Quinta-Feira / Trigésimo Segundo Dia
Estou no parque com Lívia, caminhando lado a lado. Ainda tento entender por que ela insistiu para que eu viesse sem calcinha.
Quando chegamos a um canto mais afastado, onde não há ninguém por perto, ela finalmente revela seu plano. “Coloca a mão no joelinho, amor... quero tocar sua cucetinha.”
Arregalo os olhos. “Alguém pode ver, Lívia!”
Ela ri baixinho. “Vai, não tem ninguém aqui!” Antes mesmo de terminar a frase, já começa a levantar meu sobretudo. A exposição me faz estremecer.
Trêmulo, me curvo um pouco e coloco as mãos nos joelhos, sentindo o ar frio roçar minha pele exposta.
Seu toque começa suave, mas rapidamente ganha intensidade, arrancando de mim pequenos gemidos que tento conter. Olho para os lados, inquieto, até que noto duas mulheres se aproximando pela trilha.
“Tem gente vindo, Lívia!” aviso, a voz um pouco mais alta.
“Elas ainda estão longe” comenta ela, despreocupada, seus dedos profundos dentro de mim.
Então ouço sua voz cantarolar animada. “Bom dia, raio de Sol...”
Abro os olhos e, num instante, o parque desaparece. Estou na cama, com o coração ainda acelerado, encarando Lívia sorrindo para mim.
Bocejo, ainda meio sonolento, e murmuro: “Bom dia, amor... por que você me acordou tão cedo? Hoje é feriado...”
Lívia se estica na cama e sorri. “Não é nada cedo, e combinamos de visitar sua amiga. Bárbara.”
“Mas é só à tarde, não é?” retruco, esfregando os olhos.
“Bem-vinda ao mundo das mulheres” comenta ela com ar divertido. “Demora mais para se arrumar. Você precisa escolher sua roupa, arrumar seu cabelo...”
“Minha peruca já está na mala... e não demora tanto para separar um vestido também”
Ela ri, balançando a cabeça. “Não separar, amor. Você precisa escolher um vestido ou uma saia para usar! E seu cabelo está bom para dormir, mas para sair, você precisa colocar sua peruca e penteá-la.”
“Você quer que eu saia como garota de novo?”
“Claro que sim! Como você sairia? Como um dinossauro?” Ela solta uma risada divertida.
“Muito engraçado...” resmungo, irônico.
“Anda logo porque você ainda precisa se maquiar.”
“Vamos à piscina, por que eu preciso me maquiar?”
“Ok... se você quer sair na rua com essa cara e vestida assim...” Lívia estica as palmas, dando de ombros.
Ela me pegou. Ontem, ninguém percebeu, mas foi porque eu estava bem disfarçado; meus traços são delicados, mas a maquiagem ajuda.
“É verdade, melhor eu usar...” admito.
“Claro que sim! Só uma maquiagem simples, quando sair, a gente retoca. Se arrume, que eu te ajudo depois.”
“Ok...” concordo, começando a me levantar.
Coloco um vestidinho leve e vou até Lívia para que ela me ajude com a maquiagem. Ela está no closet, usando o biquíni que eu dei de presente, concentrada arrumando a mala para a visita. Ao me notar, franze a testa e murmura emburrada: “Ah, não... esquecemos de comprar um biquíni para você...”
“Hum... é verdade... você não pode me emprestar um dos seus?”
“Não, eu doei tudo para a caridade, só sobrou o que você me deu.”
“Podemos comprar um agora...” sugiro.
“Hoje é feriado, amor, está tudo fechado... Hum... talvez a Bárbara possa te emprestar um.”
“Sim, ela vende biquínis, deve ter alguns sobrando.”
“Boa! estamos um pouco atrasados, senta lá pra eu fazer a sua maquiagem.”
Vou até a penteadeira e, em poucos minutos, Lívia faz sua mágica acontecer. Quando finaliza, sorri satisfeita: “Pronto, é só uma maquiagem simples, já podemos ir.”
Simples ou não, sempre fico impressionado com a qualidade e a agilidade. Lívia também veste um vestidinho, e nós seguimos para a casa da Bárbara.
Eu ainda não me acostumei a andar pela cidade vestido como garota. Cada passo é acompanhado de uma pontada de ansiedade. Percebo alguns olhares rápidos por trás, além de uns flertes de caras mais ousados que passam perto demais. Tento manter a compostura, mas só relaxo de verdade quando avisto o número da casa da Bárbara. Chegamos sem que ninguém descobrisse meu disfarce... ninguém, exceto uma pessoa.
“Você não vai me enganar, Samy! Eu só quero transar com a Lívia!” A voz de Dani surge logo atrás da gente, firme e debochada.
Viro-me contrariado. “Oi, Dani...”
Lívia me repreende na mesma hora. “Ei, ei! Não aja como um machinho só porque a Dani está aqui!”
Suspiro e afino a voz de novo. “Desculpa... oi, Dani...”
Dani dá um sorrisinho de canto. “Mmmm... você me enganaria se eu não te conhecesse bem, mas desculpe, Samy, eu ainda só quero a Lívia.”
Lívia fica corada com a segunda investida em tão pouco tempo, desviando os olhos para disfarçar.
“Não estou tentando competir, Dani...” Respondo de má-vontade, mas ainda em voz feminina.
“Ai, Samy, você está TÃO FOFO!!!” De repente, a voz alegre de Bárbara explode do portão. É possível que metade da rua tenha ouvido.
