Capítulo 5 - A Cabana 🛖
No fim de semana seguinte, aluguei uma cabana privê. Madeira rústica, lareira acesa, hidro borbulhante e uma garrafa de champanhe esperando por nós. O cheiro de lenha queimada e o calor suave do fogo criavam o cenário perfeito.
— Você não existe… — ela riu, me abraçando apertado quando viu o ambiente.
Brindamos, taças tilintando à luz do fogo. A ruiva parecia ainda mais linda, os cabelos refletindo tons dourados.
— Você sempre me surpreende… — disse, olhando em volta, mordendo o lábio.
Então abriu sua mala e tirou, um a um, os elementos do jogo: uma máscara de coelhinha de couro, uma cinta-liga transparente, botas pretas de salto e uma coleira com guia.
Ela me olhou com malícia, os olhos verdes faiscando.
— Hoje eu sou sua coelha. Mas você vai ter que me caçar até me deixar sem forças.
Senti o corpo inteiro ferver. Prendi a coleira em seu pescoço, o couro macio contrastando com a pele clara. Ela deu um passo para trás, ainda rindo, e correu pela cabana.
— Vem me pegar, caçador! — provocou.
Corri atrás, o som dos saltos ecoando no chão de madeira até que a encurralei no quarto e a joguei na cama. Ela caiu de quatro, rindo e gemendo ao mesmo tempo, os pulsos amarrados com a própria cinta-liga improvisada, o quadril empinado, o guia balançando entre os ombros.
Abri a champanhe e derramei um fio gelado sobre sua boceta latejante. Ela gritou com o choque, mordendo o travesseiro. Aproximei minha boca e lambi devagar, saboreando o gosto do vinho espumante misturado ao dela.
— Ahhh… porra… — gemeu alto, revirando os olhos. — Isso, me caça mais forte!
Segurei a guia com firmeza e a penetrei fundo, com força, sem cerimônia. Cada estocada fazia seu corpo se sacudir, os gemidos explodindo no quarto.
— Mais! — ela urrava. — Não para, me fode como sua presa!
A puxei pela coleira, trazendo-a contra mim, dominando cada movimento. O barulho da pele batendo, o ranger da cama e os gritos dela misturavam-se ao estalar da lareira ao fundo.
Depois, exaustos, nos jogamos na hidro. As bolhas massageavam nossos corpos cansados. Ela ainda usava a coleira, sentada no meu colo, deslizando os dedos pelo meu peito.
Me beijou devagar, mordendo meu lábio, os olhos fixos nos meus.
— Hoje você conheceu a coelhinha… mas até o fim dessa viagem, vou te mostrar algo que vai mudar tudo.
— Mais do que isso? — perguntei, sorrindo, incrédulo.
Ela apenas riu, maliciosa, roçando o quadril sobre mim, sentindo meu pau endurecer outra vez sob a água quente.
— Uma surpresa maior ainda. — sussurrou em meu ouvido.
Fiquei em silêncio, o coração disparado, imaginando o que mais aquela ruiva poderia ter guardado.
Capítulo 6 - A surpresa, entrega total
A manhã seguinte amanheceu clara, com o sol atravessando a janela grande da cabana. O ar frio da serra entrava leve, contrastando com o calor dos nossos corpos ainda grudados da noite anterior. A ruiva se espreguiçou nua sobre mim, os cabelos desgrenhados caindo em cascata pelo meu peito.
— Dormir com você nesse lugar é quase perigoso. — riu baixinho, traçando círculos com o dedo no meu abdômen.
— Perigoso por quê?
— Porque me vicia. — murmurou, olhando para mim com malícia.
Beijou meu pescoço, deslizou a língua até meu mamilo, descendo pelo meu peito até chegar ao meu pau que já começava a endurecer. O chupou devagar, como se quisesse me acordar apenas com a boca.
— Você não me dá sossego… — gemi, enfiando a mão em seus cabelos.
Ela parou, olhou para cima e mordeu os lábios. Os olhos verdes estavam mais intensos que nunca.
— Hoje eu quero algo diferente… algo que nunca deixei ninguém fazer.
Me sentei na cama, surpreso.
— O quê?
Ela respirou fundo, como quem toma coragem, e então sussurrou:
— Quero que você seja o primeiro… a me comer pelo cuzinho.
Meu pau latejou na hora. Segurei seu queixo, encarando-a.
— Tem certeza?
— Absoluta. Eu confio em você. E quero que seja aqui, agora, diante dessa janela. Quero olhar a natureza enquanto você me invade inteira.
Levantei, a puxei pela mão e a levei até a janela ampla, de onde se via a mata verde, iluminada pela luz dourada da manhã. Coloquei-a de frente para o vidro. Ela apoiou as mãos no parapeito, o corpo nu refletido no vidro, a pele clara arrepiada pelo frio.
Ajoelhei atrás dela e beijei suas nádegas redondas, espalhando beijos e lambidas até ouvir seus suspiros curtos. Passei a língua pelo meio delas, provocando, até sentir seu corpo tremer.
— Ahhh… que tesão… — gemia, mordendo o lábio.
Lambi mais fundo, enfiando a ponta da língua no cuzinho apertado, fazendo-a gemer alto.
— Meu Deus… nunca imaginei que fosse tão bom…
Com calma, molhei meus dedos na boceta dela, já encharcada, e levei o líquido até o cuzinho. Massageei devagar, introduzindo um dedo, depois dois. Ela arqueou as costas, gemendo, mas não recuou.
