O Peso do Acordo
Eu sou Natan, 22 anos, e ainda moro com minha mãe, Wanessa, de 47. Quando meu pai morreu, há dois anos, algo mudou em casa. O silêncio tomou conta, e minha mãe, que sempre foi forte, começou a me olhar como se eu fosse a última coisa que a segurava no mundo. Eu queria sair, ter meu canto, minha vida, minha privacidade para curtir sem olhares curiosos. Mas ela me pediu para ficar, com aqueles olhos marejados que não aceitavam um "não". Disse que o quarto nos fundos, separado da casa principal, me dava liberdade suficiente. Cedi, mas com uma condição: ela não podia se meter nas minhas escolhas, mesmo que achasse tudo errado. Minha mãe hesitou, a testa franzida, mas acabou aceitando. Ela não sabia, mas eu vivia por um lema que logo entenderia: “Quem come de tudo, está sempre mastigando.” Minha peneira era grossa, não barrava quase nada. Aos poucos, ela começou a entender o porquê.
Talvez eu não seja só um cara atrás de sexo. Talvez seja a forma que encontrei de preencher o vazio que meu pai deixou, ou talvez apenas o prazer de saber que consigo, de transformar olhares curiosos em gemidos abafados. Só sei que, desde a morte dele, sinto uma urgência, uma fome que não se explica, apenas consome.
O Charme de Lucélia
Era um sábado à tarde, o sol entrando pelas cortinas da sala, quando minha mãe trouxe Dona Lucélia e a filha dela, Mariana. Elas vieram falar sobre receitas fitness. Lucélia, 47 anos, tinha um corpo que contava a história de horas de treino: panturrilhas definidas, cintura marcada, uma energia que parecia desafiar o tempo. Mariana, 20 anos, era branquinha, com cabelo preto comprido e um penteado retrô, que lembrava as divas dos anos 60. Quando me viu, ela acenou, um tchauzinho tímido que escondia algo. Lucélia, sempre atenta, perguntou: “Vocês se conhecem?” Mariana respondeu, com um sorriso de canto: “Da faculdade.”
Depois que elas saíram, minha mãe veio toda animada, os olhos brilhando. “Natan, que menina linda! Um bundão, parece saída de um filme antigo com esse cabelo!” Ri, mas não segurei a verdade: “Já peguei, mãe. No primeiro ano dela, depois do trote, a gente transou no teu carro, no estacionamento da faculdade.” Ela parou, a boca entreaberta, como se eu tivesse jogado um balde de água fria. “Foi só uma vez, coisa de momento. Hoje mal nos falamos”, completei. “Mas, mãe, quem roubou a cena foi a Dona Lucélia. Aquele corpo? Aquelas panturrilhas? Meu Deus, que mulher.” Ela me lançou um olhar de desaprovação, a mão na cintura, mas eu levantei as sobrancelhas. “O acordo, lembra?” Ela bufou, balançou a cabeça e murmurou algo sobre “esse menino”.
A Tentação de Ariane
Alguns dias depois, a irmã Ariane apareceu em casa. Uns 38 anos, saia longa até os tornozelos, coque perfeito, o tipo de crente que parece intocável. Mas as curvas… a saia não escondia o quadril largo, a cintura fina. Puxei minha mãe para o canto, com um sorriso travesso: “Mãe, quem é essa mulher?” Ela me fuzilou com os olhos. “Para com isso, Natan. Ela é casada, da igreja, não é de brincadeira.” Mas eu sabia que não ia parar.
Passei pela cozinha só de shorts, o cabelo úmido do banho, o cheiro de sabonete ainda na pele. Fingi pegar algo na geladeira, fiz perguntas bobas sobre o jantar, só para ficar ali. Cumprimentei Ariane, elogiando o cabelo castanho que brilhava sob a luz da cozinha. Ela sorriu, as bochechas corando, e disse para minha mãe: “Wanessa, seu filho é tão educado. E bonito.” Dei um abraço, mais apertado do que o necessário, sentindo o corpo dela tenso, mas quente, contra o meu. “E cheiroso”, ela completou, rindo baixo, os olhos desviando para o chão. Minha mãe ficou quieta, apenas observando, com aquele olhar que misturava raiva e resignação.
