As surpresas que a vida nos reserva são inesgotáveis. Principalmente quando vários planetas se alinham, como vinha acontecendo há alguns meses. As pessoas se tornavam loucas e os desejos mais profundos de cada um se libertavam.
Francisco, por exemplo, chegou até ali sem nenhum esforço de sua parte e, quando se deu conta, estava na cama com o rosto enfiado em meio às nádegas daquela ruiva branquinha dos peitos suculentos, lambendo e chupando desde o buraco rosado de atrás até o clitóris intumescido.
Ela ficou de quatro, apoiada nos cotovelos e com a bunda arrebitada para o alto, esfregando-se em seu rosto e desfrutando de sua língua.
E quando tudo parecia tão bom que não poderia melhorar, a garota olhou para trás e pediu para ele ir metendo os dedos compridos no seu cu, querendo que o preparasse para comê-lo.
Ela teve a cara de pedir isso mesmo depois de ter sorvido a masculinidade negra de Francisco e comentar que era tão grossa que mal entrava em sua boca.
Aquilo não era exatamente o que Daniela esperava deste encontro, o homem que se autodenominava “Ômega” no aplicativo de encontros casuais resultava ser grande demais e as coisas podiam fugir do controle.
Porém, arriscar-se a perder o controle é uma coisa, enquanto expor-se ao risco num encontro cego, preferindo ignorar o tal “maníaco do motel” de quem todos os noticiários falavam nos últimos meses, era algo bem diferente.
E o pior é que a decisão de aceitar o convite daquele estranho foi dela - e agora só lhe restava seguir, afinal, quando Francisco entrou no café, Daniela bateu os olhos e soube: ele era o cara que ela procurava.
Na sua imaginação, ele seria um tanto menor e menos moreno, mais parecido com seu ex-noivo - e não um negro daquele porte.
Porém, o fato dele chegar olhando o ambiente, reticente em permanecer, batia em cheio com a timidez das mensagens que trocaram pelo aplicativo.
Além disso, era uma grata surpresa que ele fosse educado e bem vestido. Isso comprovava a intuição de Daniela de que o homem devia ser bem mais do que dizia - e o seu jeito inteligente foi o que a fez escolher Francisco.
Um cara tímido, educado e inteligente, seria ideal para o que ela tinha em mente, uma maneira segura de se aventurar, um risco calculado.
Francisco chegou com meia hora de atraso, quando Daniela achava que ele não apareceria. Por isso, quando o negro fez a volta fazendo menção de ir embora, ela nem duvidou em tomar a atitude.
Levantou-se, apressou o passo e o alcançou ainda na porta, enlaçando seu braço e dizendo: “Oi, Sou eu! Por acaso você não ia embora sem falar comigo, não é?”
Quem os visse, uma ruivinha branca como neve de braço dado com um negro que tinha quase o dobro de seu tamanho, poderia pensar que era um casal um tanto incomum.
Porém, logo notaria que ele estava de blazer azul e camisa vermelha, enquanto ela trazia um vestidinho pérola, na altura das botas altas, acompanhado de uma jaqueta rosa-pink, ou seja, ambos com um estilo pessoal próprio de se vestir, o que os tornava uma combinação perfeita.
Essa combinação agora se traduzia no toque de Francisco entre as intimidades de Daniela. Ela entrava em êxtase sentindo os dedos do negro, eram dois na frente e dois atrás, invadindo-a e girando, preparando-a para o abate que ela mesma pedira.
A penetração sequer havia começado e seu cu já ardia, queimando com as preliminares dos dedos de Francisco. Ela sentiu uma pontada de medo, é claro. Como diz o ditado: Quem tem cu, tem medo.
Entrar numa coisa rombuda daquelas, ainda mais lá atrás, assustaria qualquer mulher. Mas se aventurar com o desconhecido era excitante. Pelo modo como ele a tratava na cama, o encontro prometia ser quente e Daniela não conseguia desistir assim tão fácil.
Para ganhar tempo, ela girou de surpresa na cama e ficou deitada, fez cara de frágil e falou com voz de menina: “Começa pela minha amiguinha, para ir me acostumando…”
Aquela infantilidade soou falsa, e Francisco se incomodou. Parecia só um artifício, uma manha disfarçada para manipulá-lo.
Francisco gostava de controlar, não que o controlassem. Ele era um homem estruturado e metódico, sempre planejava tudo muito bem antes de agir e, desde que encontrara a tal Daniela no café, ela o surpreendeu querendo tomar a frente.