Ela corre em minha direção e me envolve num abraço apertado. Lívia olha torto mas não comenta nada.
“O-oi, Bárbara...” respondo sem jeito, mantendo a voz afeminada.
“Ah, desculpa! É fofa, né?” Ela ri, soltando-me, e cumprimentando as outras duas com a mesma energia, Lívia estranha o comportamento que aprendi a me acostumar.
“Sejam bem vindas, entrem!”
Ao som de suas risadinhas, seguimos todos para dentro da sua bela casa.
Lívia finalmente quebra o silêncio, meio contrariada. “Então... dá para ver que você e o Samy são bem físicos...” O ciúme fez Lívia se esquecer de se referir a mim no feminino.
Bárbara solta uma risada e balança a cabeça. “Ah, como eu disse, somos grandes amigas...”
“Sei, sei...” Lívia estreita os olhos e segue. “Bem, por acaso você tem um biquíni para emprestar para a sua amiguinha? Acabamos esquecendo de comprar um...”
Bárbara faz uma careta pensativa, mexendo nos cabelos. “Hmm... infelizmente não, todos os meus outros biquínis estão na lavanderia.”
Dani se intromete. “Tudo bem, eu posso emprestar o meu para ele.”
Bárbara arqueia a sobrancelha. “Você trouxe dois?”
“Não, mas eu dou meu jeito.” Dani pega uma nécessaire plástica dentro da sua bolsa e a entrega para mim.
“Hmm... obrigada... onde posso me trocar, Bárbara?”
Dani ri com escárnio. “Ah, para de frescura, Samy! Veste esse biquíni aqui mesmo!”
“Pare de ser chata, garota!” intervém Bárbara, revirando os olhos. “Tem um banheiro na primeira porta à esquerda, Samy.”
“Obrigada...”
Dani ainda resmunga. “Ok... não que isso vá fazer muita diferença...”
Ignoro a provocação, e sigo pelo corredor, em direção à porta que Bárbara indicou.
“Oh...”
Murmuro baixinho ao abrir a nécessaire que Dani me deu. Agora entendo o que ela quis dizer. O biquíni é minúsculo, o menor que já vi na vida.
Eu deveria ter esperado algo assim da Dani... resmungo comigo mesmo, com um suspiro. Mas não adianta reclamar agora; Lívia vai querer que eu use um biquíni, e nenhuma delas tem outro para me emprestar.
Constrangido, visto o modelinho ajeitando-o como posso para que me cubra o melhor possível, e sigo de volta para a companhia das meninas.
De longe, percebo que elas já foram para a área da piscina. Estão tomando um drink avermelhado de uma jarra que Bárbara provavelmente preparou previamente.
As roupas já ficaram de lado. Bárbara parece ainda mais gostosa com seu biquíni branco cavado — cada uma de suas curvas se destacando contra a luz da tarde.
E Dani, Dani está usando... Eu não sei exatamente o que é isso. Parece uma espécie de meia-arrastão, mas que cobre o corpo inteiro — ou melhor, mal cobre. Seus mamilos e sua bucetinha ficam completamente evidentes sob o tecido.
“Awwww... você está tão linda!” Bárbara me nota se aproximando e leva a mão à boca, encantada.
O elogio parece exagerado, mas o biquíni de Dani realmente é muito bonito. A parte de cima, de modelo cortininha, cobre meus peitos com dois triângulos não muito grandes. É preto, mas traz um delicado padrão acetinado de oncinha. A calcinha string, da mesma estampa, é tão pequena que deixa à mostra o anel superior da minha gaiola de castidade, além de um pedaço das minhas bolinhas, que escapam pela parte inferior.
Dani estreita os olhos e inclina a cabeça, fingindo confusão. “Ué... onde está seu pênis, Samy? Minha intenção era deixar ele aparecendo, mas esse biquíni acabou cobrindo perfeitamente.”
“Você é muito engraçada para alguém que não está coberta com nada...”
Ela passa a mão pelo tecido em seu corpo e responde de imediato, cheia de sarcasmo: “Claro que estou! Sou a mais conservadora aqui, estou coberta da cabeça aos pés.”
Bárbara cai na gargalhada. “Você gosta de provocar a Samy, não é, peste? O pintinho dela é bem pequeno, cabe em qualquer calcinha. Mas está lá, dá para perceber.” Ela explica de forma didática, como se isso não fosse ainda mais humilhante.
“Por pouco...” comenta Lívia com um sorriso, me provocando um pouco mais. Em seguida, acrescenta: “Que biquíni lindo!”
“Obrigada, gatinha, eu mesma que fiz.” responde Dani, toda satisfeita.
“É sério???” Os olhos de Lívia brilham. “Nossa, você é muito talentosa...”
Apesar da vergonha, não consigo deixar de concordar. “É realmente impressionante... Apesar de bem pequeno, é muito bonito.”
“Obrigada, Samy. Se você gostou tanto, é seu. Um presente de boas-vindas ao curso.”
“Ah... obrigada...” Agradeço, sem jeito.
Ela completa num tom meio sério, meio brincalhão: “Mas um dia eu também vou querer ganhar uma das roupas que você vai criar, de presente, hein!”
Por mais distante que isso ainda pareça, sinto um calorzinho bom no peito por ela acreditar em mim. “Claro... a primeira que eu fizer.”
Lívia bate palminhas, animada. “Tá muito sexy! Vou pegar emprestado, hein! Dá uma voltinha pra eu ver atrás.”
