✧ Da Intimidade à Determinação ✧
(Tiago)
Sem hesitar, sem pensar, apenas agi, movido por um instinto mais antigo que qualquer profecia. Segurei seu rosto entre minhas mãos, sentindo as trilhas úmidas de suas lágrimas, e o beijei. Não foi um beijo de consolo, mas de reivindicação, um selo desesperado contra o veneno em seu sangue. Para minha surpresa e alívio, ele respondeu imediatamente, seus lábios se abrindo contra os meus, famintos e desesperados. A dor em seu beijo era palpável, uma busca por um porto seguro em meio ao cataclisma de sua identidade.
Empurrei-o gentilmente para trás, deitando-o sobre o chão frio da gruta, e arranquei sua túnica, expondo seu peito ofegante. Minha boca desceu por seu pescoço, e então encontrou seu peitoral, chupando e mordiscando a pele tensa. Quando meus lábios envolveram seu mamilo esquerdo, um gemido rouco escapou de sua garganta, um som de pura agonia e prazer. Suas mãos, que antes torciam minha roupa, agora se enroscavam em meus cabelos, me puxando para mais perto, como se eu fosse a única coisa real naquele mundo de mentiras.
(Lucas)
A boca de Tiago era uma fornalha, queimando a confusão e o desespero, substituindo-os por uma necessidade urgente e crua. Eu o queria, precisava dele para me ancorar à realidade. Quando ele se afastou, eu me ergui, meus movimentos febris e descoordenados. Tirei sua túnica com a mesma urgência, revelando a pele que eu conhecia tão bem, mas que agora parecia a única verdade que me restava.
Curvei-me sobre ele e chupei suas tetas, sentindo o gosto de sua pele, o pulsar de seu coração sob meus lábios. Ele arqueou as costas, e eu subi para beijá-lo novamente, nossas línguas se entrelaçando em uma dança frenética.
“Eu te amo, Lucas”, ele sussurrou contra minha boca, a voz embargada.
Um sorriso fraco, o primeiro em horas, tocou meus lábios.
“Eu também te amo, Tiago.”
A declaração era um voto, uma promessa. Fiquei de pé e, sem pudor, abaixei minhas calças, minha ereção saltando, dura e dolorida pela necessidade. Ele olhou para cima, seus olhos escuros e cheios de uma determinação feroz. Sem uma palavra, ele cuspiu em sua mão e envolveu meu pau, e então o tomou em sua boca, sua língua lambendo e sua garganta o engolindo em um ritmo que incendiava minhas veias.
(Tiago)
O gosto dele era de desespero e sal, uma combinação que me embriagava. Eu o queria por completo, cada parte dele, para purificá-lo, para torná-lo meu de uma forma que nem o sangue de Malakor pudesse contestar. Minha boca desceu mais, minha língua traçando o caminho até a base de seu membro, onde encontrou suas bolas. Lambi e chupei o saco pesado, sentindo-o se contrair em minha boca a cada toque. Lucas gemeu meu nome, a voz quebrada. Então, para minha surpresa, ele se afastou um pouco, virou-se de costas e se inclinou, apoiando as mãos no chão.
“Tiago… por favor”, ele pediu, a voz abafada pelo eco da gruta. “Chupa o meu cu.”
Seus olhos encontraram os meus por cima do ombro, vulneráveis e implorando. O pedido era uma entrega total, um ato de confiança absoluta que fez meu coração disparar. Não hesitei. Ajoelhei-me atrás dele e obedeci, minha língua encontrando sua intimidade mais profunda. Um gemido alto e agudo rasgou o ar, e eu soube que o havia prendido, que ele era meu.
(Lucas)
A língua de Tiago em meu cu foi a capitulação final. Cada traço de sua boca apagava a voz de Malakor em minha mente, substituindo-a por um prazer avassalador que me reivindicava. Quando ele terminou, eu me virei, trêmulo e faminto por mais. Puxei Tiago para perto e arranquei suas calças, expondo seu pau já latejante e escorrendo pré-gozo.
Sem esperar, caí de joelhos e o tomei em minha boca, chupando com uma ferocidade que eu já sabia possuir. Queria devorá-lo, marcá-lo como ele havia me marcado. Tiago jogou a cabeça para trás, seus dedos cravando em meus ombros, e os gemidos saíam dele sem parar, cada um mais alto e mais desesperado que o anterior. Minha boca desceu, engolindo suas bolas, sentindo o pulsar da vida dentro delas, uma vida que eu agora jurava proteger com a minha, independentemente do sangue que corria em minhas próprias veias. Era ele, apenas ele.
(Tiago)
A forma como ele me chupava era possessiva, quase violenta, e isso me excitava de uma maneira primordial. Quando ele finalmente me libertou, estávamos ambos ofegantes, perdidos em uma névoa de desejo e desespero.
Lucas me empurrou gentilmente para que eu ficasse de quatro, quase a mesma posição em que ele estivera para mim. Eu estava perdido de tanto tesão e precisava sentir. Precisava sentir cada centímetro dele no meu buraco virgem. Ele lambeu e chupou meu cu com devoção, preparando-me, adorando-me. Então, meu amado levantou dois dedos na frente de meu rosto.
“Chupa”, ele ordenou, a voz um rosnado baixo.