Isso o irritava, atingia sua estabilidade emocional para ir construindo um emaranhado imprevisível em sua mente. Francisco jamais soube lidar com o imprevisível. Perder domínio da situação mexia com ele, o fazia perder a cabeça.
Foi justamente por isso que Sabrina, sua namorada, teve que desaparecer. Os dois estavam na cama e ela ficava inventando coisas, querendo impor sua própria vontade. Ele perdeu a razão.
Discutiram violentamente, Sabrina o acusava de ser possessivo e gritava que ia procurar outro homem menos selvagem na cama, e o resultado foi que ele acabou com a namorada.
Mas agora não era o momento de pensar nisso. Ele aprendera com Sabrina que a última coisa que deveria cogitar quando estava com uma mulher era que não conseguiria conter-se. Esse era um perigo que ele precisava evitar.
Por isso, respirou fundo e tentou permanecer calmo, senhor de si mesmo. Com delicadeza calculada, trouxe as pernas de Daniela para cima fazendo-a dobrar os joelhos e foi afastando-os devagar, até deixá-bem exposta.
Com um sentimento um tanto cruel, colocou a ferramenta comprida sobre a barriguinha muito branca da ruiva, como se quisesse ver até onde ia - e chegava até seu umbigo.
Sentindo a carne morna sobre si, Daniela inclinou o pescoço e duvidou do que via, olhando a masculinidade enorme de cabeça latejante deitada em seu ventre.
Ela devia estar doida, isso sim.
Era manipulada na cama por um desconhecido até ficar toda arreganhada, com suas intimidades escorrendo, e agora tinha um membro descomunal em frente a ela pronto para executá-la.
Contudo, teve certo prazer em sentir-se uma vadia, tal como a mulher das fotos que vira meses antes: apesar da tortura de ser penetrada por uma coisa daquelas, ainda desejava muito aquilo. Mais que desejar, era quase uma necessidade, uma espécie de vingança.
Francisco deu pinceladas, passando a cabeça do membro entre os lábios daquela coisa tão pequenina para ir dilatando-a, enquanto estimulava o clitóris com o polegar. Daniela suspirou e começou a se contorcer de leve, gemendo baixinho de expectativa.
Quando a cabeçorra foi entrando, já de início ela arregalou os olhos e deu um gritinho longo e fino de espanto.
Francisco, acostumado a causar essa reação nas mulheres, continuou sóbrio. Pôs sua mão no rosto de Daniela, segurou seu queixo com os dedos em volta de sua boca e sussurrou com voz grave, para ela manter a calma: “Quietinha, garota, quietinha…”
De tudo o que fizeram, essa cena ficaria para sempre na mente do negro: a ruiva de boquinha aberta e olhos apertados de prazer ao ser penetrada, com o contraste marcante entre a cor de sua mão e aquele rosto de bochechas coradas.
A cada investida sua, a ruiva ia se perdendo sem retorno, suspirando, arfando e gemendo, deixando seu rosto ainda mais vermelho.
Daniela enrubescia com facilidade, era um efeito da circulação intensa sob sua pele muito branca. Quando acontecia, chegava a sentir um calor agradável na pele, misturando vergonha e excitação.
Na última vez que passara por isso, estava sozinha no telefone e não havia ninguém perto. Foi quando recebeu o convite indecoroso de Ômega no aplicativo de encontros casuais.
Ela teve dúvidas antes de responder. Os jornais não paravam de assustar as pessoas, dizendo que um homem denominado “maníaco do motel” sodomizava garotas pela cidade.
Apesar das advertências, o certo é que ela não andava bem ultimamente e aceitou o convite daquele estranho: Daniela precisava superar o término do noivado com Pedro.
Após anos fazendo planos, ela era capaz de jurar que o noivo era o homem de sua vida, até ele começar a dar sinais preocupantes.
Primeiro, ela achou uma pulseira dourada no chão do carro. Ele argumentou dizendo que era de uma amiga - e ela preferiu acreditar.
Passado algum tempo, Daniela encontrou uma calcinha no bolso de um paletó. O noivo enrolou muito, mas não conseguiu explicar como aquilo fora parar ali.
Terminaram brigando, com Pedro se mostrando ofendido por ela desconfiar de seu caráter e de sua fidelidade.
Obviamente, uma relação de anos não termina assim do nada. Após trocarem várias mensagens, combinaram um jantarzinho - e terminaram na cama, onde decidiram reatar o noivado.
Para não provocar mais discussão, Daniela nunca voltou ao tema calcinha. Simplesmente, colocou o assunto no esquecimento e seguiu adiante.
Quando tudo parecia estar bem, pegou o telefone de Pedro sem avisar e encontrou as tais fotografias da vadia. Eram pelo menos uma dúzia de instantâneas.