Obediente, viro de costas para as três, exibindo a parte de trás da calcinha. Extremamente reveladora, o fio dental sobe fino, delineando a curva das minhas nádegas até se unir ao cordão superior — também fininho, e curvado na região do cóccix.
Lívia e Bárbara ficam encantadas com o jeito que o fiozinho veste em mim. Dani, no entanto, franze o cenho, semicerrando os olhos, ela pergunta:
"O que é isso na sua bunda?"
O choque me paralisa por um segundo. É meu plug… eu tinha esquecido que estava aqui. Tento ignorar a pergunta para evitar mais humilhações, mas Lívia logo pressiona, animada:
"Mostra para as meninas, amor!"
Constrangido, obedeço. Me curvo devagar, deslizo a calcinha fininha para o lado e revelo o plug enfiado fundo na minha bunda, a pedra rosada incrustada na base reluzindo à luz do sol.
Bárbara ri, divertida, batendo palminhas. "É um plug anal!"
Dani balança a cabeça, com um riso debochado. "Por Deus, Samy, você é mesmo um capacho..."
Lívia ri e logo me defende. "Não fale dela assim! Sim, eu pedi para ela usar… mas saiba que ela adora!"
Dani rebate, sarcástica. "É mesmo? Maquiagem, calcinha e gaiola de castidade também funcionam assim?"
"Sim… quer dizer, tirando a gaiola de castidade, essa é só para me agradar mesmo… mas ela gosta de me agradar!" O riso dela se mistura ao das outras duas, ecoando como uma onda que me deixa ainda mais encabulado.
Dani então conclui com ironia: "Ah, claro. Parece que eu estava completamente enganada. Sente-se, Samy, queremos fazer suas unhas." Ela estala os dedos e aponta para a espreguiçadeira perto dela.
Eu respondo com uma careta: "Muito engraçado..."
Mas Lívia entra na brincadeira. "Vamos lá, amor." Ela estala os dedos, imitando o gesto de Dani, rindo ainda mais.
Não demorou muito para as duas começarem a se dar bem.
"Rá, rá…" forço uma risada, Lívia adora me provocar.
Bárbara, rindo animada, levanta sua taça e afirma: "Vocês são meu novo casal favorito!" Ela me serve um pouco mais da bebida em cada copo.
Apesar do tom de provocação, a intenção de pintar minhas unhas era real. Lívia e Dani pegam alguns esmaltes e alicates de uma bolsinha que parece pertencer a Bárbara, e começam a amolecer as minhas cutículas.
Foi Dani quem acabou assumindo a tarefa de fazer minhas unhas. Para minha surpresa, ela se mostra tão habilidosa com o pincel quanto com a agulha e o tecido. A maioria das unhas ganha um vermelho uniforme, mas nos anelares ela se dedica com paciência, traçando uma diagonal coberta de pequenos pontinhos em tons diferentes de vermelho, que, vistos juntos, parecem florzinhas espalhadas em um campo. Fico hipnotizado com o cuidado, e não sou o único — Lívia e Bárbara também se impressionam, elogiando seu talento com entusiasmo.
Lívia está se dando muito bem com as meninas. A tarde segue devagar, as conversas se estendem sempre puxadas pelas três, que falam sobre moda, maquiagem, relacionamentos, fofocas — basicamente assuntos bem femininos. Eu me limito a participar aqui e ali, mais ouvindo do que falando. Não que os temas me incomodem, mas eu não estou tão acostumado a comentar sobre este universo que é tão novo para mim.
“Mais um copo, Lívia?”
Bárbara enche o copo de Lívia antes que ela possa responder. Eu estou tentando me controlar, mas as meninas estão bebendo bastante e, como resultado, uma simples conversa sobre filmes vai se tornando cada vez mais picante.
“Hmm... Legalmente Loira.” Lívia declara, sorridente.
Dani leva a mão à testa e faz uma careta exagerada. “Blech... vou vomitar...”
Bárbara reage de imediato, batendo na mesa com indignação. “Por quê!? É um ótimo filme!”
“Não é possível que seu filme favorito seja esse romance meloso de mulherzinha.” Protesta Dani, arqueando a sobrancelha.
“Eu amo a Reese Witherspoon! E eu amo romances melosos de mulherzinha!” Rebate Lívia, animada, sem se abalar com a crítica.
Dani finge uma cara de nojo mais uma vez.
Lívia então faz a mesma pergunta para Bárbara: “E você, Bárbara? Qual é o seu filme favorito?”
Bárbara não hesita. “Fácil, Magic Mike!” A gargalhada dela logo é acompanhada por Lívia, que levanta a mão, animada, como se pedisse a palavra numa sala de aula.
“Quero mudar minha escolha!”
Dani revira os olhos e balança a cabeça, fingindo-se ofendida. “Ahh... vocês estão querendo me matar…”
Lívia suspira teatralmente, os olhos brilhando. “Ahh... É impossível não se apaixonar pelo Joe Manganiello nesse filme...”
“Obrigada por me avisar”, rebate Dani, erguendo a taça com ironia. “Mais um motivo para eu nunca assistir a essa porcaria.”
Bárbara aproveita a deixa e lança a provocação: “É isso que eu nunca entendi em você. Apesar desse seu jeito implicante, você é tão delicada e feminina... não é o que eu imaginaria de uma lésbica tão convicta.”
Dani abre os braços, exaltada: “Exatamente! Delicada, feminina, cheirosa e arrumada... tudo o que esses homens nojentos que vocês tanto gostam não são.”
