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Eduardo era um bom rapaz. Aos sábados, ajudava a mãe com a casa e, aos domingos, era
presença certa na missa da paróquia. Seu jeito simples e obediente fazia dele um jovem querido
pelos vizinhos.
Clara, sua namorada, tinha fama de santinha. Frequentava a igreja, falava manso e exibia
sempre um ar de pureza. Sua florzinha permanecia intacta, como ela mesma fazia questão de
repetir para todos. Mas, por trás da imagem angelical, escondia segredos que Eduardo fingia
não enxergar.
Enquanto jurava castidade, Clara já havia deixado que outros provassem o néctar de sua boca e
até explorassem seu anelzinho com dedos curiosos. Eduardo, pouco desconfiado, acreditava
que tinha ao seu lado uma moça fiel, embora os comentários e olhares dela deixassem sempre
entrelinhas que revelavam o contrário.
Nas intimidades, Clara gostava de brincar. Chamava atenção para o fato de Eduardo não ser
tão favorecido em seu dote, insinuando que, quando casassem, o que ele teria a oferecer mal
faria “casquinha” nela. Mesmo assim, gostava de provocar o namorado. Muitas vezes, durante
os amassos, passava a mão por suas costas até chegar perto do botão dele, o que o deixava
desconcertado.
Um dia, tomada pela ousadia, Clara afastou a calcinha para trás e deixou que Eduardo tocasse
seu anelzinho. Ele, envergonhado mas excitado, passou o dedo timidamente, quando ela
sussurrou em seu ouvido:
— Pode brincar, mas com uma condição… eu também vou brincar com o seu botão.
Assustado, Eduardo retirou a mão de imediato, como se tivesse tocado em fogo. Pulou para
trás, vermelho, e respondeu:
— Não… isso não.
Clara fechou o semblante e, com voz firme, decretou:
— Então você está de castigo. Por um mês, nada além de selinhos e passeio de mão dada.
Eduardo abaixou a cabeça, conformado. Sabia que, com Clara, não havia negociações: ou
aceitava as regras, ou ficava sem os agrados que tanto desejava.
Naquela noite, ao se deitar, ficou imaginando a ousadia da namorada e, no fundo, uma chama
secreta de curiosidade começou a se acender dentro dele.
■ Glossário do Capítulo 1
Florzinha → vagina
Anelzinho → ânus
Néctar → esperma ou lubrificação
Dote → pênis
Botão → ânus masculino