeu meuio sonolenta, meio risonha, agradecendo a amiga e agradecendo por mim. Sei que Bia falou algum descaramento porque Vivian riu alto e corou. Rapidamente tomamos banho, nos aprontamos e fomos resgatar nosso filho da tia maluca.
Chegamos lá ainda cedo. Pegamos e nós despedimos rapidamente de Bia que estava de saída para encontrar alguém. Decidi levar minha família pra passear e os levei até a quinta da boa vista era domingo, estava cheio mas o mundo tem um senso de humor muito estranho. E nós surpreendeu da pior forma possível.
Passamos em frente a uma comemoração com churrasco e bebida. Não demos importância mas as pessoas pareciam felizes. Nós também estávamos. Até cruzarmos olhares. Jorge. No meio daquele pessoal. Ele nos viu e correu até nós. Em um ato de puro reflexo, me interpus entre ele e Vivian e Nandinho.
-- então, você voltou, Vivi... Eu tava morrendo de saudade... - falava se aproximando como se não tivesse feito nada de errado e então eu interrompi.
Assim que o viu, Vivian gelou. Senti suas unhas penetrando minhas costas de tão forte o seu aperto.
-- Jorge, sai da nossa frente. Eu não te dedurei pro Cirilo porque não quero na minha consciência a morte de um merda como você. Mas fica longe da gente! Ou você vai ver que eu posso ser muito mais violento do que você foi com ela, seu filho da puta. – eu não fui até ele porque Vivian estava me segurando e se tremendo. Então ele cometeu a audácia de continuar falando merda.
-- você mentiria pra me matar? Ela me ama, seu otário... Eu não vou precisar ficar atrás dela. Ela virá correndo atrás de mim. Como foi das primeiras vezes, não é, amor? – disse buscando o olhar dela.
Vivian começou a chorar e seu aperto foi ficando mais forte. Me virei e comecei a sair de perto dele que não nos seguiu. Mas deu uma última alfinetada.
-- não preciso correr atrás dela. Ela vai me procurar. Ela não me resiste e ela cansa rápido do seu sexo morno.
Meu sangue subiu e eu voltaria pra cobrir aquele filho da puta de porrada mas Vivian me agarrou aos prantos, com Nandinho no colo.
-- por favor, vamos embora, amor!!!
Chamei um táxi mesmo e fomos pra casa. Confesso que as palavras dele mexeram comigo. Me deixaram perturbado. Eu não ia acreditar. Eu já tinha falhado com Vivian uma vez. E prometi a mim mesmo que nunca mais deixaria isso acontecer.