“Nem sempre...” rebate Lívia, defensiva. “O Samy sempre teve um toque disso tudo que você falou...”
“Sim, e agora ele está de biquininho, e com unhas pintadas de vermelho. Você me entende muito bem.”
Olho timidamente para minhas mãos, admirando novamente o trabalho de Dani. Tento disfarçar, como se não fosse de mim que estivessem falando.
Lívia ri e concorda. “Tá, esse não foi um bom exemplo... Eu gosto muito da Samy toda feminina e fofa. Mas também gosto de um homem forte... que me coloque de quatro, me dê uns tapas e me foda como uma puta...”
“Mmm... um de pau grande...” acrescenta Bárbara, quase salivando só com a ideia.
Dani olha para o céu e balança a cabeça em desaprovação.
Confiante, Lívia arqueia uma sobrancelha e provoca: “Aposto que você nunca experimentou...”
“Bem, é aí que você se engana, docinho”, responde Dani, resoluta. “Eu experimentei, e foi tão nojento quanto eu pensei que seria. E vocês duas? Já provaram os lábios macios de uma mulher?”
As duas respondem ao mesmo tempo.
“Não!” dispara Bárbara, convicta.
“Não...” diz Lívia, quase num sussurro hesitante. Ela não revela que teve experiência com o mesmo sexo não tem muito tempo.
Dani abre um sorriso provocador. “Hmm... parece que o jogo virou, não é mesmo? Esta é uma boa oportunidade para vocês duas perceberem o quão melhor é o beijo de uma mulher.”
Bárbara olha para cima e balança a cabeça com um sorriso. “Eu já disse que não vou te beijar, Dani...”
Dani rebate de imediato: “E quem disse para você me beijar?” Ela cruza os braços e lança o desafio com naturalidade. “Beije a Lívia.”
“Lívia?” Bárbara repete confusa, franzindo o cenho.
“Sim” confirma Dani com leveza. “Experimente, garanto que não vai doer.”
Bárbara se esquiva, toda tímida. “Ai, Dani, para...”
Mas Lívia, corada e olhando para o lado, diz com a voz baixa: “Ah... se você quiser... só para experimentar...”
Bárbara vira a cabeça para ela surpresa. Hesitante, pergunta: “Hum... você acha mesmo, Lívia?”
“Um selinho rápido... só pra ela parar de provocar...” confirma Lívia, ainda corada.
Tímida, Bárbara também cede. “Hum... tá bom... só um selinho não vai fazer mal...”
As duas então se aproximam devagar, até que seus lábios finalmente se tocam em um selinho rápido. Quando se afastam, ficam se encarando com o nariz colado, e um sorriso tímido nasce no rosto de cada uma.
“Muito melhor, não é?” Dani questiona como um desafio, mas fica sem resposta.
Como se não conseguisse evitar, Bárbara volta para um segundo selinho, agora mais demorado. Sua mão sobe instintiva e repousa na bochecha de Lívia, num gesto íntimo e delicado. Ao se afastar, os dedos deslizam de leve pela pele dela, como uma carícia convidativa para mais contato.
Elas pairam perigosamente próximas, quase se tocando, olhos semicerrados e um sorriso brincando em cada lábio. Alternadamente, uma se inclina e a outra recua, hesitantes — como se desafiassem uma à outra a dar o próximo passo.
Quando a terceira aproximação finalmente acontece, suas bocas se encontram num beijo profundo e caloroso, as línguas explorando uma à outra com desejo crescente.
“Vocês não esperam que eu fique aqui apenas assistindo, esperam?” Dani solta em tom provocador.
Ela leva as mão à nuca de Lívia e a puxa para sua boca em um beijo ardente. Lívia corresponde, hesitante no início, mas cedendo à intensidade do contato. Bárbara, ainda não saciada, segura Lívia pelo queixo e a puxa de volta para si, retomando seus lábios com urgência. Dani não demora a intervir, roubando o beijo novamente, e logo as duas começam a disputar os lábios quentes de Lívia.
Nesse jogo voraz, a parte de cima do biquíni de Lívia já foi completamente removida, enquanto a de Bárbara teve as taças puxadas para o lado, revelando seus seios firmes.
Eu murmuro sem jeito, minha voz saindo fina e trêmula: “Hum... meninas... vocês sabem que eu ainda estou aqui, né?”
Ao contrário de Dani, não tenho coragem de me levantar e me meter sem ser convidado. Ignorado, me contento em apenas observar, com o coração acelerado, Bárbara e Dani se revezarem na disputa pelos lábios de Lívia.
Dani interrompe o beijo, respirando ofegante. “Um segundo, lindinhas.” Ela caminha até sua bolsa e, com toda a naturalidade, retira de lá um strapon preto.
Bárbara, chupando os seios de Lívia, arregala os olhos ao perceber o que Dani começa a vestir. “Você anda com um strapon?!”
“Nunca se sabe quando se pode precisar...” responde Dani com um sorriso pervertido, ajustando as tiras nos quadris.
Ela se posiciona atrás de Lívia, abaixa sua calcinha e começa a dar tapas firmes em suas nádegas, o som estalando alto no quarto. Com a voz rouca, provoca: “Você disse que gosta de levar uns tapas, não é, sua cadela?”
Lívia fecha o rosto de dor, mas um gemido de prazer escapa quase ao mesmo tempo: “Ai, porra! Hmm... eu amo...”
