02. A festa

Da série Eu sou novinho
Um conto erótico de Mateus
Categoria: Gay
Contém 3123 palavras
Data: 07/09/2025 21:29:28

A festa

Acordei molinho, tinha chupado dois caras e feito eles gozarem, comi todo o iogurte deles, porque aquele leite é grosso demais, sorri antes de abrir os olhos. Meu tio havia saído e tio Galvão me beijou na bochecha, disse que pediu para tio Caio ir até a farmácia, queria falar comigo e ele saiu não tinha nem cinco minutos.

Eu já previa o assunto. Tio Galvão chegou cheio de tato, eu disse que não estava a fim de outra coisa que não fosse me sustentar, arrumar meu dinheiro, fazer uma faculdade ou passar em algum concurso público, foi bom, foi divertido, mas eu não iria ficar na porta deles pedindo por sexo, e menos ainda na porta deles pedindo por amor, senti os ombros dele relaxando, mas tambem disse que havia uma promessa de ser deflorado, disse que aquela tarde ia entrar na minha história e sim eu estava certo de que eu era um homem gay, e ele riu, disse que isso eu só ia saber quando ficasse de frente a uma xoxota novamente, que ele e meu tio tinham um relacionamento parcialmente aberto, ou seja, podiam caçar a vontade, mas tinham de dividir a caçada na mesma cama e sempre juntos, entendi e achei justo. Por um segundo pensei se algum dia eu teria a sorte de meu tio.

Mas logo aconteceu de ele me mandar tomar banho, pois é, eu havia dormido logo depois de gozar sobre mim mesmo, foi um banho rápido e eu estava super a fim de saber que festa era essa que os dois viviam falando. Ao sair do banheiro dei de frente com meu tio (uma conversa que ele havia saído, pra mim ele tinha dado um tempo na oficina e voltou depois de uma conversa que foi muito mais suave sem ele), ele estava com uma sacola na mão, um jeans e uma camisa novos e meias e uma cueca também, eu disse que só faltou a chave de um carrão para eu dirigir, e o abracei, já estava perto das oito da noite e nem meu pai e nem meus irmãos deram uma única ligação para mim, falei com meu pai duas vezes durante esse período e nada de nenhum daqueles idiotas cumprirem a obrigação de me telefonarem. Muito rapidamente eu estava me convencendo de que esses dois que me chamam de retardado, merdinha e mané na frente dos funcionários e que passam os braços sobre meus ombros em uma frequência ainda maior, esses dois que querem saber sobre meus planos para o futuro e me deixaram participar de sua intimidade, esses são minha família, mas não falei nada disso, só abracei os dois chorando e dizendo que estava sendo um dia maravilhoso - sabe, estava sendo um dia maravilhoso mesmo.

Fui no banco da frente dessa vez, estávamos muito bonitos e bem cheirosos também, meu tio dizia a todo instante que minha mãe estaria orgulhosa de ver o gato lindo que sou, a gente pegou a estrada e saímos da cidade, foi só uma hora de viagem, não os quatrocentos quilômetros que separavam a minha antiga vida de minha nova vida. Chegamos a uma cidade bem festiva, estava acontecendo a festa do padroeiro da cidade, estacionamos e os dois tiraram par ou ímpar, meu tio Galvão perdeu e sorriu, ia ficar sem beber e dirigir na volta, em compensação a caçada era dele, apontaram pra mim e disseram que eu iria ter de aprender a pilotar e a dirigir e me chamaram de mané. Porra, que alegria, só eu sei o quanto era importante para mim essa forma deles fingirem desprezo e superioridade sobre mim, e aqueles olhos me incentivando a buscar a noite.

Meu celular estava carregado e de toda maneira marcamos um ponto de encontro para caso eu ser roubado, eu tinha uns trocados que eles me deram como gratificação pela minha semana de trabalho na oficina, e eu saí para ver a festa, uma dupla sertaneja péssima assassinava grandes sucessos, eles eram desafinados e a banda trabalhava contra eles, eu senti vontade de rir, pedi um chopp num bar de rua, a mulher disse que não vendia em mamadeira, eu fui buscar minha identidade para mostrar a ela mas ela não quis ver, acreditou quando eu disse que era meu aniversário, ela colocou o chopp e disse que eu ia ganhar de graça se tomasse sem fazer careta, não era um desafio, mas eu virei o copo, meu pai é alcoolista e a porra de meu tio é amarga, acho que são dois bons motivos para eu fazer esse serviço bem feito.

