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Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 928 palavras
Data: 21/10/2025 18:12:03
Última revisão: 21/10/2025 20:47:51
Assuntos: Gay, Homossexual

Sou um velho escroto.

Passei a vida inteira dentro de uma falsa heteronormatividade, espremido num maldito e sufocante armário, dando satisfações à sociedade às claras, e o cu nas sombras.

Aos 60, fui diagnosticado com um aneurisma no cérebro, em região inoperável: só esperar essa desgraça inchar até arrebentar e me levar para o céu (como sugerem alguns), para os quintos dos infernos (como desejam alguns outros), ou simplesmente para debaixo de sete palmos (como acredito eu).

Aí me convenci, sem apelação, de quão besta eu fui, a vida inteira, e quanto de prazer eu me soneguei em nome de nada que valesse realmente a pena; com firmeza e determinação, mas também na força do ódio, arrebentei as trancas da infeliz prisão e liberei geral meu corpo, especialmente meu cu. Não sei se apenas esperando essa atitude extrema ou se porque era para ser mesmo assim, parece que se derramou por dentro de mim uma quantidade extraordinária de testosterona, que fiquei assim meio que ninfomaníaco: só pensava, só queria, só desejava foder e ser fodido...

Como o corpo não era mais o da juventude, lancei-me à cata de quanto afrodisíaco pudesse existir, na natureza ou na farmácia. Tomava de tudo, e por conta disso, vivia elétrico sexualmente, vendo foda nas coisas mais simples, puras e inocentes. Virei um velho safado.

Como ainda com cabelo (ainda que grisalhos – mas dizem que isso é até charmoso), corpo ainda sem fazer vergonha estética, uma rola senão grande, grossa, um cu estilo pétala de flor, emoldurado por uma bunda ainda redonda (e esses “aindas” são foda – não sei se manteriam até o momento final, mas enfim...), vez em quando eu recebia algumas olhadas, discretas encoxadas ou até mesmo cantadas escancaradas. Não rejeitava nada. Quando menos esperava, estava eu empalado em alguma rola ou enfiado em algum cu.

Morando sozinho e nu, por tudo e por nada me esfregava em quinas de móveis, sentava em pontas que me penetrassem, perdia-me em vídeos pornôs, punhetava-me até o mais próximo possível do gozo. Ao me agachar, para pegar algo, arreganho desmesuradamente o cu, sinto as pregas se abrindo e por vezes alguém se encosta e se esfrega - outro dia, até minha faxineira aproveitou meu depravo escancarado e passou-me o dedo no cu, enfiando todo, enquanto soltava uma gaitada...

Frequentava lugares lotados (metrô, ônibus, festas de rua, cinemas pornôs) só para me esfregar cadelamente nos machos. Em praias de nudismo, chupo rolas com técnica incomparável e as lubrifico para me comerem depois. Sozinho, vasculho a internet em busca de pousadas nudistas e liberais, onde a sacanagem possa ser compartilhada. Fui a muitas. Nunca concluí uma hospedagem sem dar o cu pelo menos três vezes e comer o mesmo tanto. Mesmo assim, não sou afolozado (como era de se esperar); por algum fenômeno da natureza que não consigo entender, meu furico mantem-se íntegro, mesmo após rolas e rolas a lhe arrombar; sempre volta ao normal após cada enfiada.

Outro dia, numa de minhas viagens a lugares de putaria, uma pousada maravilhosa no meio do mato, dividi o quarto coletivo com alguns machos, três ao todo. Conversando com meu vizinho de cama, descobri que ele era massagista tântrico. Óbvio que quis uma massagem completa; no cardápio, pedi a Nuru, em que a massagem é realizada através da fricção dos dois corpos nus, massagista e massageado; como não havia lugar específico para tal, resolvi que seria ali mesmo, no quarto, no domingo pela manhã.

Logo após o café, já fomos para minha cama, fui devidamente banhado com um óleo perfumado e não pegajoso, e começou a sessão. Meu massagista esfregava-se voluptuosamente sobre meu corpo deitado de bruços e eu sentia sua rola roçando pelo meu entre nádegas e meu cu. Numa dessas passagens pela porta do meu buraco, não mais resisti, fiz um movimento de quadril e capturei sua rola, que desceu suave por dentro de mim. Gemi e ele gemeu. E a massagem virou foda.

Então entrou um dos companheiros de quarto, e vendo aquela cena, parou e ficou olhando, o pau crescendo e ele se punhetando devagar. No máximo do tesão, com um sinal, pedi que se aproximasse e tomei sua rola na boca, chupando com rapidez e técnica, fazendo-o também gemer horrores – o que naturalmente chamou a atenção do outro colega de dormitório, que já chegou com a pica em riste. Não o vi chegar, por motivos óbvios, mas ouvi a quarta sinfonia de gemidos. Arqueei os quadris, ficando de quatro, e enquanto era fodido gloriosamente pelo massagista, e boqueteava apaixonadamente o colega, senti o recém chegado esgueirando-se por baixo de mim e catar minha rola com a boca...

Mesmo com toda a safadeza, escrotice e putaria, nunca me imaginei numa suruba com três machos. Os gemidos abafados dominavam o ambiente. Depois eu soube que, enquanto me chupava, o companheiro fazia um enérgico fio-terra no massagista. Orgia dos demônios naquele quarto, até quando as gozadas, ejeções e jatos começaram a acontecer. Não sei quantos gozaram (sei que gozei abundantemente na boca do meu sugador, o que eu chupava derramou seu leite em minha garganta – não sei se o massagista gozou dentro de mim (provavelmente, porque algum tempo depois, ao acordar, senti meu cu derramando-se em líquido – mas pode ter sido também outra foda enquanto eu dormia... sei lá!)).

E assim sigo, vida afora, enquanto vida eu tiver, enquanto esse aneurisma não explodir no meu cérebro, fodendo e sendo fodido, na maior putaria sob os céus e sobre os infernos. Só espero que essa porra não exploda no meio de uma foda, para não assustar meu fodedor...

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Comentários

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Muitas rolas...
Muitas picas, em desvairado encontro! Suruba geral!