— Isso… assim… abre pra mim…
Quando senti que estava pronta, encostei a glande latejante contra a entrada estreita. Ela suspirou fundo, a testa encostada no vidro.
— Vai devagar… mas mete tudo, eu quero sentir.
Empurrei devagar, vencendo a resistência inicial. Ela arfou, gemendo entre dor e prazer.
— Aaaahhh… porra… é tão grosso… — choramingou.
— Relaxa, respira… deixa eu entrar… — murmurei ao seu ouvido, beijando sua nuca.
Pouco a pouco, o cuzinho foi cedendo, até que metade do meu pau já estava dentro.
— Isso… continua… não para. — pediu, a voz embargada.
Quando finalmente entrei todo, ela gritou, os olhos fixos no reflexo no vidro.
— Caralhooo… tô toda cheia… meu cuzinho nunca foi tão usado!
Comecei a mover, devagar no início, depois mais firme. A cada estocada, seu corpo rebolava contra mim, e seus gemidos ecoavam pelo quarto.
— Porra, eu amo sentir você me arrombando… continua, não para!
Puxei seus cabelos, forçando seu rosto contra o vidro.
— Olha só como você tá, se abrindo inteira pro meu pau.
— Eu sou sua, só sua! — gritou, gemendo alto. — Mete até gozar!
A cena era selvagem: o reflexo dos nossos corpos nus na janela, a natureza imensa ao fundo, e nós dois ali, devorando um ao outro.
Ela começou a tremer, o corpo inteiro contraindo.
— Aaaahhh, eu tô gozandooo… tô gozando pelo cuzinho! — gritou, as pernas fraquejando.
O aperto intenso me levou ao limite. Segurei sua cintura e enterrei fundo, gozando forte dentro dela.
— Porraaa… tô gozandooo… — gemi, sentindo os jatos quentes explodirem dentro do cuzinho apertado.
Ela desabou contra o vidro, ofegante, suada, mas sorrindo. Me virei e a abracei por trás, nossos corpos colados, ainda pulsando.
— Você é louca… mas agora é toda minha. — sussurrei em seu ouvido.
Ela riu, ainda ofegante.
— E você me deixou viciada.
Passamos o resto do dia entre banhos demorados na hidro, onde ela se sentava no meu colo, rindo e me beijando entre taças de champanhe. A espuma subia, e no meio das bolhas ela sussurrava no meu ouvido:
— Se eu pudesse, ficava presa aqui dentro de você.
— E quem disse que eu ia deixar você escapar? — respondi, puxando-a pela cintura.
— Tá me prometendo prisão perpétua, é isso? — riu, mordendo meu lábio.
— Prisão perpétua no meu colo. — retruquei, beijando-a até ela perder o ar.
**À tarde** preparei um almoço simples: massa fresca com molho e vinho. Ela surgiu só de avental, nua por baixo, e ficou rondando a cozinha.
— Vai conseguir cozinhar me olhando assim? — provocou, apoiando-se na bancada.
— Difícil… só consigo pensar em te comer de novo.
— Então termina logo esse molho, porque eu quero sobremesa. — piscou, lambendo o dedo cheio de farinha.
Comemos entre risadas, trocando garfadas, brindes e beijos demorados. De vez em quando, ela me encarava séria, depois caía na gargalhada.
— Você me desconcentra até comendo. — resmunguei.
— E você me deixa molhada até falando de tempero. — respondeu, passando a ponta do pé pela minha perna debaixo da mesa.
**Na caminhada**
Depois do almoço, fomos explorar a trilha que começava atrás da cabana. Ela usava um vestido leve, vermelho, que dançava com o vento. No meio do caminho, parou, me puxou pelo braço e sussurrou:
— Sabe o que tem aqui por baixo? — ergueu levemente a barra.
— Calcinha vermelha pra combinar. — arrisquei.
— Errou. — sorriu, mostrando rápido que não usava nada. — Só você sabe que tô assim.
Meu pau latejou na hora. Continuei caminhando, mas ela não parava de provocar.
— Imagina se alguém cruza com a gente? Você olha pra mim, sorri educado, mas só você sabe que eu tô molhadinha, escorrendo pelas coxas…
— Você não presta. — retruquei, rindo, mas já tenso.
— Eu só quero ver até onde você aguenta sem me comer aqui no meio da mata.
Paramos num mirante, de onde se via a serra inteira. Ela se encostou no corrimão, abriu as pernas e me encarou.
— E aí, caçador… vai me caçar aqui também ou vai fingir que não tá duro?
Acerquei-me dela, erguendo o vestido. A respiração dela acelerou.
— Ninguém pode ver. — falei.
— Melhor ainda. — respondeu, mordendo os lábios.
**De volta ao chalé**
Quando a noite caiu, a lareira acesa iluminava a sala. Ficamos enrolados numa manta, nus, trocando confissões entre um gole de vinho e uma carícia.
— Nunca pensei que fosse me entregar desse jeito. — disse ela, pela primeira vez com voz séria. — Mas com você… eu não consigo segurar nada.
— Também não quero que segure. — respondi. — Quero tudo de você, até os segredos que você nunca contou.
— Então você já sabe… é seu. — sussurrou, encostando a testa na minha.
O fogo estalava enquanto fizemos amor mais uma vez, lento, intenso, como se fosse a última antes da despedida. Depois adormecemos abraçados, o cheiro de madeira queimando e o calor dos corpos grudados como lembrança que nunca se apagaria.
Aquele final de semana não seria apenas mais um. Era um marco, um segredo compartilhado, e sabíamos que mudaria tudo dali em diante.