Eu só gritei um “Outro, por favor”, com um sorriso de todo tamanho na cara, foi um pequeno levante ao meu redor, é verdade que ninguém faz amigos bebendo leite e eu estava fazendo uma galera de amigos, amigos para toda vida de uma noite só. Inclusive Murilo o filho da dona do bar improvisado, ela que disse que ele fazia aniversário junto comigo, apertei a mão de Murilo, ele era mais baixo que eu tinha cabelos crespos e olhos furiosos, olhos lindos e eu queria muito comer a bunda linda daquele garoto lindo de olhos raivosos com aqueles olhos raivosos olhando pra mim.

Um velho gordo de barba sobre o peito e um bigode como o de Nietzsche se aproximou de mim e disse ao meu ouvido que eu estava dando bandeira, era melhor dar um tempo e não deixar claro que eu estava a fim do carinha. Eu me assustei com a observação precisa do coroa e me assustei, ele passou o braço confiante sobre meus ombros quando meu telefone tocou, eram meus tios e eles estavam próximos, cada um veio ao lado de uma gata e eu não podia acreditar que eles estavam se exibindo para mim, eu estava me exibindo pra mim mesmo, entre seis caras de idades variáveis, eu sabia que eram um bando de fracassados sem grana, que estavam ali porque não tinham mesmo para onde ir, nem uma moça como aquelas que rodeavam meus tios lhe davam atenção.

Dessa vez foi minha vez de dizer para o velho que parasse de babar por meus tios, todos iriam perceber, ele tossiu tanto que me fez rir, e eu ri apresentando a tia que me vendeu os dois chopps da noite, o coroa e aí os caras fugiram de nós, então era só Arnaldo Sampaio (o coroa simpático), Murilo que estava meio raivoso, mas não muito e meus tios com as duas gatas, eu anunciei que iria dar uma mijada. Murilo apareceu no meu encalço, não disse nada e entramos na fila, ele perguntou se eu já levei uns cascudos da polícia, juro que com aquela cara linda que ele fez com aquele sorriso, cacete, eu ia sim fazer a molecagem que ele tinha em mente, fomos para um canto mal iluminado e passei a ver uns caras que estavam lá mijando, mas eu só queria saber de fazer o serviço, estava realmente apertado, aliviado dei um toque em Murilo, ele já estava pronto e manjava meu pau. Que gracinha, que gracinha.

No caminho de volta ele parecia nervoso e envergonhado, estavam se organizando para o segundo show, chegamos. Sampaio não se importou de segurar vela e colar na aba de meus tios, a tia estava feliz por ter esvaziado o isopor e frustrada por ter garantido pouca bebida, liberou Murilo do serviço disse que podia voltar para casa sozinha, mas pediu para ele aproveitar a noite sem maloqueiragem, esse alerta deixou Caio e eu mais de orelha em pé com o garoto, mas quando ele perguntou se podia curtir conosco Galvão disse sim. Respirei fundo, o carinha era gostosinho e estava a fim de mim.

A cantora que subiu ao palco era incrível, cantou música sertaneja, música de puteiro e música romântica, tudo para dançar coladinho, Murilo chamou umas meninas que ele conhecia e me chamou para comprar um refrigerante para elas (que eu paguei por ele, mas ele quem disse que pagou, malandrinho sem criatividade), enquanto eu estava ali de beijinho com a minha garota, Sampaio desaparece, a menina diz que Murilo falou que eu era rico e ela fala que se eu pagar o motel ela podia dar pra mim. Eu ainda estava processando isso quando meu tio disse que recebeu uma ligação de minha mãe e a gente devia ir, eu entendi que era uma deixa e acabei só pegando o telefone da menina, Galvão pergunta a Murilo se ele queria ficar ou era melhor pegar uma carona conosco, o puto diz que estava cansado demais e ia aproveitar e ir embora.

Eu não sei como se deu, mas Murilo estava entrosado demais com tio Caio e tio Galvão e embora não soubesse decorar seus nomes, chamava ambos de tio, perto do carro mandou mensagem para um amigo e para a mãe, era o perdido, ele entra no carro e me chama para o banco de trás, a gente sai da cidade e assim que o carro ganha estrada ele rouba meu pescoço, me beija para um caralho, e como beija bem esse filho da puta, a gente para em um posto de gasolina, abastecemos, vamos ao banheiro e lá nós quatro trocamos vários beijos, Murilo trepava há uns três anos com a molecada, e há um ano estava fodendo com o chefe de sua mãe e com o padreco da cidade, isso garantia parte do sustento da casa, a mãe estava doente e ele não sabia se era grave, enfim, ele diz que não era um sonho, mas foder nunca era ruim. Ele me beijou e disse que eu era muito bonito, ouvimos passos e rapidamente ele já estava na porta, era malandro, embora nós dois sejamos da mesma classe social, ele é o cara que se vira, eu o bobalhão de igreja, filho de pastor, filhinho da mamãezinha. Ou quase! Passamos no delivery e pegamos lubrificante, camisinhas, energético e umas comidinhas para o after. Motel.