Dani dá tapas ainda mais fortes, e Lívia solta um gritinho agudo: “Aiii... vai ficar vermelho...”
Bárbara solta uma risadinha, aproximando os lábios do ouvido dela. “Tadinha... eu cuido de você, Lívia.” Sua voz é terna, quase maternal.
Ela tira a calcinha de Lívia com calma e leva a mão à sua bucetinha, acariciando com delicadeza enquanto beija o pescoço dela em pequenos toques delicados. Dani, por sua vez, se inclina para chupar seu mamilo, alternando entre sucções firmes e mordidinhas, até que sua boca sobe de novo para roubá-la mais um beijo.
Bárbara murmura no ouvido de Lívia, sua voz entrecortada pela respiração pesada: “Mmm... tão molhadinha...” O gemido de Lívia escapa, doce e urgente, perdida nos toques que a consomem por todos os lados.
Assim como na noite anterior com Rick, minha mão se perde sobre o biquíni, roçando a gaiola de castidade num movimento automático. Não há prazer real, apenas uma necessidade quase dolorosa de acompanhar aquela cena.
Dani envolve o pescoço de Lívia com firmeza, os dedos apertando sua garganta enquanto a outra mão invade sua bucetinha. Seus movimentos são mais bruscos, mais intensos que os de Bárbara. A voz dela sai rouca, próxima do ouvido: “É assim? Assim que você gosta de ser fodida? Igual uma puta?”
Parece claro que Dani quer provar que também sabe ser tão selvagem quanto os caras que Lívia tanto elogia. E pelo jeito está conseguindo. Lívia geme descontrolada, os sons saindo entrecortados de prazer: “Uugh! Porra... ohhh-cacete... sim... ah... sim... ah... siiiiii-ss... porra... ohh...”
Dani abafa aqueles gemidos ardentes com um beijo voraz, mordendo-lhe os lábios antes de segurar seu queixo, erguendo seu rosto. O olhar firme contrasta com o sorriso lascivo quando ordena: “Chupa ela, Bárbara.”
“Mmm... tá bom...” Bárbara concorda, excitada. Ela abre as pernas de Lívia, e mergulha entre elas com desejo, experimentando pela primeira vez a fenda de outra mulher.
“Ah, sim...” Lívia geme, estremecendo com o contato ardente. Bárbara se perde em sua essência, lambendo e sorvendo cada sabor, enquanto Dani, posicionada diante do rosto de Lívia, guia o strapon até sua boca.
Os lábios carnudos se abrem, e o brinquedo se impõe com força, abafando seus gemidos em sons engasgados.
Bárbara então se levanta, os lábios ainda úmidos com o caldinho de Lívia, Dani logo ocupa o espaço deixado. Seus dedos mergulham na sua intimidade quente, enquanto a boca é tomada novamente por beijos famintos. Bárbara desaparece por alguns instantes no quarto ao lado, o som de gavetas abrindo denuncia sua pressa.
Quando retorna, traz nas mãos um objeto rosado e fálico. Dani abre um sorriso, e a recebe cheia de malícia. “Hmmm... então você também gosta de brinquedos?”
Bárbara rebate, arqueando a sobrancelha com provocação: “Você não acha que isso é um privilégio só de lésbicas, acha?”
Ela gira a base do brinquedo e ele começa a vibrar, leva ao clitóris de Lívia e começa a desliza-lo. O corpo dela se estremece com a nova sensação, mas Bárbara não se contenta em provocar apenas na superfície. Lentamente, ela desce o objeto até a entrada úmida e o insere com cautela, fazendo Lívia arfar de prazer.
No mesmo instante, Dani se ergue e volta a encher a boca de Lívia com o strapon. Os sons abafados escapam como súplicas.
Meus olhos não conseguem desgrudar da cena. Vejo o brilho da saliva escorrendo pelo canto da boca de Lívia, o ritmo insistente de Dani, a vibração do brinquedo ainda latejando dentro dela. Eu me aperto contra minha espreguiçadeira, quase sem ar, imaginando a sensação de estar no lugar dela, sendo usada e dominada pelas duas ao mesmo tempo.
Dani então retira o brinquedo da boca de Lívia e o substitui por sua própria intimidade. Os gemidos dela ecoam junto com os de Lívia, que a suga e lambe com desejo.
“Ai que grelinho inchadinho...”, Bárbara provoca antes de mergulhar no clitóris de Lívia, o brinquedo ainda vibrando potente dentro dela.
O corpo de Lívia treme, a necessidade faz ela deixar os lábios inferiores de Dani, os sons entrecortados explodem de dentro dela:
“Meu Deus... meu Deus... aahh! Aahhaaa...”
Suas pernas sacodem descontroladas quando o orgasmo a consome, deixando-a arquejante, eufórica e totalmente entregue.
Minha mão se perde no biquíni, pressionando o plug contra mim. tentando sentir uma fração de algo tão intenso quanto o que Lívia acabou de viver. O contraste da minha frustração apenas aumenta a angústia.
Enquanto Lívia recupera o fôlego, Bárbara ergue os olhos para Dani e, com um sorriso enviesado, provoca: “Você está pedindo para me comer há tanto tempo e só vai dar atenção para a Lívia, é?”
“Você quer atenção, cachorra?” O sorriso de Dani se alarga, lascivo. “Então vira essa bundinha.”