Obedeci sem questionar, minha língua quente e úmida cobrindo seus dedos com bastante saliva. Lucas usou essa lubrificação para me invadir, primeiro um dedo, depois dois, esticando-me lentamente. Não me contive. Os gemidos que escapavam de meus lábios eram uma sinfonia de rendição completa que ecoava pelas paredes de pedra do santuário.
A sensação de seus dedos dentro de mim era uma tortura deliciosa, preparando-me para o que eu mais ansiava. Quando ele os removeu, um gemido de perda escapou de mim, mas foi rapidamente substituído por um suspiro agudo quando senti a ponta de seu pau pressionando minha entrada.
Ele me penetrou lentamente, um cuidado torturante que me deu tempo para me acostumar com seu tamanho, preenchendo o vazio que a revelação daquela noite havia criado em minha alma. Assim que ele estava completamente dentro, começou a se mover, suas estocadas lentas e profundas enquanto sua boca atacava meu pescoço, chupando e deixando marcas que eu exibiria com orgulho.
“Você é meu, Tiago”, ele rosnou contra minha pele.
Então, um tapa forte estalou em minha bunda, seguido por outro, e o ritmo de suas estocadas aumentou drasticamente. A dor e o prazer se misturaram, e eu gritei, gemendo como um louco, perdido na tempestade que era Lucas.
(Lucas)
Eu o fodia com uma fúria possessiva, cada estocada um juramento de que ele pertencia a mim, não à profecia. Sussurrei putarias em seu ouvido, descrevendo tudo o que faria com ele, como o marcaria como meu, e suas respostas eram gemidos incoerentes e quadris que se empurravam para trás, buscando mais.
Querendo olhá-lo nos olhos, querendo que ele visse a devoção em meu rosto, eu me retirei e deitei de costas no chão da gruta.
“Venha cá!”, ordenei, a voz rouca.
Tiago não precisou de um segundo convite. Ele se posicionou sobre mim, guiando meu pau de volta para dentro de si e começou a quicar, suas mãos apoiadas em meu peitoral para se equilibrar. A visão dele acima de mim, o rosto contorcido em êxtase, o cabelo caindo sobre os ombros, era divina. Agarrei suas tetas, apertando-as com força enquanto ele aumentava a velocidade, cavalgando-me com uma energia louca que prometia nos levar ao esquecimento.
(Tiago)
Ver o rosto de Lucas abaixo de mim, seus olhos vidrados de prazer, me deu um poder que eu nunca senti. Eu o cavalgava com tudo o que tinha, cada movimento uma declaração de amor e posse. Enquanto eu quicava em seu pau, sua mão direita encontrou meu membro, já escorregadio e duro como pedra. Ele começou a me masturbar no mesmo ritmo de minhas quicadas, observando meus olhos se arregalarem e minha respiração ficar presa na garganta. Eu não aguentaria muito tempo.
Com um grito gutural, desfiz-me, meu gozo quente jorrando em seu rosto e peito. Sem pensar, eu me inclinei para frente e comecei a lamber meu próprio gozo do seu queixo, um ato de intimidade tão cru que o levou ao limite.
(Lucas)
A visão dele, o gosto de seu sêmen em seus lábios, foi o suficiente. Gritei seu nome e gozei fundo dentro dele, um jorro quente que parecia derramar toda a minha alma em seu corpo.
Exaustos, caímos um ao lado do outro, nossos corpos entrelaçados e cobertos de suor e fluidos. O silêncio que se seguiu não era mais pesado, mas sim preenchido por uma compreensão tácita. Nós havíamos nos refeito, nos forjado um no outro em meio às cinzas de nossas antigas certezas.
Tiago estendeu a mão e tocou o fragmento astral que repousava perto de nós. Ele se concentrou na sensação de limpeza, e uma luz azul suave emanou do item mágico, envolvendo-nos e nos deixando limpos e secos em segundos. A magia era uma conveniência, mas o ato pareceu quase sagrado.
Vestimos nossas roupas e, sabendo que não iríamos a lugar nenhum esta noite, montei um acampamento simples ali mesmo. Tiago, aglra usando sua própria magia, conjurou uma pequena esfera verde-esmeralda que flutuava perto de nós, irradiando um calor reconfortante. Ele se deitou ao meu lado, sua cabeça encontrando repouso em meu peito, e adormeceu quase instantaneamente, seu peso uma âncora bem-vinda em meu mundo turbulento.
(Tiago)
O sono não foi um descanso, mas um portal. Assim que adormeci no peito de Lucas, o fragmento astral, agora sintonizado com o Vínculo do Guardião, nos puxou para uma visão compartilhada. Não eram chamas nem profecias, mas a imagem nítida de um homem com uma cicatriz no rosto, um mercenário chamado Victor, um dos cães de caça de Malakor.
Nós o vimos rastreando nossos passos, sua lâmina envenenada brilhando sob a luz da lua. A visão era clara como o dia: ele nos alcançaria na passagem da montanha na tarde seguinte, com a intenção de nos matar.
(Lucas)
Acordamos ao mesmo tempo, ofegantes, o terror da visão ainda fresco em nossas mentes. Olhei para Tiago, e não vi medo em seus olhos, mas uma determinação de aço que espelhava a minha. Não precisávamos de palavras. Naquele momento, éramos um só.
Passamos o resto da noite armando um plano, uma armadilha para o caçador. Ao amanhecer, arrumamos nossas coisas, e saímos do santuário, não mais como dois homens quebrados, mas como dois guerreiros marchando para a próxima batalha.
Continua…