A Ruiva que Acendeu o Desejo

Um conto erótico de Zelão
Categoria: Heterossexual
Contém 1772 palavras
Data: 06/09/2025 12:08:20

Meu nome é José Henrique, mas todos me conhecem como Zelão. Tenho 35 anos, sou casado com Rita há oito, e nosso filho é o coração da nossa vida. Vivemos longe da cidade natal, sem família ou amigos por perto, e nossos trabalhos exigentes nos obrigaram a contratar ajuda para cuidar do menino e da casa. Sempre fui honesto com Rita sobre o que sustenta um casamento. Não são promessas de amor que anulam instintos – é o compromisso, a escolha diária de honrar o que pactuamos. Conheço a biologia, a evolução: homens são atraídos pelo que veem, pela oportunidade imediata; mulheres, por gestos, palavras, lacunas que preenchem o vazio. Rita compreendia, e isso nos mantinha sólidos. No trabalho, eu evitava qualquer proximidade com mulheres. Mesmo assim, as investidas vinham – colegas me encurralando em cantos, ameaçando tumultuar minha vida se eu não transasse com elas, tudo por ambição ou vingança. Meu cargo, que aumentava, favorecia mais assédios. Eu contava tudo a Rita antes que fofocas distorcidas chegassem. Por dentro, era uma luta: o desejo pulsava, mas a razão prevalecia. Eu resistia, pelo pacto com ela.

A Contratação que Abalou

Quando decidimos contratar alguém, fui claro: “Amor, pega uma mulher velha e feia. Nada de novinha que possa criar problemas.” Rita riu, como se eu exagerasse. “Tá com medo de quê, amor?”, provocou, com um olhar que misturava brincadeira e desafio. Lembro que eu já tinha confessado um desejo antigo: nunca estive com uma ruiva natural. Na solteiragem, vivi de tudo – mulheres brancas, negras, orientais –, até ruiva de farmácia, mas a verdadeira, com sardas e tudo, ruiva até lá embaixo, sempre me escapou. Após semanas procurando, Rita voltou animada: “Achei uma boa, Zelão. Franciane, 22 anos. Ela topa cuidar do nosso filho o dia todo, limpar, cozinhar. O salário é alto, mas a gente consegue pagar.” Meu peito apertou. Antes da entrevista, puxei-a para o canto: “Amor, a idade. Eu falei de uma mulher velha. Isso vai complicar.” Ela insistiu: “Ela é profissional, Zelão. Você é fiel porque sabe ser. Eu confio em você.” Discutimos – eu apontando o risco, ela reforçando a confiança. Cedi, mas com um peso na consciência.

Franciane – que depois virou Fran – chegou para a entrevista pontualmente. Quando abri a porta, o impacto foi imediato. Lá estava ela: alta, cabelo solto num tom cobre avermelhado que parecia brilhar sob a luz da sala, sobrancelhas combinando, pele clara salpicada de sardas no rosto e descendo pelo colo. O corpo, mesmo sob a blusa simples e a saia até o joelho, denunciava curvas que o uniforme não esconderia – coxas firmes, cintura fina, seios cheios pressionando o tecido. Meu coração disparou, o estômago embrulhado. Era exatamente o que eu sonhara, o que me fazia salivar na juventude: uma ruiva natural, viva, quase irreal. A culpa veio na hora, misturada a um desejo cru que eu lutei para sufocar. “Isso é perigoso”, pensei, imaginando cada sarda que eu queria traçar com os dedos. “Não posso deixar isso crescer.” Tentei focar na conversa, mas minha mente me traía: “Como vou lidar com ela aqui todo dia?” Sugeri um uniforme mais formal, quase num reflexo, querendo cobrir o que já mexia comigo. Ela concordou, desde que fosse custeado por nós. Contratamos. Nos primeiros meses, tudo correu bem. Eu saía cedo, Rita logo após, e Fran assumia: cuidava do menino, limpava, cozinhava. Nossos encontros eram raros – um “bom dia” apressado na porta. Mas a imagem dela não saía da minha cabeça: o cabelo quente refletindo a luz, as sardas como constelações.