Nas primeiras, uma piranha de peitos grandes, aréolas enormes e bicos pontudos aparecia só de calcinha.
Depois, a mulher estava de quatro numa cama de motel, toda indecente, com as vergonhas expostas despudoradamente para a câmara.
Nas fotos que seguiam, Pedro aparecia sorrindo e fazendo selfies enquanto metia naquela ordinária.
Nas duas últimas, Daniela viu o close do membro de Pedro atolado na bunda volumosa da vagabunda - e isso foi o fim de tudo entre eles.
Daniela ficou despedaçada.
Pedro, seu noivo de anos, era um canalha que a traía. Ela nem quis saber se era só com aquela vaca, ou se haviam outras mais. Uma traição daquelas já bastava.
A raiva de sentir-se enganada pela pessoa em quem mais confiava a consumia, com uma pergunta dominando seus pensamentos: Porque? Porque ele fez isso? O que aquela vadia tinha que ela não podia oferecer?
A mente humana é ardilosa. Se encontra lacunas, trabalha no vazio e, quando não consegue achar uma explicação, ela mesma a cria.
Por isso, a imagem do membro de Pedro enfiado naquela bunda preencheu os espaços na cabeça de Daniela - e ela terminou tendo a certeza de que, se o noivo a traía, era porque nunca aceitou que a comesse por trás.
E por falar de preencher espaços vazios, esta preocupação já não existia mais na mente da ruiva. Francisco estava por cima e o sexo de Daniela se ajustara ao seu calibre, permitindo que uma boa parte daquilo entrasse e saísse de dentro dela.
O corpo de Francisco estava coberto por uma fina capa de transpiração e a pouca claridade que entrava pela janela do quarto de motel fazia com que ele reluzisse, deixando seus músculos ainda mais delineados pelo jogo de luz e sombras no quarto.
O negro dava estocadas lentas e profundas que eram recebidas com prazer pela mulher, fazendo-a esquecer cada vez mais do noivo e tudo que acontecera para se concentrar naquele instante de arrebatamento.
O encantamento se rompeu quando Francisco saiu por inteiro de dentro e começou a pressionar outro lugar com a cabeça dilatada de seu membro.
Novamente, o medo surgiu nos olhos da ruiva. Ela ainda não sentia-se pronta - e isso ficou evidente. Por mais que tomar lá atrás fosse seu plano para superar o trauma da separação do noivo, ela custava a dar esse passo.
“Calma, deixa eu cavalgar você um pouco antes de fazermos isso!” - foi o que lhe ocorreu dizer para postergar o que ela mesma já considerava inevitável.
Daniela sabia que só estava ganhando tempo, mas isso era exatamente o que ela necessitava: alguns minutos a mais para se acostumar com a ideia de que daria o cu pela primeira vez para uma vara imensamente maior do que havia imaginado.
Ela não tinha como saber o quanto estas mudanças abruptas na cama incomodavam a Francisco. Para ele, Daniela novamente estava fugindo de seu domínio e tentando assumir o controle.
Ela estava se comportando exatamente como Sabrina fez tempos atrás, a tal da gostosa que terminou desaparecendo. Mais uma vez, caberia a ele ensinar a uma mulher como um homem merece ser tratado na cama.
Eles se encontram num café, a ruiva praticamente o arrasta para o motel, chupa copiosamente sua rola e diz que quer tomar no cu.
Então porque raios não dava a bunda de uma vez? Porque ficava fazendo esses joguinhos? Acaso não sabia que uma mulher tem que submeter-se ao homem na cama?
Se tinha uma coisa que lhe despertava um certo sadismo e triplicava seu tesão, eram essas artimanhas femininas que o faziam enlouquecer, obrigando-o a tomar uma atitude.
A ruiva nem imaginava, mas estava empurrando Francisco para um abismo escuro com aquelas manhas todas, tal como Sabrina o fizera.
Felizmente, sua irritação diminuiu quando Daniela subiu sobre o seu corpo estirado na cama e veio se encaixando sobre seu membro, dizendo que queria servi-lo como ele merecia.
A ruivinha parecia deslizar até a metade da vara com um gosto extraordinário, gemia baixinho e cravava as unhas em seu peito a cada investida sobre ele, toda orgulhosa por atrever-se a cavalgar um mastro daqueles.
E foi então que Francisco avançou o sinal, colocando a mão em seu pescoço. Ele não tinha a intenção de apertá-lo, o que buscava era ditar os movimentos de Daniela para que ela se arriscasse a ir abaixando cada vez um pouco mais. Ao sentir a mão pesada do negro em torno de sua traquéia, ela se arrepiou toda.