O motel era na entrada de nossa cidade, nem vi a nossa chegada, Murilo estava segurando meu pau e nossas identidades foram entregues na guarita, estacionamos e desceram o toldo, havia uma moto lindona e quando abrimos a porta Sampaio estava lá, Sampaio e outro cara, Joel, esse eu reconheci, era o contador de meu tio, um gordinho de uns trinta e tantos anos, não os quarenta e tantos de meus tios e nem os quase sessenta de Sampaio.

Meu tio Caio me abraça por trás e diz que esse era meu presente de aniversário, muita pica, muita rola, disse que eu poderia escolher se alguma coisa iria rolar ou absolutamente nada, que eu era o dono da noite inclusive para voltar para casa, ele chupa meu pescoço e desabotoa minha camisa, eu digo que ninguém podia chegar em casa amarrotado, tirei minha camisa e coloquei numa cadeira e a calça que dobrei bem direitinho e coloquei na mesma cadeira, eu sei que todo mundo estava me observando, eu me aproximei de Murilo e o beijei, desejei feliz aniversário e disse que podia dividir meu presente com ele.

A gente se beijou e eu levantei a camisa dele, os caras ficaram por lá tomando alguma bebida, eu quis dizer em voz alta, tio Galvão ia ser o primeiro a meter em meu cu, tio Caio o primeiro a gozar dentro de mim, novamente, e a bunda de Murilo era eu quem ia foder, ele estava gelado, disse que nunca deu, nunca chupou, sempre foi ativo, eu sorri depois de lhe beijar, “Só vai acontecer se você quiser e da forma como você quiser”, eu lhe garanti e ele perguntou se podia chupar o pau de qualquer um dos caras, “Meu princeso, eu vim a procura de talvez encontrar um putinho e vejo dois, você é quem diz onde vou meter meu pau, gatinho”, Joel não era um primor com as palavras como era com os números, mas era bonito, um branquelão cheio de pintas nos ombros e pescoço, depois eu descobri que havia sido corno e perdoou, aí ele foi corno mais uma vez, mas acabou se vingando dela, descobriu onde o urso morava e foi lá, bateu no cara e depois disse para o cara ceder o rabo ou ia apanhar de novo, foderam umas vezes, mas o cara era fumante e isso Joel detestava. De toda forma, Joel era bissexual, voltou com a ex pela terceira vez, mas dessa vez de outra forma, ela sabia que ele trepava fora assim como ela tambem podia foder com quem quisesse, e ela sabia que ele trepava com mais macho que ela e que as fêmeas que ele cruzava estavam muito a fim de o roubar dela, era a vingança dele, mas ele a amava.

Mas naquela noite eu deixei os caras esperando e fui ao banheiro e tomei uma ducha, eu estava bem, mas Murilo estava suado e me agradeceu por isso. Eu o conduzi até a cama, ambos nus e em cada canto da cama havia um homem a nos observar, eu o beijei e desci com minha língua para o umbigo dele, depois abocanhei seu pau, era como o meu, grosso e não muito grande, os pelos dele, o saco grande quase uma mochila, eu chupei e o dele eu consegui enfiar completamente na boca, ele gemeu, a gente se beijou a meio de palmas, os caras vestidos e elétricos comentavam.

Murilo se virou e fizemos um meia nove, ele por cima de mim, ele chupava mal, eu falei para ele não ter pressa, evitar os dentes e saber que meu pau era todo dele, só dele aquela noite, o moleque endoidou, me chupou profissional e piscava o cuzinho que piscava pra mim, eu passei a chupar aquele anelzinho, “Você quer dar pra mim?”, a coisa que eu mais gostei foi ver aquele moleque pedir para eu, por favor, o foder, ele pediu e eu pensei em colocar ele de quatro e foder gostoso, mas lembrei daqueles olhos furiosos e ficar de barriga pra cima, eu coloquei a camisinha, Joel elogiou a destreza com a qual eu coloquei o preservativo, então, apenas por isso eu o beijei, depois eu falei para ele beijar o outro aniversariante, ele tem uma pegada firme e delicada ao mesmo tempo e eu adorei ver Joel beijar Murilo, senti ainda mais tesão naquele negrinho, porra como ele é lindo.