Bárbara se apoia no encosto do sofá, arqueando as costas. Cheia de ímpeto, Dani abaixa seu biquíni, e distribui tapas firmes em suas nádegas. Os estalos ecoam pelo ambiente, e Bárbara geme, mordendo o lábio de excitação.
Ai... a Dani parece ter força nas mãos...
Com o fôlego retomado, Lívia volta a participar, os olhos faiscando desejo. Ela deita Bárbara no acolchoado e monta em seu rosto, sedenta por mais prazer. Dani mantém suas pernas bem abertas e se inclina entre as coxas, chupando com vigor a bucetinha úmida da amiga.
O corpo de Bárbara treme descontrolado, incapaz de se controlar com a língua ávida de Dani. Inebriada de prazer, abafa um orgasmo potente contra a bucetinha de Lívia.
Dani ergue o rosto, surpresa. “Já gozou? Humm... alguém gostou de chupar buceta...” Ela provoca com um sorriso vitorioso. “Tudo bem, somos mulheres... você consegue outro. A Lívia também já parece pronta para o próximo.”
Ela então abre sua bolsa com um sorriso travesso e pega um segundo dildo de lá. Sem perder tempo, insere um em cada uma — o corpo de Lívia estremece contra o de Bárbara, que, inebriada de desejo, complementa o estímulo levando os dedos à borda do seu cuzinho. Dani retoma movimentos intensos, firmes e certeiros, fazendo as duas gemerem em perfeita sincronia, como um coro de puro prazer.
Bárbara perde o controle novamente. Tenta recuperá-lo mordendo a nádega de Lívia, mas falha — e acaba se entregando a um segundo orgasmo, quase em sequência.
Dani solta uma risadinha. “Uau... de novo?”
Bárbara apenas sorri, arfante e feliz.
Com um brilho malicioso nos olhos, Dani retira o brinquedo da entrada de Bárbara e o leva até a boca de Lívia. Ela o recebe com prazer, chupando o eixo com fervor e saboreando cada gota do seu mel.
Com Bárbara satisfeita, é a vez de Lívia mergulhar no ápice — Dani retira o dildo de sua bucetinha e substitui os dedinhos finos de Bárbara em seu cuzinho pelo brinquedo. A resistência inicial arranca um gemido intenso de seus lábios.
A espessura do brinquedo não é pequena, mas bem menor do que Lívia está acostumada, suas pregas não demoram a se habituar e logo Dani consegue impor um ritmo mais intenso. Bárbara começa a castigar suas nádegas, os estalos constantes disputando em intensidade com os gemidos, a mistura de estímulos e sensações faz Lívia quase perder os sentidos de tanto prazer.
“Mmm caramba... Mmm... caramba! A-a-ahhmmn... sim... oh... Vou gozar-vou gozar-vou gozar-vou gozar-vou gozar... continua! continua! continua-sim! AHH!!! Oh caramba! A-a-ahhmmn...”
Lívia adora sexo anal, mas é a primeira vez que eu a vejo chegar à um orgasmo sem precisar de nenhum outro tipo de estímulo. Ver que ela consegue me faz imaginar que também posso conseguir.
Ofegante, ela se senta ao lado de Bárbara e respira aliviada, mas Dani não dá nem um instante de pausa. “Minha vez.”
De pernas abertas, ela se agacha no rosto de Bárbara, envolvendo-a com sua bucetinha. Ao mesmo tempo, Lívia se ajoelha no sofá, enfia dois dedos dentro de Bárbara e chupa seu clitóris.
Bárbara e Dani começam a gemer em conjunto. Mesmo meu biquíni conseguindo reter mais água do que uma calcinha comum, eu já consigo senti-lo completamente encharcado com meus fluidos.
Bárbara chupa Dani com voracidade, mas mais uma vez começa a se perder no êxtase, desgrudando dos lábios molhados com um suspiro. Dani então se levanta, aproxima a boca de seu ouvido e provoca em tom rouco: “Acho que alguém pegou gosto pela coisa...”
De respiração pesada, Bárbara não consegue responder, enquanto Lívia busca lhe arrancar mais um orgasmo. Dani beija sua boca e aperta seus seios, ávida. Não demora para Bárbara se contorcer, se agarrar nos cabelos de Lívia e se entregar ao êxtase intenso.
“Isso...” provoca Dani, com o olhar faiscando. “Quero ver as duas acabadinhas... Você é a próxima, Lívia. Vamos ver se você sabe mesmo chupar um pau.”
Tentada pelo desafio, Lívia se ajoelha diante dela, pronta para receber o brinquedo rígido que balança na altura de sua boca. Abre os lábios e começa a chupar com vontade, os gemidos abafados ecoando a cada movimento. Ela se esforça, faz um bom trabalho, mas o dildo é grande e logo encontra dificuldade.
Bárbara observa com um sorriso malicioso. “Olha os olhinhos lindos dela lacrimejando...”
Dani solta um gemido arrastado. “Ai, cacete. Você fica tão deliciosa com isso entrando na sua boca. Vamos ver se eu enfiar um pouquinho mais...”
A mão firme na nuca de Lívia a puxa sem piedade, fazendo o brinquedo afundar profundo em sua garganta. Os estalos molhados se misturam aos gemidos abafados. Bárbara coloca a língua para fora e a incentiva, excitada. “Fode a cara dela... fode a cara dela... isso... que cadela habilidosa...”
Os olhos de Lívia se enchem de lágrimas, algumas escorrem pelo seu rosto corado, mas quando Dani enfim tira o brinquedo, também aparece um sorriso orgulhoso em sua expressão.