Apesar da história do maníaco que sufocava mulheres nos motéis ter passado por sua mente, nunca alguém a possuíra dessa forma brusca. A intensidade do momento foi tal que ela não resistiu: pôs sua própria mão sobre a de Francisco e o fez apertar mais.
Francisco teve receio do que isso poderia provocar-lhe. A ruiva agora queria ser dominada, tal como a ele lhe agradava. Exatamente por isso, ele sentiu sua excitação se multiplicar, mas…
Não estava em seus planos que ela gostasse!
Apertando o pescoço de Daniela de verdade, enquanto a fazia receber cada vez mais de seu membro entre as pernas, ele via como a ruiva ficava vermelha pela falta de ar e arregalava os olhos.
Apesar disso, a branquinha cravava as unhas nele com mais força e não dava sinais de que iria arregar. Era visível que ela também estava gostando daquilo, a ponto de se arriscar tanto.
Daniela sentia que iria desmaiar, mas não sabia se era pela falta de ar ou pelo tesão que Francisco lhe provocava ao sufocá-la. Na verdade, a perspectiva de morrer entalada sobre um membro grande daqueles a fazia gozar mais.
Por sorte, quando Daniela já estava no limite, Francisco pareceu dar-se conta que estava indo longe demais. Abruptamente, ele retirou a mão e a fez cair sobre si - mas seguiu com o membro lá, fustigando sua presa.
A ruiva ainda estava se recuperando, meio largada sobre o negro, quando sentiu algo mais além de sua masculinidade movendo-se dentro de si.
Francisco estava se aproveitando, enfiando um dedo no seu cu. Foi algo progressivo e quase imperceptível, até se tornar determinado - e bem perceptível. Ele a comia pela frente e enfiava o dedo atrás, o que deixou Daniela simplesmente eletrizada.
Tomada pelo prazer inesperado, a ruiva começou a beijá-lo com as mãos em volta de seu rosto.
De início, ela pensou que seria capaz de dar tudo para um desconhecido, mas beijá-lo na boca estava fora dos planos. Beijar seria íntimo demais, inadequado para quem não se conhece.
E agora, perdida de tanto tesão, ela nem prestava atenção no que fazia, enquanto se dedicava a chupar e dar mordidinhas no beiço avantajado do negro.
E o dedo de Francisco continuava lá, cutucando no meio de sua bunda, demonstrando que ele não se esquecera do que lhe fora prometido momentos antes.
Ele iria comê-la da forma que quisesse, e Daniela não conseguiria postergar o arregaço do cu por muito mais tempo.
O tempo, ah, o tempo…
Talvez ele seja o maior dos responsáveis pelos encontros e desencontros dessa vida. O verdadeiro autor do convite veio tarde e perdeu sua oportunidade de comer o cu da ruiva.
Ômega lamentou, nestes tempos onde a imprensa só falava do tal “maníaco do motel”, era cada vez mais difícil que uma mulher aceitasse o convite de um estranho pelo aplicativo de encontros casuais.
Ele chegou no café vestindo seu blazer azul com a camisa vermelha, muito parecido com as roupas de Francisco, mas não viu ninguém de vestidinho pérola, botas altas e jaqueta rosa. A tal garota do aplicativo já não estava lá.
Ela agora estava de quatro numa cama de motel, com a bundinha branca arrebitada para o alto, esperando pelo que tanto desejava e temia ao mesmo tempo. Só de sentir a pressão da cabeça do membro ali, Daniela já crispou as unhas no lençol e prendeu a respiração.
E lá veio Francisco, segurando sua cintura com as mãos grandes e forçando devagar a entrada, até que a ponta do membro venceu a barreira das pregas e se alojou no cu apertado da ruiva. Daniela viu estrelas, constelações, planetas e tudo mais que há no espaço.
Doía muito, mas ao mesmo tempo era tão tesudo ser enrabada daquela forma que a garota não resistiu mais. Muito pelo contrário, agora que já estava com a cabeça dentro, ela mesma empurrava o quadril para trás, buscando que aquilo avançasse por dentro dela, abrindo o caminho para o prazer.
Quando já tinha a metade do membro indo e vindo entre as nádegas de Daniela, uma força tomou conta da mente de Francisco e ele, sentindo-se o senhor da situação, totalmente no controle do que ocorria, deixou-se levar por aquele lado obscuro que desde o início evitou revelar.