Quando Ariane saiu, declarei: “Essa eu pego, mãe.” Ela mandou eu ter juízo, com aquele tom cansado de quem sabe que não vai me parar. “Juízo é o que eu menos tenho”, respondi, com um sorriso.
O Fogo com Lucélia
Uma semana depois, minha mãe avisou que Lucélia voltaria, mas que ia se atrasar por causa de um compromisso no trabalho. “Recebe ela, Natan, e pede para esperar uns 40 minutos, tá? E se comporta.” Ri, com um brilho nos olhos: “Se me deixar sozinho com ela, não prometo nada.” Minha mãe revirou os olhos, exasperada. “Você já pegou a filha, Natan. Respeita a mãe, pelo amor de Deus.” Mas o destino gosta de brincar.
Lucélia chegou mais cedo, com uma calça legging preta que parecia pintada no corpo, marcando cada curva. O cabelo preso num rabo de cavalo alto, o rosto levemente maquiado, com o brilho de quem acabara de sair da academia. Avisei que minha mãe demoraria. “Melhor esperar do que voltar depois”, ela disse, com um sorriso tranquilo, sentando no sofá. Peguei a mão dela, beijei o dorso com um charme exagerado, e ela riu, balançando a cabeça. “Você é impossível, Natan.” Ofereci água, suco, café. Ela recusou, ainda sorrindo, mas com um olhar que parecia estudar o terreno. Levantei, tirei a camisa devagar, fingindo calor. “Se não quer nada, tem eu. Sirvo?” perguntei, com um tom provocador. Ela corou, riu alto, mas não desviou os olhos.
Estendi a mão, e ela hesitou, mordendo o lábio. “Natan, não brinca assim”, disse, a voz mais baixa, quase um sussurro. Mas pegou minha mão. Começamos a dançar sem música, rindo, os corpos cada vez mais próximos. Então, “tropecei” de propósito, caindo com ela no tapete. Ela caiu em cima de mim, a respiração acelerada, os olhos arregalados. “Natan, o que é isso?” perguntou, a voz tremendo, mas sem se afastar. Senti o perfume floral dela, misturado com um toque de suor que me deixou louco. “Desde que te vi, não paro de pensar em você”, murmurei, minha mão deslizando pela cintura dela, sentindo o calor da pele sob a blusa. Beijei seu pescoço, e ela soltou um gemido baixo, as mãos hesitando antes de agarrar meus ombros.
“Manda parar”, falei, com a boca na clavícula dela. Ela ficou quieta, o corpo tremendo. A saia subiu, minhas mãos encontraram as coxas firmes, moldadas por anos de academia. O sexo foi intenso, quase desesperado. O sofá rangeu sob nosso peso, os gemidos dela abafados contra meu peito. Ela se movia com uma fome que me pegou desprevenido, as unhas cravadas nas minhas costas, o suor escorrendo entre nós. Quando terminamos, estávamos ofegantes, a sala cheia do cheiro doce e salgado do sexo. Nos arrumamos rápido, mas a calcinha dela ficou esquecida no canto do sofá.
Quando minha mãe chegou, mostrei o “troféu” com um sorriso de canto. Ela ficou sem palavras, os olhos fixos na calcinha, depois em mim. “O acordo, né?”, disse, com um suspiro que parecia carregar o peso do mundo. Havia algo mais no olhar dela: um misto de choque, raiva e, talvez, uma ponta de fascínio que ela nunca admitiria.
A Frustração com Janaina
Outra semana, outra visita. Janaina, 27 anos, personal trainer recém-formada, apareceu para ensinar minha mãe a treinar em casa. Corpo atlético, cabelo preso, o tipo de mulher que parece sempre pronta para a ação. Minha mãe, num canto, cochichou: “Essa é do seu jeito, Natan. Pega uma menina nova, deixa as tias em paz.” Ri, balançando a cabeça. “Mãe, eu pego ela, peguei a Mariana, pego as tias. Minha peneira não escolhe.” Não demorei a levar Janaina para o meu quarto nos fundos, onde a privacidade me dava carta branca.