“Ah, coitada... a putinha engasgou...” Dani provoca de maneira doce e debochada.
Segurando o queixo de Lívia, ela lambe as lágrimas que escorrem em sua face. Lívia mal tem tempo de recuperar o fôlego antes de ser empurrada de costas no sofá, o corpo dominado sem aviso. Dani se posiciona sobre ela e a penetra novamente; com as pernas erguidas, o brinquedo se aprofunda em seu interior.
Bárbara usa seus dedos e o vibrador rosa para estimular o clitóris de Lívia enquanto Dani a penetra com força. Totalmente entregue, Lívia geme alto sem parar, a voz embargada pelo prazer. Até que suas pernas começam a tremer, e o inevitável novamente acontece.
Eu já perdi as contas de quantos orgasmos acabei de presenciar...
Ofegante, Lívia descansa com as pernas erguidas, ainda sendo seguradas por Dani. As duas amigas se alternam em suaves lambidinhas na bucetinha ainda sensível, prolongando seu prazer com toques úmidos e gentis.
Lívia solta suspiros profundos, perdida na sensação, até que Bárbara afirma, assertiva:
“Eu vou fazer ela gozar de novo.”
Dani abre um sorriso malicioso enquanto Bárbara se curva novamente e passa a lamber seu clitóris com voracidade, devolvendo Lívia rapidamente ao estado de êxtase.
Ajudando a amiga com estocadas firmes em seu interior, Dani a adverte em tom severo:
“Não se atreva a fechar esses olhos! Não se atreva!”
"Aaah... Ahn... porra... Ahn Hg... oh-isso-é-tão-bom... Oh-Uugh!"
Lívia tenta obedecer, mas seu prazer é intenso demais. Posso ver seus olhos se revirarem nas órbitas enquanto ela se entrega a mais um orgasmo potente, se debatendo contra os braços que a seguram.
Depois de alguns instantes recuperando o fôlego, Lívia se levanta com um sorriso cansado, o corpo ainda trêmulo. “Cachorra... você vai ver o que te espera.”
“Quero só ver, coisa fofa.” Dani desafia, já tomando o seu lugar na poltrona.
Determinada, Lívia pega o dildo maior, o envolve com a boca numa chupada, e começa a inseri-lo em Dani com cuidado. Mas não para por aí.
“Você também, sua loirinha, perua. Pode abrir essas perninhas pra mim.”
Lívia também umedece o dildo rosa e o insere em Bárbara, penetrando as duas enquanto elas trocam um beijo caloroso, as línguas se misturando entre gemidos abafados. Os movimentos de Lívia são firmes, mas os toques em Dani são mais intensos, focados em lhe arrancar um orgasmo.
Bárbara se inclina e provoca ao pé do ouvido da amiga, sua voz baixa e lasciva: “Aguenta tudo... aguenta tudo nessa buceta, sua vagabunda...”
Dani geme, ofegante, os dedos cravando nas coxas de Bárbara para suportar a pressão que cresce dentro dela. Um novo estímulo chega em seu clitóris, os dedos de Bárbara deslizando com habilidade. Era a fagulha que faltava para Dani mergulhar em um êxtase arrebatador, soltando um grito contido de tanto prazer.
Ainda trêmula, ela se recupera do clímax chupando a essência impregnada no brinquedo que até instantes atrás a preenchia, olhos vidrados de desejo.
“Me faz gozar... me faz gozar também...” Bárbara suplica, ávida por mais um orgasmo, a voz trêmula de desejo.
Lívia a atende sem demora, agora focando toda sua atenção em sua entrada já avermelhada por tanto estímulo. Bárbara segura os cabelos de Lívia e a guia com força contra seu clitóris. Os toques são intensos, profundos, arrastando Bárbara novamente a mais alguns instantes de delírio.
Exaustas, as três se rendem ao silêncio, deitando-se emaranhadas na poltrona, os corpos ainda latejando de prazer. Compartilham afagos e risadinhas baixas, recuperando o fôlego, nuas e estiradas.
Ainda deitada e de olhos fechados, Dani abre um sorriso malicioso e provoca em tom debochado: “Ei, Samy, sua namorada é gostosa. Que pena que você não pode fodê-la...”
Bárbara se levanta rindo, dá um tapinha leve na perna da amiga e repreende: “Para com isso, Dani!”
Eu tento retrucar, mas as palavras travam na garganta. Meu rosto esquenta e só consigo abrir a boca sem concluir nada. Por sorte, tenho Lívia para me defender. Ela responde, rindo também:
“É, Dani, para com isso... com a minha Samy é diferente.”
Finalmente ela me dá um pouco de atenção. Se levanta do sofá com um brilho doce no olhar e se aproxima, colando os lábios nos meus em um beijo tenro e saborizado.
Bárbara observa com um olhar meigo. “Viu? Quem precisa de sexo quando se tem tanto amor envolvido?”
“Eu preciso”, Dani rebate de imediato, convicta.
Bárbara ri alto. “Você tem o coração de gelo!”
O clima se suaviza. Está ficando um pouco tarde, e depois do beijo, eu e Lívia começamos a nos arrumar para ir.
De novo com o meu vestidinho, é hora de nos despedir das duas.
Bárbara suspira contente, o rosto iluminado por um sorriso satisfeito. “Ah, que dia gostoso... quero que vocês voltem mais vezes!”
