O carro parou diante da casa isolada. Paulinho, 22 anos, sentiu o coração disparar. Só ele e João, 25, naquele lugar. Os dois primos que cresceram juntos, já sentiam uma tensão sexual desde a infancia. Paulinho sempre mais contido, gay assumido, e João sempre dominador, o popular, forte, pés 42. O ar já carregava uma tensão diferente, algo que não existia quando estavam na cidade.
— “Entre e me mostre onde vai deixar suas coisas,” — ordenou João com firmeza.
Paulinho obedeceu, ansioso. Ele sabia que cada passo que dava dentro daquela casa significava mais entrega, mais submissão.
Logo que João se instalou na sala, tirando os sapatos, Paulinho não resistiu. Seu olhar se fixou nos pés do amigo, ainda calçados com meias ligeiramente usadas. Um arrepio percorreu sua espinha, e ele se abaixou discretamente, apenas para sentir aquele aroma familiar.
— “Está fazendo o quê aí, hein?” — a voz de João quebrou o silêncio. Paulinho quase pulou.
— “Eu… não consegui me controlar,” — murmurou, corando profundamente.
João sorriu, mas de uma forma dominadora.
— “Então você gosta mesmo de se submeter, não é?” — aproximou-se, sentado no sofá e estendendo os pés para ele. — “Então vamos ver o quanto você gosta.”
Paulinho sentiu o corpo gelar e, ao mesmo tempo, uma excitação intensa. Ele se ajoelhou diante de João, pronto para obedecer.
— “Comece me beijando os pés,” — ordenou João. — “Devagar, com atenção, mostrando que você entende o seu lugar.”
Paulinho inclinou-se, sentindo a textura das meias sob os lábios, beijando cuidadosamente. Cada toque, cada suspiro, era um lembrete de quem estava no controle. João observava, satisfeito, percebendo cada pequena reação de Paulinho, cada tremor de submissão.
— “Agora massageie meus pés,” — continuou. — “Cada dedo, as solas. Quero sentir que você está completamente focado em mim.”
Paulinho passou as mãos com cuidado, pressionando suavemente, apreciando a sensação de servir. Cada comando de João era como uma chave que abria algo dentro dele.
— “Você pode ir mais longe. Limpe meus pés com a língua. Mostre que sua devoção não tem limites,” — disse João, cruzando os braços e observando o jovem com atenção intensa.
Paulinho sentiu o calor subir, mas não hesitou. Cada gesto era uma entrega, um ato de devoção que os aproximava de maneira única e profunda. Ele lambia, beijava, massageava, enquanto João explorava o poder que tinha, alternando comandos, testando limites, apreciando cada gesto de obediência.
— “Bom… agora os dedos. Cada um deles merece sua atenção,” — continuou João, sorrindo com satisfação. — “Não se apresse. Quero ver dedicação total.”
Paulinho obedecia, perdendo a noção do tempo. Para ele, nada era mais intenso do que estar completamente submisso, sentir que cada ação sua agradava João. A dinâmica se tornou quase ritualística: massagem, beijos, lambidas — um ciclo de poder e entrega que preenchia a casa silenciosa.
— “Você está indo muito bem,” — disse João, depois de um longo tempo. — “Quero que saiba que cada gesto seu me satisfaz. Mas lembre-se: isso é apenas o começo. Aqui dentro, você pertence a mim.”
Paulinho sentiu um calor profundo no peito. A satisfação não vinha de prazer físico tradicional, mas da entrega, da conexão com João e do reconhecimento de sua posição.
Aquilo evoluiu de podolatria, para um boquete. João pegou Paulinho pelo cabelo e disse que a submissão dele devia ser completa. Guiou a cabeça do primo até seu pau e começou a socar com força em sua boca, até que Paulinho sentiu o gozo quente, sendo obrigado a engolir tudo.
O fim de semana inteiro se desenrolou assim. Paulinho, completamente submisso, cumpria cada ordem, obedecendo com devoção absoluta. João, por sua vez, explorava seu poder de forma extrema, brincando com comandos, observando cada reação, cada tremor, cada suspiro.
No último dia, Paulinho olhou para João, exausto, mas feliz.
— “Obrigada… por me deixar ser seu,” — disse baixinho.
João sorriu, satisfeito:
— “E eu adoro que você seja. Nunca esqueça disso.”
Naquela casa isolada, entre olhares, beijos nos pés e atos de devoção, eles encontraram algo que transcendia o físico: uma dança de poder, submissão e prazer psicológico. Uma intimidade intensa que só existia ali, naquele espaço seguro e silencioso, onde João tinha o controle absoluto e Paulinho se perdia completamente na entrega.