Então, meu horário mudou: turno 4 por 1. Quatro dias das 6h às 12h, uma folga; depois, das 12h às 18h, e assim por diante, até a madrugada. Desorganizou nossa rotina, mas não a dela. Fran seguia no mesmo expediente. Comecei a coincidir com ela em casa. No início, eram momentos breves: eu chegando exausto, ela varrendo a sala, o som do aspirador misturado ao cheiro cítrico do desinfetante. Eu me sentava no sofá, de moletom folgado, tentando ignorar o movimento da saia quando ela se abaixava para pegar algo. As pernas claras, salpicadas de sardas. Meu corpo reagia, marcando o tecido, e eu virava o rosto, lembrando do compromisso com Rita. “É só biologia, eu sou racional”, repetia a mim mesmo. “Não vira escolha.” Mas a tensão crescia.

Os Primeiros Sinais de Proximidade

Com o tempo, começamos a conversar. O menino dormindo à tarde, eu em casa entre turnos, Fran na cozinha mexendo nas panelas. “Dia pesado?”, eu perguntava, com voz neutra, mas os olhos deslizando para a blusa que marcava suas curvas. Ela respondia sorrindo, mãos cortando legumes, o som da faca na tábua ecoando ritmado. “Cansativo, mas seu filho é um anjo.” O ar parecia carregado – não pelas palavras, mas pelos olhares. Certa vez, ela derrubou uma colher; me abaixei para ajudar, nossos dedos se tocaram. A pele dela era quente, macia, contrastando com o metal gelado. Ela corou, os pontos no rosto mais nítidos, e murmurou: “Valeu.” Meu coração acelerou, o corpo respondendo sob o pano leve. No banho depois, a porta entreaberta por hábito, eu me aliviava devagar, imaginando aquelas sardas descendo pelo colo, o aroma que parecia pairar ao redor dela. A culpa batia forte: “Rita confia em mim. Isso é traição na mente.” Mas o desejo crescia, uma faísca virando brasa.

Fran começou a notar. Seus olhos se demoravam quando eu passava pela casa à vontade – sem camisa após o banho, toalha frouxa na cintura. O vapor do chuveiro se espalhava, trazendo o cheiro do meu sabonete. Ela desviava o olhar, mas eu via o rubor subindo pelo pescoço, destacando as sardas. A atração se construía aos poucos: um toque acidental no corredor, braço roçando braço; uma risada compartilhada sobre as travessuras do menino; o som dela cantarolando enquanto limpava, a voz suave como uma carícia. Por dentro, eu lutava: “Compromisso, Zelão. É escolha, não instinto.” Mas cada momento alimentava a chama.

O Instante que Derrubou as Fronteiras

Uma tarde, após um turno matinal, cheguei mais cedo. Rita ainda no trabalho, o menino dormindo. A casa estava silenciosa, exceto pelo zumbido do aspirador no quarto principal. Entrei, a cama impecável, o cheiro de amaciante fresco no ar. Fran se inclinou para pegar uma fronha, gotas de suor brilhando na nuca, fios de cabelo colados ali, num tom cobre vivo. O aroma dela – sabão misturado a algo primal – me envolveu. Fui para o banho, a porta entreaberta, como sempre. O vapor embaçava o espelho; meus pensamentos vagavam para ela, para a silhueta que o uniforme tentava ocultar, os quadris movendo-se com graça. Toquei-me lentamente, o prazer misturado à culpa, a respiração pesada contra o azulejo.

Saí, a pele úmida, a toalha solta. Então a vi. De costas para a porta, a mão direita sob a saia do uniforme, os dedos se movendo em um ritmo sutil. Um gemido baixo escapou, ecoando no quarto. O ar mudou: do frescor dos lençóis para algo denso, almiscarado, de desejo bruto. Meu corpo reagiu na hora, a toalha escorregando. “Fran...” Minha voz saiu rouca. Ela se virou, assustada, olhos arregalados, o rubor inflamando as sardas. A mão saiu do tecido, o som úmido audível no silêncio. Ela tentou se cobrir, gaguejando: “Seu Zelão... meu Deus, me perdoa. Isso é loucura, eu não devia...”