Dani balança a cabeça e olha diretamente para Lívia. “Pra você ver... eu tô implorando pra chupar essa buceta tem tempão, e na primeira vez que você aparece, ela topa e ainda pede pra voltar.”
“Para com isso, Dani... isso foi coisa de uma só vez...” Bárbara responde, corada.
Lívia concorda, meio sem jeito. “Sim... foi coisa de uma só vez... Na próxima, a gente assiste a um filme.”
“Pornô?” Dani sugere com naturalidade, arrancando risadas das duas.
“Não! Magic Mike!”, Bárbara corrige rindo, divertida.
“Boa escolha!”, Lívia concorda, ainda sorrindo.
“Eca...”, Dani faz cara de nojo, arrancando mais uma rodada de gargalhadas.
Nesse momento, o celular de Dani começa a tocar. Dani pega o aparelho, e olha para a tela.
“É a Srta. Marília...” se levantando, avisa: “Com licença, preciso atender. Provavelmente é sobre o estágio que vou começar com ela ano que vem. Tchau, Lívia. Tchau, Samy.”
Eu e Lívia acenamos enquanto ela se afasta. Ainda consigo agradecer: “Obrigada novamente pelo presente...”
Dani se vira apenas para lançar uma piscadela, já atendendo a ligação enquanto caminha em direção ao quarto de Bárbara.
Lívia então se despede de Bárbara. “Tchau, Bárbara, está ficando tarde... precisamos ir agora.”
“Eu estava falando sério!”, Bárbara responde, animada. “Voltem mais vezes! Vou convidar!”
Lívia recebe primeiro um abraço apertado de Bárbara, mas logo sou puxado também para um afago caloroso. Enquanto saímos pela porta, ainda ouvimos sua voz alegre ecoando:
“Adeus, meninas!”
No caminho de volta, Lívia fala animada sobre o quanto tinha se divertido. Caminho aos seu lado fingindo não prestar muita atenção. Não estou realmente bravo, mas quero que ela pense que sim. Já estamos entrando em casa quando ela começa a descrever em detalhes como Dani sabe tocar em uma buceta.
“Talvez você devesse pedir para a Dani te tocar no meu lugar...” comento, irônico.
Lívia ri de imediato e me encara de lado. “Você não vai dizer que está com ciúmes de novo, vai?”
“Não é isso...” respondo, ainda sem olhar diretamente para ela.
“Ah não? Então o que é?” insiste, rindo.
Eu não lhe dou resposta, apenas faço um som de desdém, desviando o olhar. Lívia não resiste. Com um sorriso largo, me puxa pelo braço, me agarra pela cintura e me olha direto nos olhos. Um sorrisinho que deixei escapar deve ter revelado que não estou realmente bravo.
“Me conta!”
Acabo cedendo, esboçando um meio sorriso. “É que... eu também estava como garota... queria ter ficado com vocês... Aquela hora...”
Lívia gargalha, debochada.“Entendi! Ah, tadinha... que maldade a minha deixar minha vadiazinha lésbica de fora...”
Envergonhado, desvio o olhar. “Você está fazendo piada...”
“Nãoo... Tô falando muito sério.”
Ela segura o riso, mas fica claro em seu rosto que ela está se divertindo comigo.
“Tá com tesãozinho, docinho?” provoca.
Suspiro e respondo o óbvio: “Você sabe que sim...”
“Então... vou te dar um brinquedinho pra controlar esse seu fogo. Mas só o dildo. Estou exausta demais pra usar o strapon hoje.”
Meus olhos se acendem. “Ok!”
Ela caminha até o armário e, quando retorna, me entrega um dos dildos — um dos grandes.
Com um pouco de lubrificante, começo a inseri-lo lentamente. Apesar do tamanho, minha entrada larga não oferece dificuldade, e logo sinto a base encostar fundo.
“Pare.” A ordem firme de Lívia me pega de surpresa.
Olho para ela sem entender, mas ela apenas ri. “Chega.”
“Mas, amor...”
“Sem ‘mas’.” Ela me corta de imediato. “Esqueceu que amanhã é o dia da sua liberação?”
Mordo o lábio, frustrado. “Mas agora fiquei com ainda mais tesão!”
“Melhor ainda!”, Lívia responde rindo.
Sem piedade, ela mesma retira o brinquedo da minha bunda enquanto reclamo: “Você nunca desiste dessas brincadeiras, né?”
“Não.” A resposta vem assertiva, antes de mais risadas. “Vamos lá, amanhã o dia será cheio e precisamos dormir.”
Antes que eu diga algo, o celular dela começa a tocar. Parece ser uma chamada em grupo, com a Isa e a Gabi.
“São as meninas...” Lívia diz, surpresa. “Vai tirar a maquiagem enquanto eu atendo. E arrume o cabelo como eu te ensinei, hein!”
“Ok...” aceito resignado, me levantando.
Vou até o banheiro enquanto Lívia atende a ligação, tiro a maquiagem e começo a arrumar o meu cabelo. Tento prender o cabelo com os elásticos do jeito que ela mostrou ontem, mas sempre parece que um ou outro fica estranho. Refaço, desfaço, tento de novo. Demoro um pouco para finalizar, não consigo um resultado tão perfeito quanto o de Lívia, mas até que ficou aceitável. Mesmo sem maquiagem, meus traços femininos passam a ser realçados.
Visto minha camisola e volto para o quarto. Lívia está na cama, sorridente, me esperando para dormir.
Apesar de frustrado, também estou muito animado para o tão esperado dia de amanhã.
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