O sexo foi direto, quase mecânico. Ela era forte, subiu em mim com confiança, mas faltava fogo. Os gemidos eram contidos, abafados pelo travesseiro, como se estivesse cumprindo tabela. Foi bom, mas não marcou. Quando terminamos, ela saiu do quarto, o rosto vermelho, e viu minha mãe na sala. “Desculpa, Wanessa”, murmurou, quase correndo para a porta. Fui atrás e comentei, com um tom de desapontamento: “Fraca, mãe. Não tem a pegada da Lucélia. Até no boquete ela é mais ou menos.” Minha mãe, já no limite, cortou: “Natan, faz o que quiser, mas me poupe dos detalhes, por favor!” Havia um tom de derrota na voz dela, como se soubesse que não podia me controlar.
A Queda de Ariane
Ariane foi o maior desafio. Ela voltava à casa com frequência, sempre com aquele ar de santidade, mas os olhos dela me procuravam. Perguntava por mim, com um interesse que minha mãe fingia não notar. Mãe já estava exausta, evitando trazer amigas, mas até ela admitia que Ariane era uma mulher e tanto — o tipo de beleza que não precisava de maquiagem ou roupas justas para chamar atenção. Pedi para minha mãe arrumar um jeito de nos deixar a sós. Ela resistiu, fez cara feia, tentou argumentar, mas no fundo, sabia que era uma questão de tempo. Um dia, ela saiu com uma desculpa qualquer, deixando a casa para mim e Ariane.
Ela chegou naquela tarde, a saia longa balançando, o coque perfeito, mas os olhos brilhando com algo que não era só fé. Sentou no sofá, as mãos cruzadas no colo, mas inquietas. “Desculpa pela sua mãe, Natan”, disse, a voz rouca, quase tremendo. “Você... você está me consumindo até nas orações.” Antes que eu pudesse responder, ela se levantou, me puxou para o sofá com uma urgência que me pegou desprevenido. Caiu de joelhos, as mãos tremendo enquanto abria minhas calças. Me chupou com uma devoção que me deixou sem ar, os lábios quentes, os olhos fechados, como se estivesse se entregando a algo maior. “Me fode, Natan”, sussurrou, subindo a saia, revelando coxas grossas e uma calcinha preta que parecia um segredo guardado por anos.
Ela montou em mim, o sofá gemendo sob o peso, os gemidos dela altos, sem vergonha. O cheiro dela — um misto de perfume doce e excitação crua — tomava o ar. Agarrei seus quadris, sentindo cada movimento, enquanto ela cravava as unhas nos meus ombros, gemendo palavras que fariam qualquer pastor desmaiar. “Mais forte, por favor”, pedia, a voz entrecortada, e eu obedecia, o suor escorrendo, os corpos colados. Foi selvagem, suado, com um prazer que parecia rasgar as barreiras dela. Quando terminamos, ela caiu sobre mim, ofegante, o coque desfeito, o rosto vermelho. Se arrumou em silêncio, me deu um beijo na testa e saiu, com um sorriso que misturava culpa e satisfação.
Liguei para minha mãe: “Pode voltar.” Quando ela chegou, viu meu cabelo bagunçado, o sofá desalinhado, e não precisou de palavras. Apenas balançou a cabeça, os lábios apertados.
O Fim do Pacto
Naquela noite, minha mãe sentou na mesa da cozinha, o rosto cansado, as mãos cruzadas como se estivesse se segurando. “Chega, Natan. O acordo acabou. Se quiser sair de casa, saia. Se ficar, pare de trazer isso para cá. Não aguento mais.” A voz dela tremia, não de raiva, mas de algo mais profundo: uma mistura de derrota, impotência e, talvez, uma ponta de inveja que ela nunca admitiria. Concordei com um aceno, sem prometer nada.
Não trouxe mais ninguém para casa. Mas minha mãe nunca soube se eu continuava com as amigas dela, novas ou velhas. Eu voltava tarde, às vezes com o cabelo úmido, às vezes com um sorriso que dizia mais do que eu queria. Ia direto para o banho, tirando o cheiro de sexo com sabonete, o vapor enchendo o banheiro enquanto eu esfregava a pele até não sobrar nada. Só depois ia cumprimentá-la, com um beijo na testa e um “oi, mãe” que parecia inocente. Mas nós dois sabíamos que minha peneira continuava grossa, e eu, sempre mastigando.