Com a mão espalmada, deu um tapa nas nádegas da ruiva, que emitiu um grito e começou a tremer-se, gozando. Mas ele apenas estava começando a divertir-se com seu corpo. “Ui, você agora vai ser malvado? Vai bater na minha bundinha, é?” - foram as palavras de Daniela que se ouviram no quarto.
Francisco revirou os olhos. Ela não podia ter dito aquilo. Ele queria que a ruiva o temesse, logo, ela não podia demonstrar que estava gostando. Isso foi mais um empurrão para que ele enlouquecesse. Alucinado, começou a dar palmadas alternadas nas nádegas de Daniela, até deixá-las vermelhas.
Enquanto a ruiva só respondia com interjeições de “Ai! Ui!”, Francisco ia cada vez mais fundo na penetração, com mais força e mais rapidez, devassando até o último centímetro do cu de Daniela.
Agora, em vez de protestar, a ruiva se deixava ser abusada sem demonstrar mais dor nem prazer, somente aceitação pelo que acontecia lá atrás
Ele, absorto, via como a pele ao redor do cu da garota era repuxada e empurrada em volta de sua masculinidade, estirando tudo e reforçando as sensações que provocava em Daniela, que a esta altura já perdera a conta de quantos orgasmos tivera.
Ela, a sua vez, estava imersa em suas próprias sensações, quando suas pernas fraquejaram e terminaram cedendo, fazendo-a cair esparramada sobre a cama. Francisco, contudo, ainda seguia com suas investidas e agora apertava o corpo de Daniela abaixo do seu, comprimindo-a.
Ao sentir a frição da pele do negro sobre a sua, a ruiva disse com voz manhosa que estava completamente esgotada. Ela já não podia mais. Havia aguentado tudo, cumprira o roteiro que havia imaginado e fora muito além, mas agora precisava de um descanso que fosse para voltar à realidade.
Essas palavras, ao invés de sensibilizar a Francisco, destruíram a última defesa que ainda mantinha em sua mente para não cometer uma loucura. Agora, sua insanidade fora libertada e ele já não conseguiria mais parar, exatamente igual como fizera com Sabrina.
O negro imenso colocou o braço em torno do pescoço de Daniela e foi estrangulando a ruiva, puxando seu torso para cima e enfiando tudo aquilo entre suas carnes com determinação, até investir uma última vez, gozando lá dentro.
Um último orgasmo fulminante também atravessou o corpo da ruiva, enquanto ela parava de respirar.
Justamente neste momento, enquanto os astros se desalinhavam no céu e Francisco desabava sobre o corpo inerte de Daniela, quem também não conseguia respirar era o homem que se fazia chamar “Ômega” no aplicativo de encontros casuais.
Com o rosto espremido contra a parede, ele tinha as mãos algemadas pela polícia, logo após deixar o café onde havia combinado para conhecer a ruiva. Aparentemente, ele já vinha sendo monitorado há tempos.
Ômega era acusado pelos crimes cometidos pelo “maníaco do motel”, suspeito de ceifar a vida de mais de dez mulheres do aplicativo de encontros. Em ao menos um caso, havia provas determinantes contra ele.
Agora, a cidade podia despertar daquele tormento e voltar à vida normal, assim como a ruiva na cama do motel.
Quando Daniela voltou a si, viu-se deitada com a cabeça no colo de Francisco sobre a cama. Ele tinha uma expressão enorme de alívio, ao constatar que ela acordava.
Quase suplicando, o negro pedia desculpas por se deixar levar e ter sido tão intenso naquele encontro a ponto de fazê-la desmaiar.
Daniela, ainda meio zonza, esboçou um sorriso. Na verdade, aquilo fora a sensação mais profunda que já tivera ao lado de um homem - e agradecia a ele por isso.
Para a surpresa de Francisco, a ruiva ainda o convidou para ficar mais um pouco… Inacreditavelmente, ela queria repetir a dose!
Daniela só precisava descansar uns minutos e, então, Francisco poderia continuar desfrutando de seu corpo, agora que já se acostumara.
Abraçados na cama, ligaram a televisão para relaxar o tempo necessário e lá estava a matéria sobre a prisão do “maníaco do motel”.
Daniela e Francisco tiveram um sobressalto, os dois ao mesmo tempo.
Nas imagens, aparecia um homem vestindo terno azul e camisa vermelha, apresentado pela polícia como sendo Ômega, o responsável por diversos crimes sexuais: era Pedro, o ex-noivo de Daniela.
Apareciam também as provas contra ele, as fotografias em seu telefone da última vítima que ele fizera, uma mulher lindíssima desaparecida há meses: era Sabrina, a ex-namorada de Francisco.