Dei um passo, o calor do meu corpo contrastando com o ar fresco. “Eu sinto isso também. Todo dia.” Ela engoliu em seco, os olhos fixos nos meus, o conflito estampado – desejo contra medo. Pensei que ela recuaria. Mas deu um passo hesitante, o corpo trêmulo. Toquei sua bochecha, o polegar traçando as sardas. A pele era sedosa, quente. “Você quer isso mesmo?”, perguntei baixo. Ela hesitou, mordendo o lábio. “Não é certo... mas, puta merda, eu quero.” O beijo veio lento, incerto – lábios se encontrando, o gosto de menta da boca dela se misturando ao meu. As línguas se tocaram com cuidado, minhas mãos nas coxas firmes, subindo a saia. O tecido áspero contrastava com a suavidade da pele.

Pressei-a contra a parede fria, o azulejo gelando suas costas. Desci a mão, encontrando a umidade entre as pernas – quente, escorregadia, com pelos finos confirmando o que eu imaginava. “Você tá me enlouquecendo”, murmurei, ajoelhando, a boca na intimidade dela, lambendo devagar. O sabor salgado-doce invadiu minha língua, os gemidos dela ecoando, os dedos puxando meu cabelo. “Zelão... continua, por favor.” Subi, meu membro pulsando contra a barriga dela. Ela se abaixou, a boca quente envolvendo a ponta, chupando com ritmo, saliva escorrendo, a mão firme na base. Seus olhos nos meus, as sardas suadas. Gemi, empurrando mais fundo.

Caímos na cama, num 69 – eu deitado, ela por cima, a intimidade na minha face, o aroma inebriante de desejo. Lambi o orifício rosado, a língua explorando, enquanto ela engolia meu membro, os gemidos vibrando contra mim. Gozei em sua boca, jatos quentes que ela acolheu, a língua limpando o que restava. “Caralho, que delícia”, sussurrou, e eu a virei, minha boca de volta à sua intimidade, chupando até ela estremecer, o orgasmo explodindo contra minha língua, o corpo convulsionando.

Meu desejo voltou rápido, vendo-a assim – o peito ofegante, as sardas úmidas. Penetrei-a devagar, sentindo o calor apertado, úmido, as paredes pulsando. Movia-me com ritmo, as pernas dela envolvendo minhas costas, unhas riscando minha pele. “Mais fundo, Zelão... me fode.” Virei-a de quatro, dedilhei o cuzinho vermelho, lubrificando com a calda da buceta, estreito, lubrificado pelo prazer anterior. Ela gritou de prazer, a mão se movendo na frente enquanto eu investia. Gozei dentro, pulsando, nossos corpos colados, suados, o cheiro de sexo saturando o quarto.

Um Ciclo sem Fim

Os turnos viraram aliados. Quando coincidíamos – eu em casa, Rita fora –, repetíamos como se fosse a primeira vez, mas com mais intimidade. No sofá, ela me chupava enquanto eu fingia ver TV, meu membro dançando no tecido leve, um brinquedo para ela. Na cozinha, eu a tomava por trás enquanto ela lavava louça, a água pingando nas coxas, o som dos pratos misturando-se aos suspiros. A culpa me consumia: Rita aumentava o salário de Fran, oferecia benefícios – plano de saúde, odontológico, até cogitando ajudar com a faculdade. Ela confiava plenamente, o que tornava cada toque mais perigoso, mais eletrizante. “Ela não desconfia”, eu pensava, “e eu tô traindo essa confiança”. Mas o desejo vencia.

Fran nunca pediu nada além do prazer – puro, sem armadilhas. Eu as amava: Rita, minha base sólida; Fran, a chama que acendia meus instintos. A família era completa, e eu sempre desconfiei que Rita soubesse e mantivesse a trama, apenas pelo prazer renovado. O ciclo dos turnos espelhava o nosso: sempre voltando, sempre intenso. E eu não quero que pare.

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Comentários

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Sensacional, 3 estrelas, depois vejam os contos com a cunhada ruiva.

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