Sampaio estava coçando a rola, dei uma ajeitada na minha tora antes de meter, pedi para Sampaio passar gel no meu pau e no cuzinho do meu ficante, Murilo ficou todo animado quando falei isso, mandei ele observar cada um dos caras que iriam ficar pelados e dar piroca pra gente chupar junto enquanto eu o comia, “Quero chupar a pica que vai te foder enquanto tu me fode.”, que safado, pena que mora longe e tio Caio ia proibir…

Tio Caio o ajudou a tratar a rola de tio Galvão do jeito certo, ele não esperava por isso, eu comecei a comer o cu dele, era outro cu que eu descabaçava, o primeiro de homem, mas eu já era pivete rodado a tirar cabaço, filho de pastor… só tava bem triste por não ter comido os gays que se ofereceram sem se oferecer para eu meter neles, as meninas era aquilo, queriam dar sem perder a virgindade, mandava chupar e tirava o lacre do cu. E eu sabia fazer bem feito, doía, eu imaginava que doesse.

“Vai me chamar de Mateuzinho, vai me pedir para meter devagar, vai pedir para eu meter fundo, me chama de Mateuzinho, seu filho da puta”, “Mateuzinho é o caralho, me passou a perna, eu achei que ia foder você e agora quero te dar novamente e a gente mal começou, fode ele, tio, fode meu namorado dessa noite”. Olhei para tio Caio e ele sorriu de leve e disse com a mão para eu soltar a linha da pipa e deixar ela voar.

Tio Galvão perguntou se eu estava pronto e eu disse que sim, ele avisou que ia me comer na pele, sem preservativo, mas só tio Caio e ele iam fazer isso e só comigo, todo mundo concordou, que dor sem mal algum, que agonia calma, que felicidade é sentir o pau de meu tio dentro de mim, era ainda melhor do que mamar uma pica ou foder um cu, eu beijei Murilo grato por ele me deixar o comer.

Um celular tocou e Sampaio o desligou enquanto se vestia, beijou cada um dos caras bem superficialmente, mas Murilo e a mim ele deu um baita beijo no instante em que tio Galvão sai de minha bunda. “Eu tenho de ir, mas ainda volto pra vocês dois me foderem muito e me darem esse leite de bode novo.” Barba macia e beijo quente, poxa, na hora que bateu o interesse ele ia embora da festa. Assim que ele saiu meu tio Caio diz para eu chamar Joel de tio também, diz que eu lhe devia o mesmo tipo de amor e obediência, e ser um putinho dele como era de meus outros dois tios, sentado na cama, tio Caio manda eu sentar nele e chupar tio Joel.

Murilo pergunta se por aquela noite podia ter tios da pica enorme também. Tio Galvão responde o deixando de quatro e enfiando lentamente, “Rebola no pau do tio, rebola…” Murilo obedeceu, falou que batia na bunda e na cara do padre que ele fode por dinheiro, pediu para levar umas palmadas, “Titio não bate no sobrinho, ainda mais no aniversário dele, amanhã talvez, hoje não.”, ouvir tio Caio prometer um amanhã talvez… sem motivo eu fiquei feliz.

Tio Joel quis me comer de pé e me levou para ficar com o peito na parede e as mãos abrindo a bunda, tio Caio disse que era impossível não se apaixonar por mim, tio Joel me comeu sem preservativo, tio Caio disse para eu ficar tranquilo e eu fiquei, ele disse que estava quase gozando e de repente eu senti ele gozando dentro de mim e me mordendo entre ombro e pescoço. Tio Caio me beijou e disse que estava tudo bem, me beijou de um jeito maravilhoso depois de dizer que me amava, e eu era o viadinho dele para sempre.

Senti tio Galvão tomar o lugar de tio Joel e bombar até encher meu rabinho de porra, “Arrombado e galado como você gosta, amor”, disse tio Galvão ao futuro marido, tio Caio entrou em mim como meu dono, meu macho, como quem sabe que é um dever e uma honra lhe servir, esperma escorria de mim e ele disse que não foi como eu pedi, mas foi como ele quis, “Bem melhor que em meu melhor sonho, tio”.

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